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Departamento Pessoal
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PESSOAL
CAPÍTULO I - CONCEITO HISTÓRICO ........................................................................ 05
CAPÍTULO II - CONCEITO DE EMPREGADOR ..........................................................07
CAPÍTULO III - CONCEITO DE EMPREGADO ........................................................... 08
3.1 Outros tipos de trabalhadores ................................................................................ 08
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8.3 Conceito de Remuneração ..................................................................................... 36
8.4 Jornada e salário .................................................................................................... 36
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CAPITULO XI – 13º SALÁRIO (GRATIFICAÇÃO NATALINA) ................................ 74
11.1 Ocorrência, prazo e base de cálculo .................................................................... 74
11.2 Cômputo de avos ................................................................................................. 74
11.3 Exemplo de Cálculo ............................................................................................ 76
Janeiro/2016
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CAPÍTULO I - CONCEITO HISTÓRICO
Com a evolução dos tempos vieram as empresas, no entanto, não existia legislação
trabalhista, logo os trabalhadores trabalhavam em regime de escravidão e os “patrões” tinham
em mente que precisavam pagar apenas um valor que fosse o “suficiente”, no entendimento
deles, para o sustento da família do trabalhador. Nessa fase o chefe de pessoal, tinha como
atribuição apenas controlar em uma espécie de ficha ou escrita do pessoal, o valor que o
trabalhador tinha a receber desde sua admissão até o dia de sua saída e também dar ordens, ou
seja, um feitor. Sendo assim a administração tinha apenas uma função contábil.
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Até hoje ainda temos ainda empresas que mantêm o Departamento de Pessoal, no
entanto as empresas vêem percebendo que já não é mais possível tratar a sua organização
apenas como uma máquina, visando apenas o lucro, que seus colaboradores têm sentimentos e
que somente altos salários não satisfazem, que é necessário investir em qualidade de vida, ou
seja, as empresas estão percebendo a necessidade de trazer cada vez mais o colaborador para
perto da empresa, fazendo investimentos, não visando apenas o retorno imediato e sim uma
motivação para o trabalhador o que seguramente vai retornar para empresa, pois um
funcionário motivado certamente produz mais.
Para isso sai o Depto Pessoal e entra Recursos Humanos, onde o responsável não tão
somente elabora a folha de pagamento, mas também se responsabiliza por projetos voltados
ao bem estar do trabalhador, programa de motivação, investimento em treinamento de
funcionários, dentre outras atribuições voltadas à área humana da empresa.
Há uma natural e profunda preocupação com o trabalho e a pessoa humana, isso porque
o trabalho é o maior de todos os fatores de produção da sociedade e o ser humano, fonte de
todos os valores. A cidadania é construída pelo trabalho, por sua vez, dá ao homem sua
dignidade, o que torna inseparáveis do ser humano. Por esta razão, podemos afirmar então
que uma empresa que emprega tem de ter uma finalidade social.
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CAPÍTULO II - CONCEITO DE EMPREGADOR
Denomina-se mesmo empregador, uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra.
São os chamados grupos econômicos (matriz e filiais, grupo de empresas com atividades
diferentes - CNPJ distintos).
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CAPÍTULO III - CONCEITO DE EMPREGADO
Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário (art. 3º da CLT).
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Estagiário: Segundo o art. 1º da Lei 11.788/2008, atribui o conceito de estagiário como o ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino
regular, em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da
educação de jovens e adultos.
O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do
educando e visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e
para o trabalho, não criando vínculo empregatício de qualquer natureza.
Autônomo: É todo aquele que exerce sua atividade profissional sem vínculo empregatício ou
relação de emprego CLT, por conta própria e assume seus próprios riscos. A prestação de
serviços é de forma eventual e não habitual.
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CAPÍTULO IV - ADMISSÃO
Após o candidato ter passado pela fase de seleção, onde cada empresa tem seu método de
escolher o trabalhador para ser seu empregado, dará início ao procedimento para contratação.
2. Inscrição do PIS: normalmente vem anotado na última página da CTPS. Caso não
haja anotação, deverá solicitar 2ª via na Caixa Econômica Federal ou se primeiro
emprego requerer a inscrição;
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a) a caderneta de vacinação ou equivalente, no caso de dependente menor de 7
anos, sendo obrigatória a apresentação nos meses de novembro, contados a
partir de 2000;
A empresa, necessitando dos documentos, terá o prazo de 5 (cinco) dias para extrair os dados
necessários e devolvê-los ao empregado, sob pena de constituição de contravenção penal,
punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa (Lei nº 5.553/68).
Outra possibilidade é exigir cópias simples, ou seja, sem autenticação ou pública forma*.
* Pública forma é a cópia ou reprodução de um documento certificada e conferida por um
tabelião ou escrivão.
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fundamentos da República e estende a sua proteção à vida, liberdade, igualdade, à intimidade,
à vida privada, honra e à imagem das pessoas (arts. 1º, III, e 5º, caput e incisos III e X),
constituindo este direito um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito.
Ainda, a CF/88 em seu artigo 5º, inciso V, assegura o direito a indenização por dano material,
moral ou à imagem.
No entanto, vale ressaltar que a legislação contempla apenas uma situação que pode autorizar
a exigência pelo empregador do referido atestado, que é na contratação de vigilantes (art. 16,
VI, da Lei nº 7.102/83).
Para os demais empregados é discutível, uma vez que não há previsão legal de apresentação
obrigatória, salvo nas hipóteses acima, e pode, ainda, gerar a presunção de tratamento
discriminatório. Sendo assim, recomenda-se ao empregador ter cautela diante da ocorrência
concreta da situação, podendo, por medida preventiva, consultar o Ministério do Trabalho e
Emprego ou, ainda, o sindicato da respectiva categoria profissional sobre o assunto e lembrar
que caberá à Justiça do Trabalho a decisão final caso seja proposta ação nesse sentido.
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CAPÍTULO V - REGISTRO DO EMPREGADO
O empregador é obrigado a efetuar o registro dos seus empregados em livro, fichas próprias
ou sistema eletrônico, independentemente da atividade desenvolvida por estabelecimento.
Desde 20.06.2001, os documentos de registro de empregados não mais necessitam de
autenticação pelos órgãos/autoridades competentes (Lei nº 10.243/2001).
Importante: O registro de empregado deve ser feito antes do início da prestação de serviços,
ou seja, o empregado não pode iniciar as suas atividades sem que esteja devidamente
registrado. Assim, de posse da documentação necessária, a empresa deverá obedecer às
formalidades legais relativas ao registro tratadas nos itens abaixo.
Através da Portaria MTE nº 41/2007, com autorização do art. 41, da CLT, a qual estabeleceu
que o mencionado documento deverá conter, obrigatoriamente, as seguintes informações:
O empregador pode, ainda, proceder, entre outras, anotações relativas a contribuição sindical
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e alterações salariais. O registro de empregados deverá estar sempre atualizado e numerado
sequencialmente por estabelecimento, conforme modelo abaixo:
REGISTRO DE EMPREGADO
FOTO 3 X 4
EMPREGADOR: CNPJ/CEI
CARTEIRA MODELO 19 Nº É NATURALIZADO(A)? Nº RNE DATA DE VALIDADE Nº CTPS DATA EXPEDIÇÃO DATA DE VALIDADE
DT CHEGADA AO BRASIL TIPO DE VISTO MODALIDADE É CASADO(A) COM BRASILEIRO(A)? TEM FILHOS BRASILEIROS? QUANTOS?
ENDEREÇO
MUDANÇA DE ENDEREÇO
INFORMAÇÕES ADMISSIONAIS
DATA DE ADMISSÃO C.B. O. Nº CARGO/FUNÇÃO LOCAL DE TRABALHO (CESSÃO MÃO-DE-OBRA E EMPREITADA)
CARACTERÍSTICOS FÍSICOS
Declaro que estou de pleno acordo com estas as informações.
