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22/11/2018 Exercício Avaliativo 2

Painel / Meus cursos / Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos


/ Módulo 2 - Contrato Administrativo / Exercício Avaliativo 2

Iniciado em quinta, 22 nov 2018, 09:38

Estado Finalizada

Concluída em quinta, 22 nov 2018, 10:43

Tempo 1 hora 5 minutos


empregado

Notas 10,00/10,00

Avaliar 30,00 de um máximo de 30,00(100%)

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22/11/2018 Exercício Avaliativo 2

Questão 1
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Acerca dos prazos de duração dos contratos, marque a alternativa


correta.

 
a. Os prazos de duração dos contratos de natureza continuada
poderão ter suas vigências prorrogadas por iguais e sucessivos
períodos, até o limite de 60 meses, findo os quais, em hipótese
alguma, poderão ser novamente prorrogados.
b. As obras contempladas em projetos de programas constantes
do Plano Plurianual poderão ser prorrogados além do exercício
financeiro em que foram iniciadas, desde que essa prorrogação
tenha sido prevista no instrumento convocatório. Essa é a
resposta correta. A regra geral dos contratos administrativos impõe
que a vigência dos ajustes coincida com os créditos orçamentários,
mas as obras que integram os programas constantes dos Planos
Plurianuais constam das exceções a essa regra, conforme inciso I, do
art. 57, da Lei 8.666/1993.
c. Os contratos de aluguel de equipamentos de informática estão
dentre as exceções do art. 57, da Lei 8.666/1993, razão pela qual a
vigência desses contratos não está adstrita ao respectivo crédito
orçamentário, podendo ser prorrogados por até 60 meses.
d. A possibilidade de prorrogação da vigência de um contrato
administrativo atende ao critério qualitativo, ou seja, depende do
objeto do ajuste, podendo variar de um mínimo de 12 meses até os
de prazo indeterminado, sempre com vistas à obtenção das
melhores condições de execução.
e. Os prazos de todos os contratos administrativos devem
coincidir com o dos créditos orçamentários das despesas incorridas
por esses contratos

Os prazos de vigência dos contratos administrativos estão disciplinados


no art. 57 da Lei 8.666/1993, devendo-se atentar para as quatro
exceções à regra geral quanto à vinculação aos créditos orçamentários
(incisos I a V)*:
             - projetos com produtos contemplados no Plano Plurianual (PPA)
             - serviços de natureza continuada
             - aluguel de equipamento e utilização de programas de
informática
             - material de segurança e defesa nacional, inovação e
complexidade                      tecnológica
                     * o inciso III foi vetado quando da sanção da Lei
Esses créditos são condições para a contratação pública, ou seja, não se
pode sequer licitar sem que se tenha os recursos orçamentários
necessários para cobrir as despesas decorrentes da contratação. Os
créditos orçamentários são definidos e fixados na lei orçamentária
anual (LOA) que tem vigência coincidente com o ano civil, que vai de 1º
de janeiro a 31 de dezembro.
Assim, a regra é que os contratos devem respeitar a mesma vigência do
crédito orçamentário que irá 'cobrir' as despesas decorrentes da
contratação, daí o que a Lei chamou de vinculação (adstrito) aos
respectivos créditos orçamentários.
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Para os contratos decorrentes das situações elencadas nos incisos I, II,


IV e IV a Lei abriu exceções, disciplinando os prazos de vigência de
acordo com suas peculiaridades ou necessidades.
Gabarito: As obras contempladas em projetos de programas
constantes do Plano Plurianual poderão ser prorrogados além do
exercício financeiro em que foram iniciadas, desde que essa
prorrogação tenha sido prevista no instrumento convocatório.
Essa é a resposta correta. A regra geral dos contratos
administrativos impõe que a vigência dos ajustes coincida com os
créditos orçamentários, mas as obras que integram os programas
constantes dos Planos Plurianuais constam das exceções a essa
regra, conforme inciso I, do art. 57, da Lei 8.666/1993.

