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FACET
LICENCIATURA EM FÍSICA
2º RELATÓRIO DE EXPERIMENTAÇÃO
DOURADOS
2021
DOUGLAS LOURINALDO DA SILVA
Relatório de experimento
realizado na disciplina de
Laboratório de Física IV
DOURADOS
2021
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Sumário
Resumo 4
Introdução Teórica 4
Espelhos esféricos 4
Elementos de um espelho esférico 5
Propriedades de um espelho esférico 7
Lentes esféricos 8
Entendendo as lentes esféricas 8
Tipos de lentes esféricas 9
Materiais e Métodos 10
Resultados e discussão 19
Conclusões 32
Referência bibliográfica 33
3
Resumo
Introdução Teórica
Espelhos esféricos
Provavelmente você já viu seu rosto refletido em uma concha de aço inoxidável. Na
superfície refletora externa da concha sua imagem aparece pequena — ela se forma pelos
prolongamentos dos raios refletidos, sendo por isso chamada de imagem virtual. Na
superfície refletora interna, seu rosto aparece pequeno e invertido (de cabeça para baixo)
— nesse caso a imagem se forma no cruzamento dos raios refletidos pela parte
espelhada, razão pela qual é denominada imagem real.
Variando a distância do rosto à concha, você percebe que o tamanho e até a orientação
da imagem variam, um comportamento distinto do que acontece com a imagem no espelho
plano.
Diferentemente dos espelhos que vimos até aqui, o perfil da superfície refletora da
concha é curvo: esse fato provoca distorções nas imagens formadas, tanto no tamanho em
relação ao objeto quanto na sua orientação. Vale destacar que os espelhos planos conjugam
imagens com a mesma orientação e de mesmo tamanho que o objeto.
Espelhos curvos podem apresentar perfis parabólicos, hiperbólicos ou mesmo
arcos de circunferência; neste último caso, são chamados de espelhos esféricos, e seu estudo
será o objetivo deste capítulo. Veremos também quais são as condições necessárias para
se obter uma imagem nítida, em que pontos se forma essa imagem e suas dimensões.
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Figura 2: A superfície interna funciona como espelho côncavo.
Figura 3
➔ Além de refletir a luz sobre os dentes, espelhos odontológicos fornecem boa visão indireta de regiões da boca
de difícil acesso.
➔ Os espelhos convexos, como os de garagem ou retrovisores externos de automóveis, ampliam o campo visual
do observador.
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● C (centro de curvatura): centro da esfera que completa a calota.
● V (vértice): o pólo da calota esférica.
● R (raio de curvatura): o raio da esfera.
● eixo principal: reta que passa por C e V.
● eixo secundário: toda reta que passa por C, mas não por V.
● a (ângulo de abertura): ângulo formado pelos raios que passam pelos pontos
extremos A e B, simétricos em relação ao eixo principal.
Figura 4
As conchas de mesa apresentam forma aproximada de calota esféricas
6
Figura 5
Um raio que incide na direção do foco principal é refletido paralelamente ao eixo
principal (2ª propriedade).
Figura 6
Um raio que incide na direção do centro de curvatura é refletido sobre si mesmo (3ª
propriedade).
Figura 7
Um raio que incide no vértice do espelho é refletido simetricamente em relação ao
eixo principal (4ª propriedade).
Figura 8
7
Lentes esféricos
Observe a lupa que você usou no experimento anterior: nela você pode identificar
duas faces, que são superfícies de separação do material transparente e homogêneo com o
exterior. Tais superfícies podem delimitar o material com o mesmo meio ou com um meio
distinto dos dois primeiros: é esse conjunto que configura a lente.
Figura 9: É uma questão de refração: Uma lente que tem uma face encostada na água (A) produz a imagem de maneira
diferente de outra imagem de maneira diferente de outra lupa igual totalmente imersa no (B).
As lentes esféricas podem ter bordas finas ou bordas espessas. A nomenclatura das
lentes segue a convenção de se dar em primeiro lugar o nome da face de maior raio (R2),
seguido do nome da face de menor raio (R1). Veja na tabela da página seguinte os tipos de
lentes esféricas.
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Figura 10
Nas figuras apresentadas, distinguem-se os seguintes elementos geométricos:
9
Nos casos em que a espessura e da lente for desprezível em comparação com os raios
de curvatura, ela é denominada lente esférica delgada. A título de simplificação, muitas
vezes nos referimos a ela simplesmente como lente.
