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A AGO / 99
PRODUTOS DE PETRÓLEO -
DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDADE
CINEMÁTICA
Método de Ensaio
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
Nota: Para a medida da viscosidade cimento asfáltico de petróleo (CAP), deve ser
consultada, também, a norma PETROBRAS N-2330 ou ASTM D 2170 ou ASTM
D 2171.
1.3 Esta Norma somente se aplica a trabalhos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
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3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.8.
Resistência de um fluido em escoar, sob a ação da gravidade, obtida pela medida do tempo de
escoamento de um volume fixo do fluido, através de um capilar, com uma carga motriz
reproduzível e a uma dada temperatura. A unidade utilizada pelo Sistema Internacional (SI) é
o mm2/s e a mais comumente usada é o cSt.
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Massa por unidade de volume do fluido. A unidade utilizada pelo Sistema Internacional (SI) é
o kg/m3 e a mais comumente usada é o g/cm3.
4 CAMPO DE APLICAÇÃO
5 RESUMO
O tempo é medido em segundo, para que um volume fixo de líquido escoe, sob a ação da
gravidade, através de um tubo capilar calibrado de um viscosímetro, com uma carga motriz
reproduzível e a temperatura estritamente controlada. A viscosidade cinemática é o produto
da medida do tempo de escoamento pela constante de calibração do viscosímetro.
6 SIGNIFICADO E USO
6.1 Muitos produtos derivados ou não de petróleo são usados como lubrificantes em mancais,
engrenagens, cilindros compressores, equipamentos hidráulicos e outros. A operação
adequada dos equipamentos depende, dentre outras, das propriedades viscosas do líquido.
Assim, a medição precisa da viscosidade é essencial para a especificação de muitos produtos.
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7.1 Antes de iniciar qualquer manuseio com produtos químicos, materiais e equipamentos,
consultar e aplicar os procedimentos apropriados de segurança e de operação dos
equipamentos.
7.3 O ANEXO A contém algumas informações de segurança referentes aos reagentes a serem
utilizados pelo método.
8 APARELHAGEM E MATERIAIS
8.1 Viscosímetro
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8.3.1 Banho térmico com líquido transparente ou vapor, possuindo profundidade suficiente,
de forma a manter a amostra contida no viscosímetro, durante a medição, 20 mm ou mais
abaixo da superfície do líquido e 20 mm ou mais acima do fundo do banho.
8.3.2 Controle de temperatura que permita, na faixa de 15°C a 100°C (60°F a 212°F),
variação da temperatura média do banho de no máximo 0,02°C (0,04°F) em toda extensão do
viscosímetro ou em locais entre viscosímetros ou no local do termômetro. Para temperatura
fora desta faixa, a variação não deve exceder a 0,05°C (0,10°F).
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Nota : É recomendado, o uso de dois termômetros, caso seja utilizado termômetro líquido
em-vidro.
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8.5 Cronômetro
Deve ser utilizado cronômetro preciso, com leitura de tempo de 0,1 s ou melhor.
Nota: Podem ser usados cronômetros elétricos, somente quando a freqüência da corrente
é controlada com precisão de 0,05% ou melhor. Correntes alternadas fornecidas por
intermédio de alguns sistemas são controladas de modo intermitente e não
continuamente, podendo causar erros apreciáveis na medida do tempo de
escoamento.
9.1 Solvente apropriado, completamente miscível com a amostra, por exemplo, querosene.
9.2 Solvente volátil apropriado, completamente miscível com o solvente descrito no item 9.1.
10 PROCEDIMENTO
10.1 Amostragem
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10.2.1 Viscosímetros
Notas: 1) Estes óleos podem ser usados para controle do procedimento em um laboratório.
Se a viscosidade medida não incidir na faixa de ± 0,35% do valor certificado,
examinar cada etapa do procedimento, incluindo termômetro, cronômetro e
aferição do viscosímetro, para localizar a origem do erro. As fontes de erro mais
comuns são decorrentes dos depósitos de partículas no calibre do capilar e
mediadas errôneas da temperatura. Devem ser vistos que resultados corretos
obtidos com óleos de referência não impedem a possibilidade de uma
combinação contrabalanceada de possíveis fontes de erro.
2) Uma variedade de óleos de referência de viscosidade (TABELA 4) é
comercialmente disponível e cada óleo deve ser acompanhado de uma
certificação do valor medido, estabelecido por ensaios múltiplos.