COR ALTURA PESO CABELOS OLHOS SINAIS
_____________________, ___ de_______________ de ______
HORÁRIO DE TRABALHO
SEGUNDA-FEIRA:
TERÇA-FEIRA:
QUARTA-FEIRA:
QUINTA-FEIRA:
SEXTA-FEIRA:
SÁBADO:
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DOMINGO: ___________________________________________________
POLEGAR DIREITO ASSINATURA DO EMPREGADO
JORNADA SEMANAL (HORAS) É REGIDO POR ESCALA?
DATA DEMISSÃO:
TEMPO PARCIAL (ART. 58-A CLT)? DATA DE VIGÊNCIA DESTE HORÁRIO
MOTIVO:
SINDICAL
ÃO
OBSERVAÇÕES
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5.2. Registro na CTPS
Prazo de Preenchimento: terá o prazo de 48hs (quarenta e oito horas) para nela anotar,
especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver,
sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a
serem expedidas pelo Ministério do Trabalho (art. 29, da CLT e Portaria MTE 41/2007).
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Obs: Recomenda-se não efetuar anotações de afastamento por determinação médica.
O portador foi admitido a título de experiência, por um prazo de _______dias, conforme contrato
assinado na sua data de admissão em ____/_____/______.
Carimbo e Assinatura do Empregador
O portador foi admitido a título de experiência, por um prazo inicial de _______dias, conforme contrato
assinado na sua data de admissão em ____/_____/______, estando prorrogado por mais ___ dias, com
vencimento em ____/_____/______.
Carimbo e Assinatura do Empregador
Promoções de cargo ou função: o modelo abaixo pode ser tanto para promoção de cargo ou
função, caso haja promoção de salário também, utilizar o campo específico (pré-impresso)
“aumentos de salário”:
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Anotações desabonadoras - proibição: É proibido ao empregador efetuar anotações
desabonadoras à conduta do empregado em sua CTPS (§ 4o, do art. 29, da CLT). Exemplo,
anotar que o empregado foi suspenso disciplinarmente.
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5.3. Outras obrigações na admissão - documentos
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Figura 2 e 3: Em relação ao benefício do salário-família
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Figura 4: Opção ou não da utilização do vale-transporte
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Figura 5: DCN - Quando empregado não possui cadastro no PIS
/ /
Os campos 01, 02 e 03 são de preenchimento exclusivo para cadastramento de trabalhador.
04. Nome
/ /
16. CPF 17. Identidade
17.1 Número 17.2 Complemento 17.3 UF 17.4 Emissor 17.5 Data de emissão
/ /
18. CTPS
18.1 Número 18.2 Série 18.3 UF 18.4 Data de emissão
/ /
19. Certidão civil
19.1 Tipo 19.2 Data de emissão 19.3 Termo/Matrícula
/ /
Certidão civil - continuação
19.4 Livro 19.5 Folha 19.6 Cartório 19.7 UF 19.8 Município
20. Passaporte
20.1 Número 20.2 Emissor 20.3 UF 20.4 Data de emissão 20.5 Data de validade 20.6 País de emissão
/ / / /
21. Título de eleitor 22. Portaria de naturalização
21.1 Número 21.2 Zona 21.3 Seção 22.1 Número 22.2 Data de naturalização
/ /
23. RIC
23.1 Número 23.2 UF 23.3 Emissor 23.4 Município 23.5 Data de expedição
/ /
24. Endereço
24.1 Tipo 24.2 CEP 24.3 UF 24.4 Município
[ ] Comercial [ ] Residencial
24.5 Bairro 24.6 Logradouro 24.7 Nº 24.8 Complemento
27. E-mail
, de de
Local/Data Assinatura do empregado CAIXA – Sob carimbo
Assinatura do solicitante
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Figura 6: Autorização de depósito bancário dos vencimentos
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CAPÍTULO VI - CONTRATOS DE TRABALHO
Considera-se contrato por prazo indeterminado o celebrado sem prévia fixação do seu tempo de
duração, sendo ajustado para prolongar-se indefinidamente, não havendo qualquer limite para a
sua vigência.
O contrato de trabalho por prazo determinado é o ajustado para vigorar por um período
predeterminado, cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços
especificados, ou ainda, da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada
(art. 443, § 1º, da CLT). Será válido em se tratando (art. 443, § 2º, da CLT):
O contrato a prazo determinado terá duração de, no máximo de 2 (dois) anos (art. 445, da CLT),
permitindo dentro deste prazo, uma única prorrogação (art. 451, da CLT)
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6.3. Contrato de experiência
Prazo e prorrogação: O contrato de experiência não pode exceder a 90 dias, sendo estipulado
por período inferior, poderá ser feita uma única prorrogação dentro deste limite (arts. 445,
parágrafo único e 451, da CLT). Observação: Recomenda-se que se for utilizar desta
prorrogação, estabelecer cláusula de tal possibilidade no contrato inicial.
Por conseguinte, até a data de vencimento do primeiro prazo, deve-se ajustar por escrito a
prorrogação. No silêncio das partes, continuando a prestação de serviços, o contrato de trabalho
passará a vigorar por prazo indeterminado.
Exemplos de Prorrogação:
• Contrato de experiência de 30 dias poderá ser prorrogado por mais 60 dias;
• Contrato de experiência de 45 dias poderá ser prorrogado por mais 45 dias;
• Contrato de experiência de 50 dias poderá ser prorrogado por mais 40 dias;
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• Contrato de experiência de 30 dias poderá ser prorrogado por mais 30 dias.
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CAPÍTULO VII - JORNADA DE TRABALHO
Há casos em que a jornada diária é inferior a 8 horas: 6 diárias horas para o trabalho em turnos
ininterruptos de revezamento (art. 7º, XIV, da CF/88); nos serviços de telefonia é de 6 horas
diárias e 36 horas semanais (art. 227, da CLT), regime de tempo parcial cuja duração não
exceda a vinte e cinco horas semanais (art. 58-A, da CLT), etc.
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Observações:
a) O tempo destinado ao repouso e alimentação não é computado na jornada diária de
trabalho;
b) O limite mínimo de 1 hora pode ser diminuído se houver autorização da convenção ou
acordo coletivo de trabalho e desde que o estabelecimento atende integralmente às
exigências do Ministério do Trabalho concernentes à organização dos refeitórios, e
quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a
horas suplementares e o limite máximo de 2 horas pode ser ampliado através de acordo
ou convenção coletiva;
c) Se não for concedidos estes intervalos, serão tidos como horas extraordinárias.
Nos serviços que exijam trabalho aos domingos (Decreto nº 27.048/1949), com exceção quanto
aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e
constando de quadro sujeito à fiscalização (art. 67, parágrafo único, da CLT).
Dessa maneira, o trabalho no domingo, deverá ser trocado por outro dia da semana e se houver
feriado também, devendo ser mencionado na escala de revezamento. Os homens a cada 7
semanas devem ter um domingo de folga (Portaria MTPS nº 417/66) e nas atividades do
comércio um domingo a cada 3 semanas e que seja autorizado em convenção coletiva de
trabalho e observada a legislação municipal (Lei 11.603/2007) e mulheres a folga deve coincidir
um domingo a cada quinzena (art. 386, da CLT) em qualquer situação.
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Dessa forma, assim teremos:
Observações:
• Para converter o tempo trabalhado em hora-relógio para hora-noturna considerar o
índice 1,142857 (60 minutos ÷ 52,50 minutos);
• Para converter o tempo trabalhado em hora-noturna para hora-relógio considerar o
índice 0,875000 (52,50 minutos ÷ 60 minutos);
O acordo de compensação deve ser anotado no livro ou ficha de registro dos empregados (art.
74, § 1º, da CLT).
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Modelo de Acordo de Compensação de Horas (na semana)
O horário do trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo expedido pelo Ministro
do Trabalho e afixado em lugar bem visível. Esse quadro será discriminativo no caso de não ser
o horário único para todos os empregados de uma mesma seção ou turma (art. 74, da CLT).
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O horário de trabalho será anotado em registro de empregados com a indicação de acordos ou
contratos coletivos porventura celebrados.
