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09/07/2021

Professor Me. Rafael Antônio Coelho


2021

RAFAEL ANTÔNIO COELHO


Graduação em Engenharia Elétrica - FURB (2007-2013)
Mestre em Eletromagnetismo Computacional – FURB (2013-2015)
Coordenador de Contas e Projetos de Geração de Energia (2016-atual)
rafael@grugeen.eng.br / (48) 3112 2281 / 99955 3481

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MERCADO E GESTÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

• Modelo Institucional do Setor Elétrico


• Histórico
• Atual
• Conceitos Econômicos
• Regulação
• Tarifas e Preços
• Mercado
• Geração de Energia
• Fontes
• Características
• Oferta x Demanda
• Histórico
• Lastro e Capacidade

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MERCADO E GESTÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

• Transmissão
• Concessão
• Remuneração
• Leilões de Transmissão
• Distribuição
• Contrato de Concessão
• Tarifas
• Bandeiras
• Encargos e Subsídios
• Perdas Técnicas e Não Técnicas
• Condições Gerais de Fornecimento (REN 414)
• Faturamento de Consumidores
• Leilões de Energia
• Mecanismos de descontratação

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MERCADO E GESTÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

• Mercado de Energia Brasileiro


• Livre x Regulado
• Planejamento de Demanda
• Geração Distribuída
• Mercado Livre
• Obrigações de Mercado
• Formação de Preços
• Cogeração e Autoprodução de Energia
• Perspectivas Futuras
• PDE 2030
• Geração
• Mercado de Capacidade
• Incentivos e Encargos
• Abertura do Mercado Livre
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AVALIAÇÃO

• Trabalho em Grupo (3 pontos)


• Modelo Institucional, Conceitos Econômicos e Geração de Energia

• Trabalho em Individual (3 pontos)


• Transmissão, Distribuição, Mercado Brasileiro

• Trabalho em Grupo (4 pontos)


• Exercícios de Faturamento de Energia

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Período Inicial: montagem da estrutura institucional do setor


elétrico no Brasil
• em 1934:
• energia elétrica é serviço publico prestado pela União
• aprovados o Código da Águas e o Código de Minas
• separação da propriedade do solo da propriedade de recursos hídricos e minerais
• cálculo das tarifas vinculado ao custo histórico dos bens vinculados à exploração
• forte interferência política

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Período Inicial: montagem da estrutura institucional do setor


elétrico no Brasil
• em 1945: criação da CHESF
• em 1957: criação de Furnas
• em 1960: criação do Ministério de Minas e Energia
• em 1961: criação da ELETROBRAS
• holding das empresas do setor
• coordenação do planejamento
• operação e administração do setor a nível nacional
• conflito com os Estados que também atuavam no setor
• • Em 1962: criação da CEMIG (estadual)
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Período Inicial: montagem da estrutura institucional do setor


elétrico no Brasil

• em 1966: criação da CESP (estadual)


• em 1968: criação da ELETROSUL
• em 1973: criação da ELETRONORTE
• em 1973: criação da ITAIPU BINACIONAL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Finais dos anos 80 e o início da crise do setor

** forte participação estatal na geração, transmissão e distribuição


** empresas verticalizadas
** concessões outorgadas por escolha do governo, sem regras jurídicas
predefinidas
** tarifas fixadas pelo custo e investimento + 10/12%
** financiamento abundante

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Finais dos anos 80 e o início da crise do setor

** inexistência de concorrência porque os mercados elétricos eram tidos


como monopólios naturais
* inexistência de regulação e fiscalização
** inexistência de estímulos à eficiência
** impossibilidade de ação efetiva da ELETROBRAS como coordenadora
dos investimentos federais
** tímida participação do setor privado

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Crise no Setor Elétrico (anos 80)

• Forte participação • Falta de estímulos à


estatal eficiência
• Empresas Verticalizadas • Inexistência de
• Concessões por escolha fiscalização
do governo
• Tímida participação do
• Tarifas fixadas pelo setor privado
custo
• Inexistência de • Falta de financiamento e
concorrência investimentos