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Questão 2
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Em um contrato de prestação de serviços de limpeza e conservação com


vigência inicial de 12 meses, o órgão público contratante solicitou da
empresa, no décimo mês de iniciada a execução, manifestação por
escrito quanto ao interesse na prorrogação do contrato, conforme
previsto no edital. A empresa concordou com a prorrogação, mas fez
um pedido de reajuste de preço, indicando a variação do salário mínimo
como o indexador de correção dos valores do contrato.
Com base no que foi estudado, escolha a opção correta.

 
a. O contrato pode ser prorrogado e o reajuste concedido, pois
nos contratos de fornecimento de mão-de-obra, o salário mínimo
pode ser usado como referência de valor.
b. O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não
pode ser atendido, pois nos contratos de natureza continuada o
instituto de ajuste dos preços é a repactuação. Essa é a
alternativa correta. A prorrogação de contratos de natureza
continuada é possível e tem amparo legal, conforme art. 57, inciso II,
da Lei 8.666/1993. Ela é uma das exceções à regra de duração dos
contratos vinculados à vigência dos respectivos créditos
orçamentários. A revisão do contrato deve se dar por repactuação
dos preços, com base nos elementos fornecidos pela empresa
contratada nos quais estejam demonstradas as variações dos custos
desde o orçamento ou da última repactuação.
c. O contrato não pode ser prorrogado, pois o art. 57 da Lei
8.666/1993 impõe que a vigência dos contratos administrativos
deverá ser a mesma dos créditos orçamentários pelos quais as
despesas foram realizadas, obedecendo ao princípio da anualidade
adotado no orçamento público no Brasil.
d. O contrato pode ser prorrogado, devendo a Administração, de
ofício (ou seja, por iniciativa própria), conceder o reajuste. Deve
verificar, no entanto, a variação dos insumos que compõe o preço
do serviço, em vez de utilizar a variação do salário mínimo, ante a
impossibilidade de usá-lo como indexador.
e. O contrato não pode ser prorrogado, pois a prorrogação
implicaria em aceitação do pedido de reajuste com base no salário
mínimo, o que acarretaria em uma contratação a preços maiores do
que o praticado no mercado em razão de os índices de correção do
salário mínimo serem maiores do que a inflação do período.

O ajuste dos preços de contratos de natureza continuada se dá,


ordinariamente, por meio do instituto da repactuação, quando a
empresa pleiteia a alteração de preços com base na apresentação da
variação dos preços dos insumos desde a data-base da proposta até a
data do pedido.
Lembrando que não cabe à administração verificar, de ofício (por
iniciativa própria), a variação de custos dos insumos do serviço, sendo
obrigação da empresa contratada demonstrar essa variação, por meio
da apresentação de planilha com essa variação, quando do pleito de
repactuação de preços do contrato.

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Já para os demais contratos, quando previsto no edital, e sua execução


se estender por mais de 12 meses, aplica-se o instituto do
reajustamento de preços, que consiste na aplicação de um índice
setorial, previamente definido, sobre o valor original da contratação. O
mecanismo objetiva, em verdade, à manutenção do valor contratado ao
longo da vigência do ajuste, ou seja, os efeitos da inflação do setor são
anulados por meio da correção do valor inicial do contrato.
Conforme voto condutor do Acórdão 1105/2008-TCU-Plenário, a "diferença
entre repactuação e reajuste é que este é automático e deve ser realizado
periodicamente, mediante a simples aplicação de um índice de preço, que
deve, dentro do possível, refletir os custos setoriais. Naquela [repactuação],
embora haja periodicidade anual, não há automatismo, pois é necessário
demonstrar a variação dos custos do serviço"
Gabarito: O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da
empresa não pode ser atendido, pois nos contratos de natureza
continuada o instituto de ajuste dos preços é a repactuação.
Essa é a alternativa correta. A prorrogação de contratos de
natureza continuada é possível e tem amparo legal, conforme art.
57, inciso II, da Lei 8.666/1993. Ela é uma das exceções à regra de
duração dos contratos vinculados à vigência dos respectivos
créditos orçamentários. A revisão do contrato deve se dar por
repactuação dos preços, com base nos elementos fornecidos pela
empresa contratada nos quais estejam demonstradas as variações
dos custos desde o orçamento ou da última repactuação.

