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SUMÁRIO PÁGINA
1. Tipos de sujeito 1
2. Concordância do verbo de ligação “ser” 23
3. Concordância com o pronome relativo 25
4. Concordância com o sujeito oracional 26
5. Concordância utilizando o pronome apassivador 29
6. Concordância nominal 43
7. O que devo tomar nota como mais importante? 52
8. Lista das questões apresentadas 53
9. Gabarito 65
Concordância nominal
Concordância nominal
Concordância verbal
o sujeito é plural “os negócios”. Porém, como há um infinitivo, ele pode ser
entendido como impessoal. Assim, não se pode condenar tal flexão.
Gabarito: B
Um e outro se agrediram.
II – Com a expressão um ou outro, a concordância dependerá do valor
de exclusão ou de inclusão da conjunção alternativa ou:
Um ou outro candidato chegará à cadeira da presidência. (exclusão: apenas um)
Um ou outro país pobre sairão da condição de miséria. (inclusão: pode ser mais
de um)
Na segunda frase, pode-se observar também a possibilidade de verbo no
singular, quando não se precisa avivar a ideia de adição, inclusão, pois é
tomado de valor geral:
Um ou outro país pobre sairá da condição de miséria. (de maneira geral)
III – Com a expressão nem um nem outro, o verbo fica no singular:
Nem um nem outro comentou o fato.
IV - Quando houver sujeito composto de pronomes pessoais do caso
reto de diferentes pessoas gramaticais, a primeira pessoa do plural prevalece
sobre as outras, por subentender o pronome “nós”:
Eu, tu e ele faremos a prova. (=nós)
Geralmente, a segunda pessoa prevalece sobre a terceira, por se
subentender “vós”. Como o brasileiro prefere o pronome “vocês” ao pronome
“vós”, é fácil encontrar a concordância em terceira pessoa do plural:
Tu e ele fareis a prova. (=vós)
Tu e ele farão a prova. (=vocês)
Como vimos anteriormente na concordância com o sujeito composto,
se o sujeito estiver posposto, também vale a concordância atrativa:
Por que faltastes tu e teus amigos às provas? (=vós)
Por que faltaram tu e teus amigos às provas? (=vocês)
Por que faltaste tu e teus amigos às provas? (atrativa: tu)
g) Quando o sujeito composto estiver ligado por como, assim como, bem
como (formas correlativas de adição), deve-se preferir o plural, sendo mais
raro o singular:
Rio de Janeiro como Florianópolis são belas cidades.
Tanto uma como a outra suplicava-lhe o perdão.
h) Quando o sujeito composto estiver ligado por com, deve-se observar
presença ou não de vírgulas:
Sem vírgulas:
Eu com outros amigos limpamos o quintal.
O verbo concorda com os dois núcleos do sujeito composto “eu” e
“amigos”, por isso se flexiona no plural:
Com vírgulas:
O presidente, com os ministros, desembarcou em Brasília.
2. Sujeito Indeterminado
Quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o
predicado da oração se refere. Há dois casos:
a) Com o verbo na terceira pessoa do plural sem o sujeito escrito no texto:
Falaram bem de você. Colocaram o anúncio. Alugaram o apartamento.
Observe que não há referência a outra palavra como o verbo do sujeito elíptico
faz.
b) Com o índice de indeterminação do sujeito se e verbo no singular:
Precisa -se de ajudantes.
VTI IIS objeto indireto
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “tem” deve possuir sujeito e
objeto direto. Assim, para uma concordância correta, é ideal que o troquemos
pelo verbo impessoal “Há”. O pronome indefinido “qualquer” deve concordar
com o seu referente. O ideal é a separação das orações por ponto final.
Há pessoas que têm os pés no chão em quaisquer situações. São os
chamados realistas.
A alternativa (C) está errada, pois o adjunto adverbial intercalado não
pode receber apenas uma vírgula. Além disso, deve haver o advérbio “meio”.
Existem pessoas que, apesar das adversidades, veem a vida meio cheia, são
os chamados otimistas.
A alternativa (D) é a correta. Veja os comentários acima e os confronte
com a frase abaixo:
Há pessoas que, apesar das adversidades, veem o lado bom da vida: são os
chamados otimistas.
A alternativa (E) está errada, pois a oração subordinada adverbial
intercalada não pode receber apenas uma vírgula, mas duas. Além disso, o
verbo “vê” deve se flexionar no plural para concordar com o sujeito plural.
Há pessoas que, mesmo sem passarem por um momento difícil, só veem
negatividade, são os chamados pessimistas.
Gabarito: D
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “durava” deve concordar com
o núcleo do sujeito plural “mandatos”. Veja a correção:
Os mandatos de senador e deputado duravam tempo diferente, sendo mais
longos o dos primeiros.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo haver, no sentido de existir, é
impessoal e não pode se flexionar no plural. O termo “Senado e Câmara de
Deputados” é apenas o objeto direto. O verbo “apoiavam” e o predicativo
“confiantes” devem concordar com o sujeito singular “o povo”. Veja a
correção:
Na Bruzundanga havia Senado e Câmara de Deputados, que o povo, em
massa, apoiava confiante.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo fazer, no sentido de tempo
decorrido, é impessoal e não pode se flexionar no plural. Veja a correção:
Naquele ano, isto já fazia dez anos, surgiu um deputado muito bem falante
em assuntos financeiros.
A alternativa (E) é a correta, pois os verbos e adjetivos concordam com
seus respectivos referentes. Confirme:
Todas as repúblicas que se prezam possuem Senado e Câmara escolhidos
pelos cidadãos, o mais possível confiantes em seus representantes.
