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PLANO DE NEGÓCIO
Agradecemos aos professores da Faculdade Novos Horizontes que de alguma forma, através
de suas experiências, contribuíram para a concretização deste trabalho e, em especial, à
Coordenadoria do Curso de Ciências Contábeis pelo brilhantismo da idéia da efetivação de
um trabalho acadêmico dinâmico e altamente edificante para os docentes desta disciplina.
SUMÁRIO
RESUMO 04
1 INTRODUÇÃO 05
2 DESENVOLVIMENTO 06
2.1 Empresa 06
2.2 Tipos de empresa 06
2.3 Definição de Plano de Negócio 06
2.4 Objetivos de um plano de negócio 07
2.5 Questões Contábeis e Tributárias 08
2.6 O Papel do contador em relação ao plano de negócio 13
3 DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE NEGÓCIO REFERENTE AO
EMPREENDIMENTO IDEALIZADO NESTE TRABALHO 14
3.1 Procedimentos básicos na constituição de uma sociedade 14
3.2 Motivação para implantação da sociedade 15
3.3 Forma de constituição da sociedade 16
3.4 Localização e instalação 16
3.5 Legislação cabível ao empreendimento 17
3.6 Definição do layout da panificadora 17
3.7 Consumidor 18
3.8 Dimensionamento do mercado principal 18
3.9 Fornecedor 18
3.10 Pessoal 18
3.11 Plano de Marketing e Comercialização 18
3.12 Marca definida para a empresa 19
3.13 Investimentos 19
4 ANÁLISE DA PESQUISA DE CAMPO 20
5 CONCLUSÃO 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24
APÊNDICE 25
ANEXOS 26
RESUMO
Este trabalho objetivou o levantamento das questões atinentes aos meios de constituição de
uma sociedade empresarial, sendo que o objeto principal do trabalho trata da elaboração de
um plano de negócios direcionado para a abertura de uma sociedade do ramo de panificação e
congêneres. As pesquisas científicas foram fundadas em acervos bibliográficos tais como
livros, revistas e material publicado por sites idôneos que versam sobre a matéria, na Internet.
Para embasar o material didático utilizou-se o método de pesquisa de campo, através de
entrevista com contador possuidor de ampla experiência na área de abertura de empresas.
Através dos estudos envidados, pudemos levantar as questões relativas às formalidades da
constituição da panificadora, propriamente dita; demonstrar, basicamente, as fases do
processo de comercialização e também ; identificar as questões referentes à gestão
contábil/financeira/tributária e, de recursos humanos/administrativas, afetas ao
empreendimento.
5
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
A empresa pode ser definida como uma organização destinada à produção de algum bem,
sejam produtos ou serviços.
Em sua obra, Chiavenato (2005) cita oito setores principais de empresas: Comércio atacadista
e varejista; Construção civil; Serviços diversos; Finanças, Seguros e Imobiliárias; Mineração;
Transporte e Utilidades Públicas e Manufatura.
Segundo Dornelas (2005) o índice de falência das micro e pequenas empresas brasileiras, nos
primeiros anos de sua abertura é de mais ou menos 70% - o que tem sido motivo de discussão
entre o meio acadêmico e empresarial - . Isso não acontece somente no Brasil pois também
ocorre nos Estados Unidos, país referência em empreendedorismo e criação de pequenas
empresas de sucesso., que tem mortalidade aproximadamente igual ao Brasil , na faixa de
50% delas. Pesquisa do SBA (Small Business Administration) órgão do governo Americano
de auxílio às pequenas empresas dos E.U.A aponta que a causa das falências é a falta de
planejamento. Portanto o que se aconselha aos empresários é a capacitação em
empreendedorismo e aplicação das teorias.
O brasileiro é admirado por sua capacidade de criatividade, mas por outro lado falta-lhe
estudo, cultura e planejamento. Então, se isto fosse somado, seria um verdadeiro sucesso para
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o empreendedor brasileiro. Não basta apenas sonhar, deve-se transformar os sonhos em uma
coisa concreta, mensurável, planejar corretamente. Dornelas (2005).