10.2.1.2 Usar somente viscosímetros calibrados e com calibração medida e expressa com
aproximação de 0,1% se valor.
10.2.2 Termômetros
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10.2.2.2 Os termômetros para o ensaio de viscosidade cinemática devem ser calibrados por
imersão total, o que significa imersão até o topo da coluna de mercúrio, com o restante da
haste e a câmara de expansão no topo do termômetro expostos à temperatura ambiente.
10.2.2.3 É essencial que o ponto de gelo dos termômetros calibrados seja determinado
periodicamente conforme ANEXO D, e que as correções oficiais sejam ajustadas conforme a
variação no ponto de gelo.
10.2.3 Cronômetro
Nota: Sinais de tempo padrão podem ser usados para verificar a exatidão do cronômetro.
10.2.3.2 Devem ser utilizados somente cronômetros com precisão de 0,07% no intervalo de
200 s a 900 s.
10.3.1 Ajustar e manter o banho térmico do viscosímetro à temperatura do ensaio, dentro dos
limites permitidos (item 8.3), levando em consideração as condições dadas no ANEXO C e as
correções fornecidas nos certificados de calibração para os termômetros.
Nota: Para produtos que apresentam comportamento tixotrópico (similar ao gel), deve ser
tomado cuidado para que as medidas sejam feitas a temperatura suficientemente
alta, de modo que tais materiais fluam livremente, para obter resultados
consistentes em viscosímetros de diferentes diâmetros capilares.
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Notas: 1) Para se obter uma medida de temperatura mais confiável, é recomendado o uso
de dois termômetros com certificados de calibração.
2) Os termômetros devem ser visualizados através de um conjunto de lentes que
proporcionam uma ampliação de aproximadamente 5 vezes e que sejam
dispostas de forma a eliminar erros de paralaxe.
10.3.3 Selecionar um viscosímetro limpo (ANEXO E), seco e calibrado, tendo faixa cobrindo
a viscosidade cinemática estimada e tempo de escoamento maior ou igual a 200 s ou como
indicado nas Notas da TABELA 2.
Os viscosímetros usados para líquidos transparentes são, em geral, dos tipos mencionados nos
itens A, B e C da TABELA 1.
10.4.1.3 Deixar o viscosímetro abastecido permanecer no banho térmico por 30 min., para
alcançar a temperatura de ensaio (ver Nota do item 10.3.1).
Nota: Quando um banho é usado para acomodar vários viscosímetros, nunca adicionar ou
retirar viscosímetros, durante a realização do ensaio.
10.4.1.4 Ajustar o volume da amostra no viscosímetro, caso seja requisito do mesmo, após
alcançada a temperatura de equilíbrio.
10.4.1.6 Permitir que a amostra flua livremente e, então, medir em segundo, com precisão de
0,1s (item 8.5), o tempo necessário para o menisco passar da primeira para a segunda marca
de tempo. Registrar o valor obtido.
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10.4.1.7 Selecionar um viscosímetro com diâmetro capilar menor e repetir a operação, caso o
tempo de escoamento medido (item 10.4.1.6) seja inferior ao especificado (10.3.3).
10.4.1.8 Repetir os procedimentos descritos nos itens 10.4.1.5 a 10.4.1.7, para obter uma
segunda leitura do tempo de escoamento. Registrar o resultado.
10.4.1.9 Determinar a média dos dois resultados obtidos, se os valores concordarem com a
precisão estabelecida (item 11.3).
Notas: 1) Os viscosímetros usados para líquidos opacos são do tipo fluxo reverso listados
na TABELA 1, item C.
2) A viscosidade cinemática de óleos combustíveis residuais e produtos parafínicos
e similares pode ser afetada pelas históricas térmicas dos respectivos produtos,
sendo necessário tratá-los conforme procedimento descrito nos itens 10.4.2.1 a
10.4.2.6. Para óleos de cilindro e lubrificantes escuros proceder a partir do item
10.4.2.7. Deve ser assegurado que as temperaturas utilizadas durante o
tratamento não alterem a composição da amostra.
10.4.2.1 Aquecer a amostra no recipiente em uma estufa ou banho mantido a 60 ± 2°C, por
1 hora.
