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Faculdade de Direito

Núcleo de Prática Jurídica - NPJ

Docente: Denison Aguiar

Discente:Ciro Kanehira

Data: 18/06

ATIVIDADE 8 – Estágio Supervisionado IV

Elabore um texto dissertativo de, no mínimo 20 (vinte) e no máximo 30 (trinta) linhas,


cada um, utilizando, o seguinte conteúdo: legislativo, doutrinário, jurisprudencial e se
for o caso, Direito Comparado, sobre o seguinte tema:
Observação: Utilizar somente as linhas da tabela a seguir:

CONCILIAÇÃO, NEGOCIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

A mediação consiste basicamente em uma forma alternativa na resolução de


conflitos, em que oferece-se um espaço adequado para encontrar uma solução que
atenda os interesses das os polos que discutem a situação.

Durante o processo, as partes devem expor seus argumentos e através de m


acordo poderão resolver o atrito de uma forma cooperativa e construtiva. Assim, o
objetivo principal é auxiliar na produção de acordos, melhorando assim as relações
futuras e deixando o ambiente colaborativo.

A mediação se mostra interessante em diversos casos, já que além da


previsibilidade em relação ao desfecho, também é fruto do acordo o prazo para
proporcionar a solução acordada. Ou seja, dessa forma, aqueles que optam por esse
instituto podem escolher qual é a melhor opção para seu caso e a que é capaz de
atender as suas necessidades e a da outro parte.

Já a arbitragem é um instituto que depende de cláusula específica e expressa


para ser aplicada, qual seja a cláusula compromissória, e por isso, é comumente
associada à grandes empresas, mas não é sua única área de atuação.

No que diz respeito a esse método alternativo na solução de conflitos, as


partes saem completamente do Poder Judiciário, uma vez que ao assinarem a
clausula necessário para optarem pela arbitragem, a responsabilidade sobre aquela
demanda passa ao Juízo Arbitral. Dessa forma, os árbitros passam atuar como
“juízes” no processo em questão e suas decisões tem a mesma eficácia que uma
sentença, mas não são objetos de recurso. Nesse sentido, trago à baila o que dispõe
no art. 13 da Lei 9.307/96:

Art. 13. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a
confiança das partes.(…)

§ 3º As partes poderão, de comum acordo, estabelecer o processo


de escolha dos árbitros, ou adotar as regras de um órgão arbitral
institucional ou entidade especializada.

§ 4º Sendo nomeados vários árbitros, estes, por maioria, elegerão


o presidente do tribunal arbitral. Não havendo consenso, será
designado presidente o mais idoso.

§ 4o As partes, de comum acordo, poderão afastar a aplicação de


dispositivo do regulamento do órgão arbitral institucional ou
entidade especializada que limite a escolha do árbitro único,
coárbitro ou presidente do tribunal à respectiva lista de árbitros,
autorizado o controle da escolha pelos órgãos competentes da
instituição, sendo que, nos casos de impasse e arbitragem
multiparte, deverá ser observado o que dispuser o regulamento
aplicável.

A negociação é utilizada para divergências que prescindem de uma


intervenção e nem participação de um terceiro, fora à situação conflitante, sendo
importante para aqueles casos que não envolvam afetividade entre as partes, e
estas, por meio de um acordo (negócio) resolvem o conflito, que geralmente é de
ordem material.

Já na conciliação, é necessário a presença de um terceiro que trabalhe na


escuta do problema vivenciado entre as partes e as estimule a chegada de um
acordo. Nesse meio, o conciliador sugere e propõe soluções para o conflito,
cabendo às partes aceitarem ou não essa proposta

Portanto, na conciliação terá acordo de vontades, com a orientação de um


terceiro imparcial, o conciliador, que incentiva uma resolução construtiva ao caso
em comento, trazendo sugestões para a solução do conflito.

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