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Legislação do Trabalho
Sumário
Bibliografia .............................................................................................................................................. 37
Capítulo I – A Auditoria Fiscal do Trabalho
A OIT já teve mais integrantes que a própria ONU, possui um vasto programa
de cooperação técnica para implementar a agenda do trabalho decente.
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surgimento: “movidos por sentimentos de justiça e humanidade, e pelo desejo de
assegurar a paz permanente no mundo”.
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No plano trabalhista temos que a não efetivação desses direitos afeta os
próprios trabalhadores e também toda a sociedade, por isso compete ao Estado
organizar, manter e executar a Inspeção do Trabalho, inciso XXIV, do art. 21 da
CF/1988.
Podemos concluir que existem dois níveis de proteção aos direitos dos
trabalhadores, sendo que a Auditoria Fiscal do Trabalho se enquadra, segundo
Carrion, no nível da via administrativa:
A Fiscalização do Trabalho visa, administrativamente, o
cumprimento da legislação laboral, paralelamente à atuação judiciária, que
1
Foi com a Convenção 81 da OIT que se instituiu um sistema verdadeiramente, enquanto que as normas anteriores
estabeleciam tão somente atividades de fiscalização do trabalho de modo não sistêmico.
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A de Denunciar estaria ligada ao fato de que se constatados delitos na esfera penal
ou ilícitos civis, a Inspeção teria o dever de provocar os órgãos competentes.
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“Já na sua primeira reunião, em 1919, a OIT adotou a Recomendação n.º 5, sobre a inspeção do trabalho e
posteriormente a Recomendação n.º 20, que enuncia os princípios gerais de organização e funcionamento dos
serviços de inspeção em âmbito nacional, define o objeto da inspeção, descreve suas funções, seus poderes e suas
regras de organização (organização de pessoal, qualificação dos agentes, métodos de inspeção, cooperação com
empregadores e trabalhadores) e indica as relações que deveria estabelecer. Em 1947 adota a Convenção n.º 81,
que representa um progresso considerável pois regulamenta a matéria em âmbito internacional. Em 1969, a OIT
adota a Convenção n.º 129, aplicável ao trabalho na agricultura (área rural). [...] A Inspeção do Trabalho no Brasil
tem seu marco inicial no Decreto n.º 1.313, de 17 de janeiro de 1891, que em seu art. 1º previa: É instituída a
fiscalização permanente de todos os estabelecimentos fabris em que trabalhem menores.” (REIS, 2009, p. 24). “A
primeira Lei sobre a Inspeção do Trabalho é de 1833 — Althorp Act — quando na Inglaterra foram nomeados
quatro inspetores com poderes para verificar o cumprimento das normas de proteção então vigentes, podendo
ingressar nas indústrias e impor sanções aos infratores. Essa Inspeção teve grande apoio da população, dada sua
efetividade na atuação, marcando historicamente o surgimento da Inspeção do Trabalho no seu aspecto mais
consentâneo com a realidade das relações de trabalho.” (MANNRICH, 1991 apud REIS, 2009, p.28).
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“Pode-se dizer, assim, que o marco inicial da Inspeção do Trabalho foi a denominada “Althorp Act”, de 1833,
através do qual o Governo Britânico confiou a fiscalização do trabalho a 4 (quatro) inspetores vinculados ao
estatuto do juiz de paz, conferindo-lhes verdadeiros poderes de inspeção para ingressar nos estabelecimentos
sujeitos às leis de proteção ao trabalho e impor sanções aos respectivos infratores. A referida lei, a par de criar a
figura do Inspetor do Trabalho, proibiu o labor de menores de 9 (nove) anos, limitou a jornada de trabalho dos
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pois foi com esta convenção4 que se estabeleceu a Inspeção nos moldes como a
conhecemos hoje.
É considerada prioritária para a OIT5, tendo sido ratificada por quase 80% do
total de membros, o maior número de ratificações até hoje. Foi elaborada antes
mesmo da Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948), num momento
histórico em que a expressão “direitos humanos” não tinha a dimensão que
conhecemos hoje, mas foi uma das mais importantes normas internacionais a tratar
desse tema, ao instituir a Inspeção do Trabalho no Mundo.
menores de 13 (treze) anos a 9 (nove) horas diárias e proibiu o trabalho noturno. A partir de então, os demais
países, sobretudo os mais desenvolvidos, passaram a instituir a Inspeção do Trabalho, como função típica de Estado
e, em geral, vinculado ao Ministério ou Departamento do Trabalho.” (SILVA, 2017, p. 2).
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A diferença principal entre as Convenções e Recomendações é que essas últimas não são vinculantes. A OIT
também dispõe de outros instrumentos, como: Protocolos, Declarações, Resoluções e os Repertórios de Práticas.
