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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
1. GESTÃO FISCAL E TRANSPARÊNCIA ...................................................... 3
1.1 Gestão Fiscal..................................................................................... 3
1.2 Transparência ................................................................................... 4
1.3 Conselho de Gestão Fiscal .................................................................. 5
1.4 Tribunais de Contas na LRF ................................................................. 5
2. RELATÓRIOS .....................................................................................12
2.1. Relatório de Gestão Fiscal .................................................................12
2.2. Relatório Resumido de Execução Orçamentária ...................................13
3. ESCRITURAÇÃO, CONSOLIDAÇÃO E PRESTAÇÃO DAS CONTAS ................19
3.1 Escrituração das Contas ....................................................................19
3.2 Consolidação das Contas ...................................................................20
3.3 Prestação das Contas ........................................................................20
4. GESTÃO E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO..............................24
4.1 Alienação de Bens e Direitos ..............................................................24
4.2 Conservação do Patrimônio Público .....................................................24
4.3 Desapropriação de Imóvel Urbano ......................................................24
4.4 Empresas Controladas pelo Setor Público .............................................25
4.5 Conta Única na LRF ...........................................................................25
5. DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO ............28
6. RESTOS A PAGAR NA LRF ....................................................................31
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................35
MEMENTO X ..........................................................................................45
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................50
GABARITO.............................................................................................60
1.2 Transparência
Ainda, a LRF determinou que lei ordinária deve dispor sobre a composição e a
forma de funcionamento do conselho.
Resposta: Certa
Resposta: Certa
Resposta: Certa
2. RELATÓRIOS
De acordo com o art. 55, o Relatório de Gestão Fiscal conterá comparativo com
os limites de que trata a LRF, dos seguintes montantes:
despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
dívidas consolidada e mobiliária; concessão de garantias; e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita (tais demonstrativos estarão
apenas no RGF do Poder Executivo).
Resposta: Certa
Resposta: Certa
De acordo com o art. 55, o Relatório de Gestão Fiscal conterá comparativo com
os limites de que trata a LRF, dos seguintes montantes:
_ despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
_ dívidas consolidada e mobiliária; concessão de garantias; e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita (tais demonstrativos estarão
apenas no RGF do Poder Executivo).
Resposta: Errada
O STF entendeu que qualquer prestação de contas por órgão não vinculado ao
Executivo somente poderia ser objeto de julgamento pelo respectivo Tribunal
de Contas e que a inclusão das contas referentes às atividades financeiras dos
Poderes Legislativo, Judiciário e do Ministério Público, dentre aquelas prestadas
anualmente pelo Chefe do Governo, tornaria inócua a distinção efetivada pelos
incisos I e II do art. 71 da CF/1998 (entre apreciar e julgar as contas), já que
De acordo com o art. 50, § 1º, da LRF, no caso das demonstrações conjuntas,
excluir-se-ão as operações intragovernamentais (dentro do mesmo governo).
Resposta: Errada
Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos,
inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema
Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de
recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. Isso
significa que o Poder Executivo não pode socorrer os bancos sem passar pelo
Congresso. No entanto, tal vedação não proíbe o Banco Central do Brasil de
conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos
de prazo inferior a 360 dias.
Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos,
inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema
Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de
recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.
Resposta: Certa
Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos,
inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema
Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de
recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. Isso
significa que o Poder Executivo não pode socorrer os bancos sem passar pelo
Congresso.
Resposta: Certa
Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos,
inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema
Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de
recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário (art. 28,
caput, da LRF).
O STF, ao apreciar a ADI 2.238-5 e seus apensados, suspendeu cautelarmente
alguns dispositivos da LRF. Não foi o caso do dispositivo acima.
Resposta: Errada
Art. 59. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos
concedidos.
§ 1º Ressalvado o disposto no art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos
Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do
que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente.
§ 2º Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por
qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do
mandato do Prefeito.
“Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos
dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não
possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem
pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa
para este efeito.
Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão
considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do
exercício.”
E por que este artigo está dentro da Seção VI – Dos Restos a Pagar?
não ser inscrito em restos a pagar, veda contrair obrigação no último ano do
mandato do governante sem que exista a respectiva cobertura financeira,
desta forma, eliminando as heranças fiscais. Assim, o art. 42 visa evitar que o
novo governo seja imobilizado logo no início do mandato, por ter que pagar
dívidas e honrar compromissos financeiros deixados pelo antecessor. No
entanto, vale ressaltar que mesmo em caso de reeleição a regra do art. 42
deverá ser atendida.
Outro aspecto que vale ser destacado é que o art. 5º da Lei 8.666/1993
determina que, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de
bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, deve ser obedecida,
para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das
datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de
interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente,
devidamente publicada. Assim, o gestor público não pode burlar a regra do art.
42 dando prioridade ao pagamento de despesas dos oito meses do fim do
mandato e deixando as dos meses anteriores para o sucessor, por não serem
atingidas explicitamente pela referida regra.