Modelo do quadro
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Modelo de Ponto
Nos termos do art. 62, da CLT não são abrangidos pelo regime de jornada de trabalho:
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CAPÍTULO VIII - ESTRUTURA DO SALÁRIO
Neste item, iremos verificar a estrutura e os tipos de salário, bem como outras parcelas salariais
que compõe a remuneração mensal do empregado.
b) Salário profissional: é aquele fixado como mínimo a ser pago a uma determinada
profissão definida em lei. Exemplo: Lei 5.194/66 - Engenheiros - 6 salários mínimos.
c) Piso salarial normativo: é o valor mínimo que deve ser pago em uma categoria
profissional ou a determinadas profissões definido nos acordos, convenções coletivas ou
fixados por sentença normativa nos dissídios coletivos. Exemplo:
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(Convenção Coletiva de Trabalho: Sindicato dos Comerciários)
Data-Base: Todo sindicato elege determinado mês do ano como a sua data-base para,
além de negociar outros direitos favoráveis a sua categoria profissional abrangida,
reajustar e corrigir os salários e os pisos salariais. Entende-se por a data de início de
vigência de acordo ou convenção coletiva, ou sentença normativa (Lei 7.238/84). Alguns
casos, estes reajustes e correções salariais quando há conflito de negociação entre o
sindicato patronal e dos empregados, vão parar na Justiça do Trabalho, da qual se torna
um dissídio coletivo.
e) Salário de livre estipulação: O salário pode ser objeto de livre estipulação das partes
(empregador e empregado), desde que seja maior aos parâmetros anteriores (art. 444, da
CLT);
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8.3 Conceito de Remuneração
Dispõe o caput do art. 457 da CLT, que compreendem-se na remuneração do empregado, para
todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como
contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
Definição de Salário: Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as
comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo
empregador (art. 457, § 1º, da CLT) e as parcelas in natura definidas no art. 458, da CLT. Não
se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam
de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado (art. 457, § 2º, da CLT).
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8.4 Jornada e salário
O salário mensal pode ser convertido em dia e por hora, estando atrelado a jornada de trabalho
do empregado e, para esta conversão, se faz necessário as seguintes definições:
Jornada Diária: para estabelecer a jornada diária, considera-se a jornada semanal sempre
dividindo por 6 dias de trabalho na própria semana. Exemplos: 1) 44 horas semanais ÷ 6 =
7,333333 horas; 2) 36 horas semanais ÷ 6 = 6,000000 horas;
Observação: A jornada diária deve estar sempre em centesimal, pois será contabilizado com
valor em real na folha de pagamento.
Jornada Mensal: para estabelecer a jornada mensal, considera-se a jornada semanal sempre
multiplicando por 5 semanas de trabalho no mês. Exemplo: 1) 44 horas semanais x 5 = 220
horas; 2) 36 horas semanais x 5 = 180 horas;
Salário-hora: considerar salário mensal e dividir pela jornada mensal (salário mensal ÷ jornada
mensal).
1) Considerar o salário mensal e sempre dividir por 30 (trinta), pois 30 é o número médio
de dias do mês no ano (art. 64, da CLT) (salário mensal ÷ 30). Exemplo: salário mensal
R$ 1.290,00 ÷ 30 = R$ 43,00;
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CAPÍTULO IX - PRINCIPAIS CÁLCULOS NA FOLHA DE PAGAMENTO
9.1 Mensalista
Denomina-se empregado mensalista aquele que tem o salário fixado por mês e cujo salário
mensal está integrado a remuneração dos dias de trabalho e os dias de Descanso semanal
Remunerado - DSR (art. 7º, § 2º, da CLT). Observar, porém, o salário mínimo ou piso salarial
do sindicato, etc.
Note-se que há quem entenda que o salário do mensalista é fixado a cada 30 (trinta) dias, pois é
o número de dias médio de cada mês do ano e outros entendem que é a cada mês, respeitando o
número de dias efetivo do mês (28/29/30/31 dias).
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês Base IRRF Faixa IRRF
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Exemplo 2: Empregado admitido em 12/11 → (R$ 1.280,00 ÷ 30 x 19 = R$ 810,67).
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês Base IRRF Faixa IRRF
9.2 Horista
O salário-hora é definido como base no salário mensal que está vinculado, seja ele pelo salário
mínimo nacional, piso salarial, etc. Conforme regras expostas no item 8.2, supondo que o piso
da categorial profissional do empregado é de R$ 891,00 por mês e esteja vinculado a jornada
semanal de 44 horas, logo seu salário-hora será de R$ 4,05 (R$ 891,00 ÷ 220 horas).
Sendo horista, o salário será pago com base nas horas trabalhadas no mês baseado na jornada
semanal de trabalho do empregado, dos quais irão variar conforme o número de dias úteis,
domingos e feriados no mês, bem como se o mês for de 28, 29, 30 ou 31 dias.
Para os empregados que trabalham por hora, incidirá a remuneração do repouso semanal (DSR)
à sua jornada de trabalho (art. 7º, “b”, da Lei 605/49), pois receberá o DSR como se estivesse
trabalhando.
Regras de Cálculo
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês Base IRRF Faixa IRRF
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1) 25 dias úteis → 6 dias domingos e feriados no mês;
2) Jornada diária: 7,333333 horas (44 horas semanais ÷ 6);
3) Horas trabalhadas no mês: 183,33 horas (7,333333 horas x 25 dias úteis) → Valor total
do salário-hora no mês: R$ 1.778,30 (R$ 9,70 x 183,33 horas);
4) Horas descansadas no mês (DSR): 44,00 horas (7,33333 horas x 6 dom./fer.) → Valor
total salário-hora em DSR no mês: R$ 426,80 (R$ 9,70 x 44,00).
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês Base IRRF Faixa
IRRF
Observação: Há quem entenda que, para apurar as horas trabalhadas no mês, considerar as
horas efetivamente trabalhadas a cada dia do mês e, as horas em DSR, considerar o total de
horas trabalhadas dividindo pelo dias úteis e multiplicando pelo número de domingos e feriados
no mês, onde assim, obterá o valor a receber multiplicando-os pelo salário-hora.
Comissionista puro é o empregado que recebe seu salário exclusivamente à base de comissões
convencionado com seu empregador por ocasião do contrato de trabalho. A legislação não
define o montante do percentual ou se valor fixo sobre vendas ou serviços, etc.
O comissionista puro não tem salário fixo, recebendo suas comissões de forma variável, porém,
a legislação garante um salário mínimo ou piso mínimo estabelecido em documento coletivo ou
valor maior que o empregador estabelecer no contrato de trabalho (art. 7º, V e XXVI, da CF/88,
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art. 1º, da Lei 8.716/93 e art. 444, da CLT), caso o montante das comissões e do repouso
semanal remunerado no mês sejam inferior a esta garantia.
Regras de Cálculo
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês Base IRRF Faixa IRRF
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Exemplo 2: Mês outubro → 3% de comissões sobre vendas → vendas do mês: R$ 13.890,00 →
e a garantia mensal deste comissionista é de R$ 950,00 por mês. Assim teremos:
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês Base IRRF Faixa IRRF
O empregado que recebe comissão mista é aquele que além das comissões também recebe um
valor fixo, do qual esta parte fixa pode ser como mensalista ou horista. Por exemplo, sua
composição salarial seria um salário por mês mais comissões (mensalista + comissionista).
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1) Dias úteis do mês: 25 dias → Número de domingos e feriados do mês: 5 dias;
2) Valor das comissões do mês: R$ 667,80 (R$ 22.260,00 x 3%)
3) Valor do DSR sobre comissões no mês: R$ 133,56 (R$ 667,80 ÷ 25 dias úteis x 5
domingos e feriados).
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês Base IRRF Faixa IRRF
Observação: Não é computado o DSR para parte fixa pois esta já está integrada o DSR.
Neste item, iremos abordar as principais parcelas salariais que são lançadas em folha de
pagamento dos empregados.
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Modelo de acordo de prorrogação p/ prática de jornada extraordinária
Este acordo deve ter vigência de no máximo 1 (um) ano, sempre observando eventuais
disposições em convenção ou acordo coletivo, onde em alguns casos, o percentual do adicional
de horas extras de 50% é elevado para 60%, 70% ou 80% por exemplo.