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Questão 3
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Um cidadão após solicitar os contratos de prestação de serviço em vigor


na Prefeitura, com base na Lei de Acesso à Informação (Lei
12.527/2011), verificou que os instrumentos firmados não faziam
menção à obrigatoriedade do contratado de manter durante a execução
do contrato todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na
licitação. Também não existia cláusula de exigência da comprovação de
recursos orçamentários e do reconhecimento dos direitos da
Administração, em caso de rescisão administrativa pela inexecução total
ou parcial do contrato.
Com base no descrito, o que tal cidadão poderia concluir?

 
a. Que está tudo bem, uma vez que cada Prefeitura tem liberdade
de fazer os seus contratos como melhor lhe convier.
b. Que há ilegalidades, pois os contratos firmados pela Prefeitura
não possuem as cláusulas necessárias previstas no artigo 55 da Lei
nº 8.666/93. Este item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93
estabelece as cláusulas necessárias em todo contrato
administrativo, dentre elas:
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da
classificação funcional-programática e da categoria econômica;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de
rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei; e
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução
do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas
na licitação.
c. Que está tudo bem, pois as cláusulas essenciais previstas na Lei
nº 8.666/93 referem-se apenas ao objeto, preço e prazo de
execução.
d. Que está tudo bem, pois a única cláusula obrigatória para
Prefeitura é aquela referente ao preço.
e. Que a Prefeitura deverá incluir nos contratos apenas as
cláusulas de condições de execução do contrato e previsão
orçamentária, mas não a de hipótese de rescisão, pois essa última
não é obrigatória para os municípios.

Na elaboração do contrato administrativo, a Administração deverá


definir, conforme artigo 55 da Lei n° 8.666/93, os seguintes itens, os
quais são essenciais ao contrato: a) direitos, obrigações e
responsabilidades das partes; b) condições de execução do contrato; c)
objeto e elementos característicos do serviço; d) regime de execução; e)
preço, condições de pagamento; f) reajuste - critérios, periodicidade,
data-base; g) prazos de execução; h) prazo de recebimento do objeto do
contrato; i) previsão orçamentária; j) garantias; k) penalidades; l)
hipóteses de rescisão; e m) foro.
Gabarito: Que há ilegalidades, pois os contratos firmados pela
Prefeitura não possuem as cláusulas necessárias previstas no
artigo 55 da Lei nº 8.666/93.

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Este item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93 estabelece as


cláusulas necessárias em todo contrato administrativo, dentre
elas:
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da
classificação funcional-programática e da categoria econômica;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de
rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei; e
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a
execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por
ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação
exigidas na licitação.

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Questão 4
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

A Administração pública contratou, mediante prévio procedimento


licitatório, o fornecimento de 10 (dez) trens para operar em nova linha
de metrô, com entrega programada de 8 (oito) trens em 24 (vinte e
quatro) meses, quando a linha entraria em operação, e os outros 2
(dois) em 36 (trinta e seis) meses. Iniciada a operação da linha, o poder
público verificou que a demanda de passageiros ficou bem abaixo das
projeções iniciais, razão pela qual não haveria mais necessidade dos 2
(dois) trens adicionais, mas apenas os 8 (oito) já entregues.
Diante da situação verificada, marque a alternativa que melhor descreve
a conduta que a Administração deverá tomar:

 
a. Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado
obrigado a aceitar a redução do objeto. Essa é a alternativa
correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos
administrativos é permitir a alteração contratual de forma unilateral
dentro de certos limites, desde que respeitado o objeto deste e o
seu equilíbrio financeiro, assim como haver a comprovação da
existência de motivos de interesse público.
b. Não pode reduzir ou alterar o objeto do contrato, sob pena de
afronta ao instrumento convocatório.
c. Somente pode reduzir o objeto do contrato, até o montante de
25% do valor inicial atualizado, com a anuência do contratado.
d. Somente poderá reduzir o objeto do contrato se o contratado
ainda não tiver adquirido os trens e sempre limitada a 50%
(cinquenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato.
e. Não poderá reduzir quantitativamente o contrato, salvo por
motivo de força maior, regularmente comprovado, assegurada ao
contratado a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro.

Embora os contratos administrativos possam ser alterados, tanto


unilateralmente como por meio de acordo entre as partes, resta
importante ressaltar que as alterações devem ser realizadas com a
devida formalização.
Além disso, as alterações devem sempre ser vistas como exceções, uma
vez que o planejamento eficiente e adequado das licitações, associado a
estudos prévios sobre as reais demandas existentes, reduzem
significantemente as demandas por alterações contratuais.
Gabarito: Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o
contratado obrigado a aceitar a redução do objeto.
Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos
contratos administrativos é permitir a alteração contratual de
forma unilateral dentro de certos limites, desde que respeitado o
objeto deste e o seu equilíbrio financeiro, assim como haver a
comprovação da existência de motivos de interesse público.