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Crise no Setor Elétrico (anos 80)

• Obras paralisadas (23


obras – 10.000 MW –
USD 10 bilhões)
• Inadimplência setorial
• Tarifas defasadas para
conter a inflação
• Esgotamento da
capacidade de
financiamento

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Novo Modelo do Setor Elétrico (95-03)

• Concessões mediante licitações e com prazos determinados


• Conceito de estado regulador
• Desestatizações (até 2000 23 empresas, gerando receita de USD 32,2 bilhões)
• Segue tendência internacional
• Desverticalização
• Separar Geração, Transmissão e Distribuição
• Impedir o Self-dealing
• Previsão do Mercado Livre de Energia Elétrica
• Universalização dos serviços
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Novo Modelo do Setor Elétrico (95-03)

• Papel da Eletrobras
• Holding das estatais federais
• Administração de encargos e fundos setoriais
• Comercialização de Energia de Itaipu e fontes Alternativas (Proinfa)
• Financiamento em caráter suplementar
• Redução da participação do estado e aumento do capital privado.
CONCORRÊNCIA!

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Novo Modelo do Setor Elétrico (95-03)

• Criação da Aneel 1996


• Criação do ONS 1998
• Criação do MAE em 1999
• Primeiros consumidores livres
Carbocloro e Volkswagem

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REGULAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

• Apagão 2001
• Falta de planejamento e investimento
em geração de energia
• Investimento privado não foi suficiente
para expansão
• Falta de chuvas
• Falta de linhas de transmissão

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Revitalização do Modelo (04-13)

• Novo governo
• Novo modelo de contratações de
energia através de leilões
centralizados
• Criação da EPE 2004
• MAE se torna CCEE em 2004
• MME passa a definir os leilões e
critérios para expansão
• Distribuidoras devem estar 100%
contratadas em leilões realizados
pela CCEE
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Revitalização do Modelo (04-13)

• Expansão do Mercado Livre foi reduzida


• Valor da geração determinado por leilão
• Custos da transmissão regulados através da RAP

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Novo Regime para Renovação de Concessões (13-atual)

• Diversas concessões vencendo


• MP 579 – Renovação antecipada das concessões
• Concessionárias de geração/transmissão com contratos renovados serão
renumeradas apenas pelo O&M
• Energia Distribuída por cotas
• Redução média imediata de 20% nas tarifas
• Impacto reverso: judicialização e aumento de tarifas ano seguinte
• Indenizações e cálculos de ativos não depreciados contestados, causando
prejuízo à grandes estatais (Eletrobras, Cemig, Cesp e outras)
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

CNPE CMSE

AGENTES
SETORIAIS

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Agentes de Definição de Políticas e Diretrizes:


- CNPE / MME (EPE)
(Ênfase: Planejamento / Monitoramento)
- Comitê de Monitoramento

Agentes de Implementação de Políticas e Diretrizes: ANEEL / ONS / CCEE

Agentes de Mercado:
- Geradores (CSP / PIE / APE)
- Importadores / Exportadores
- Transmissores
- Distribuidores (CSP / PSP / Coop. Autor.)
- Comercializadores

Consumidores:
- Cativos / Potencialmente Livres
- Livres
- Autoconsumidores

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MME – Ministério de Minas e Energia


• Geológica, recursos mineiras e energéticos,
aproveitamento hidráulico, mineração,
metalurgia, petróleo, combustíveis e nuclear;
• Principal elemento do CNPE: coordenador e
secretaria executiva;
• Órgãos Vinculados: Aneel e ANP.