O plano de negócio tem atraído, muitos empreendedores, sendo que, nos Estados Unidos e
Brasil, têm surgido várias matérias e livros sobre o assunto, onde são propostas “fórmulas
milagrosas”. O plano de negócio deve ser elaborado com responsabilidade, dentro de critérios
específicos através do uso de metodologias concretas e dentro da realidade do país, seguindo
um caminho lógico e racional, sendo este um documento que sintetiza e explora as
potencialidades do negócio, bem como os riscos inerentes; que seja roteiro para expor as
idéias em linguagem simples que todos os leitores entendam e, que mostre que o negócio
idealizado é realmente rentável e de sucesso. Dornelas (2005)
O plano de negócio, uma vez pronto, não deve ser esquecido, deve estar sempre sendo
atualizado porque a concorrência muda, o mercado muda, as pessoas mudam. É uma
ferramenta dinâmica que deve estar sempre sendo atualizada. Demonstrar aonde a empresa
quer chegar, mas também onde ela está no momento. Dornelas (2005).
Para abertura de empresa, determinados aspectos devem ser seguidos com relação às questões
de ordem contábil e tributária, principalmente com referência às OBRIGAÇÕES, que podem
ser relativas a tributos, encargos trabalhistas e controle contábil, e que devem ser observadas
pelo empresário. Segundo informações do SEBRAE
(http://www.sebrae.com.br/br/parasuaempresa/obrigacoes.asp) fazemos destacar:
TRIBUTOS
Principais tributos federais das microempresas e empresas de pequeno porte:
A- SIMPLES:
A.1- Microempresa
Até 60.000;00.................................. 3%
60.000;01 a 90.000,00..................... 4%
90.000,01 a 120.000,00................... 5%
240.000;01 a 360.000,00.................5,8%
600.000,01 a 720.000,00................. 7%
Obs: Percentual incidente sobre a receita bruta mensal. Empresas contribuintes do IPI terão
Formulário: DARF-SIMPLES
Desconto de
Vencimento:
Sócios: até o dia 15 do mês seguinte. No caso do dia 15 não ser dia útil, o pagamento deverá
ser antecipado.
Formulário: GPS
Obs: Não se aplica a microempresas e empresas de pequeno porte.
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C- FGTS:
8% da remuneração paga ou devida a cada trabalhador no mês anterior (inclusive o 13º salário
deverá ser antecipado)
Vencimento: Até o dia 07 de do mês seguinte.
Formulário: Guia de recolhimento do FGTS e informações a previdência social.
A- INSS
- Empresas optantes pelo SIMPLES:
Não há encargos previdenciários
B- FGTS
Alíquota de 8% sobre a remuneração mensal paga ao empregado.
C- PIS
Alíquota de 0,65% sobre a receita bruta. Não é cobrado pelos optantes pelo SIMPLES.
D- COFINS
Valor: 3% - Não é cobrado pelos optantes pelo SIMPLES.
E- CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
Não é cobrado pelos optantes pelo SIMPLES.
Descontada dos empregados: anualmente, um dia de salário.
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H- AVISO PRÉVIO
Período anterior à demissão ou pedido de dispensa do empregado. Deve manter redução de
horas diárias ou de sete dias consecutivos, sem redução salarial.
I- FÉRIAS VENCIDAS
Salário do mês em que o empregado gozar as férias, a ser pago adiantado, acrescido de 1/3
(um terço).
J- FÉRIAS PROPORCIONAIS
1/12 sobre o salário do empregado, para cada mês ou fração superior a 15 dias trabalhados,
contados a partir do dia
de admissão até completar-se um ano, e assim sucessivamente.
K- 13º SALÁRIO
Valor correspondente a um mês de salário, a ser pago 50% até o dia 30 de novembro de cada
ano e 50% até o dia 20 de dezembro do mesmo ano.
OBRIGAÇÕES CONTÁBEIS
Independentemente do porte, as empresas estão sujeitas a diversas obrigações contábeis:
“seleção, organização e guarda dos documentos negociais e demais papéis base para a
escrituração dos livros comerciais, fiscais e trabalhistas (pelo prazo determinado nas diversas
legislações vigentes)”.
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Livros Comerciais:
- Diário
- Razão
OBS: A legislação do Imposto de Renda tem dispensado a escrituração comercial para
empresas optantes pelo Simples ou pela tributação com base no Lucro Presumido, desde que
seja escriturado o Livro Caixa, contendo toda a movimentação financeira da empresa,
inclusive bancária.