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Questão 5
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Uma das características dos contratos administrativos é a possibilidade


de ser alterado, unilateralmente pela Administração Pública. Uma
dessas alterações unilaterais permitidas é a de quantitativos do objeto
contratado.
No entanto, essas alterações encontram limites quantitativos e
qualitativos, além de decorrências para as partes contratantes como
consequência dessas alterações.
Acerca do tema, indique a alternativa correta.

 
a. Os acréscimos e supressões, quando resultante de acordo
entre as partes poderão ser firmados livremente, desde que essa
possibilidade tenha sido prevista anteriormente no edital.
b. Em nenhuma hipótese pode haver acréscimos acima do limite
de 25% inicialmente contratado, ainda que por acordo entre as
partes.
c. Nos contratos de reforma de edifício, o contratado está
obrigado a aceitar supressões até o limite de 50%.
d. Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações
unilaterais, das quais o contratado não pode se esquivar de cumprir,
sob pena de caracterizar descumprimento de obrigação
previamente assumida. Essa é a resposta correta. Ainda que
impactem a execução do contrato, implicando muitas vezes na
necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua
redução, o contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe
lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também
refletirão nos valores a serem pagos ao contratado.
e. Nos casos de acréscimos dento dos limites autorizados pela Lei,
a Administração deverá indenizar o contratado pelos prejuízos
porventura causados, desde que devidamente comprovados.

As alterações quantitativas dos contratos administrativos, de natureza


unilateral e de cumprimento obrigatório pelo contratado, inserem-se no
âmbito das cláusulas exorbitantes desses contratos, pois impõem ao
particular contratado a execução do que fora pactuado em condições
diversas da que avença inicial previa, aumentando ou diminuindo as
quantidades de bens e serviços do contrato. Cabe lembrar que os
ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a
serem pagos ao contratado, na mesma proporção dos aumentos e das
supressões.
O legislador, no entanto, impôs algumas limitações, de modo a proteger
o interesse público, evitando assim que se desvirtuasse o objeto licitado.
Ou seja, se não houvesse essa limitação, um determinado bem ou
serviço poderia ser licitado em certo quantitativo e majorado
posteriormente à assinatura do contrato, indefinidamente,
desvirtuando e contornando a obrigação constitucional de licitar. Por
outro lado, poderia inviabilizar a execução do contrato caso as
quantidades suprimidas ou acrescidas fossem de tal monta que
impedisse a contratada de cumprir as novas exigências.

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Importa mencionar também que a cláusula exorbitante de alteração


unilateral encontra proteção para o particular contratado na previsão
de ressarcimento para os casos de aquisição de materiais necessários à
execução do contrato prévia à supressão. Ou seja, a Administração ao
suprimir quantitativos não pode impor ao particular o ônus de arcar
com o prejuízo causado por essa supressão, devendo pagar pelo
materiais adquirido e indenizar por eventuais prejuízos comprovados
pelo particular.
Gabarito: Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações
unilaterais, das quais o contratado não pode se esquivar de
cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de obrigação
previamente assumida.
Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do
contrato, implicando muitas vezes na necessidade de alocação de
mais material e/ou mão de obra, ou sua redução, o contratado não
pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes
quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem
pagos ao contratado.

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Questão 6
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Um contrato de prestação de serviço de vigilância foi firmado 1º de


setembro de 2014 (ano X). Estamos em julho do ano de 2015 (ano X+1).
As condições de execução e preço são favoráveis à administração.
Qual o procedimento que a Administração deve adotar.

 
a. Abrir processo licitatório com vista à nova contratação, pois os
contratos de vigilância não podem ter sua vigência prorrogada.
b. Prorrogar por mais 4 meses (até 31 de dezembro),
aproveitando a possibilidade de prorrogação dada pela Lei, mas
sem ultrapassar o exercício financeiro, em face da vigência do
crédito orçamentário da despesa.
c. Prorrogar por mais um ano, antes do fim da vigência inicial, e
em seguida prorrogar por tantos iguais e sucessivos períodos
quanto as condições de execução e preço se mostrem favoráveis à
Administração.
d. Prorrogar por mais 4 meses, até 31 de dezembro, pois a lei
impõe que a vigência esteja adstrita ao respectivo crédito
orçamentário, e prorrogá-lo, a partir de 1º de janeiro do ano
seguinte até 31 de dezembro.
e. Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano,
usando a prerrogativa legal dada aos contratos de natureza
continuada, até o limite de 60 meses. Essa é a resposta correta.
Como serviço de natureza continuada, os contratos de vigilância
podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos,
até o limite de 60 meses, desde que as condições de execução e
preço ainda sejam vantajosas para a Administração.

