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COMISSÃO DE MEDIAÇÃO

E
ARBITRAGEM LABORAL

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COMISSÃO MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
LABORAL
A Lei n.º 23/2007 de 1 de Agosto, no seu Capítulo V, na
Subsecção III, relativa aos Conflitos colectivos e modos de
resolução, estabelece no Artigo 181, que:
 Os conflitos colectivos podem ser resolvidos através de mecanismos
alternativos extrajudiciais,por via da conciliação, mediação e
arbitragem;

 As mesmas podem ser efectuadas por entidades públicas e privadas;e

 Que criação destes orgãos de mediação e arbitragem é regulada por


legislação específica.

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COMAL
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LABORAL
 É neste contexto que, para a implantação efectiva
dos mecanismos extrajudiciais de prevenção e
resolução de conflitos laborais ao abrigo do
disposto no nº4 do artigo 181 e 269, ambos da
Lei n.º23/2007,de 1 de Agosto,

 Foi criada, pelo Decreto n.º 50/2009 de 11 de


Setembro, a Comissão de Mediação e
Arbitragem Laboral , abreviadamente designada
por COMAL , e aprovado o seu regulamento de
funcionamento.
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 É uma instituição de direito público, dotada de
personalidade jurídica e autonomia
administrativa, independência técnica e
funcional.
 Tem como objectivo: a implantação,
coordenação, desenvolvimento e dinamização
dos mecanismos extrajudiciais de resolução de
conflitos laborais.
 E tem como missão : promover o diálogo, a
paz e justiça social no sector laboral.
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 É tutelada pelo Ministro que superientende a
área do Trabalho, Emprego e Segurança Social;

 Tem a sua sede na cidade de Maputo; e

 A nível das Províncias a COMAL é


representada pelos Centros de Mediação e
Arbitragem Laboral.
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A sua composição é tripartida e integra os
seguintes membros:
 Presidente
 Dois membros designados pelo Ministro que
superientende a área do Trabalho;
 Dois membros designados pelas organizações
representativas dos empregadores; e
 Dois membros designados pelas organizações
representativas dos trabalhadores.

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 Serviços essenciais prestados:


 Prevenção de conflitos laborais;
 Mediação de conflitos laborais;
 Assistência técnica;
 Promoção do diálogo através da negociação
colectiva;
 Divulgação dos instrumentos normativos
em matéria laboral.

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Compromissos assumidos:
 Atendimento personalizado;
 Simpatia;
 Imparcialidade;
 Independência;
 Zelo,e
 Paciência.
Padrões de qualidade:
 Celeridade processual;
 Acessibilidade da informação e serviço;
 Disponibilidade;e
 Rigor e profissionalismo.
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Resultados alcançados até Maio 2015
 Dos 38. 834 casos mediados a nível dos
Centros de Mediação e Arbitragem Laboral;

 Destes, 29.814 tiveram soluções pacíficas


através de assinatura de acordos entre as
partes, o que representa 76.7% , fruto do
díalogo na procura da paz social entre
empregadores e trabalhadores.
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 No primeiro semestre de 2015, dos 2.677


casos mediados as pares chegaram a acordos
em 2.215 casos, o que equivale a 82.7%

 Dos 405 casos transitados de 2014,foramtodos


mediados e resolvidos nos primeiros três
meses do presene ano.

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Principais causas de conflitos laborais têm
origem diversificada desde:
 Despedimentos;
 Rescisão de contratos de trabalho;
 Atrasos e falta de pagamento de horas extras;
 Falta de canalização das contribuições ao INSS dos
descontos efectuados aos trabalhadores;
 Pagamento de salários abaixo do m´nimo
estabelecido pelo Governo, e Furtos.
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Áreas de actividade económica com maiores


conflitos:
 Segurança privada; Comércio; Prestação de
serviços; Indústria; Construção Civil; Indústria
hoteleira; Agricultura, Corte e venda de
madeira , Sector público empresarial e
Trabalho doméstico.

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Actividade dos Centros nos Distritos


 No âmbito da expansão das actividades de mediação
aos distritos, tem-se vindo a prestar serviços em
nove distritos do país, designadamente:
 Província de Inhambane (Massinga e Vilanculos);
 Província de Manica ( Mossurize e Machaze);
 Província da Zambézia ( Mocuba e Gurué)
 Província de Nampula ( Nacala Porto e Angoche);
 Província de Niassa ( Cuamba).

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A actividade do orgão, a nível centra e local, teve os
impactos seguintes:
 Redução dos processos encaminhados aos
tribunais;
 Tendência de crescimento da percentagem dos
acordos alcançados anualmente;
 Maior proximidade entre empregadores e
trabalhadores na busca de soluçãos das diferenças
que os opunha;

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 Redução do número de greves como resultado
da actividade preventiva levada a cabo pelos
Centros;
 Aumento do número de letígios resolvidos,
contribuindo-se para a necessária
estabilização do relacionamento laboral e
consolidação da paz social.

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 Dos resultados obtidos poder-se-á depreender a importância
actual da mediação como meio alternativo na resolução de
extrajudicial de conflitos laborais no nosso País.
 Não obstante estes ganhos os desafios do futuro são enormes
nos domínios:
 Formação; (mediadores e árbitros)
 Introdução da arbitrgem;
 Consolidação da mediação; e
 Expansão dos serviços aos distritos, com incidência
nos pólos de desenvolvimento económico e social.

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 Em suma:

 Procuraremos desenvolver a competência;

 Garantir melhor qualidade de serviços a prestar aos


cidadãos em matéria de prevenção e de resolução de
conflitos como factores fundamentais para a
estabilidade e paz social no quadro das relações de
trabalho.

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MUITO OBRIGADO
PELA ATENÇÃO DISPENSADA

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