As Convenções por sua vez são classificadas em Fundamentais, Prioritárias e Temáticas.
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“Nelson Mannrich, em sua tese de doutoramento, Da imprescritibilidade da inspeção do trabalho, FDUSP,
orientada por Amauri Mascaro Nascimento e defendida em 19/6/1991 enumerou as seguintes convenções e
recomendações da OIT relacionadas à Inspeção do Trabalho: Convenção n.º 26, de 1928, relativa ao
estabelecimento de métodos para fixação de salários mínimos; Recomendação n.º 30, de 1928, relativa à aplicação
dos métodos para fixação de salários mínimos; Convenção n.º 62, de 1937, relativa às prescrições de segurança na
indústria da construção; Recomendação n.º 54, de 1937, relativa à inspeção na indústria da edificação; Convenção
n.º 81, de 1947, relativa à Inspeção do Trabalho na Indústria e Comércio; Recomendação n.º 81, de 1947, relativa
à Inspeção do Trabalho; Convenção n.º 129, de 1969, relativa à Inspeção do Trabalho na agricultura;
Recomendação n.º 133, de 1969, relativa à Inspeção do Trabalho na agricultura; Convenção n.º 85, de 1947,
relativa à Inspeção do Trabalho nos territórios não metropolitanos; Convenção n.º 99, de 1951, relativa aos
métodos para fixação de salários mínimos na agricultura; Recomendação n.º 89, de 1951, relativa aos métodos
para a fixação de salários mínimos na agricultura; Convenção n.º 101, de 1952, relativa a férias na agricultura;
Convenção n.º 110, de 1958, relativa às condições de emprego dos trabalhadores nas plantações; Recomendação
n.º 110, de 1958, relativa às condições de emprego dos trabalhadores nas plantações; Convenção n.º 119, de 1963,
relativa à proteção das máquinas; Recomendação n.º 118, de 1958, relativa à proteção das máquinas; Convenção
n.º 148, de 1977, relativa ao meio ambiente de trabalho; Convenção n.º 150, de 1978, relativa à administração do
trabalho; Recomendação n.º 158, de 1978, relativa à administração do trabalho; Convenção n.º 155, de 1981,
relativa à seguridade e saúde dos trabalhadores e meio ambiente de trabalho; Recomendação n.º 164, de 1981,
relativa à seguridade e saúde dos trabalhadores e meio ambiente de trabalho; Recomendação n.º 5, de 1919, relativa
à criação de um serviço público de higiene; Recomendação n.º 20, de 1923, relativa aos princípios gerais de
organização dos serviços de inspeção para garantir a aplicação das leis e regulamentos de proteção aos
trabalhadores; Recomendação n.º 28, de 1926, relativa aos princípios gerais da Inspeção do Trabalho dos
marítimos; Recomendação n.º 31, de 1929, relativa à prevenção dos acidentes de trabalho; Recomendação n.º 59,
de 1939, relativa à Inspeção do Trabalho indígena; e Recomendação n.º 82, de 1947, relativa à Inspeção do
Trabalho nas empresas mineradoras e de transportes.” (BIGNAMI, 2017, p. 306).
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No seu art. 1º, estabelece que cada membro que a ratificar deve manter um
Sistema de Inspeção do Trabalho6, com o objetivo de assegurar a aplicação das
disposições legais relativas às condições de trabalho e à proteção dos
trabalhadores.
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A OIT reconhece três sistemas de Inspeção do Trabalho: o primeiro é aquele no qual a Inspeção do Trabalho está
encarregada da inspeção de todos os setores de atividade econômica, indistintamente; o segundo compreende
apenas os serviços especializados, seja por atividade econômica (minas, agricultura, indústria, transportes), seja
por especialização técnica (inspeção de segurança e saúde, inspeção por ramo industrial, tipo metalurgia, química,
ou, ainda, inspeção de leis sociais, salários, relações profissionais, trabalho da criança e das mulheres etc.); e, por
fim, o terceiro é o pluridisciplinar, no qual o corpo de inspetores é formado por responsáveis tanto pela inspeção
das leis sociais, quanto por especialistas em assuntos técnicos, como engenheiros, médicos do trabalho e outros
técnicos especializados em prevenção dos riscos do trabalho. (Bureau International du Travail, 1999. p. 11).
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No Brasil esses agentes estatais são os Auditores Fiscais do Trabalho, que representam a Autoridade
Administrativa Trabalhista, nos termos do § 2º, do art. 11 da Lei n.º 10.593/2002.