Os contratos de serviços de natureza continuada são excetuados da


regra geral de vigência de contratos administrativos, que devem estar
adstritos aos correspondentes créditos orçamentários. É por meio da lei
orçamentária que a Administração Pública recebe uma autorização
legislativa para executar as despesas de que necessita para fazer
investimentos, pagar pessoal, manter em funcionamento atividades e
serviços públicos. Essa lei orçamentária destina valores (orçamentários)
para cada tipo de despesa, e, ao executar essa despesa, deve-se indicar
qual o crédito orçamentário (autorização legislativa) correspondente,
abatendo aquela despesa do valor total autorizado. Com isso, garante-
se que toda despesa pública tenha tido, previamente, uma autorização
para que fosse realizada, bem como um valor limite.
Voltando aos contratos de natureza continuada, por se constituírem em
uma necessidade permanente da Administração, a Lei excetuou essa
exigência, na hipótese de sua vigência não coincidir com a do exercício
financeiro, que no Brasil coincide com o ano civil (de janeiro a
dezembro). Assim, pode-se firmar um contrato com vigência de 12
meses, e apenas os meses em que forem executados no mesmo
exercício terão o crédito orçamentário indicado (de acordo com a lei
orçamentária em vigor) e ao mudar o exercício, já havendo nova lei
orçamentária, basta um apostilamento para indicar os novos créditos
orçamentários pelos quais as despesas daquele novo exercício correrão.

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Ainda no caso de contratações para serviços de natureza continuada,


além do prazo de 60 meses de vigência, decorrente das sucessivas
prorrogações, há a possibilidade de estender extraordinária e
justificadamente esse limite por mais 12 meses, conforme expresso no §
4º do art. 57, da Lei 8.666/1993.
Gabarito: Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano,
usando a prerrogativa legal dada aos contratos de natureza
continuada, até o limite de 60 meses.
Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os
contratos de vigilância podem ter sua vigência prorrogada por
iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, desde que as
condições de execução e preço ainda sejam vantajosas para a
Administração.

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Questão 7
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

A formalização do contrato é definida pela lei 8.666/93, porém há casos


nos quais não há necessidade de um contrato formal e escrito.
Marque a alternativa incorreta, ou seja, aquela em que NÃO é
obrigatória a formalização do contrato escrito.

 
a. Toda a contratações realizadas por meio de concorrências e
tomadas de preços.
b. Toda contratação de serviço que envolva a assistência técnica
pelo período de um ano.
c. Toda contratação realizada na modalidade convite. A
alternativa está incorreta. De acordo com a lei 8.666/93, há
obrigatoriedade para todas as contratações realizadas nas
modalidades concorrência e tomadas de preços, sendo que há
casos de contratações por convite em que poderá não haver
necessidade de contrato formal. Por exemplo, no caso de entrega
imediata e integral de bens que não demandem obrigação futura
(garantia, assistência técnica etc.)
d. Toda contratação feita por meio da modalidade Pregão para
entrega de bens no valor de R$92.000.
e. Toda aquisição de materiais de consumo com entregas
mensais.

A lei 8.666/93 em seu art. 62 determina que: "o instrumento de contrato


é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem
como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação e
facultativo nos demais em que a Administração puder substitui-lo por
outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho
de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço".
Ainda, segundo o acordão TCU 2.720/2011 - 1ª câmara, nas contratações
em que houver obrigação futura ou entrega parcelada do objeto ou
serviço, há obrigatoriedade da formalização contratual.
Gabarito: Toda contratação realizada na modalidade convite.
A alternativa está incorreta. De acordo com a lei 8.666/93, há
obrigatoriedade para todas as contratações realizadas nas
modalidades concorrência e tomadas de preços, sendo que há
casos de contratações por convite em que poderá não haver
necessidade de contrato formal. Por exemplo, no caso de entrega
imediata e integral de bens que não demandem obrigação futura
(garantia, assistência técnica etc.)