Sobre as horas extraordinárias, para os que trabalham por mês e por hora, incidirá a
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remuneração do repouso semanal remunerado (DSR), devendo ser computado em separado (art.
7º , “a” e “b”, da Lei 605/49).
Regras de Cálculo
a) A quantidade de horas extras no mês deverá ser apurada dia a dia no mês de referência,
com base no levantamento da marcação de ponto;
b) Seu pagamento se baseia no salário-hora do empregado. Se mensalista, para obter o
salário-hora, considerar salário mensal e dividir pela jornada mensal (salário mensal ÷
jornada mensal);
c) Do valor do salário-hora → adicionar 50% ou outro adicional maior que possa ser
estabelecido pelo sindicato (salário-hora + 50% ou salário-hora x 1,50);
d) Para obter o valor a receber, considerar a quantidade de horas extraordinárias do mês e
multiplicar pelo valor da hora extra (quantidade de horas extras x salário-hora + 50%);
e) Para obter a quantidade de horas extras em DSR → considerar quantidade de horas
extraordinárias, dividir pelos dias úteis e multiplicar pelo número de domingos e
feriados no mês (quantidade de horas extras ÷ dias úteis x número de domingos e
feriados);
f) Para obter o valor a receber de DSR sobre horas extras → multiplicar o resultado do
item anterior (e) pelo valor do salário-hora acrescido de 50%.
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domingos e feriados);
7) Valor do DSR sobre horas extras 50%: R$ 65,60 (10 horas extras em DSR x R$ 6,56
valor da hora extra):
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês Base IRRF Faixa IRRF
Para os empregados que trabalham em período considerado noturno (item 7.4 deste estudo) terá
remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de
20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna (art. 73, da CLT), há convenções
coletivas de trabalho que estabelecem regras específicas para o pagamento do adicional noturno,
como por exemplo, elevando o percentual mínimo de 20% para 30%, 35%, etc.
Por força da Súmula nº 60, I, do TST, o adicional noturno, pago com habitualidade, integra o
salário do empregado para todos os efeitos, dessa maneira, integrando estes efeitos para o
repouso semanal remunerado (DSR).
Regras de Cálculo
a) A quantidade de horas noturnas no mês deverá ser apurada dia a dia no mês de
referência na forma indicado no item 7.4 deste estudo;
b) Deverá se basear o adicional noturno no salário-hora do empregado. Se mensalista, para
obter o salário-hora, considerar salário mensal e dividir pela jornada mensal (salário
mensal ÷ jornada mensal);
c) Do valor do salário-hora → apurar 20% ou outro adicional maior que possa ser
estabelecido pelo sindicato (salário-hora x 20% ou salário-hora x 0,20), pois o valor do
47
salário-hora já foi quitado no salário restando apenas pagar o adicional, situação diversa
das horas extras;
d) Para obter o valor a receber, considerar a quantidade de horas noturnas trabalhadas no
mês e multiplicar pelo valor unitário do adicional (quantidade de horas noturnas x valor
do adicional);
e) Para obter a quantidade de horas noturnas em DSR → considerar quantidade de horas
noturnas, dividir pelos dias úteis e multiplicar pelo número de domingos e feriados no
mês (quantidade de horas noturnas ÷ dias úteis x número de domingos e feriados) ;
f) Para obter o valor a receber de DSR sobre horas noturnas → multiplicar o resultado do
item anterior (e) pelo valor do adicional noturno.
Exemplo: Mês de setembro → empregado laborou 75 horas noturnas a com adicional de 20%
→ jornada semanal de 44 horas → mensalista: R$ 1.702,80 por mês. Assim teremos:
1) Salário-hora: R$ 7,74 (R$ 1.702,80 ÷ 220 horas mensais) e salário-hora x 20%: R$ 1,55
(R$ 7,74 x 0,20)
2) Quantidade de horas noturnas no mês: 75 horas e valor do adicional noturno: R$ 116,25
(R$ 1,55 x 75 horas);
3) Quantidade de horas noturnas em DSR: 15 horas (75 horas noturnas ÷ 25 dias úteis x 5
domingos e feriados);
4) Valor do DSR sobre adicional noturno 20%: R$ 23,25 (15 horas noturnas em DSR x R$
1,55 valor unitário do adicional noturno).
Demonstrativo de Pagamento de Salário Setembro
Descrição Qtde Valor Crédito Débito
Unit./Base
Salário do Mês 30/30 R$ 1.702,80 R$ 1.702,80
Adicional Noturno 20% 75,00 R$ 1,55 R$ 116,25
DSR s/ Adic. Noturno 20% 15,00 R$ 1,55 R$ 23,25
Total Vencimentos Total Descontos
Tipo de salário: Mensalista R$ 1.842,30
48
9.5.3 Adicional de Insalubridade
Base de cálculo: Até que o artigo 7º, inciso XXIII, da CF, venha a ser regulamentado pelo
legislador, continua o salário mínimo a ser aplicado como base de cálculo do adicional de
insalubridade, mas não como seu indexador, pois o Poder Judiciário não pode substituir o
legislador na definição de critério para regularizar a sua base de cálculo (inteligência da Súmula
Vinculante nº 04 do STF).
Nos termos da Súmula nº 17, do TST, o adicional de insalubridade devido a empregado que, por
força de lei, convenção coletiva ou sentença normativa, percebe salário profissional será sobre
este calculado.
Exemplo: mensalista: R$ 1.350,00 por mês → o empregado está exposto ao grau médio de
insalubridade e não possui salário profissional. Adicional de insalubridade: R$ 157,60 (R$
880,00 salário mínimo vigente x 20%). Assim teremos:
49
Observação: O direito do empregado ao adicional de insalubridade cessará com a eliminação
do risco à sua saúde ou integridade física (art. 194, da CLT).
Nos termos do art. 193, da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas, na forma
da Norma Regulamentadora nº 16 no Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com produtos inflamáveis ou explosivos
em condições de risco acentuado de vida, sendo caracterizada por perícia a cargo de Engenheiro
ou Médico do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho (MTE).
O trabalho nestas condições assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento)
sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos
lucros da empresa.
Exemplo: mensalista: R$ 1.500,00 por mês → o empregado está exposto a atividade perigosa.
Assim teremos:
1) Salário do mês: R$ 1.500,00;
2) Adicional de periculosidade: R$ 450,00 (R$ 1.500,00 x 30%)
Demonstrativo de Pagamento de Salário Setembro
Descrição Qtde Vr. Unit./Base Crédito Débito
Salário do Mês 30/30 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00
Adicional de Periculosidade 30% R$ 1.500,00 R$ 450,00
Total Vencimentos Total
Tipo de salário: Mensalista R$ 1.950,00 Descontos
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês Base IRRF Faixa IRRF
Observações:
• O direito do empregado ao adicional de periculosidade cessará com a eliminação do
risco à sua saúde ou integridade física (art. 194, da CLT);
• Quando se tratar de horista, a base de cálculo do adicional de periculosidade é a
composição do salário hora trabalhado no mês mais o DSR sobre salário hora do mês;
• Caso o empregado trabalhe em ambiente insalubre e periculoso só terá direito a um dos
adicionais aquele que for maior.
50
9.5.5 Salário família
Observações:
51
• A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao
benefício;
• Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm
direito ao salário-família (art. 81, § 3º, do Decreto 3.048/99 - RPS);
• As cotas do salário-família, pagas pela empresa, deverão ser deduzidas quando do
recolhimento das contribuições sobre a folha de salários (art. 81, § 3º, do Decreto
3.048/99 - RPS).
Nos termos do art. 462, da CLT, ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários
do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de
convenção ou acordo coletivo e em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito
desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado, neste
caso, independentemente de autorização. Neste item, iremos abordar os principais descontos nos
salários dos empregados.
52
9.6.1 Faltas, atrasos e saídas antecipadas injustificadas
A lei contempla algumas ausências como justificadas, do qual o empregado não sofrerá
descontos em seus salários. Veja os principais motivos:
Nos termos do art. 6º, da Lei 605/49, não será devida a remuneração do repouso semanal (DSR)
quando, injustificadamente, o empregado não tiver trabalhado durante toda a semana, ou seja,
deixando de cumprir integralmente o seu horário de trabalho na semana.
