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    A Resolução CONAMA nº 362/2005, trata das diretrizes para destinação


correta dos óleos lubrifcantes usados e contaminados, fixando as
responsabilidades para todos os agentes da cadeia ligada dos óleos
lubrificantes. 
    O Grupo de Monitoramento Permanente (GMP) instituído pela Resolução
CONAMA 362/2005, sob o Art. 11 e criado pela Portaria Ministerial/MMA Nº 31,
de 23 de fevereiro de 2007, tem trabalhado na coordenação e realização de
Oficinas de Capacitação para a Aplicação da Resolução CONAMA nº 362/05,
de acordo com as realidades regionais e nacional.
     Os Ministérios do Meio Ambiente e de Minas de Energia publicaram a
Portaria Interministerial MME/MMA Nº 464, de 29 de agosto de 2007, que fixou
percentuais mínimos de coleta de OLUC por região e país, para os anos de
2008, 2009, 2010 e 2011.
    O trabalho do Grupo conta com a participação dos Ministérios de Meio
Ambiente e de Minas e Energia, ANP, Sindirrefino, Simepetro, Sindilub,
Sindicom, além da participação da sociedade civil, representada pela ONG
Ambientalista APROMAC e das entidades ambientalistas estaduais e
municipais de meio ambiente, respectivamente, ABEMA e ANAMMA, bem
como de entidades convidadas.

     Quanto à área de supermercados, a Resolução CONAMA N°. 362/2005,


define:

"XV - revendedor: pessoa jurídica que comercializa óleo lubrificante acabado


no atacado e no varejo tais como: postos de serviço, oficinas, supermercados,
lojas de autopeças, atacadistas, etc;"

                                                  e dispõe no "Art. 17. São obrigações do


revendedor:

I - receber dos geradores o óleo lubrificante usado ou contaminado;

II - dispor de instalações adequadas devidamente licenciadas pelo órgão


ambiental competente para a substituição do óleo usado ou contaminado e seu
recolhimento de forma segura, em lugar acessível à coleta, utilizando
recipientes propícios e resistentes a vazamentos, de modo a não contaminar o
meio ambiente;

III - adotar as medidas necessárias para evitar que o óleo brificante usado ou
contaminado venha a ser misturado com produtos químicos, combustíveis,
solventes, água e outras substâncias, evitando a inviabilização da reciclagem;

IV - alienar os óleos lubrificantes usados ou contaminados exclusivamente ao


coletor, exigindo:
a) a apresentação pelo coletor das autorizações emitidas pelo órgão ambiental
competente e pelo órgão regulador da indústria do petróleo para a atividade de
coleta;

b) a emissão do respectivo certificado de coleta.

V - manter para fins de fiscalização, os documentos comprobatórios de compra


de óleo lubrificante acabado e os Certificados de Coleta de óleo lubrificante
usado ou contaminado, pelo prazo de cinco anos;

VI - divulgar em local visível ao consumidor, no local de exposição do óleo


acabado posto à venda, a destinação disciplinada nesta Resolução, na forma
do Anexo III; e

VII - manter cópia do licenciamento fornecido pelo órgão ambiental competente


para venda de óleo acabado, quando aplicável, e do recolhimento de óleo
usado ou contaminado em local visível ao consumidor."

Neste sentido, colocamo-nos à disposição da AGAS para os


esclarecimentos necessários e solicitamos, o encaminhamento do assunto à
ABRAS, visto que está próxima etapa de implementação da Resolução prevê a
integração de outros agentes envolvidos, e o GMP deverá buscar a
aproximação para orientação do setor quanto ao papel do comércio nesta
cadeia de responsabilidades.

Atenciosamente,

Carmem Lúcia Vicente Níquel

Engenheira Química da FEPAM, representante da ABEMA no GMP.

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