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Questão 8
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

As cláusulas exorbitantes são uma designação da doutrina para


qualificar algumas disposições dos contratos administrativos, e que são
elementos de diferenciação dos contratos de natureza privada, pois
enquanto nestes há o necessário equilíbrio contratual entre as partes,
naqueles há disposições que colocam a Administração Pública
contratante em posição de superioridade, com fundamento no princípio
da supremacia do interesse público.
A prerrogativa de fiscalizar os contratos se apresenta como uma dessas
cláusulas, cuja decorrência pode ser, inclusive, a aplicação de
penalidade ao contratado pela própria Administração contratante.
Com base no que foi estudado no curso e tomando como referência o
texto acima, assinale a alternativa correta.

 
a. A fiscalização do contrato administrativo é considerada cláusula
exorbitante apenas quando é exercida pelo representante da
Administração. Quando exercida pelo preposto da empresa
contratada, ele se regula pela teoria geral dos contratos, expressa
no art. 54 da Lei 8.666/1993.
b. Apesar de ser considerada cláusula exorbitante, não há
disposição legal que ampare essa prerrogativa da Administração.
Em verdade, a atividade de fiscalizar o contrato é fundamentada nos
princípios da supremacia do interesse público e de sua
indisponibilidade.
c. O exercício da competência fiscalizatória dos contratos
administrativos é exclusivo da autoridade máxima do órgão, pois
cabe ao representante designado conforme art. 67 da Lei
8.666/1993 atuar em consonância com a delegação a ele concedida.
d. A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos
contratos administrativos, do qual se extrai a autorização legal para
fiscalizar a execução de contratos dessa natureza. Essa é a
resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as
normas gerais de contratos administrativos, e como tal, por meio
dos arts. 58 e 67, estabelece a base legal para a obrigatoriedade da
fiscalização dos contratos regidos pela Lei.
e. Não há fundamento legal para aplicação de penalidades
apoiadas em apontamento do fiscal do contrato quando este for
decorrente de licitação na modalidade pregão, por falta de
disposição legal da Lei 10.520/2002 que instituiu a modalidade.

É dever da Administração acompanhar e fiscalizar o contrato para


verificar o cumprimento das disposições contratuais, técnicas e
administrativas, em todos os seus aspectos, consoante o disposto no
art. 67 da Lei 8.666/1993. Acompanhamento e fiscalização de contrato
são medidas poderosas colocadas à disposição do gestor na defesa do
interesse público (Licitações e Contratos: orientações e jurisprudência
do TCU).
Além de atender a princípios caros ao Direito Administrativo como os da
eficiência, da economicidade e da vinculação ao instrumento
convocatório, a fiscalização dos contratos administrativos tem
comandos expressos na Lei 8.666/1993 sobre os quais não se pode

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esquivar o administrador público, sob pena de, não apenas descumprir


a Lei, como também e principalmente, colocar em risco um dos
objetivos principais da licitação, que é a obtenção da proposta mais
vantajosa para a Administração.
Até mesmo em face do seu caráter necessário e obrigatório, a
fiscalização deve se cercar de formalidades indispensáveis para que
produza os efeitos pretendidos e também que coíba os nefastos, na
execução dos contratos administrativos. Por exemplo, o ato de
designação do fiscal deverá ser ato formal, as ocorrências deverão ser
devidamente registradas em documento e as comunicações deverão ser
por escrito e protocolares, garantindo a recuperação das informações
ou sua utilização, no caso de imposições de medidas sancionatórias.
Gabarito: A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos
contratos administrativos, do qual se extrai a autorização legal
para fiscalizar a execução de contratos dessa natureza.
Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que
regula as normas gerais de contratos administrativos, e como tal,
por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base legal para a
obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei.

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Questão 9
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Para fins de prestação do serviço de transporte de servidores, após


regular processo licitatório, na modalidade Tomada de Preços, foi feita a
contratação de empresa, para o período de 12 meses (de janeiro a
dezembro), pelo valor mensal de 45 mil reais. O Edital previu a
possibilidade de prorrogação por até 60 meses.
Foi proposta a prorrogação sumária do contrato, por meio de aditivo
que teve fundamento no inciso II, do art. 57, da Lei 8.666/93, que afirma
o seguinte: a duração dos contratos ficará submetida à vigência dos
respectivos créditos orçamentários exceto quando relativos à prestação
de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a
sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à
obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração,
limitada a 60 meses;
Como gestor do contrato, você foi chamado a opinar sobre a
regularidade ou não da proposta de prorrogação sumária. Escolha a
alternativa que melhor descreve a boa técnica e de modo a não cometer
irregularidade alguma.