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EPE – Empresa de Pesquisa Energética


• Presta serviço na área de estudos e pesquisas
destinadas a subsidiar o planejamento do setor
energético;
• Empresa do MME;
• Atividades da EPE são reguladas pela Aneel;

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CMSE – Comitê de Monitoramento do Setor


Elétrico
• Acompanhar e avaliar a continuidade e
segurança de suprimento eletroenergético;
• Presidido pelo Ministro do MME, com 4
representantes do MME e titulares da Aneel,
ANP, CCEE, EPE e ONS.
• Energia elétrica, gás natural, petróleo e seus
derivados

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ONS – Operador Nacional do Sistema


• Coordenador e controlador da operação das instalações de geração e
transmissão no SIN;
• Estudos e planejamento de operação de curto e longo prazo;
• Participação intensa dos agentes;

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CCEE – Câmara de Comercialização de Energia


Elétrica
• Viabilizar a comercialização de energia elétrica;
• Promover leilões de compra e venda de
energia;
• Regostro e contabilização de contratos de
energia (regulada e livre);
• Apurar o PLD – Preço de Liquidação das
Diferenças
• Apurar o descumprimento de obrigações e
aplicar penalidades aos agentes;
• Participação intensa dos agentes;

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ANP – Agência Nacional do Petróleo


• Regulador de Petróleo, Gás Natural e Bio
Combustíveis;
• Regular, contratar e fiscalizar;
• Complementada pelas agencias reguladoras
estaduais no Mercado de Gás Natural;

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Aneel – Agência Nacional de


Energia Elétrica
• Regulador do Setor Elétrico
• Regular e fiscalizar a geração,
transmissão, distribuição e
comercialização;
• Responsável por supervisionar e
aprovar os procedimentos de
comercialização (CCEE), de rede
(ONS) e de expansão de geração;
• Equilíbrio entre as partes em
benefício da sociedade.

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Os serviços de energia elétrica são divididos em quatro segmentos:


Geração;
Transmissão;
Distribuição; e
Comercialização.

Exploração:
Diretamente pela União ou mediante autorização, concessão ou
permissão (art. 21, XII, “b”- CF)
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Exploração mediante:
• concessão de serviço público;
• concessão de uso de bem público; ou
• autorização.

Quanto à capacidade, os empreendimentos de aproveitamento de potenciais hidráulicos


podem ser caracterizados como:
•Usina Hidrelétrica - UHE - potência: > 30 MW;
•Pequena Central Hidrelétrica - PCH - potência: 1 MW ≥ 30 MW (e reservatório
maior que 3 km²);
• Central Geradora Hidrelétrica - CGH - potência: < 1 MW.

Tipo de outorga depende da capacidade, da destinação e da fonte de energia utilizada pelo


empreendimento.
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Transmissão de Energia Elétrica


Serviço público sempre explorado por meio de concessão de serviço público,
precedida de licitação.

Distribuição de Energia Elétrica


Exploração: em regra, por meio de concessão de serviço público.
• Exceção: cooperativas de eletrificação rural exploram o serviço de
distribuição sob o regime de permissão de serviço público.

Comercialização de Energia Elétrica


Prestação do serviço por:
• Empresas detentoras de concessão ou autorização para geração
energia elétrica: outorga abrangida pela outorga relativa à geração.
• Empresas que não são geradoras: outorga por meio de autorização.
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Ambiente de Contratação Regulada – ACR


Comercialização entre as concessionárias de distribuição e os empreendedores vencedores dos leilões de
geração de energia elétrica.

Ambiente de Contratação Livre - ACL


Liberdade dos agentes para determinarem as condições de comercialização de energia elétrica, com o livre
estabelecimento de cláusulas relativas a preços, prazos e montantes de energia negociados;

Principais agentes:
Consumidores Livres: unidades consumidoras com carga superior a 1,5 MW e que podem adquirir energia de
qualquer produtor independente ou autoprodutor com autorização para venda de excedentes;
Consumidores Especiais: consumidores ou conjuntos de consumidores atendidos em média e alta tensão (Grupo
A), com carga superior a 500 kW, e que podem adquirir energia apenas de fontes incentivadas

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MERCADO LIVRE
DE ENERGIA

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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REGULAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL

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REGULAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL

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REGULAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MODELO ATUAL


1º – Modicidade Tarifária
Instrumentos:
Planejamento: Equilíbrio Oferta / Procura

Geração:
Competição por Menor Tarifa
Redução dos Riscos (LP – PPA – Adimplência)

Distribuição:
Controle de Custos (Pool – Desverticalização)
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MODELO ATUAL