10.4.2.2 Agitar, vigorosamente, a amostra com uma haste não metálica de comprimento
suficiente para alcançar o fundo do recipiente. Continuar agitando até que nenhuma borra ou
parafina fique aderida na haste.
Nota: Para amostras de natureza muito parafínica ou com alta viscosidade cinemática
pode ser necessário aumentar a temperatura de aquecimento, acima de 60°C, para
conseguir uma agitação apropriada. A amostra deve ser suficientemente fluida para
facilitar a agitação.
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10.4.2.4 Após a agitação (item 10.4.2.3), imediatamente, verter uma quantidade da amostra,
suficiente para encher dois viscosímetros, dentro de um frasco de vidro de 100 ml e tampar
afrouxadamente.
10.4.2.5 Imergir o frasco em um banho com água em ebulição, ou colocar em uma estufa a
100°C, por 30 min. (ver Nota 2 do item 10.4.2).
Nota: Cuidado - projeções violentas podem ocorrer quando líquidos opacos que
contenham altos níveis de água são aquecidos a altas temperaturas.
10.4.2.6 Remover o frasco do banho ou da estufa, tampar firmemente e agitar por 1 min.
10.4.2.9 Caso seja requisito do viscosímetro, após 10 min., ajustar o volume da amostra de
forma a coincidir seu nível com as marcas de enchimento, conforme descrito no ANEXO C
para cada tipo.
10.4.2.10 Deixar o viscosímetro no banho térmico por 30 min, para alcançar a temperatura do
ensaio (ver Nota do item 10.4.1.3).
10.4.2.11 Permitir que a amostra flua livremente e, então medir em segundo, com precisão de
0,1s (item 8.5), o tempo necessário para o menisco passar da primeira para a segunda marca
de tempo. Registrar os valores obtidos.
Nota: Caso a amostra seja submetida a tratamento térmico (itens 10.4.2.1 a 10.4.2.6),
completar a determinação dentro de 1 hora após o tratamento.
10.4.2.12 Determinar a média dos dois resultados obtidos para calcular a viscosidade
cinemática a ser reportada.
Nota: Para óleos combustíveis, os dois resultados obtidos devem concordar com a
precisão estabelecida (item 11.3). Caso contrário, repetir o ensaio após completa
limpeza e secagem (ANEXO D) do viscosímetro e filtração da amostra. Para outros
líquidos opacos, a precisão não foi determinada.
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10.4.3.2 Determinar a massa específica da amostra, com precisão de 0,001 g/ml, a mesma
temperatura do ensaio da viscosidade, podendo ser utilizada a norma PETROBRAS N-2460.
11 RESULTADOS
11.1 Cálculos
υ = Ct
Onde:
υ = viscosidade cinemática, em mm2/s (cSt);
C = constante de calibração do viscosímetro, em (mm2/s2) (cSt/s);
t = tempo de escoamento médio, em s.
η=υxρ
Onde:
η = viscosidade dinâmica, em mPa.s;
υ = viscosidade cinemática, em mm2/s (c|St);
ρ = massa específica, à mesma temperatura do ensaio da viscosidade cinemática, em
kg/m3 x 10-3.
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11.3 Precisão
Onde:
Y = média de determinações.
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TABELA 6 - REPETIBILIDADE
Onde:
X = média de resultados.
TABELA 7 - REPRODUTIBILIDADE
Onde:
X = média de resultados.
Nota: A precisão para óleos usados não foi determinada mas é de se esperar pior de que
para óleos formulados.
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/ANEXO A
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a) aviso:
- causa severas queimaduras;
- um reconhecido carcinogênico;
b) oxidante forte, contato com outro material pode causar incêndio, higroscópico;
c) não deixar contactar com os olhos, a pele e vestimentas;
d) evitar respiração de vapores e névoas;
e) manter o frasco fechado;
f) usar com ventilação adequada;
g) não ingerir;
h) lavar as mãos após o manuseio;
i) usar os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s ) apropriados.
a) extremamente inflamável;
b) vapor pode causar incêndio;
c) manter afastado do calor, centelha ou chama;
d) guardar o recipiente fechado;
e) usar com ventilação adequada;
f) evitar a formação de vapores e eliminar toda fonte de ignição especialmente
aquecedores e aparelhos elétricos que não sejam a prova de explosão;
g) evitar respiração prolongada de vapores ou névoa;
h) evitar contato com olhos e pele.
a) ATENÇÃO:
- Venenoso e corrosivo;
b) pode ser fatal se ingerido;
c) líquido e vapor causam severas queimaduras;
d) nocivo se inalado;
e) evitar contato com olhos, pele e vestimentas;
f) não respirar vapores e névoas;
g) diluir pela adição do ácido na água;
h) estocar, com o frasco bem fechado, em capelas resistentes ao ácido;
i) não estocar em temperaturas acima de 25°C;
j) usar com ventilação adequada;
k) usar óculos e roupas de proteção quando manusear com o ácido;
l) manter frasco fechado quando não estiver em uso;
m)lavar as mãos abundantemente após o manuseio.