 
a. A prorrogação pode ser feita na forma como foi proposta, pois
o serviço é de natureza continuada, cuja vigência pode se estender
até 60 meses.
b. A prorrogação pode ser feita, desde que as condições de
execução e de preço se mostrem ainda vantajosos para a
administração, que deverá verificar a compatibilidade dos preços
com os praticados no mercado à época da prorrogação.
c. A prorrogação não pode ser feita, pois o valor final da
contratação, após a prorrogação, extrapolará o limite de R$
650.000,00 da modalidade Tomada de Preços adotada na licitação.
 A resposta está certa. A escolha da modalidade licitatória que
esteja atrelada a valor da futura contratação deve ser de acordo
com o valor total do contrato, já incluída possíveis prorrogações
previstas no edital. No caso em análise, para que a prorrogação
sumária pudesse ser feita, além da vantajosidade da proposta, a
licitação deveria ter sido feita na modalidade Concorrência ou
Pregão.
d. A prorrogação pode ser feita, desde que seja pelo mesmo
período de 12 meses, bastando para isso o apostilamento da
prorrogação.
e. A prorrogação não pode ser feita, pois a vigência dos contratos
administrativos deve estar adstrita aos correspondentes créditos
orçamentários.

Observar que quando a licitação for na modalidade pregão não há a


restrição apontada, pois a escolha da modalidade não está atrelada a
valor, mas à contratação de bens e serviços comuns, como, via de regra,
a prestação de serviço de transporte de servidores é considerada.
Assim, para que a vigência do contrato possa ser prorrogada, é preciso
verificar se o limite da modalidade da licitação que precedeu à
contratação não será extrapolado, e se a contratação ainda é vantajosa

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para a Administração. Observar ainda o limite máximo de prorrogação


de 60 meses e a formalização por meio de aditivo.
Vale reforçar dois conceitos importantes para a melhor compreensão:
Bens e serviços comuns - a Lei os define como "aqueles cujos padrões
de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo
edital, por meio de especificações usuais no mercado" (parágrafo único,
do art. 1º, da Lei 10.520/2002). Já o TCU, na obra Licitações e Contratos.
Orientações e Jurisprudência, esclarece que:"Bem ou serviço será
comum quando for possível estabelecer, para efeito de julgamento das
propostas, por intermédio de especificações utilizadas no mercado,
padrões de qualidade e desempenho peculiares ao objeto. O
estabelecimento desses padrões permite ao agente público analisar,
medir ou comparar os produtos entre si e decidir pelo melhor preço."
Serviços de natureza continuada - como vimos em nosso material de
estudos, não há uma definição na Lei 8.666/1993 do que venham a ser
exatamente esses serviços, mas a doutrina os classifica como "aqueles
imprescindíveis ao funcionamento das atividades institucionais e que se
interrompidos podem causar a solução de continuidade, a exemplo:
limpeza, manutenção elétrica predial". A Instrução Normativa MPOG
02/2008, traz a seguinte definição de serviços continuados: são aqueles
cuja interrupção possa comprometer a continuidade das atividades da
Administração e cuja necessidade de contratação deva estender-se por mais
de um exercício financeiro e continuamente.
O TCU, por meio da Portaria 297/2012, que disciplina a fiscalização dos
seus contratos de prestação de serviços terceirizados de natureza
continuada, ao conceituar o contrato de tais serviços (inciso I, do art. 2º),
define os serviços contínuos como "atividades acessórias, instrumentais e
complementares".
Gabarito: A prorrogação não pode ser feita, pois o valor final da
contratação, após a prorrogação, extrapolará o limite de R$
650.000,00 da modalidade Tomada de Preços adotada na licitação.
A resposta está certa. A escolha da modalidade licitatória que
esteja atrelada a valor da futura contratação deve ser de acordo
com o valor total do contrato, já incluída possíveis prorrogações
previstas no edital. No caso em análise, para que a prorrogação
sumária pudesse ser feita, além da vantajosidade da proposta, a
licitação deveria ter sido feita na modalidade Concorrência ou
Pregão.