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Em todo momento percebe-se a intenção da norma internacional no sentido
de criar uma Inspeção do Trabalho de fato e de direito, ou seja, não basta apenas
que o Estado crie formalmente os instrumentos jurídicos de sua existência, mas
também que garanta o seu efetivo e eficaz funcionamento, pois como norma de
Direitos Humanos, o seu objetivo é assegurar a justiça social e o trabalho digno.
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direitos e não apenas atuando na solução pontual de conflitos entre os atores
econômicos.
É bem verdade que desde a década de 1930, o Trabalho vem sendo alvo de
regulação, com a criação de órgãos reguladores e normas reguladoras, passando
pela criação do Ministério do Trabalho (nele incluída a Inspeção do Trabalho),
Justiça do Trabalho, CLT, reforma trabalhista de 2017, etc.
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I - formular e propor as diretrizes da Inspeção do trabalho, inclusive do
trabalho portuário, com prioridade para o estabelecimento de política de combate
ao trabalho em condições análogas à escravidão e infantil e a todas as formas de
trabalho degradante e de discriminação no emprego e na ocupação;
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XI - propor diretrizes e normas para o aperfeiçoamento das relações do
trabalho no âmbito de sua competência. (Art. 21 do Decreto n.º 11.359/23).
Em 2002, foi promulgada a Lei n.º 10.593, fruto da edição e reedição de várias
medidas provisórias desde 1999, que organizou a Carreira da Auditoria Fiscal do
Trabalho. Através desta lei alcançou-se a similaridade das denominações entre as
carreiras da arrecadação federal, preservando-se a harmonia entre elas (Receita,
Previdência e Trabalho). Houve também a mudança na nomenclatura do cargo:
§ 1º [...]
I - Fiscal do Trabalho;
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III - Engenheiros e Arquitetos, com a especialização prevista na Lei n. 7.410,
de 27 de novembro de 1985, encarregados da fiscalização da segurança no
trabalho;
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“§ 2º Os ocupantes do cargo de Auditor Fiscal do Trabalho, no exercício das
atribuições previstas neste artigo, são autoridades trabalhistas”.
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1.4 Natureza Jurídica da Auditoria Fiscal do Trabalho
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Entretanto, dificilmente os trabalhadores teriam a garantia do cumprimento
dessas normas, sem a existência de uma Inspeção do Trabalho, assim como
preconizada pela Convenção n. 81 da OIT.
Para Azevedo Neto (2017), a ausência de proteção aos direitos sociais impede
o desenvolvimento humano. E o Estado possui um papel fundamental na
salvaguarda desses direitos.
Como já foi dito, tal convenção foi elaborada como norma de Direitos
Humanos, cujo objetivo maior é assegurar a justiça social e o trabalho digno, antes
mesmo da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
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na nossa Constituição, e ao mesmo tempo com um caráter supranacional através
da Convenção n. 81 da OIT.
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1.5 O Regulamento da Auditoria Fiscal do Trabalho
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As ações fiscais, sempre que necessário, serão efetuadas de forma imprevista,
cercadas de todas as cautelas, na época e horários mais apropriados a sua eficácia,
conforme já mencionado, e o AFT somente poderá exigir a exibição de documentos
após a apresentação da credencial.
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O RIT também prescreveu vedações (art. 35) aos próprios AFT, assim tais
agentes são proibidos de:
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1.5.1 Verificação da Relação de Emprego
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do particular, tivesse de recorrer ao Judiciário para remover a oposição individual
à atuação pública.
contencioso
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Prefácio. In: BERMAN, Vanessa Carla Vidutto. Processo administrativo fiscal previdenciário. São Paulo: LTr,
2009.
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interpretação realizada pelos tribunais administrativos e judiciais tem a mesma
natureza (CHINELATO, 2014).
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Com efeito, a decisão proferida ao final do processo administrativo não é
completamente definitiva para o particular, cabendo sempre o seu questionamento
na via judicial, nos termos do inciso VII do art.114 da Constituição Federal de 1988:
[...]
art. 5º [...]
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2.1 Aplicação da Lei n° 9.784, de 1999
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VIII - observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos
administrados;
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Como se sabe, podem existir três tipos de lacunas na lei: a normativa, por
inexistência de norma; a ontológica, quando há norma, mas está ultrapassada
diante dos fatos sociais; e a axiológica, quando a norma existe, mas se revela injusta
ou insatisfatória (DINIZ, 2007).
§ 2º Caso haja decisão judicial determinando a suspensão do feito não será aplicado
o disposto no caput, devendo tal situação ser certificada no processo.
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quando a ação judicial tem por objeto idêntico pedido sobre o qual versa o
processo administrativo.
Art. 126. Das decisões do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS nos
processos de interesse dos beneficiários e dos contribuintes da Seguridade Social
caberá recurso para o Conselho de Recursos da Previdência Social, conforme
dispuser o Regulamento.