2º – Segurança do Suprimento
Instrumentos:
Coordenação e Planejamento Determinativo
Monitoramento
Contratações: Antecedência
Lastros: 100 %
Prazos: Médios – Longos

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MODELO ATUAL


3º – Atração de Investimentos para Expansão
Instrumentos:
• Fim do Self-dealing
• Licitação da Concessão:
• Licença Prévia
• Projeto Básico
• PPA de Longo Prazo
• Contratação p/ Disponibilidade
• Combate à Inadimplência
• Financiabilidade
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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MODELO ATUAL


4º – Estabilidade do Marco Regulatório
Instrumentos:
• Redefinição de Competências e Solução de Conflitos
• Novos Órgãos de Planejamento

Características:
Centralização
Estatização
Lógica Político-Social versus Lógica Econômica
Sistema Jurídico Brasileiro – Contratos Administrativos:
- Princípio da Mutabilidade Unilateral
- Princípio do Equilíbrio Econômico-Financeiro

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MODELO ATUAL


5º – Inserção Social
Instrumentos:
• Universalização da Baixa Renda

Características:
Custos Elevados ou Recursos Insuficientes?

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

MISSÃO ANEEL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS ANEEL


• Regular a geração (produção), transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica;
• Fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões, as permissões
e os serviços de energia elétrica;
• Implementar as políticas e diretrizes do governo federal relativas à exploração da energia
elétrica e ao aproveitamento dos potenciais hidráulicos;
• Estabelecer tarifas;
• Dirimir as divergências, na esfera administrativa, entre os agentes e entre esses agentes e os
consumidores, e
• Promover as atividades de outorgas de concessão, permissão e autorização de empreendimentos e
serviços de energia elétrica, por delegação do Governo Federal.

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

COMO A ANEEL ATUA?


• Implementando políticas
• Regulando/Orientando (competência normativa)
• Aplicando penalidades (competência sancionatória)
• Solucionando conflitos
• Gerindo e fomentando Programas (P&D)
• Realizando reuniões, audiências e consultas públicas.

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

PROCESSO DECISÓRIO ANEEL


• Por que regular?
• Para que regular?
• Como definir qual a melhor regra a ser adotada para uma determinada
situação?

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

PROCESSO DECISÓRIO ANEEL


Regra geral:
O Relatório de Análise de Impacto Regulatório - AIR deve ser submetido à primeira fase de Audiência Pública
(AP) anteriormente à elaboração de eventual minuta de ato normativo.
Conceito:
“procedimento mediante o qual são previamente analisados os custos e os benefícios de determinada proposta, a
qual deve ser confrontada com alternativas de disciplina normativa do tema cuja regulação se cogita.”
Base normativa:
Resolução Normativa n.º 798/2017, a qual revogou a Resolução Normativa n.º 540/2013 e aprovou a revisão da
Norma de Organização ANEEL n.º 40.
Aplicação:
Obrigação compulsória antes da expedição de qualquer ato normativo por parte da ANEEL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

PROCESSO DECISÓRIO ANEEL

Definição de AIR e ARR (art. 2º da REN ANEEL n.º 798/2017):


I.– Análise de Impacto Regulatório (AIR) é o processo sistemático de análise baseado em evidências que busca
avaliar, a partir da definição de um problema regulatório, os possíveis impactos das alternativas de ação
disponíveis para o alcance dos objetivos pretendidos, tendo como finalidade orientar e subsidiar a tomada
de decisão; e
II.– Avaliação de Resultado Regulatório (ARR) é um instrumento de avaliação do desempenho do ato normativo
adotado ou alterado, considerando o atingimento dos objetivos e resultados pretendidos, bem como demais
impactos observados sobre o mercado e a sociedade, em decorrência de sua implementação.

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

PROCESSO DECISÓRIO ANEEL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

PROCESSO DECISÓRIO ANEEL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

PROCESSO DECISÓRIO ANEEL

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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

QUEM FISCALIZA A ANEEL?