Seja qual for a forma de pagamento de salário do empregado (mensalista, horista, comissionista,
etc.) perderá o DSR da semana seguinte em que incidiu o atraso, saída antecipada ou falta
injustificada. Supondo que o empregado falte injustificadamente nos dias 14 e 21 de dezembro:
53
• Da falta ocorrida em 01/12 → perderá o DSR de 05/12;
• Da falta ocorrida em 07/12 → perderá o DSR de 12/12.
Exemplo: mensalista: R$ 971,20 por mês → folha de salário do mês de dezembro → perfaz
jornada semanal de trabalho de 44 horas → faltou no dia 09/12 (quarta-feira), cujas horas de
ausência do dia foram de 8 horas → faltou no dia 12/12 (sábado), cujas horas de ausência do dia
foram de 4 horas e dia 15/12 atrasou por 2 horas. Assim teremos:
Caso o empregado não estiver trabalhando no mês de março em virtude de admissão posterior e
que não tenha contribuído com sindical no ano ou retorno de afastamento será descontado a
contribuição sindical no primeiro mês subsequente ao da admissão ou reinício do trabalho (art.
602, da CLT).
1) uma jornada normal de trabalho se o pagamento for feito por hora ou por mês. Para o
horista, jornada diária multiplicado pelo salário-hora (jornada diária x salário-hora) e,
para o mensalista, 1/30 avos da remuneração do mês (salário mensal ÷ 30);
2) 1/30 da quantia percebida no mês anterior, se a remuneração for paga à base de tarefa,
empreitada, comissões ou modalidades semelhantes;
3) Quando o salário é pago em utilidades, ou no caso em que o empregado receba
habitualmente gorjetas, a contribuição sindical deve corresponder a 1/30 da importância
que tenha servido de base para sua contribuição à Previdência Social no mês de janeiro
(art. 582, § 2º, da CLT).
Exemplo: mensalista: R$ 1.350,00 por mês → folha de salário do mês de março/2015 → perfaz
jornada semanal de trabalho de 44 horas → recebe adicional de periculosidade em 30% sobre o
55
salário contratual. Assim teremos:
1) Remuneração do mês: R$ 1.755,00 (Salário + adicional de periculosidade)
2) Contribuição Sindical: R$ 58,50 (R$ 1.755,00 ÷ 30 x 1)
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês Base IRRF Faixa
IRRF
Contribuição confederativa, de que trata o art. 8º, IV, da Constituição, só é exigível dos filiados
ao sindicato respectivo (Súmula 666, do STF). O Precedente Normativo TST 119 determina que
os empregados que não são sindicalizados não estão obrigados à contribuição confederativa ou
assistencial, pois tais cláusulas só poderiam surtir efeitos aos empregados que,
comprovadamente, autorizassem o desconto em suas folhas de pagamento, por se tratar de
contribuição convencional e não legal (artigo 462 da CLT).
56
9.6.4 Vale Transporte
Para os empregados que optarem pela utilização do vale transporte, a empresa descontará dos
seus vencimentos 6% do seu salário básico, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens,
quando se tratar de comissionista, o valor das comissões e DSR.
Consultar sempre o Decreto 95.247/87, que regulamenta a Lei 7.418/85 que trata do vale-
transporte.
No caso em que a despesa com o deslocamento do empregado for inferior a 6% (seis por cento),
o valor do desconto será, tão somente o valor da despesa.
Exemplo 1: Mensalista com salário de R$ 1.200,00 por mês mais adicional de periculosidade
→ o custeio do vale-transporte do mês foi de R$ 200,00 → e o valor do desconto do vale-
transporte é de R$ 72,00 (R$ 1.200,00 x 6%)
57
Demonstrativo de Pagamento de Salário Janeiro
Descrição Qtde Valor Crédito Débito
Unit./Base
Salário do Mês 30/30 R$ 3.200,00 R$ 3.200,00
Vale-Transporte R$ 120,00
Total Total Descontos
Tipo de salário: Mensalista Vencimentos R$ 120,00
R$ 3.200,00
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês Base IRRF Faixa IRRF
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REEMBOLSO DE DESPESAS COM VEICULO DO EMPREGADO NÃO NÃO NÃO NÃO
RETIRADA - DIRETORES NÃO EMPREGADOS NÃO SIM SIM NÃO
RETIRADA - DIRETORES NÃO EMPREGADOS (OPTANTES FGTS) SIM SIM SIM SIM
SALÁRIO-FAMILIA NÃO NÃO NÃO NÃO
SALÁRIO-FAMÍLIA QUE EXCEDER O VALOR LEGAL SIM SIM SIM SIM
SALÁRIOS - (MÊS, HORA, COMISSÕES, TAREFAS, ETC) SIM SIM SIM SIM
SALDO DE SALÁRIOS PAGOS NA RESCISÃO SIM SIM SIM SIM
TRIÊNIO SIM SIM SIM SIM
VALE-TRANSPORTE (LEI Nº 7.418/85) NÃO NÃO NÃO NÃO
VALE-TRANSPORTE PAGO EM DINHEIRO SIM SIM SIM SIM
2) Aviso Prévio Indenizado (INSS): O art. 201, do §11º da CF/88, arts. 22, II e 28, I, da Lei
8.212/91 e as decisões atuais do TST a respeito da matéria excluem a incidência de contribuição
previdenciária (INSS) sobre o valor do aviso prévio indenizado (art. 487, §1º, da CLT). De
outro lado, a Receita Federal do Brasil, através da Instrução Normativa nº 925/2009 estabelece
a incidência;
3) 13º salário indenizado - reflexo do aviso prévio indenizado (INSS): Segue as mesmas razões
indicadas no item anterior, sobre aviso prévio indenizado;
60
(conforme proventos trabalhistas relacionados na tabela do item 9.7.1), de forma não cumulativa
e de acordo com a seguinte tabela (art. 20, da Lei 8.212/91):
Exemplo 1: Mês de referência janeiro → Salário de R$ 1.110,00 por mês e mais uma
gratificação de 15% sobre este salário. Para cálculo do INSS a descontar, assim teremos:
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês Base IRRF Faixa IRRF
R$ 1.110,00 R$ 1.276,50 R$ 1.276,50 R$ 102,12
61
Exemplo 2: Mês de referência janeiro → Salário-Hora de R$ 30,00 → jornada semanal de 44
horas. Para cálculo do INSS a descontar, assim teremos:
Demonstrativo de Pagamento de Salário Janeiro
Descrição Qtde Valor Crédito Débito
Unit./Base
Salário-hora trabalhadas no mês 198,00 30,00 R$ 5.940,00
DSR s/ salário-hora trab. mês 29,33 30,00 R$ 879,90
INSS s/ Salários 11% R$ 5.189,82 R$ 570,88
Total Vencimentos Total Descontos
Tipo de salário: Horista R$ 6.819,90 R$ 570,88
Recolhimento: Nos termos do art. 30, da Lei 8.212/91, o recolhimento será até o dia 20 do mês
subsequente e se não houver expediente bancário, recolher no dia útil imediatamente anterior.
Em se tratando de 13º salário, até o dia 20 de dezembro, e se não houver expediente bancário,
recolher no dia útil imediatamente anterior.
13º Salário (tributação exclusiva): O 13º salário é tributado exclusivamente na última parcela
ou na rescisão de contrato de trabalho. O vencimento do prazo de pagamento, exceto no caso de
rescisão, dar-se-á no dia 20 de dezembro, antecipando-se o prazo para o dia útil imediatamente
anterior se não houver expediente bancário naquele dia.
Fato gerador: O cálculo do IRRF será calculado sobre os rendimentos efetivamente recebidos
em cada mês, ou seja, na data do pagamento, da qual é o fato gerador deste tributo.
62
Forma de tributação: São tributações exclusivas os rendimentos de salários, férias e 13º
salário, ou seja, a tributação do IRRF sobre essas verbas são feitas em separado e não são
cumulativas. O IRRF sobre 13º salário é feito na ocasião do pagamento da 2º parcela ou na
rescisão de contratual de trabalho.