Livros Fiscais:
- LRE - Livro Registro de Entradas
- LRS - Livro Registro de Saídas
- Livro de Registro de Apuração do IPI
- Livro de Registro de Apuração do ICMS
- LRI - Livro Registro de Inventário
- Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque (industriais, equiparados a industriais
e atacadistas)
- Livro Registro de Selo Especial de Controle (utilizado nas hipóteses previstas na legislação
do IPI)
- Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências.
- Livro de Impressão de Documentos Fiscais (em geral, estabelecimentos gráficos)
- LMC - Livro de Movimentação de Combustíveis (postos revendedores de combustíveis)
- Livro Registro da Prestação de Serviços
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- Livros Trabalhistas
- Livro de Inspeção do Trabalho
- Livro Registro de Empregados
Conforme Manual de procedimentos contábeis para micro e pequenas empresas (Silva, et al.),
as providências básicas a serem adotadas quando da constituição de uma Micro-Empresa-ME
e Empresa de Pequeno Porte-EPP referem-se a :
Na Legalização da Empresa :
Livros Obrigatórios :
A empresa a ser implantada será uma Panificadora – Setor Secundário da Economia – cuja
Razão Social será TUDO DE BOM COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE PANIFICAÇÃO LTDA
- EPP, nome fantasia PANIFICADORA TUDO DE BOM, representada por 05 (cinco) sócios
que, após pesquisa mercadológica, concluíram pela viabilidade de tal empreendimento. Os
resultados da pesquisa apontaram para uma expectativa de crescimento demográfico no Bairro
Camargos no município de Belo Horizonte/MG e também, devido a não existência de um
estabelecimento que forneça tais serviços e produtos. Os produtos oferecidos pela sociedade
serão pães em geral, doces, salgados, bebidas e artigos de varejo ligados à indústria de
panificação.
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Legislação específica
A Lei nº. 6.437/77 configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções
respectivas e dá outras providências.
O Decreto-Lei nº. 986/69 institui normas básicas sobre alimentos.
3.7 Consumidor
O perfil dos consumidores foi identificado como sendo o público principal formado por
moradores de condomínios das proximidades, pequenas empresas, e escolares.
3.9 Fornecedor
3.10 Pessoal
3.13 Investimentos
Os investimentos necessários para a implantação do negócio se restringiram, basicamente, aos
itens relacionados no quadro abaixo.
Equipamentos Valores em R$
Banco / Estoque
Banco 5.200,00
Estoques :
Mercadorias 15.000,00
Insumos 10.000,00
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A pesquisa de campo foi baseada nos tópicos constantes do referencial teórico estudado,
sendo realizada através de entrevista gravada com Contador/Administrador de extensa
experiência na atividade relativa à abertura de empresas. As perguntas foram transcritas e
compõem o APÊNDICE 1 deste trabalho. Através dessa pesquisa qualitativa o entrevistado
respondeu-nos que trabalha com contabilidade há 25 anos, aproximadamente e, que nesse
tempo tem presenciado grandes mudanças no relacionamento entre contador e empresário,
principalmente em decorrência do Novo Código Civil que passou a vigorar em 2003. Revela
que depois do Novo Código civil a responsabilidade do contador ficou diretamente
relacionada como se sócio fosse, ou seja, a responsabilidade do contador é tanto quanto do
sócio. Se o contador tiver que ser chamado a um processo, ele será solidário na
responsabilidade, respondendo por todos os atos praticados. Informa que o contador deve
organizar : documentação dos sócios; documentação do imóvel onde será a sede da empresa;
elaboração do contrato social sendo que na elaboração deve estar previsto o capital e o ramo
de atividade. Depois de assinado o contrato pelas partes e por duas testemunhas, far-se-á a
entrada a documentação na Junta Comercial ; depois Receita Federal para tirar CNPJ e;
depois na Prefeitura para tirar-se o Alvará de Funcionamento, consecutivamente. Se for firma
comercial entra-se na Receita Estadual para obter a Inscrição Estadual. Este procedimento
pode ser na Junta ou no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas – Cartório Jero Oliva em
Belo Horizonte e Cartório Massote em Contagem. No caso de prestador de serviços não há
necessidade de ser na Junta pois estas empresas não têm inscrição estadual; mas a maioria das
empresas são registradas na JUCEMG.