• Controladoria Geral da União (CGU)


• Tribunal de Contas da União (TCU)
• Comissões temáticas do Congresso Nacional
• Ministério Público
• Poder Judiciário

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REGULAÇÃO

Definição Objetivos
• Normas • Estabilidade
• Regras • Coerência
• Processos de Decisão • Geografia
• Fatores sociais, culturais,
ambientais, tecnológicos
• Estruturas funcionais e
relações que regem a
produção, prestação de
serviços, comércio,
investimentos, etc.

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REGULAÇÃO

ECONOMIA

AGENTES
ESTADO
INDIVIDUAIS

POPULAÇÃO AGENTES COLETIVOS

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REGULAÇÃO

Conjunto de procedimentos e comportamentos com as seguintes


propriedades:

• Reproduzir relações sociais e culturais, ambientais e tecnológicas


fundamentais.
• Sustentar e guiar/conduzir o regime de acumulação em vigor.
• Assegurar a compatibilidade dinâmica de um conjunto de decisões
descentralizadas.

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REGULAÇÃO

Intervenções que alterem desequilíbrios, distorções ou desvios que


emergem:

• Evolução da organização e fluxos da produção e das bases de trabalho,


salários, remunerações
• Identificação e codificação dos princípios e modos de gestão
• Estratificação e codificação do valor que leve ao reconhecimento
dinâmico das diferentes classes ou grupos sociais
• Composição individualizada das demandas social, cultural, ambiental e
tecnológica
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REGULAÇÃO

Regulação é constituída em um sistema hierárquico de três níveis:

• Alto: trata de todos os modos de produção, prestação de serviço, geração


de soluções e conhecimento. Acumulação é uma condição imperativa
para autoprodução e sustentação desses sistemas e da sociedade
• Intermediário: Análise das regularidades do nível mais alto,
propiciando as acumulações se desenvolverem no longo prazo (regime
de acumulação)
• Baixo: configurações específicas das relações em um determinado
tempo.

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REGULAÇÃO
REGIME DE ACUMULAÇÃO
Compatibilidade dinâmica entre
produção, divisão da receita e
gênese da demanda.
FORMAS INSTITUCIONAIS
• Regime monetário e de crédito
• Regime e condição de trabalho Dinâmica Social
• Meio ambiente
Ajuste econômico
• Conhecimento e tecnologia
• Forma de concorrência
• Distributividade
• Natureza e papel do estado MODO DE REGULAÇÃO
• Inserção internacional • Orientação dos
comportamentos individuais e
coletivos em função do regime
de acumulação
• Reprodução das formas
institucionais.

Crises: evolutivas e estruturais

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REGULAÇÃO

Crises
1. Perturbação externa ao sistema econômico (catástrofe natural, guerra,
ruptura política, economia internacional)
2. Endógena ou periódica (apurações de tensões e desequilíbrios
provocados pelo processo de acumulação)
3. Modo de regulação (incapacidade da regulação atual ou detalhes não
previstos anteriormente na definição)
4. Regime de acumulação (economia atinge os limites das contradições e
insuficiências no contexto institucional. Entram em crise a regulação e
o desenvolvimento econômico)
5. Modo de produção (colapso do conjunto de relações e do modo de
produção, perdendo a viabilidade)

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REGULAÇÃO

• REGULAÇÃO
• Ação de regular

• REGULAMENTO
• Resultado da ação de regular

• REGULAMENTAÇÃO
• Aplicação do resultado da ação de regular

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REGULAMENTAÇÃO

Sistema de regulamentação deve atender a um conjunto mínimo de cinco


condições para que tenha a legitimidade e desempenho exigido pela sociedade:
• Autorização legislativa claramente estabelecida em estatuto e processo de atuação
• Autonomia financeira, com dotações de recursos próprios vinculados ao exercício de
suas atribuições, associada a um sistema de contabilidade e auditoria conjugadas
• Processos, instrumentalização e comunicação dotadas de sistemas e bases de
conhecimento e informações
• Especialização e competência com experiência acumulada e estruturada em bases de
conhecimento, com quadro altamente qualificado, multi e interdisciplinar;
• Efetividade – eficiência e eficácia em observância aos princípios de preservação
ambiental, mensurando e exibindo seu desempenho e resultados pela apreciação da
sociedade em relação á sua atuação.