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Questão 10
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Há uma diferença conceitual entre Contrato e Termo de Contrato. Os


ajustes firmados entre duas ou mais pessoas como objetivo de regular
interesses e obrigações entre as partes são Contratos. Já o Termo de
Contrato é o documento que atende às formalidades legais para a o
registro escrito dos termos do contrato. Para Marçal Justen Filho, "... a
existência de um contrato administrativo não depende da forma
adotada para sua formalização".
Os contratos administrativos adotam a forma escrita como regra, e o
art. 62 da Lei 8.666/1993 regula as hipóteses de obrigatoriedade ou
não do Termo de Contrato nas contratações públicas.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.

 
a. O que determina a obrigatoriedade de um Termo de Contrato é
o valor da contratação, independente do objeto ou do tipo de
prestação do serviço contratado.
b. A modalidade de escolha do contratado é o fator determinante
para a formalização do Termo de Contrato
c. Para verificar a obrigatoriedade ou não de um Termo de
Contrato, há que se analisar somente os aspectos qualitativos do
objeto do contrato.
d. O art. 62 da Lei 8.666/1993 determina que o Termo de Contrato
é obrigatório apenas nos casos de contratação que tenha sido
precedida de licitação nas modalidades Concorrência ou Tomada de
Preços.
e. Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não,
há que se verificar os aspectos qualitativos e quantitativos da
licitação. Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos
dizem respeito ao tipo de objeto contratado: se é um bem de pronta
entrega ou um serviço, a ser executado ao longo de um período. Já
os aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da contratação.
Assim, é obrigatória a formalização por meio do respectivo
instrumento para as contratações que não se encerram com a
entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do
limite da modalidade Convite.

A definição quanto à obrigatoriedade ou não da formalização da


contratação por meio do instrumento próprio, no caso o Termo de
Contrato, tem algumas condicionantes legais, ditadas pelo caput do art.
62 e seu § 4º:

Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos


de concorrência e de tomada de preços, bem como nas
dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de
licitação, e facultativo nos demais em que a Administração
puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais

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como carta-contrato, nota de empenho de despesa,


autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

(...)

§ 4o É dispensávelo "termo de contrato" e facultada a


substituição prevista neste artigo, a critério da
Administração e independentemente de seu valor, nos casos
de compra com entrega imediata e integral dos bens
adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras,
inclusive assistência técnica.

Assim, as contratações de objetos que não importem em obrigações


futuras estão dispensadas de serem formalizadas por meio do Termo
de Contrato. Mas atenção: isso não significa que não haja contratação,
apenas foi dispensado o instrumento chamado Termo de Contrato e
substituído por um dos instrumentos que lei enumera,
exemplificativamente, no caput do artigo acima transcrito. Nas palavras
de Marçal Justen Filho (in Comentários à Lei de Licitações e Contratos
Administrativos, 15ª Ed. p. 862):
"Não é raro imaginar-se que o art. 62 restringe as hipótese em
que existirá contrato administrativo. Alguns pensam que as
regras sobre contrato administrativo apenas se aplicam
quando for assinado um termo de contrato, concepção
incompatível com a ordem jurídica. Essa colocação é
totalmente incorreta e pode ter efeitos muito graves. Deve ter-
se em vista que a existência de um contrato administrativo
não depende da forma adotada para a sua formalização."

No entanto, a permissão legal para a dispensa do instrumento próprio


para regular a contratação deve, também, submeter-se ao princípio e
aos limites da razoabilidade. Isso significa que, ainda que a Lei permita a
não formalização em um Termo de Contrato (ou seja, que ele seja
opcional), uma determinada situação prática pode indicar no sentido
contrário. Assim, mesmo que a Lei considere em algumas situações o
Termo opcional, o Administrador poderá decidir por elaborá-lo de modo
a resguardar- se de forma a aumentar a chance de que as condições da
contratação sejam efetivamente atendidas.
Por fim, lembrar que as contratações precedidas da modalidade Pregão
se submetem às disposições do art. 62 ora comentado, devendo haver o
Termo de Contrato quando o objeto licitado importar em obrigações
futuras pelo contratado.
Gabarito: Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou
não, há que se verificar os aspectos qualitativos e quantitativos da
licitação.
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito
ao tipo de objeto contratado: se é um bem de pronta entrega ou
um serviço, a ser executado ao longo de um período. Já os aspectos
quantitativos dizem respeito ao valor da contratação. Assim, é
obrigatória a formalização por meio do respectivo instrumento
para as contratações que não se encerram com a entrega do objeto
(aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do limite da
modalidade Convite.

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