Na seqüência seria então: Junta Comercial; Receita Federal; Prefeitura; e Receita Estadual.
Na prática a abertura de empresa não ocorre num prazo de 08 dias conforme alegado pelos
órgãos públicos. Veja-se : O município de Belo Horizonte concentrou num só órgão as
unidades: Junta Comercial, Corpo de Bombeiros, Prefeitura, Receita Federal, mas eles não
atendem ao prazo estipulado. Em suma, não se abre uma firma no Brasil (pelo menos aqui em
Minas!) com menos de 40 a 45 dias.
O procedimento básico para abertura de uma empresa é comum a todas seja bar, lanchonete,
padaria etc , até mesmo para se abrir uma multinacional , com raras exceções de problemas
contratuais. No caso da padaria, a única coisa que a difere de outra atividade é que por ser do
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A maioria dos empresários não procura informação do contador acerca da formalização de seu
negócio por se acharem experts no mercado, somente buscando auxílio quando da ocorrência
de algum problema já está configurado.
Em algumas oportunidades o contador faz o papel de consultor ao cliente, até mesmo antes de
abrir a empresa; explicando-lhe sobre o tipo do comércio,sobre a demanda etc, sendo que em
muitas vezes o cliente prevendo que o negócio não dará certo , desiste em prosseguir. Hoje é
importante o empresário iniciar com um diferencial, com uma coisa nova, pois em toda
atividade que se vai lidar hoje já se tem concorrente e, se o novo empresário não atentar para
isto está fatalmente fadado ao fracasso.
A razão de muitas empresas ter pouca vida está ligada ao fato de que geralmente elas são
abertas por pessoas que eram empregados de determinado ramo e procuram gerir seu próprio
negócio, sem a devida competência e tino comercial.
Uma empresa familiar, normalmente não tem empregados estando na classificação de micro e
pequena empresa.
As empresas que contratam empregados , primeiramente, têm que fazer a Folha de Pagamento
juntamente com o holerite; devem ainda recolher FGTS, INPS, sendo que isto faz parte das
despesas do cliente.
Na área trabalhista é levado muito em conta o problema de Dissídio Sindical, ela envolve os
salários e encargos trabalhistas. Com referência a parte tributária, é em função de Nota Fiscal
emitida e compras. Cada empresa é classificada no Estado para efeito tributário e na Receita
Federal de acordo com o seu enquadramento e os impostos são recolhidos conforme cada sua
atividade. Por exemplo, para a Receita Federal: se a empresa for optante pelo SIMPLES , ela
terá somente uma guia de DARF que começa com 3% sobre o Faturamento e tem uma escala.
Se for com referência ao ICM depende do enquadramento dela no Estado , se é SIMPLES
MINAS ou se é DÉBITO E CRÉDITO. Enfim , há uma série de variáveis dependendo do
grau ou dependendo da classificação da empresa nesses Órgãos.
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Com relação à área trabalhista ela é comum para todos, não há o que diferenciar, já a área
tributária é diferenciada a nível federal e estadual dependendo do enquadramento da empresa
nesses Órgãos.
Enfim, o contador se responsabiliza pela organização da área trabalhista e tributária da
empresa, além da contábil que compreende aí o Diário, Razão, Balancete, Livro-Caixa,
demonstrativos financeiros e gerenciamento contábil. Na parte fiscal temos Entrada/Saída,
Operação de ICM. Da Prefeitura cuidamos do Livro de ISS. Totalizando uma média de 6 a 7
livros.
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5 CONCLUSÃO
Sintetizando, os resultados da pesquisa nos leva a concluir que não há como empreender
qualquer tipo de negócio sem a formatação de um plano bem estruturado e de concepção nos
limites da realidade. A importância desse documento se faz patente, haja vista a existência,
inclusive, de órgãos governamentais e não-governamentais direcionados a amparar os
pretensos empresários no planejamento e formalização de seu negócio. A título
exemplificativo podemos citar o SEBRAE. Observamos que em virtude da importância dessa
matéria até mesmo as universidades nos Estados Unidos, onde se ensina o empreendedorismo,
vêm promovendo concursos com o auxilio de empresas ligadas a determinado ramo, visando
com isto identificar negócios rentáveis com prêmios em dinheiro para a devida motivação.