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REGULAMENTAÇÃO

CONCORRÊNCIA
Condição natural de se poder
escolher um dentre alguns.

COMPETIÇÃO
Condição cultural de se constituir
e explorar vantagens comparativas para
exercer poder de mercado.

COOPERAÇÃO
Condição biológica ou humana de
operar juntos ou em uma modalidade de
parceria.
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SERVIÇOS PÚBLICOS

• Transporte e logística
• Energia
• Comunicação
• Saneamento Ambiental
• Áreas de preservação e parques
• Segurança
• Relações Internacionais
• Infraestrutura
• Habitação

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SERVIÇOS PÚBLICOS

Nas últimas décadas, três grandes movimentos se propagaram no


ambiente mundial:
• Regulação incluindo em diferentes graus a privatização e a
desregulamentação, com uma propensão a reduzir a atuação
institucional dos estados;
• Presença e participação crescente e significativa das forças sociais,
ambientais e de compartilhamento de responsabilidades;
• Internacionalização, globalização ou operação em redes de sistemas
paralelos, de processos e atividades.

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CONCORRÊNCIA

Poder de
barganha dos
clientes

Rivalidade
Ameaça dos Pressão dos
direta entre
entrantes substitutos
concorrentes

Poder de barganha dos fornecedores

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REGIMES DE MERCADO

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MONOPÓLIOS NATURAIS

É uma forma de organização de mercado na qual os custos fixos são


bastante elevados e os custos variáveis e marginais bastante
reduzidos.
Uma forma de garantir que este serviço seja provido é através do
controle do estado, ou, como é mais comum nos países
desenvolvidos, que os serviços sejam providos por companhias
privadas mas com alta regulação por parte do governo.

• Transporte público
• Saneamento básico
• Distribuição de energia elétrica
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REGULAÇÃO SETORIAL

Regime acumulação
Macroeconomia Formas Institucionais
• Velocidade e estabilidade do crescimento
• Evolução técnica/tecnológica
• Divisão da receita e modo de viver

Regime econômico de desenvolvimento

• Crescimento relativo
Dispositivos institucionais
• Evolução preços relativos
• Evolução oferta/trabalho
Setor • Relação social/trabalho
• Dinamica de investimentos
• Concorrência no mercado
• Agregação de valor e conhecimento
• Regras internacionais
• Efeito substituição
• Qualidade, ganhos produtivos,
responsabilidade social
• Inserção internacional

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79

REGULAÇÃO

“O mecanismo de preço de mercado assegura uma alocação


ótima de recursos desde que sejam satisfeitas certas
condições. Estas são razoavelmente satisfeitas em vastas
áreas da atividade econômica, de modo que o grosso da
função de alocação pode ser deixado às forças do mercado.
Nestas áreas, a política governamental não precisa se
preocupar com questões de alocação. Entretanto, há ocasiões
em que as forças de mercado não conseguem assegurar
resultados ótimos. Apresenta-se, então, o problema de como
a política do governo pode intervir, a fim de que haja uma
alocação de recursos mais eficiente”
Richard Musgrave, 1976

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REGULAÇÃO

• Regulação lato-sensu:
Qualquer intervenção estatal em decisões privadas

• Regulação econômica:
Intervenção estatal nas decisões econômicas de agentes privados visando
sanar falhas de mercado e, assim, aumentar a eficiência.