A regra não é essa. Sabemos que o ano de 2012 é o último ano do mandato do
Prefeito. E se é o mês de maio, já estamos nos últimos dois quadrimestres. Na
LRF:
Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos
dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não
possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem
A LRF veda ao Poder ou órgão nos últimos dois quadrimestres do seu mandato,
contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente
dentro dele ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem
que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Assim, é possível
contrair obrigação de despesa para ser paga no mandato subsequente, desde
que haja suficiente disponibilidade de caixa para o pagamento das parcelas no
exercício seguinte.
Resposta: Errada
A LRF veda ao Poder ou órgão nos últimos dois quadrimestres do seu mandato
(ou seja, a partir de maio), contrair obrigação de despesa que não possa ser
cumprida integralmente dentro dele ou que tenha parcelas a serem pagas no
exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este
efeito. Assim, é possível contrair obrigação de despesa para ser paga no
mandato subsequente, desde que haja suficiente disponibilidade de caixa para
o pagamento das parcelas no exercício seguinte.
Resposta: Certa
O RGF será emitido, a cada quadrimestre, pelos titulares dos Poderes e órgãos,
assinado pelo Chefe do Poder Executivo; Presidente e demais membros da
Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos
dos órgãos do Poder Legislativo; Presidente de Tribunal e demais
membros de Conselho de Administração ou órgão decisório
equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder
Judiciário; Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados. O relatório
também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração
financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato
próprio de cada Poder ou órgão.
Resposta: Certa
Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos,
inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema
Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de
recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.
Isso significa que o Poder Executivo não pode socorrer os bancos sem passar
pelo Congresso. Tal vedação não proíbe o Banco Central do Brasil de conceder
às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo
inferior a trezentos e sessenta dias.
Resposta: Certa
A LRF veda ao Poder ou órgão nos últimos dois quadrimestres do seu mandato,
contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente
dentro dele ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem
que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Assim, é possível
contrair obrigação de despesa para ser paga no mandato subsequente,
desde que haja suficiente disponibilidade de caixa para o pagamento das
parcelas no exercício seguinte.
São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla
divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos,
orçamentos e LDOs; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o
Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal;
e as versões simplificadas desses documentos.
Para evitar que as Cortes de Contas emitam parecer sobre suas próprias
contas, a Comissão Mista de Orçamento prevista na CF/1988, ou equivalente
das Casas Legislativas estaduais e municipais, emitirá parecer sobre as contas
dos Tribunais de Contas (art. 56, § 2º, da LRF).
Logo, não há uma comissão especialmente constituída para tal fim e sim uma
comissão permanente com diversas atribuições constitucionais (no âmbito
federal, na CF/1988; ou, no âmbito estadual, nas Constituições Estaduais).
Resposta: Errada
O dispositivo com eficácia suspensa é o caput do art. 56, o qual dispõe que as
contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas
próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e
do Chefe do Ministério Público, as quais receberão parecer prévio,
separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.
O STF entendeu que qualquer prestação de contas por órgão não vinculado ao
Executivo somente poderia ser objeto de julgamento pelo respectivo Tribunal
de Contas e que a inclusão das contas referentes às atividades financeiras dos
Poderes Legislativo, Judiciário e do Ministério Público, dentre aquelas prestadas
anualmente pelo Chefe do Governo, tornaria inócua a distinção efetivada pelos
incisos I e II do art. 71 da CF/1998 (entre apreciar e julgar as contas), já que
todas as contas seriam passíveis de controle técnico, a cargo do Tribunal de
Contas, e político, de competência do Legislativo.
Resposta: Certa
Forte abraço!
Sérgio Mendes
MEMENTO X
São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla
divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e
leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;
o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (Poder Executivo, bimestral) e o
Relatório de Gestão Fiscal (todos os Poderes, quadrimestral); e as versões simplificadas
desses documentos.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo
o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua
elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.
Será dada ampla divulgação dos resultados da apreciação das contas, julgadas ou
tomadas.
Para evitar que as Cortes de Contas emitam parecer sobre suas próprias contas, a
Comissão Mista de Orçamento prevista na CF/1988, ou equivalente das Casas
Legislativas estaduais e municipais, emitirá parecer sobre as contas dos Tribunais de
Contas.
A LRF veda ao Poder ou órgão nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair
obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele ou que
tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente
disponibilidade de caixa para este efeito.
Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas
compromissadas a pagar até o final do exercício.
RGF
É quadrimestral. Composição:
Comparativo com os limites de que trata a LRF, dos seguintes montantes: despesa total
com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; dívidas consolidada e
mobiliária; concessão de garantias; e operações de crédito, inclusive por antecipação de
receita,
RREO
É bimestral. Composição
Balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as receitas por fonte,
informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada; as despesas por
grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o
saldo;
Apuração da RCL e sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final
do exercício;
públicos.
Complemento do aluno
62) (CESPE – Analista Judiciário – STF – 2008) Julgue o item a seguir, quanto
às normas que as contas públicas devem observar com relação à Lei de
Responsabilidade Fiscal.
A administração pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e
o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E E E C E C C E C C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
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31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
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41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
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51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C C C C E E E E C C
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
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71 72 73 74 75 76 77 78
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