No Brasil alguns concursos já começaram a ser implantados para os estudantes de engenharia,
ciências da computação, administração e, também, a negócios da Internet, sendo esses :
Concurso do Instituto E-cobra para plano de negócio de empresas de Internet; Concurso
Engenheiro Empreendedor, da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina e; Concurso
nacional de plano de negócios para estudantes de administração, promovido pela FENEAD –
Federação Nacional de Estudantes de Administração. A nosso ver esses esforços despendidos
pelos citados órgãos auxiliadores e incentivadores aos futuros empresários, influenciará
diretamente na economia da nação, quando do resultado positivo alcançado, em razão do
aprendizado conferido nestas instituições.
A título de observação, constatamos pelo trabalho realizado que apesar do alardeamento dos
órgãos públicos a respeito da diminuição de prazo de abertura de empresa ( 08 dias , conforme
www.minasfacil.mg.gov.br), isto na verdade ainda não ocorre. Na realidade, segundo
informações do contador entrevistado, a média de dias ultrapassa 45 dias.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Daniel Salgueiro da [et al.]- Manual de procedimentos contábeis para micro e
pequenas empresas – Brasília: CFC : SEBRAE, 2002;
Código Civil - Lei nº 10.406, de 10-1-2002, atualizada pela lei nº 10825, de 22-12-2003, e
acompanhada de legislação complementar, súmulas e índices – São Paulo: E. Saraiva, 19ª Ed.,
2004.
Sites :
www.sebrae.com.br;
www.padariaonline.com.br/html/pol/monte_sua_padaria/index.html
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APÊNDICE 1
2) O Sr. Tem notado alguma mudança no relacionamento entre empresário e contador após o
advento da reformulação do Código Civil (Lei 10406-2002), qual a sua visão da
responsabilidade civil dos contadores em relação às empresas para as quais o Sr. presta
serviços ?
3) Basicamente, quais são as primeiras providências que o contador deve realizar para
legalizar uma sociedade ? O Sr. pode descrever numa ordem seqüencial aproximada ?
5) Nosso trabalho acadêmico se refere à abertura de uma padaria, o Sr. já abriu alguma
empresa deste ramo ? Quais seriam os procedimentos próprios ou privativos do ramo ?
6) Além, logicamente, do trabalho contábil, o Sr. tem sido consultado pelos clientes acerca de
opiniões sobre melhores maneiras de condução de seus negócios ?
7) Independentemente de ser consultado pelo cliente, é usual o contador tentar mostrar ao seu
cliente alguma conduta de trabalho mais moderna e eficiente para aplicação em seu negócio ?
ANEXO 1
Balança Digital
Para pesagem dos ingredientes
R$ 500,00
Divisora de Coluna
Para dividir a massa em pedaços (peças) iguais (a mais utilizada é a de 30
peças). Agiliza a produção, evitando a divisão e pesagem manual.
R$ 1500,00.
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Modeladora
Utilizada para para modelar (enrolar) a massa, para dar o formato de pão.
R$ 1800,00
Formas
Para pães de forma e produtos de confeitaria
R$ 300,00
Batedeira
Utilizada na confeitaria para produção de bolos e tortas
R$ 1000,00
Resfriador de Água
Garantir água gelada para obtenção da massa na temperatura adequada.
R$ 1800,00.
Cilindro
Para produção de massas sovadas e pães especiais.
R$ 2200,00.
Câmara Crescimento
Garantir crescimento uniforme, independente das condições do ambiente,
proporcionando a produção de pães alta qualidade e padrão uniforme.
R$ 3800,00.
Forno Confeitaria
Para produção de produtos de confeitaria como bolos, biscoitos, folhados, etc.
R$ 1800,00.
Fatiadeira
Agilizar o fatiamento de pães de forma e pães de sanduíche
R$ 1400,00.
