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Teste 5 – Samuel Lima Morais

1- O agronegócio possui ampla expressividade na economia brasileira


representando em sua cadeia aproximadamente 22% do volume de empregos do país.
Este tamanho remete à ampla capacidade tecnológica absorvida pelo setor nos últimos
49 anos, que ampliou em 4 vezes a sua produção total.
Como tudo, esse fator é acompanhado de ressalvas, incluindo aquela que
expressa a ampliação da concentração empresarial e em alguns casos, como o da soja,
que apesar de ser exemplo de distribuição fundiária (devido ao tamanho do mercado),
representa a ampliação do modelo monocultor e de área cultivada. Por outro lado, sendo
um produto cujo maior objetivo é a produção total para ser exportada, a soja, possui
baixa elasticidade dos impactos de políticas sobre a produtividade, principalmente as de
caráter vertical. Estando a exportação ao lado das pesquisas, ambas se contrastam com o
mercado de crédito e a relação de preços ao consumidor, que possuem maior
elasticidade e consequentemente maior concentração do fator capital em modelos de
distribuição, design, armazenamento oligopolistas.
Como tudo, esse fator é acompanhado de benefícios, nesse caso de confiança
internacional, sendo o aumento da concentração, a condução a fatias maiores do
mercado de capitais relacionados ao agronegócio, as corporações tomaram dimensões
capazes de concorrer no mercado exterior com propaganda e controle de preços via
capacidade de armazenamento.
“Essas cooperativas se dedicam em sua maioria ao mercado interno sendo que
apenas 5 cooperativas vendiam ao exterior na década de 1990. De fato, a maior parte da
comercialização tanto doméstica como para o exterior, vem sendo operada por empresas
privadas, que são as que concentram de fato o negócio da soja e seus subprodutos no
Brasil.” (Agronegócio no Brasil: perspectivas e limitações; Carlos Enrique Guanziroli -
p. 50)

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