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/ANEXO B
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B-1.1 Procedimento
C1 = (t x C)/t1
Onde:
C1 = é a constante do viscosímetro que está sendo calibrado;
t1 = é o tempo de escoamento, com aproximação de 0,1 s, no viscosímetro que está
sendo calibrado;
C = é a constante do viscosímetro de referência;
t = é o tempo de escoamento, com aproximação de 0,1 s, no viscosímetro de
referência.
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B-1.2.4 Repetir os passos de B-1.2.1 a B-1.2.3 com um segundo óleo que apresente um
tempo de escoamento aproximadamente 50% maior que o do primeiro óleo. Se os dois
valores de C1, diferirem em menos de 0,2% para os viscosímetros de “Ostwald” Modificado e
nível suspenso (ANEXO C) e 0,3% para os viscosímetros de fluxo reverso, usar a média
aritmética de C, como a constante do viscosímetro que está sendo calibrado . Se as constantes
diferem acima dos valores mencionados, repetir todo o procedimento, verificando todas as
possibilidades de fontes de erros.
B-1.3.2 A TABELA B-1 apresenta a designação destes óleos de referência com suas
viscosidades cinemáticas aproximadas.
B-1.3.3 Os valores exatos das viscosidades cinemáticas destes óleos de referência são
fornecidos para cada amostra adquirida.
B-1.3.4 Selecionar da TABELA B-1, um óleo de referência com uma viscosidade cinemática
à temperatura de calibração, dentro da faixa de viscosidade cinemática do viscosímetro a ser
calibrado, e com um tempo mínimo de escoamento maior do que o especificado nas
TABELAS apropriadas do ANEXO C.
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C = υ/t
Onde:
υ = viscosidade cinemática, mm2/s, para o óleo de referência selecionado;
t = tempo de escoamento, s.
B-1.3.7 Repetir com um segundo óleo de referência, cujo tempo de escoamento seja 50%
maior que o do primeiro óleo de referência.
B-1.3.8 Se os dois valores de C apresentarem uma diferença menor que 0,2 % para os
viscosímetros listados nos ANEXOS A e B e menor que 0,3 % para os viscosímetros listados
no ANEXO C, usar a média destes valores como a constante correspondente ao viscosímetro
que está calibrado.
B-1.3.9 Se as constantes apresentarem uma diferença maior do que o valor estipulado, repetir
o procedimento, tomando cuidado para examinar todas as possíveis fontes de erro.
A viscosidade cinemática, expressa em mm2/s, pode ser calculada a partir das dimensões do
viscosímetro, utilizando a equação modificada de “Hagen - Poiseulle”:
Onde:
υ = é a viscosidade cinemática, mm2/s;
g = é a aceleração da gravidade, mm/s2;
D = é o diâmetro do capilar, mm;
L = é o comprimento do capilar, mm;
h = é a distância média entre o menisco superior e inferior, mm;
v = é o volume de líquido escoado através do capilar no tempo t, mm3;
E = é o fator de energia cinética, mm2.s;
t = é o tempo de fluxo, s.
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Nota: Para viscosímetros que apresentam constantes inferiores ou iguais a 0,01 mm2/s2, a
correção da energia cinética pode ser significativa se o tempo mínimo de 200 s não
for observado.
O limite de 1000 s tem sido praticado como tempo de escoamento máximo de fluido para os
viscosímetros mencionados nesta Norma. Entretanto, maiores tempos de escoamento podem
ser utilizados.
Onde:
C1 = constante do viscosímetro que está sendo calibrado;
g = aceleração da gravidade, m/s2;
h = distância média entre o menisco superior e inferior, mm;
rs = raio médio do menisco superior, mm;
r1 = raio médio do menisco inferior, mm;
y = tensão superficial, mN/m (dina/centímetro);
ρ = massa específica, kg/m3 x 10-3.
