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A Constituição Federal veda em seu art.

225, §1º, inciso VII, qualquer prática que coloquem em


risco a função ecológica e a extinção de animais, além de proibir atos de crueldade contra os
mesmos. A Lei Federal 11.794 de 2008 veio para regulamentar, além de outras coisas,
principalmente o uso de animais em pesquisas cientificas.

Esta Lei limitou o uso de animais para atividades de ensino em instituições de ensino superior
e educação profissional técnica de nível médio da área biomédica, no caso mostrado acima o
uso de animais seria utilizado em uma instituição de ensino de nível fundamental, que é
vedada pela Lei Auroca. Ainda que autorizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e a
instituição de ensino devidamente cadastrada Conselho Nacional de Controle de
Experimentação Animal – CONCEA cabe a Comissões de Ética no Uso de Animais – CEUAs
fiscalizar e fazer cumprir os devidos procedimentos estabelecidos na legislação brasileira, de
modo que compatibilizem as resoluções do CONCEA.

No segundo caso exposto acima a Universidade Federal está devidamente autorizada e em


concordância com o estabelecido na Lei 11.794/08, conforme explanado no art. 14, § 5º,
experimentos angustiantes ou que causem dor aos animais devem ser feitos, sob o uso de
substâncias sedativas, analgésicas ou anestesias adequadas.

A Lei Auroca em seu texto normativo estabelece penalidades administrativas para instituições
que descumprirem suas disposições que podem ser propostas em menor ou maior gravidade
de acordo com a infração, sendo elas: advertência, multa de cinco mil reais a vinte mil reais,
interdição temporária, suspensão de financiamentos provenientes de fontes oficiais de crédito
e fomento científico, interdição definitiva, conforme estabelecido no art. 17 da citada lei.

A Lei de Crimes Ambientais penaliza em seu art. 32, §1º, quem fizer uso de atos cruéis ou
dolorosos em animais, mesmo que para fim cientifico ou didático, quando houver outros
recursos a serem utilizados.

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