• Regulação Econômica stricto-sensu:


Controle das decisões de quantidade produzida, preços praticados,
qualidade do produto e condições de entrada, para elevar eficiência
alocativa
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REGULAÇÃO

Ciclo Regulatório

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REGULAÇÃO

Sistemas Complexos

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REGULAÇÃO

CONTROLE DE ENTRADA

• O Regulador decide QUEM irá produzir determinado bem ou serviço


• Juridicamente realizado via a exigência de alguma autorização, licença,
alvará, permissão ou concessão para interessado poder entrar no mercado.
• Dois tipos de controle de entrada:
– Para garantir qualidade
– Para garantir remuneração (monopólio regulatório)

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REGULAÇÃO

CONTROLE DE ENTRADA

• Controle para garantir qualidade:


– O Regulador garante que o participante de determinado mercado tenha condições
técnicas e econômicas para operar.
– Do ponto de vista de eficiência econômica, não deveria haver limitação de vagas
• Controle para garantir remuneração:
– O Regulador garante que o participante de determinado mercado tenha condições
econômicas de recuperar o investimento utilizado.
– Pode ser interpretado como a atribuição de um direito de propriedade. Confere o
direito a um único operador
• Concorrência pelo mercado:
– Licitação permite introdução de concorrência PELO mercado
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REGULAÇÃO

CONTROLE DE SAÍDA

Saída também pode ser um problema. Quem estava no mercado não pode
deixar passivos que gerarão perda de bem estar para terceiros.
Normalmente condições de saída são definidas na entrada (condicionantes
para autorização da entrada).
Exemplo: descomissionamento

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REGULAÇÃO

CONTROLE DE QUALIDADE

• O Regulador define QUANTO um agente, ou o mercado como um todo,


deve/pode produzir
• A regulação da quantidade que um agente deve produzir é mais comum
em se tratando de monopólios naturais (universalização)
• Intervenções na quantidade que o mercado como um todo deve produzir
são mais associadas a externalidades:
– Quotas máximas
– Demanda mínima
– Estoques regulatórios

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87

REGULAÇÃO

TARIFAS

• Tarifa=preço regulado
• Objetivos:
– Minimizar custo para o consumidor
– Criar incentivos para que regulado busque ser eficiente
– Garantir retorno do investimento
• Tipo de intervenção mais agressiva no mercado.
Normalmente usado em casos de monopólios naturais. CADE, por
exemplo, evita intervenções que impliquem regulação de preços.
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REGULAÇÃO

TARIFAS

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REGULAÇÃO

TARIFAS

• As formas de cálculo anteriores pressupõem que os custos são exógenos,


ou seja, que a forma como se cobra a tarifa não afeta o custo de produção
do bem ou serviço.
• Essa forma de repasse dos custos para o agente regulado é conhecida
como regulação por custo de serviço
• No entanto, quando o agente sabe que seus custos serão cobertos,
existem incentivos para ser ineficiente

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REGULAÇÃO

TARIFAS

Soluções pensadas para esses problemas:


• Price cap/Revenue cap: calcula-se tarifa com base na melhor tecnologia
possível. Se regulado encontrar forma melhor de fazer, tem lucro
extraordinário.
• Benchmark: como regulador pode não conhecer melhor tecnologia,
utiliza técnica de comparar com melhor prestador do serviço conhecido
• Revisão periódica: tarifa é recalculada a cada X anos, incorporando
avanços tecnológicos
• Fator X: reajuste da tarifa prevê um redutor específico para ganhos de
eficiência até o próximo ciclo de revisão.
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REGULAÇÃO

MERCADO

• Grupo de agentes interagindo de livre e espontânea vontade –


não há coerção pela força
• Decisões descentralizadas, sem coordenação formal
• Cada interação pode ser entendida como um contrato específico
• Eficiência depende da Estrutura e das Instituições (além das
falhas de mercados)

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REGULAÇÃO

ORGANIZAÇÕES

• Grupo de agentes atuando de forma deliberadamente


coordenada.
• Hierarquia; cadeia de comando; autoridade; planejamento
centralizado; coordenação
• Podem ser públicas ou privadas
• Exemplos: tribos, exércitos, religiões, empresas
• Um “contrato” apenas, para pertencer ao grupo
• Eficiência depende da Estrutura e das Instituições

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 93

93

REGULAÇÃO

FALHAS DE ORGANIZAÇÕES

• Burocracia e autorientação
• Problema do Agente Principal (risco moral)
• Desalinhamento entre objetivos e desejos dos agentes e da
organização (principal) e ausência de incentivos adequados
• Corrupção
• Assimetria de informação

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REGULAÇÃO

FALHAS DE GOVERNO

• Burocracia e autorientação
• Problema do Agente Principal (risco moral)
• Captura Econômica e ideológica
• Racionalidade eleitoral
• Corrupção
• Assimetria de informação

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 95

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REGULAÇÃO

ECONOMIA DA REGULAÇÃO

A regulação busca mitigar as falhas de mercado e de organização e se


proteger das falhas de governo!