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Balcões Secos
Para exposição frontal de pães e salgados
R$ 2.000,00
Balcões Refrigerados
Para exposição frontal de produtos de confeitaria
R$ 1.500,00
Armários de Prateleiras
Cabine do Caixa
R$ 1.000,00
Registradora
R$ 400,00
ANEXO 2-A
Especificações: Área da Produção: 40m² - Área de Vendas : 60m² - Área Total : 100m²
Legendas :
Área da Produção
1-Amassadeira rápida e velocidades;
2-Mesa de Inox (1,0x1,90);
3-Balança digital;
4-Divisora de coluna;
5-Modeladora;
6-Armários de 20 esteiras (2);
7-Batedeira;
8-Forno turbo a gás-8 esteiras;
9-Resfriador de água;
10-Cilindro;
11-Câmara de crescimento;
12-Forno confeitaria;
13-Fatiadeira
Área de Vendas
A1-Cabine de caixa [1,0x1,0];
A2-Registradora;
B1-Mesinha de centro [0,90x0,60];
B2-Balcão em Formato “U” com expositor inferior de vidro[3,80x1,90; alt.1,20 com tampo de
0,25];
C-Balcão refrigerado [1,90x0,60; alt.1,90];
D-Armário de prateleiras madeira [4,0x0,60;alt.1,90];
E1 e E2-Armários de auto-serviços (2) [1,50x0,60;alt.1,90];
F1 e F2-Freezers verticais (2) [0,60x0,60;alt. 1,90]
31
ANEXO 2-B
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ANEXO 3
CONTRATO SOCIAL
Ilton Junior Resende Soares: 1.640 (mil seiscentos e quarenta) quotas = R$ 16.400,00
Marcus José de Paula Lacorte: 1.640 (mil seiscentos e quarenta) quotas = R$ 16.400,00
Quarta: As quotas da sociedade são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferida sem
o expresso consentimento dos sócios, cabendo, em igualdade de condições, o direito de
preferência aos sócios que queiram adquiri-las.
Quinta: A responsabilidade dos sócios é limitada à importância do capital social, nos termos
do artigo 1.052 do Novo Código Civil.
Sexta: A administração da sociedade ficará a cargo dos sócios Carlos e Ilton, aos quais cabe,
independentemente um do outro, a responsabilidade ou representação ativa e passiva da
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sociedade, em juízo ou fora dele, podendo praticar todos os atos compreendidos no objeto
social, sempre no interesse da sociedade, ficando vedado o uso da denominação social em
negócios estranhos aos fins sociais.
Sétima: O inicio das operações terá lugar na data da assinatura deste contrato e o prazo de
duração da sociedade será de tempo indeterminado.
Oitava: Os sócios terão direitos a uma retirada a título de pró-labore, a ser fixada anualmente
pelo consenso unânime na assembléia de sócios.
Décima: A sociedade não se dissolverá com o falecimento de qualquer dos sócios, mas
prosseguirá com os remanescentes aos herdeiros do falecido, sua quota de capital e sua parte
nos lucros líquidos apurados até a data do falecimento, pela seguinte forma: 20% (vinte por
cento)no prazo de três meses, 30% (trinta por cento ) no prazo de seis meses e 50% (cinqüenta
por cento) no prazo de doze meses, tudo a contar da data do falecimento.
Décima Primeira: Os sócios não poderão ceder ou alienar por qualquer títulos sua respectiva
quota a terceiros sem o prévio consentimento dos demais sócios, ficando assegurada a estes a
preferência na aquisição, em igualdade de condições,e na proporção das quotas que
possuírem, observado o seguinte:
Décima Segunda: o sócio que, por divergir de alteração contratual deliberada pela maioria,
desejar retirar-se da sociedade, deverá notificar os demais, por escrito, com antecedência do
prazo mínimo de 30 (trinta) dias, findo o qual o silencio será tido como desinteresse.
Parágrafo único - Caso do demais sócios decidam adquirir as quotas do sócio retirante, os
haveres deste serão pagos, após o levantamento do balanço geral da sociedade, em 30 (trinta)
prestações mensais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira no prazo de 30(trinta) dias,
contados da data da retirada do sócio.
Parágrafo primeiro – A reunião dos sócios será realizada em qualquer época, mediante
convocação dos administradores ou sócio.
Parágrafo segundo – As deliberações aprovadas por ¾ do capital social, salvo nos casos em
que a legislação exigir maior quorum.
Décima Quarta: os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a
qualquer títulos ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou quantia se
distribuírem com prejuízo do capital.
Décima Quinta: Os casos omissos neste contrato serão resolvidos com observância dos
preceitos do Novo Código Civil, e de outros dispositivos legais que lhes sejam aplicáveis.