Deduções: Para apuração da base de cálculo do IRRF, poderão deduzir do total dos rendimentos
tributáveis:
b) O cônjuge; ou companheiro ou a companheira, desde que haja vida em comum por mais
de cinco anos, ou por período menor se da união resultou filho;
c) A filha, o filho, a enteada ou o enteado, até vinte e um anos, ou de qualquer idade
quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho ou quando maiores até vinte
e quatro anos de idade, se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior
ou escola técnica de segundo grau, entre outros dependentes;
d) O valor da pensão alimentícia fixada decisão judicial;
Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Prazo de recolhimento: O IRRF será recolhido até o último dia útil do segundo decêndio do
mês subsequente ao mês da ocorrência dos fatos geradores (até o dia 20, se este dia não for útil
= antecipar), art. 70, da Lei nº 11.933, de 2009.
São fontes pagadoras (empresas ou pessoas físicas) que efetuam o pagamento dos salários da
competência dentro do próprio mês competência. Por exemplo, os salários de setembro, cujo
adiantamento de salário é feito no dia 15/09 e o pagamento do salário em 30/09.
Neste caso, o adiantamento de salário não estará sujeito à retenção na ocasião de seu
pagamento, onde o IRRF será feito quando for pago os salários do mês na sua integralidade, ou
seja, no último dia útil do mês.
São fontes pagadoras (empresas ou pessoas físicas) que efetuam o pagamento dos salários do
mês competência na competência seguinte. Por exemplo, os salários de setembro, cujo
adiantamento de salário é feito no dia 18/09 e o pagamento do salário é no dia 06/10 (5º dia útil
do mês subsequente).
64
Neste caso, o adiantamento de salário pago no dia 18/09 estará sujeito à IRRF na ocasião de seu
pagamento e também quando for pago os salários do mês (no 5º dia útil do mês subsequente),
descontando o valor o qual foi tributado no adiantamento, pois os pagamentos são feitos e
apurados conforme a competência do pagamento.
65
Exemplo 2 (Regime de Caixa):
Empregado com salário de R$ 5.000,00 por mês → empresa do regime de caixa → sendo pago
o adiantamento de salário em 20/10 no valor de R$ 2.000,00 (40% de R$ 5.000,00) → sendo o
salário de outubro pago em 06/11 → possui 2 dependentes.
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Demonstrativo de Pagamento de Salário Outubro
Descrição Qtde Valor Crédito Débito
Unit./Base
Adiantamento 40% R$ 2.000,00 R$ 2.000,00
IRRF s/ Salários 22,5% R$ 4.049,94 R$ 264,16
Total Vencimentos Total Descontos
Tipo de salário: Mensalista R$ 2.000,00 R$ 264,16
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CAPÍTULO X - FÉRIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS
10.1. Direito
A CF/88 assegura o "gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do
que o salário normal" (art. 7º, XVII). Este direito é estendido a todos os empregados, seja rural e
urbano, empregados domésticos, etc.
Nos termos do art. 130, da CLT, após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato
de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
O período aquisitivo é de 12 meses, por exemplo, se este período inicia em 12/09/2014 vai até
11/09/2015, e verificará a quantidade de faltas injustificadas, computando para duração de gozo
de férias. Veja a tabela como exemplo:
Mês Até 5 6 a 14 15 a 23 24 a 32
Dia Inicial Dia Final Proporcionalidade
Aquisitivo faltas faltas faltas faltas
1º Mês 12/09/2013 A 11/10/2013 1/12 avos 2,5 dias 2 dias 1,5 dias 1 dia
2º Mês 12/10/2013 A 11/11/2013 2/12 avos 5 dias 4 dias 3 dias 2 dias
3º Mês 12/11/2013 a 11/12/2013 3/12 avos 7,5 dias 6 dias 4,5 dias 3 dias
4º Mês 12/12/2013 a 11/01/2013 4/12 avos 10 dias 8 dias 6 dias 4 dias
12,5
5º Mês 12/01/2014 a 11/02/2014 5/12 avos 10 dias 7,5 dias 5 dias
dias
6º Mês 12/02/2014 a 11/03/2014 6/12 avos 15 dias 12 dias 9 dias 6 dias
17,5
7º Mês 12/03/2014 a 11/04/2014 7/12 avos 14 dias 10,5 dias 7 dias
dias
8º Mês 12/04/2014 a 11/05/2014 8/12 avos 20 dias 16 dias 12 dias 8 dias
22,5
9º Mês 12/05/2014 a 11/06/2014 9/12 avos 18 dias 13,5 dias 9 dias
dias
10º Mês 12/06/2014 a 11/07/2014 10/12 avos 25 dias 20 dias 15 dias 10 dias
27,5
11º Mês 12/07/2014 a 11/08/2014 11/12 avos 22 dias 16,5 dias 11 dias
dias
12º Mês 12/08/2014 a 11/09/2014 12/12 avos 30 dias 24 dias 18 dias 12 dias
68
Para os empregados contratados em tempo parcial, de acordo com o art. 130-A da CLT, terá
direito a férias, na proporção indicada no quadro abaixo:
Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo (art. 133, da CLT):
É o período regular de concessão das férias. A regra do art. 134, da CLT, dispõe que as férias
serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes
69
à data em que o empregado tiver adquirido o direito. Exemplo:
Período aquisitivo: 17/11/2014 a 16/11/2015 → Período concessivo: 17/11/2015 a 16/11/2016
70
i) Anotação na CTPS e registro de empregados: O empregado não poderá entrar no
gozo das férias sem que apresente ao empregador CTPS, para que nela seja anotada a
respectiva concessão (arts. 41 e 135, § 1º da CLT);
j) Pagamento: o pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono de
férias, serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.
Dispõe o art. 143, da CLT, que é facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a
que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias
correspondentes, na seguinte proporção:
a) Requerimento: estabelece que o abono de férias deverá ser requerido pelo empregado
até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo (art. 143, § 1º, da CLT). Se
passar do prazo dependerá do consentimento do empregador. O empregador não pode
determinar que as férias sejam com abono;
b) Abono pecuniário nas férias coletivas: neste caso, a conversão de 1/3 em abono
pecuniário deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato
representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento
individual a concessão do abono (art. 143, § 2º, da CLT);
c) Contratados em Regime de Tempo Parcial: O instituto do abono pecuniário não se
aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial nos termos do art. 143, § 3º, da
CLT;
d) Menores de 18 anos e maiores de 50 anos: poderão requerer o abono pecuniário, pois
para estes, as férias serão concedidas de uma só vez (art. 134, § 2º, da CLT), ou seja, as
pessoas nessas condições são tratadas pela legislação de forma especial e têm uma
proteção legal maior em função da idade, o que proíbe o fracionamento do gozo de
férias, e o art. 143 não coloca esta exceção.
71
10.6 Remuneração das férias
Dispõe o art. 142, da CLT, que o empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe
for devida na data da sua concessão, acrescido de 1/3 do seu (art. 7º, XVII, da CF/88). O valor
da remuneração das férias corresponde a base da remuneração mensal vigente na época de sua
concessão, porém, acrescida do terço constitucional, devendo ser distribuída esta remuneração,
nos dias que corresponde o gozo.
Assim, para apurar a base de cálculo das férias, conforme a forma de pagamento de salário,
apuramos da seguinte maneira:
72
COMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS (Art. 142, da CLT)
________________________________________
Assinatura do(a) Empregado(a)
73
CAPITULO XI – 13º SALÁRIO (GRATIFICAÇÃO NATALINA)
Observações:
O 13º salário corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida, por mês de serviço, do ano
correspondente e a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês
integral (art. 1º, da Lei 4.090/62). E as faltas injustificadas serão deduzidas para este efeito (art.
2º, da Lei 4.90/62).
74
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Dias Trabalhados 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
Avos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
O período de afastamentos por doença não relacionada com trabalho (a partir do 16º dia),
licença sem remuneração, serviço militar, aposentadoria por invalidez e outras suspensões do
contrato não são computados na contagem de avos. Já os afastamentos por licença-maternidade
e acidente de trabalho nada influenciam nesta contagem, porém, o de acidente de trabalho, pode
deduzir o que o INSS pagou até no limite do que é devido pela empresa (Súmula nº 46, do
TST).