Materiais e Métodos
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Semelhante ao procedimental anterior faremos os mesmos passos para espelhos
convexas.
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Figura 14: Montagem do recurso experimental para Lente Plana Divergentes.
Figura 15: Distância focal da fonte de luz igual a 0,8 cm alinhada com o ponto central com incidência em um espelho
côncavo.
12
Figura 16: Distância focal da fonte de luz igual a 0,85 cm deslocado à esquerda do ponto central do espelho com incidência
em um espelho côncavo.
Figura 17: Distância focal da fonte de luz igual a 0,90 cm deslocado ainda mais em relação ao ponto central do espelho com
incidência em um espelho côncavo.
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Distância focal (cm) *Raio de curvatura (cm)
0, 80 ± 0, 005 1, 60 ± 0, 005
0, 85 ± 0, 005 1, 70 ± 0, 005
0, 90 ± 0, 005 1, 80 ± 0, 005
Tabela 1: Dados dos cálculos de distância focal e raio de curvatura para espelhos côncavos.
obs. As respectivas posições da fonte de luz foram realizadas aleatoriamente.
*Como sabemos o centro de curvatura é 2x o foco.
Figura 18: Distância focal da fonte de luz igual a 0,6 cm alinhado ao eixo central do espelho com incidência em um espelho
convexo.
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Figura 19: Distância focal da fonte de luz igual a 0,5 cm deslocado à esquerda em relação ao centro do espelho com
incidência em um espelho convexo.
Figura 20: Distância focal da fonte de luz igual a 0,4 cm deslocado à direita em relação ao centro do espelho com incidência
em um espelho convexo.
Além de calcular as distâncias focais, iremos também dar um tratamento para as raios
de curvatura tanto para os espelhos côncavos e convexos e assim como para lentes
divergentes e convergentes.
Na tabela 2, apresentamos valores correspondentes a distância focal, raio de curvatura
para espelhos convexos. Os valores dos erros foram obtidos pela metade da menor escala do
equipamento de medida, que foram iguais a 0,005 e em seguida foram efetuados nas
operações necessárias.
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Distância focal (cm) *Raio de curvatura (cm)
0, 6 ± 0, 005 1, 2 ± 0, 005
0, 5 ± 0, 005 1, 0 ± 0, 005
0, 4 ± 0, 005 0, 8 ± 0, 005
Tabela 2: Dados dos cálculos de distância focal e raio de curvatura para espelhos convexos. Obs. As respectivas posições
da fonte de luz foram realizadas aleatoriamente
*Como sabemos o centro de curvatura é 2x o foco.
Figura 21: Distância focal da fonte de luz igual a 1,8 cm alinhada com o ponto central com incidência em uma lente
divergente.
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Figura 22: Distância focal da fonte de luz igual a 1,4 cm deslocado em relação à direita do ponto central com incidência em
uma lente divergente.
Figura 23: Distância focal da fonte de luz igual a 1,41 cm deslocado em relação à esquerda do ponto central com incidência
em uma lente divergente.
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Figura 24: Lente Plana convergente com a fonte de luz centralizada, distância focal igual a 1,8 cm.
Figura 25: Lente Plana convergente com fonte de luz deslocada para direita, distância focal de 1,00 cm
18
Figura 26: Lente Plana convergente com fonte de luz deslocada para esquerda, distância focal de 0,4 cm.
Resultados e discussão
Nesta seção apresentamos os nossos resultados experimentais para as diversas
situações submetidas, conforme destacados nas tabelas, figuras auxiliares e cálculos
indicados.
Na tabela 3, apresentamos valores referentes à posição do objeto que nele é incidido
uma fonte de luz, características da imagem como altura e também altura do objeto,
projetados em um espelho côncavo.
Tabela 3: Dados referentes a posição e características básicas do objeto para espelhos côncavos. Obs. As respectivas
posições da fonte de luz foram realizadas aleatoriamente.
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Equação 1: Determina o foco e a distância focal.
1 1 1
𝑝
+ 𝑖
= 𝑓
Equação 2: Determina a imagem.
1 1 1
ℎ
+ ℎ´
= 𝑓
Equação 3: equação dos espelhos, determino a altura da imagem.