B-2.3.2 Esta correção se aplica a todos os viscosímetros, embora alguns sejam projetados
para minimizar a correção devido à tensão superficial. As maiores correções são encontradas,
normalmente em viscosímetros calibrados com água e usados para óleos. Geralmente,
viscosímetros são calibrados e usados com hidrocarbonetos, cujas tensões superficiais são
bastante próximas para que estas correções sejam insignificantes.
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B-2.4.3 A seguinte equação pode ser usada para calcular a constante do viscosímetro em
outras temperaturas diferentes daquela da calibração.
Onde:
C1 = constante do viscosímetro quando abastecido e calibrado na mesma temperatura;
V = volume da amostra, ml;
D = diâmetro médio do menisco no reservatório inferior e no reservatório superior
para o “Cannon Fenske” Opaco, mm;
h = distância média entre o menisco superior e inferior, mm;
ρ1 = massa específica da amostra na temperatura de enchimento, kg/m3 x 10-3;
ρ2 = massa específica da amostra na temperatura do ensaio, kg/m3 x 10-3.
Cc = (gc/gt) x Ct)
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/ANEXO C
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C-1.1 Aplicação
C-1.2 Especificação
C-1.3.4 Usar vácuo para puxar a amostra pelo bulbo “ C ” até aproximadamente 5 mm acima
da marca superior de tempo “E”, ou pressão, se a amostra contém substâncias voláteis. Retirar
o vácuo e deixar a amostra escoar por ação da gravidade.
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C-1.3.5 Medir, com precisão de 0,1s, o tempo necessário para que o menisco passe da marca
“E” até a marca “F”. Se este tempo de escoamento for menor que 200 s, selecionar um
viscosímetro com menor diâmetro capilar e repetir os itens C-1.3.2 até C-1.3.5.
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Diâmetro Volume do
Constante Faixa da Diâmetro interno
Tamanho Interno dos Bulbo, mll
Aproximada Viscosidade do Tubo R, mm
Número Tubos N, E e P, ± 5%)
(±
cSt/s Cinemática, cSt ± 2%)
(±
mm D C
25 (a) 0,002 0,5 a 2 0,30 2,6 a 3,0 3,1 1,6
50 0,004 0,8 a 4 0,44 2,6 a 3,0 3,1 3,1
75 0,008 1,6 a 8 0,54 2,6 a 3,2 3,1 3,1
100 0,015 3a 15 0,63 2,8 a 3,6 3,1 3,1
150 0,035 7a 35 0,78 2,8 a 3,6 3,1 3,1
200 0,1 20 a 100 1,01 2,8 a 3,6 3,1 3,1
300 0,25 50 a 250 1,27 2,8 a 3,6 3,1 3,1
350 0,5 100 a 500 1,52 3,0 a 3,8 3,1 3,1
400 1,2 240 a 1200 1,92 3,0 a 3,8 3,1 3,1
450 2,5 500 a 2500 2,35 3,5 a 4,2 3,1 3,1
500 8 1600 a 8000 3,20 3,7 a 4,2 3,1 3,1
600 20 4000 a 20000 4,20 4,4 a 5,0 4,3 3,1
(a)
Tempo de escoamento mínimo de 250 s. Para os outros tamanhos, o tempo de escoamento
mínimo é de 200 s.
C-2.1 Aplicação
C-2.2 Especificação
Os desenhos detalhados nas FIGURAS C-2 e C-3 as TABELAS C-2 e C-3 contendo a
designação do tamanho, constantes aproximadas, faixas da viscosidade cinemática, diâmetros
capilares e volumes, dos bulbos para os viscosímetros “Ubbelohde” e “Atlantic”, são
mostrados na página a seguir:
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Diâmetro Volume do
Constante Faixa da
Tamanho Interno do Tubo
Aproximada Viscosidade Bulbo C, mll
Número R, mm
cSt/s Cinemática cSt ± 5%)
(±
± 2%)
(±
(c)
0C 0,003 0,7 a 3 0,42 3,2
0B 0,005 1 a 5 0,46 3,2
1 0,01 2 a 10 0,56 3,2
1C 0,03 6 a 30 0,74 3,2
1B 0,05 10 a 50 0,83 3,2
2 0,1 20 a 100 1,00 3,2
2C 0,3 60 a 300 1,31 3,2
2B 0,5 100 a 500 1,48 3,2
3 1,0 200 a 1000 1,77 3,2
3C 3,0 600 a 3000 2,33 3,2
3B 5,0 1000 a 5000 2,64 3,2
(c)
Tempo de escoamento mínimo de 250 s. Para as outra unidades, o tempo de escoamento
mínimo é de 200 s.