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O próprio Supremo Tribunal Federal já se pronunciou sobre o assunto,
defendendo a constitucionalidade dessa regra:
POR OBJETIVO DISCUTIR A VALIDADE DO MESMO CRÉDITO. ART. 38, PARÁGRAFO ÚNICO,
DA LEI N. 6.830/1980
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seria possível cotejar um processo administrativo com um processo judicial,
fazendo-se uso da regra contida no CPC.
Com isso, após intensas discussões sobre o tema, sobretudo a partir de 2013
(LOPES FILHO, 2013), tal regra foi incorporada ao Contencioso Administrativo
Trabalhista, por força do art. 42 da Portaria n.º 854/2015.
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Art. 47. O processo de auto de infração ou de notificação de débito julgado
procedente ou parcialmente procedente, cujo valor não tenha sido recolhido
administrativamente após decisão definitiva, atendidas as formalidades legais, será
encaminhado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou a outro órgão
conveniado, responsável pela cobrança e inscrição em dívida ativa, em até noventa
dias contados do prazo final concedido ao infrator para efetuar o respectivo
pagamento.
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Em 1ª instância, nas Superintendências Regionais, temos as unidades
regionais de multas e recursos, que trataremos mais adiante.
Pode ocorrer, durante uma ação fiscal, que o autuado se recuse a assinar o
recebimento daqueles documentos, nem por isso perderão o valor ao qual se
destinam.
De igual forma, como tais peças são elaboradas por meio eletrônico, o local
da Inspeção, por vezes, não fornece as condições adequadas para a lavratura e
emissão, assim, entende-se por local da Inspeção:
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Com a complexidade das relações de trabalho, ao passar do tempo, o auto
de infração também deixou de ser manuscrito e passou a ser elaborado
eletronicamente, dispondo de mais recursos para que o auditor possa transcrever
a realidade encontrada, naquela peça, o mesmo serve para a notificação de débito,
e consideram-se lavrados com a assinatura do AFT.
VI - elementos de convicção;
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X - assinatura e identificação do autuado, seu representante ou preposto,
quando o recebimento do auto de infração ocorrer de forma pessoal (REVOGADO).
2.4.2 Competência
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Art. 635. De toda decisão que impuser multa por infração das leis e
disposições reguladoras do trabalho, e não havendo forma especial de processo
caberá recurso para o Diretor-Geral Departamento ou Serviço do Ministério do
Trabalho e Previdência Social, que for competente na matéria.
O artigo sob comento, que teve sua redação dada pelo Decreto-lei n.º 229,
de 1967, e não pode ser interpretado de forma literal.
Não são poucos os casos em que julgadores alteram sua posição e aderem
a uma nova forma de visualizar determinado ponto controverso.
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2.4.3 O Processo em 1ª Instância
Como já foi dito, o processo tem início com o protocolo do auto de infração
ou da notificação de débito.
Sendo o processo ainda em meio físico, a defesa poderá ser remetida, via
postal, sendo considerada a data de postagem como a de sua apresentação.
Importante notar que a revelia na fase de defesa não tem como consequência
a confissão ficta em relação à matéria de fato, podendo o autuado interpor recurso
em face da decisão de primeira instância, inclusive com a apresentação de provas
documentais.
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2.4.4 Recursos e o Processo em 2ª Instância
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O depósito a que se refere o § 1º do art. 636 da CLT, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988,
vide entendimento da Súmula Vinculante n. 21 do STF e da Súmula n.º 424 do TST. Súmula Vinculante n.º 21 do
STF: “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade
de recurso administrativo”. Súmula n.º 424 do TST: “RECURSO ADMINISTRATIVO. PRESSUPOSTO DE
ADMISSIBILIDADE. DEPÓSITO PRÉVIO DA MULTA ADMINISTRATIVA. NÃO RECEPÇÃO PELA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO § 1º DO ART. 636 DA CLT. Res. n.º 160/2009, DEJT divulgado em 23, 24 e
25.11.2009. O § 1º do art. 636 da CLT, que estabelece a exigência de prova do depósito prévio do valor da multa
cominada em razão de autuação administrativa como pressuposto de admissibilidade de recurso administrativo,
não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, ante a sua incompatibilidade com o inciso LV do art. 5º”.
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Bibliografia
AZEVEDO NETO, Platon Teixeira de. A justiciabilidade dos direitos sociais nas
cortes internacionais de justiça. São Paulo: LTr, 2017.
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CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 26. ed.
atual. e ampl. por Eduardo Carrion. São Paulo: Saraiva, 2001.
DINIZ, Maria Helena. As lacunas do direito. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
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REIS, Jair Teixeira dos. Processo administrativo do trabalho. São Paulo: LTr, 2009.
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