75
11.3 Exemplo de Cálculo
76
CAPÍTULO XII - RESCISÃO CONTRATUAL
A justa causa é a sanção aplicada a todo ato faltoso grave, praticado por uma das partes
(empregado ou empregador), que autorize a outra a rescindir o contrato de trabalho, sem ônus
para o denunciante.
A previsão legal da justa causa está descrita no art. 482, da CLT, e na legislação esparsa e em
outros artigos da CLT com previsões relativas à dispensa por justo motivo.
77
Nos termos do art. 482, da CLT, são motivos que ensejam a demissão do empregado por justa
causa:
a) Ato de improbidade: Improbidade é todo ato de desonestidade, ato contrário aos bons
costumes, à moral, à lei. São de improbidade os atos praticados contra o patrimônio do
empregador ou de terceiros, com a finalidade de auferir alguma vantagem para si ou outrem,
causando prejuízo, real ou potencial a outrem, através da relação de emprego;
c) Negociação habitual: Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do
empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o
empregado, ou for prejudicial ao serviço;
78
métodos de execução, fórmulas, escrita comercial e, enfim, de todo fato, ato ou coisa que, de
uso ou conhecimento exclusivo da empresa, não possua ou não deverá ser tomado público, sob
pena de causar prejuízo remoto, provável e imediato a empresa;
j) Ato lesivo contra qualquer pessoa: ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço
contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;
k) Ato lesivo contra empregador: ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas
praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
l) Prática constante de jogos de azar: Jogo de azar é aquele em que o ganho e a perda
dependem exclusiva ou principalmente de sorte, se valendo do jogo do bicho, do bingo e do
jogo de cartas, como o poker, por exemplo.
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DIREITOS DO EMPREGADO NA RESCISÃO POR
JUSTA CAUSA
• Saldo de Salário
• Férias Vencidas (se houver)
Dessa maneira, o empregado demitido por justa causa perde o direito de receber o aviso prévio
(art. 487, da CLT), o 13º salário (art. 3º, da Lei 4.090/62), férias proporcionais, o saque imediato
do FGTS e a indenização dos 40% e o seguro desemprego (Lei 7.998/90).
Nos termos do art. 483, da CLT, o empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear
a devida indenização quando:
a) Forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons
costumes, ou alheios ao contrato;
b) For tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) Correr perigo manifesto de mal considerável;
d) Não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) Praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo
da honra e boa fama;
f) O empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;
g) O empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar
sensivelmente a importância dos salários.
O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver
de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
Nas hipóteses das letras "d" e "g" acima, poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato
de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até
final decisão do processo.
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DIREITOS DO EMPREGADO NA RESCISÃO INDIRETA
• Saldo de salário
• Aviso prévio indenizado
• 13º salário proporcional
• 13º salário indenizado (c/ data de projeção do aviso)
• Férias vencidas + 1/3 (se houver)
• Férias proporcionais + 1/3 (c/ data de projeção do aviso)
• Saque do FGTS + multa de 40%
• Seguro-desemprego (se preencher requisitos).
Na rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, ocorrem normalmente quando o contrato de
trabalho vigora por prazo indeterminado. É por iniciativa do empregador ou do empregado, sem
que o empregado ou o empregador, tenha dado motivo justo respectivamente.
Caso a dispensa sem justa causa seja de iniciativa do empregador, deve-se observar de o
empregado é portador de garantia de emprego ou estabilidade.
São principais causas de garantias de emprego: Acidente de Trabalho - 12 meses após o retorno
do benefício do auxílio-doença acidentário (art. 118 da Lei 8.213/91); Cipa - 1 ano após o fim
do mandato (art. 10, inciso II, alínea "a" do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias -
ADCT da CF/88); Dirigente Sindical - 1 ano após o fim do mandato (art. 8º, inciso VIII da
CF/88 e art. 543 da CLT); Gestante - desde a confirmação da sua gravidez até 5 meses após o
parto (art. 10, II, "b" do ADCT).
Nos termos do art. 7º, XXI, da CF/88 e art. 487, da CLT, nos contratos de trabalho à prazo
indeterminado rescisão, a parte (empregador ou empregado) que sem justo motivo, quiser
rescindir o contrato, deverá avisar a outra da sua resolução, com a antecedência mínima de 30
(trinta) dias.
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Dias proporcionais Lei nº 12.506/11: Essa Lei determina que para os empregados com mais de
1 (um) ano de serviço na mesma empresa deverão ser acrescidos 3 (três) dias para cada ano, até
o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.
Contagem: O prazo de 30 (trinta) dias correspondente ao aviso prévio conta-se a partir do dia
seguinte ao da comunicação, que deverá ser formalizada por escrito.
Redução: Durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, é
facultado ao empregado trabalhar reduzir de 2 (duas) horas diárias do horário normal de
trabalho ou optar faltar ao serviço por 7 (sete) dias corridos, ambas as situações sem prejuízo do
salário integral (art. 488, da CLT).
Justa causa no curso do aviso prévio: 1) O empregador que, durante o prazo do aviso prévio
dado ao empregado, praticar ato que justifique a rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao
pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuízo da
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indenização que for devida; 2) O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer
qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante
do respectivo prazo. (arts. 490 e 491, da CLT).
Falta de aviso prévio pelas partes: Se o empregador ou o empregado não concederem o aviso
prévio, sofrerão as seguintes sanções:
Sempre que ocorrer esta hipótese, para cálculo dos direitos trabalhistas como 13º salário
e férias proporcionais por exemplo, projetar para este efeito mais 30 dias da data da
dispensa, contado do dia seguinte da dispensa.
Por exemplo: Se a data da dispensa foi em 17/09/2015 → a data da projeção será até
17/10/2015, ou seja, computou-se(mais 30 dias contados a partir de 18/09.
Dessa maneira, para cálculo de ambas as situações deverão ser integradas na base de cálculo
todas as parcelas salariais, como salário contratual (por mês ou por hora), comissões (média dos
últimos 12 meses), horas extras e adicional noturno (média dos últimos 12 meses), adicionais
(valor ou percentual vigente), etc. na proporção de 30 dias ou valor proporcional quando o
cumprimento do aviso prévio for menor.
Veremos os direitos quando a rescisão contratual sem justa causa for de iniciativa do
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empregador e empregado, com ou sem a concessão de aviso prévio:
Como já vimos, os contratos de trabalho por prazo determinado (de experiência por exemplo) há
uma data prevista para seu término. Atingido o termo final avençado, o contrato se extingue
automaticamente independentemente da manifestação de qualquer das partes. Mesmo assim, se
o empregador ou empregado não queiram dar continuidade no contrato, recomenda-se utilizar
da notificação escrita pela parte interessada até o último dia previsto da vigência do contrato.
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No caso de contrato de trabalho que tenha prazo estipulado, tanto o empregador como o
empregado, poderão rescindir o contrato, inclusive antes do respectivo término.
Pode ocorrer a rescisão contratual de forma antecipada, tanto de iniciativa do empregador, como
do empregado, veremos suas implicações.
Além dos demais direitos relacionados abaixo, nos termos do art. 479, da CLT, nos contratos
que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será
obrigado a pagar-lhe, a titulo de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até
o termo do contrato.
Regras de Cálculo
3) Do valor resultante do item “b” aplicar 50% (R$ 1.000,00 x 50% = R$ 500,00).
Nos termos do art. 480, da CLT, nos contratos por prazo determinado, o empregado não se
poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador
dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.
A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas
condições, ou seja, na forma com que foi calculado a indenização do art. 479 no item anterior.
Nos termos do art. 481, da CLT, aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula
assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se,
caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos
contratos por prazo indeterminado. Assim, no lugar da indenização do art. 479 ou 480, da CLT,
entra a figura do aviso prévio.