Figura 19: Apresenta-se a posição relativa a (p>r), ou seja a posição do objeto maior que a distância de curvatura do
espelhos côncavo.
20
Figura 20: Apresenta-se a posição relativa a (p=r), ou seja a posição do objeto igual a distância de curvatura dos espelhos
côncavos.
Figura 21: Apresenta-se a posição relativa a (p<f), ou seja a posição do objeto menor que o foco do espelho côncavo.
21
Figura 22: Apresenta-se a posição relativa a (p=f), ou seja a posição do objeto igual ao foco do espelho côncavo.
Figura 23: Apresenta-se a posição relativa a (r<p<f), ou seja a posição do objeto é menor que o foco e maior que a distância
de curvatura no espelho côncavo.
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Posição do 𝒑 (cm) 𝒊 (cm) h (cm) h’ (cm) Características da
objeto imagem
Figura 24: Apresenta-se a posição relativa a (p>r), ou seja a posição do objeto maior que a distância de curvatura do
espelhos convexo.
23
Figura 25: Apresenta-se a posição relativa a (p=r), ou seja a posição do objeto igual a distância de curvatura do espelho
convexo.
Figura 26: Apresenta-se a posição relativa a (r<p<f), ou seja a posição do objeto é menor que o foco e maior que a distância
de curvatura no espelho convexo.
24
Figura 27: Apresenta-se a posição relativa a (p=f), ou seja a posição do objeto igual ao foco do espelho convexo.
Figura 28: Apresenta-se a posição relativa a (p<f), ou seja a posição do objeto menor que o foco do espelho convexo.
25
Posição do p(cm) i(cm) h(cm) h´(cm) Características da
objeto imagem
Figura 28: Apresenta-se a posição relativa a (p>2f), ou seja a posição do objeto maior que duas vezes o foco de curvatura da
lente divergente com com distância focal de -49 cm.
26
Figura 29: Apresenta-se a posição relativa a (p=2f), ou seja a posição do objeto igual a duas vezes o foco de curvatura da
lente divergente com distância focal de -49 cm.
Figura 30: Apresenta-se a posição relativa a (2f<p<f), ou seja a posição do objeto é menor que o foco e maior que duas vezes
o foco de curvatura da lente divergente com distância focal de -49 cm.
27
Figura 31: Apresenta-se a posição relativa a (p=f), ou seja a posição do objeto igual ao foco da lente divergente com
distância focal de -49 cm.
Figura 32: Apresenta-se a posição relativa a (p<f), ou seja a posição do objeto menor que o foco da lente divergente com
distância focal de -49 cm.
28
Posição do p(cm) i(cm) h(cm) h´(cm) Características
objeto da imagem
Figura 33: Apresenta-se a posição relativa a (p>2f), ou seja a posição do objeto maior que duas vezes o foco de curvatura da
lente convergente com com distância focal de 102 cm.
29
Figura 34: Apresenta-se a posição relativa a (p=2f), ou seja a posição do objeto igual a duas vezes o foco de curvatura da
lente convergente com distância focal de 102 cm.
Figura 35: Apresenta-se a posição relativa a (2f<p<f), ou seja a posição do objeto é menor que o foco e maior que duas vezes
o foco de curvatura da lente convergente com distância focal de 102 cm.
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Figura 36: Apresenta-se a posição relativa a (p=f), ou seja a posição do objeto igual ao foco da lente convergente com
distância focal de 102 cm.
Figura 37: Apresenta-se a posição relativa a (p<f), ou seja a posição do objeto menor que o foco da lente convergente com
distância focal de 102 cm.
Conclusões
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Referência bibliográfica
Yamamoto, Kazuhito. Física para o ensino médio, vol. 2 : termologia, óptica, ondulatória /
Kazuhito Yamamoto, Luiz Felipe Fuke. -- 4. ed. -- São Paulo : Saraiva, 2016.
Young, Hugh D. Física IV: Sears e Zemansky: ótica e física moderna / Hugh D. Young,
Roger A. Freedman; colaborador A. Lewis Ford; tradução Daniel Vieira ; revisão técnica
Adir Moysés Luiz. – 14. ed. –São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.
Hewitt, Paul G. Física conceitual (recurso eletrônico) / Paul G. Hewitt tradução: Trieste
Freire Ricci: revisão técnica: Maria Helena Gravina. - 12. ed. - Porto Alegre: Bookman,
2015.
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