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REGULAÇÃO

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 97

97

REGULAÇÃO

FALHAS DE REGULAÇÃO?

Geração:

• Mecanismos de Capacidade (Lastro e Energia)


• Intermitência
• Mecanismo de Realocação de Energia (MRE)
• Preço Horário
• Preço por oferta

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REGULAÇÃO

FALHAS DE REGULAÇÃO?

Distribuição

• Price-cap X Revenue-cap
• Tarifa Monômia X Binômia
• Revisões e Investimento em novas tecnologias
• Eficiência Energética
• Separação das atividades de Distribuição e Comercialização

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99

REGULAÇÃO

FALHAS DE REGULAÇÃO?

Transmissão

• Penalidades e Parcelas Variáveis (PVI e PVA)


• Integração com a expansão da Geração
• Sinal Locacional X Diversidade da Matriz Energética
• Armazenamento e Baterias

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REGULAÇÃO

FALHAS DE REGULAÇÃO?

Mercado Livre

• Segurança do Suprimento – Prazo dos Contratos


• Subsídios Cruzados – Conta de Desenvolvimento Energético
(CDE)
• Preço Horário
• Limites do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD)
• Registros dos Contratos–Ex-ante e Ex-post
• Modelo Computacional X Preço por oferta
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REGULAÇÃO

FALHAS DE REGULAÇÃO?

Recursos Energéticos Distribuídos - RED

• Mini e microgeração Distribuída – Net metering


• Mobilidade Elétrica Armazenamento e baterias
• Respostada Demanda – Carga Despachável
• Eficiência Energética
• Mobilidade elétrica

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Hidráulica
Térmica
Fontes de
Energia Eólica
Nuclear
Solar

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Hidráulica

Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH)


P < 3 MW
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Hidráulica

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)


3 < P < 30 MW
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Hidráulica

Usinas Hidrelétricas (UHE)


P > 30 MW
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GERAÇÃO HIDRÁULICA

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Térmica

UTE
• Óleo
• Carvão
• Gás Natural
• Biomassa (cana de
açúcar, Cavaco,
casca de arroz)
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GERAÇÃO TÉRMICA

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Eólica

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Eólica

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GERAÇÃO EÓLICA

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Solar

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Solar

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GERAÇÃO SOLAR

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GERAÇÃO SOLAR

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Nuclear

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GERAÇÃO NUCLEAR

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GERAÇÃO HIDRÁULICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Eng. Me. Rafael Antônio Coelho 123

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

MECANISMOS DE CAPACIDADE

• Capacidade é a habilidade física de um agente contribuir para o ajuste do


balanço entre potência e carga do sistema, a partir do despacho do
operador, em situação de escassez e observados requisitos mínimos de
performance e confiabilidade.
• Nesse sentido, a capacidade pode ser provida tanto por geradores,
quanto por cargas interruptíveis.

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

MECANISMOS DE CAPACIDADE

• O mercado de energia elétrica brasileiro conta com dois mecanismos de capacidade:


a) Obrigação de Capacidade – Garantia Física
b) Leilão de Reserva de Capacidade de Geração – Capacidade de Energia
• Os mecanismos existentes são suficientes para garantir a segurança do suprimento, mesmo
com a ampliação do Ambiente de Contratação Livre (ACL).
• Os mecanismos precisam ser adequados para:
a) Possibilitar a contratação de capacidade de Potência e Capacidade de Flexibilidade
b) Reduzir os efeitos colaterais na contratação de capacidade na distorção doPreço e do Mecanismo de
Realocação de Energia (MRE)
c) Garantir a qualidade e a segurança do suprimento com a expansão da penetração de Fontes Renováveis
intermitentes

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