Gabarito: E
Veja:
Agora passamos a ter duas orações (dois verbos: “É” e “estude”), por
isso temos um período composto. Veja que antes tínhamos o sujeito “o estudo
organizado”, agora temos o sujeito oracional “que você estude
organizadamente”.
Note na estrutura acima que este sujeito oracional possui um verbo
intransitivo. Este verbo tem seu sujeito (“você”) e um adjunto adverbial de
modo (“organizadamente”). Assim, note que, sempre que tivermos um verbo,
é natural que haja um tipo de sujeito relacionado a ele e também um
complemento verbal, quando possível.
Neste sujeito oracional, perceba a conjunção integrante “que”, ela faz
com que o verbo nesta oração seja conjugado em tempo e modo verbal
(“estude”: presente do subjuntivo).
Agora veja o período abaixo. Retiramos a conjunção integrante “que”.
Naturalmente reduzimos o número de palavras da oração, por isso a
chamamos de oração reduzida. Isso faz com que o verbo deixe de ser
conjugado em modo e tempo verbal (“estude”) e passe para a forma nominal
infinitiva: “estudar”. Veja:
É fundamental você estudar organizadamente.
VL + predicativo Suj + VI + adjunto adverbial de modo
oração principal oração subordinada substantiva subjetiva (reduzida de infinitivo)
período composto
Isso é preciso.
Isso parece estar comprovado.
Convém que você fique. Isso convém.
VI + sujeito oracional
Isso é preciso.
Parece ser ela a pessoa indicada.
VI + sujeito oracional (oração reduzida de infinitivo)
Isso parece estar comprovado.
Isso parece.
Coube-nos sustentar aquela informação. Isso nos coube.
VTI + OI + sujeito oracional (oração reduzida de infinitivo)
A alternativa (E) está errada, pois vimos que, quando há o verbo “é” e o
adjetivo “necessário”, deve se flexionar no singular e masculino se o sujeito
não tiver artigo definido. Outra informação importante: o verbo “pôr” é
precedido do pronome apassivador “se” e do sujeito plural “as instruções do
manual do ferro de passar roupa”. Sempre que tivermos dúvida a respeito do
valor desse pronome, devemos transpor da voz passiva sintética para a
analítica: para se porem em prática as instruções / para serem postas em
prática as instruções.
Veja as três formas possíveis:
É necessário paciência e atenção para se porem em prática as instruções do
manual do ferro de passar roupa.
São necessárias a paciência e a atenção para se porem em prática as
instruções do manual do ferro de passar roupa.
É necessária a paciência e a atenção para se porem em prática as
instruções do manual do ferro de passar roupa.
Gabarito: A
Veja o esquema:
Simples, não é?
Bom, e quando temos o sujeito indeterminado? Naturalmente o agente da
passiva também será indeterminado.
Veja:
Voz ativa (sujeito agente)
Realizaram a prova.
VTD
sujeito indeterminado OD (paciente)
agente
Voz passiva (sujeito paciente)
A prova foi realizada.
VTD
sujeito paciente agente da passiva indeterminado
Quando houver uma locução verbal na voz ativa, basta inserir o verbo
“ser” na mesma forma nominal do verbo principal, para que este verbo
principal fique no particípio.
Veja:
O candidato tem realizado a prova.
Agora vamos juntar essas vozes verbais para ficar tudo mais claro. Veja:
Voz ativa Realizaram a prova.
(sujeito agente) sujeito indeterminado
VTD
OD (paciente)
agente
A concordância nominal
Veja:
a) O adjunto adnominal anteposto concorda com o núcleo mais próximo.
(e) José do Patrocínio ficou muito chateado, mas Bilac, com uma gargalhada
comemorava o fato de ter sido protagonista do primeiro acidente
automobilístico no país!
Comentário: A alternativa (A) é a errada, pois os adjetivos “assustados” e
“encantados” se referem ao substantivo singular “povo”. Assim, deve se
flexionar no singular. Veja a correção:
Em 1893, na cidade de São Paulo, que na época contava com 200 mil
habitantes, em plena Rua Direita, o povo pára para ver, assustado e
encantado, um carro aberto com rodas de borracha.
Observação: Apesar de não fazer parte da concordância, houve um vício de
linguagem ao acentuar graficamente o verbo “para”. Com a reforma
ortográfica, esse acento caiu.
As demais alternativas estão corretas e não apresentam dificuldades.
Gabarito: A
Gabarito: D
Voz ativa:
(sujeito agente) O candidato realizou a prova.
VTD
sujeito agente OD (paciente)
Bom, pessoal!
Chegamos ao fim de mais uma aula.
Qualquer dúvida, é só entrar em contato!!!
Abraço.
Terror
d) têm corrido
e) acredita estar
c) Caso o termo “ele” fosse omitido, a forma verbal “falava” seria empregada,
obrigatoriamente, no plural; tendo em vista seu antecedente.
d) Uma possibilidade de reescrita em que há correção gramatical,
desconsiderando alteração de sentido, seria: “... e como filho é surpresas
para nós...”
1B 2E 3E 4B 5C 6E 7C 8E 9E 10 D
11 B 12 D 13 E 14 A 15 A 16 A 17 D 18 D 19 B 20 A
21 C 22 B 23 B 24 D 25 A 26 A 27 E 28 E 29 C 30 A
31 D 32 A 33 D 34 E 35 D 36 D 37 C 38 E