Nos termos do art. 477, § 6º , da CLT, o pagamento das parcelas constantes do instrumento de
rescisão de contrato de trabalho deverá ser efetuado nos seguintes prazos:
a) até o 1º dia útil imediato ao término do contrato por prazo determinado ou aviso prévio
trabalhado. Por exemplo, se terminar na sexta-feira, pode ser pago na segunda-feira; ou
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12.6 Exemplos de cálculo dos direitos trabalhistas na rescisão
Nota: Neste exemplo não calculamos o IRRF sobre férias (Vide Solução de Divergência nº
1, de 2 de janeiro de 2009 - Não tributação de IRRF férias indenizadas na Rescisão).
Observações:
• O cálculo de avos do 13º salário proporcional foram computados da forma abaixo, sendo
que o mês de setembro preencheu a regra da fração igual ou superior a 15 dias:
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Avos 1 2 3 4 5 6 7 8 9
• O FGTS do mês, incidentes sobre o saldo de salário e 13º salário proporcional, serão
recolhidos na GRF até o dia 7 do mês subsequente ao mês da rescisão.
Nota: Neste exemplo não calculamos o IRRF sobre férias (Vide Solução de Divergência nº
1, de 2 de janeiro de 2009 - Não tributação de IRRF férias indenizadas na Rescisão).
Observações:
• O cálculo de avos do 13º salário proporcional foi computado da forma abaixo até a data
de demissão (22/11/2015), sendo que o mês de novembro preencheu a regra da fração
igual ou superior a 15 dias:
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Avos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
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• O cálculo de avo do 13º salário indenizado foi computado da forma abaixo até a data da
projeção do aviso prévio indenizado (24/12/2015), sendo que o mês de dezembro
preencheu a regra da fração igual ou superior a 15 dias:
Mês Dez
Avos 1
• O FGTS do mês e a multa de 40%, incidentes sobre o saldo de salário e 13º salário
proporcional e o saldo para fins rescisórios, serão recolhidos na GRFC até o dia
01/12/2015 (10 dias contados da data da demissão).
1) Cabimento: São devidas nos contratos de trabalho firmados há mais de um ano considerando,
caso for, o cômputo do aviso prévio indenizado resultar em mais de um ano de serviço. Conta-se
o prazo de um ano e um dia de trabalho pelo calendário comum, incluindo-se o dia em que se
iniciou a prestação do trabalho;
5) Das partes: O ato de assistência à rescisão contratual somente será praticado na presença do
empregado e do empregador. Sendo menor de 18 anos o empregado, será obrigatória a presença
e a assinatura de seu representante legal, que comprovará esta qualidade, exceto para os
adolescentes comprovadamente emancipados nos termos da lei civil.
6) Procuração: O empregador poderá ser representado por preposto, assim designado em carta
de preposição na qual haja referência à rescisão a ser homologada. O empregado poderá ser
representado, excepcionalmente, por procurador legalmente constituído, com poderes expressos
para receber e dar quitação e no caso de empregado não alfabetizado, a procuração será pública.
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atendidas as formalidades especificadas na Norma Regulamentadora – NR 7, aprovada
pela Portaria n 3.214, de 8 de junho de 1978, e alterações;
j) Ato constitutivo do empregador com alterações ou documento de representação;
k) Demonstrativo de parcelas variáveis consideradas para fins de cálculo dos valores
devidos na rescisão contratual; e
l) Prova bancária de quitação, quando for o caso.
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CAPÍTULO XIII - CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA E DO FGTS DA EMPRESA
I - 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes
do trabalho seja considerado leve;
II - 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja
considerado médio;
III - 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja
considerado grave.
O percentual da alíquota RAT é feita por CNAE (Código Nacional de Atividade Econômica) da
empresa, podendo ser consultado no Anexo I, da Instrução Normativa RFB nº 1.027/2010.
(http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2010/Anexo_I_INRFB10272010.doc).
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incidem sobre a mesma base de cálculo utilizada para o cálculo das contribuições destinadas à
Previdência Social. As entidades ou fundos para os quais o sujeito passivo deverá contribuir são
definidas em função de sua atividade econômica, e as respectivas alíquotas são identificadas
mediante o enquadramento desta na Tabela de Alíquotas de acordo com código denominado
Fundo de Previdência e Assistência Social (FPAS), conforme Anexo II, da Instrução Normativa
RFB nº 971/2009, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.238/2012.
(http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2012/IN1238/Anexo1INRFB123
82012.doc)
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13.2 FGTS
Todos os empregadores ficam obrigados a depositar o FGTS, até o dia 7 (sete) de cada mês, em
conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8% (oito por cento) da remuneração
paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, conforme relação de incidências no item
8.6. Diretor não empregado é opcional.
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CAPÍTULO XIV - OBRIGAÇÕES MENSAIS E ANUAIS DO EMPREGADOR
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14.2 Obrigações anuais
b) DIRF: Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte, é a declaração feita pela FONTE
PAGADORA, com o objetivo de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil o valor do
imposto de renda e/ou contribuições retidos na fonte, dos rendimentos pagos ou creditados para
seus beneficiários. Normalmente estas informações são prestadas até o mês de fevereiro do ano
seguinte ao Ano-Base. Maiores informações consultar o site www.receita.fazenda.gov.br .
97
CAPÍTULO XV - EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO
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3) Comissionista: Mês setembro/2015→ 2,5% de comissões sobre vendas R$ 30.900,00 no mês
→ a garantia mensal deste comissionista é de R$ 1.070,00 por mês → mês com 25 dias úteis e 5
domingos e feriados → calcule também o INSS.
99
5) Horas extras: Mensalista: R$ 980,00 por mês → o empregado laborou 32 horas
extraordinárias a 50% → jornada semanal de 44 horas → mês de julho/2015 com 27 dias úteis e
4 domingos e feriados. Calcule o salário do mês, horas extras, DSR sobre H.E. e INSS:
100
7) Adicional de Insalubridade: Mensalista: R$ 1.580,00 por mês → competência
setembro/2015 → o empregado está exposto ao grau máximo de insalubridade e não possui
salário profissional. Calcule o salário do mês, o adicional de insalubridade, o INSS e o IRRF
considerando 1 dependente:
101
10) Cálculo de Faltas: Mensalista: R$ 950,00 por mês → competência setembro/2015 →
perfaz jornada semanal de trabalho de 44 horas → faltou no dia 14/09/2015 (segunda-feira),
cujo horas de ausência do dia foi de 8 horas → e dia 15/09/2015 atrasou por 2 horas. Calcule o
salário do mês, a falta, o atraso e o desconto do DSR e o INSS:
11) 13º salário: Mensalista: R$ 950,00 por mês → admitido em 18/03/2015 → foi pago R$
250,00 a título de 13º salário 1ª parcela em novembro/2014. Calcule o 13º salário 2ª parcela em
dezembro/2015 e o INSS:
102
12) Férias: Mensalista R$ 960,00 por mês → período aquisitivo 21/07/2014 a 20/07/2015 →
gozo de 30 dias, no período de 01/09/2015 a 30/09/2015 → calcule as férias e INSS:
________________________________________
Assinatura do(a) Empregado(a)
103
13) Rescisão 1: Admissão do empregado: 23/03/2015 → Tipo de rescisão: Pedido de demissão
sem justa causa do empregado → Data da rescisão: 29/11/2015 → Tipo de aviso prévio:
Descontado (não cumprido) → Salário: R$ 1.050,00 por mês. Calcule as verbas rescisórias, bem
como o desconto de INSS:
14) Rescisão 2: Admissão do empregado: 26/06/2014 → Tipo de rescisão: Dispensa sem justa
causa de iniciativa do empregador → Data da demissão: 05/11/2015 → Tipo de aviso prévio:
Indenizado (não concedido) → Salário: R$ 1.080,00 por mês → as férias correspondentes ao
período aquisitivo 26/06/2014 a 25/06/2015 não foram concedidas. Calcule as verbas rescisórias
e o desconto de INSS:
Demonstrativo de Verbas Rescisórias
Descrição Qtde. Vr. Unit./Base Crédito Débito
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TABELA DE SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO e SALÁRIO-FAMÍLIA
Limites (R$)
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TABELA DE IMPOSTO DE RENDA e VALORES MÍNIMOS PARA
RECOLHIMENTO
Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13