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C-2.3.5 Deixar o viscosímetro permanecer no banho térmico por 30 min. para garantir que a
amostra alcance a temperatura de equilíbrio.
C-2.3.7 Medir, com aproximação 0,1 s o tempo necessário para que o menisco passe da
marca “E” para a marca “F”. Caso este tempo de escoamento seja inferior a 200 s, selecionar
um viscosímetro de diâmetro capilar menor e repetir os itens C-2.3.2 a C-2.3.7.
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C-3.1 Aplicação
Os viscosímetros de fluxo recurso são usados para medir a viscosidade cinemática de líquidos
opacos e transparentes até 100000 mm2/s (cSt).
C-3.2 Especificação
Os desenhos detalhados nas FIGURAS C-4 e C-5 e as TABELAS C-4 e C-5 contendo a
designação do tamanho, constantes aproximadas, faixas de viscosidade cinemática, diâmetros
capilares e volumes dos bulbos para os viscosímetros “Zeitfuchs” Braço Cruzado e “Cannon-
Fenske” Opaco, são mostrados na página a seguir:
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C-3.3.3 Se a amostra contiver partículas sólidas, filtrar conforme prescreve esta Norma. (ver
item 10.4.1.1).
C-3.3.4 Colocar o viscosímetro “Zeitfuchs” Braço Cruzado (FIGURA C-4) no banho térmico
à temperatura constante, mantendo o tubo “N” na vertical. Introduzir a amostra através do
tubo “N”, tendo cuidado de não umidecer as suas laterais, até o braço “D” de forma que o
menisco fique a, no mínimo, 0,5mm da marca de enchimento “G” no tubo sifão. Aplicar um
vácuo suave ao tubo “M”, ou pressão no tubo “N”, para fazer com que o menisco se mova
acima do tubo sifão e a aproximadamente abaixo do nível do tubo “D” no capilar “R”. O
escoamento pela ação da gravidade é, então, iniciado.
C-3.3.6 Medir, com precisão de aproximadamente 0,1s, o tempo necessário para que o
menisco passe da marca de tempo “E” até a marca “F”. Se este tempo de escoamento for
menor que 200 s, selecionar um viscosímetro com diâmetro capilar menor e repetir os itens
C-3.3.2 a C-3.3.6.
_____________
/ ANEXO D
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D-1 Selecionar pedaços de gelo limpos, preferencialmente feitos de água destilada ou pura.
Descartar quaisquer porções opacas, ou em mau estado. Enxaguar o gelo com água destilada e
raspar ou quebrar em pequenos pedaços, evitando contato direto com as mãos ou quaisquer
sujos quimicamente. Encher o frasco de “Dewar” com o gelo picado e adicionar água
destilada suficiente e preferencialmente pré-resfriada, para formar uma pasta, evitando a
separação de camadas. Inserir o termômetro, compactando levemente o gelo ao redor da haste
até uma profundidade suficiente para cobrir a graduação de 0°C (32°F). À medida que o gelo
derreter, drenar um pouco de água e adicionar mais gelo picado.
D-4.2 Observar o termômetro com a ajuda de um aparato ótico que forneça uma ampliação
de aproximadamente 5 vezes e elimine paralaxe.
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_____________
/ANEXO E
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E-2 Periodicamente, limpar o viscosímetro com solução sulfocrômica, até remover traços
residuais de depósitos orgânicos. Enxaguar completamente com água (item 9.4) e solvente de
secagem (item 9.5) e secar com ar seco filtrado ou vácuo. Caso se suspeite da presença de
depósitos inorgânicos, principalmente, sais de bário, removê-los previamente com ácido
clorídrico.
Notas 1) Soluções de limpeza ácidas fortemente oxidantes que não contenham cromo,
devem, preferencialmente, ser utilizadas, para evitar problemas de descartes de
soluções contendo cromo.
2) O uso de solução de limpeza alcalina não é recomendado pois podem alargar o
capilar e necessitar de recalibração.
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