E, por estarem assim justos e contratados, lavram este instrumento, em três vias de igual teor,
que serão assinadas por todos os sócios, juntamente com duas testemunhas, sendo a primeira
via arquivada na Junta Comercial do Estado, e as outras vias devolvidas aos contratantes, e
depois de anotadas.
Outrossim, os sócios, declaram, sob as penas de lei, que não estão impedidos de exercer o
Belo Horizonte, MG, de de 2007.
______________________________ ______________________________
Carlos Fernandes Gomes Ilton Junior Resende Soares
______________________________ _______________________________
Leonardo Dias Moreira Marcus José de Paula Lacorte
______________________________
Waldivino Costa Mesquita
Testemunhas:
______________________________ _____________________________
Antônio Castelar José Sombreiro
CI – M-123.456 CI – M-246.802
CPF: 246.802.468-00 CPF:369.258.146-00
Advogado:
_____________________________
Salomão César
OAB/MG nº. 10.000
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ANEXO 3
FOLHA Nº 001
TERMO DE ABERTURA
Contém este Livro nº 01, ___ (.......................) folhas numeradas automaticamente por Sistema
de Processamento de Dados, do Nº 001 a ____ , que servirá para lançamento das operações
próprias do estabelecimento do contribuinte abaixo identificado :
BAIRRO: Camargos
INSCRIÇÃO ESTADUAL:
ISCRIÇÃO CNPJ/MF:
FOLHA 002
Empresa: Tudo de Bom Comércio e Indústria de Panificação LTDA
Lançamento Diário - Período: 01/05/2007 a ___/___/2007
01/05/2007
Nome da Conta Histórico Débito Crédito
Bancos 82.000,00
Capital 82.000,00
subscriç. e integraliz. do capital da empresa
Mercadorias 15.000,00
Bancos 15.000,00
Compra mercador. mediante pag. em cheque
Matéria-prima 10.000,00
Bancos 10.000,00
Compra mat.-prima mediante pag. em cheque
Moveis e utensílios 36.800,00
Bancos 36.800,00
Compra móv. e utens. mediante pag. em cheque
Veículos 15.000,00
Bancos 15.000,00
Compra veiculo mediante pag. em cheque
Despesas Diversas 1.500,00
Bancos 1.500,00
Pagamento layout e reforma imóvel
Despesa de Aluguel 1.000,00
Aluguel a Pagar 1.000,00
Provisão aluguel de MAIO em 30/05/07
FOLHA 001
Empresa: Tudo de Bom Comércio e Indústria de Panificação LTDA
RAZÃO - Período: 01/05/2007 a ___/___/2007
Data Histórico Déb. Créd. Saldo D/C
Conta: Bancos c/ movim.
01/05/07 Subscriç. e integraliz do capital 82.000,00 82.000,00 D
01/05/07 Pago mercadorias c/ cheque 000001 15.000,00 67.000,00 D
01/05/07 Pago matér.-prima c/ cheque 000002 10.000,00 57.000,00 D
01/05/07 Pago móveis e utens. c/ cheque 000003 36.800,00 67.000,00 D
01/05/07 Pago veiculo c/ cheque 000004 15.000,00 42.000,00 D
01/05/07 Pago desp.diversas c/ desconto do cheque 000005 1.500,00 3.700,00 D
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Conta: Mercadorias
01/05/07 mercadorias compr. c/ ch. 000001 15.000,00 15.000,00 D
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Conta: Matéria-prima
01/05/07 mat. prima compr. c/ ch. 000002 10.000,00 10.000,00 D
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Conta: Móveis e Utensílios
01/05/07 mov. e utens. compr. c/ cheque 000003 36.800,00 36.800,00 D
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Conta: Veículos
01/05/07 veiculo compr. c/ cheque 000004 15.000,00 15.000,00 D
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Conta: Despesas Diversas
01/05/07 pago desp. após descontar ch/ 000005 1.500,00 1.500,00 D
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Conta: Despesa de Aluguel
01/05/07 prov. p/ pagam. aluguel Maio/07 1.000,00 1.000,00 D
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Conta: Capital
01/05/07 subscriç. e integraliz. do cap. da empresa 82.000,00 82.000,00 C
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Conta: Aluguel a Pagar
01/05/07 aluguel de maio a ser pago em 05/06/07 1.000,00 1.000,00 C