Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAMINHO DA
TRANSFORMAÇÃO PRECISA
ENXERGAR ALÉM DA
VISÃO, PRECISA ENXERGAR
A CONEXÃO ENTRE TODAS
AS COISAS”
ENTERPRISE
ARCHITECTURE
&
BPM-
MULTIDIMENSIONAL
1
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Capítulo 01
INTRODUÇÃO
“No contexto dos negócios, a razão existencial de todas as coisas somente pode ser
compreendida quando conhecemos sua real utilidade”
2
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
3
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Gestão Estratégica
A visão de futuro e a estratégia de crescimento e
sustentabilidade de uma empresa são semelhantes à nossa visão e metas
pessoais.
Mesmo não havendo um plano estratégico formal ou
estruturado, a empresa precisa definir uma linha guia de futuro para
orientar as ações que a empresa deve tomar ao longo de sua existência.
Essa linha guia deve determinar a condição que a empresa deseja
atingir (ser líder, crescer, manter-se ou até encerrar sua operação),
determinar como ela quer chegar nessa condição (mercado, produtos,
investimentos. etc.), e quando ela quer chegar nessa condição.
Assim como conheci empresas planejadas e estruturadas,
conheci também muitas empresas que não possuem uma visão formal e
estruturada sobre seu futuro, um plano estratégico ou um plano
orçamentário, e mesmo assim subsistem e até crescem. Porém observei
que em todas elas, os empreendedor ou líder tinham claro em suas
mentes onde queriam chegar com seus negócios, mesmo não tendo isso
formalizado . Porém, notei a infestação de um problema nessas
empresas: a dificuldade ou incapacidade de promover o alinhamento
4
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
dos demais níveis de comando com sua visão a fim de definir, planejar
e executar as ações adequadas para a evolução ou manutenção do
negócio.
Também conheci empreendedores com uma visão
indefinida e múltiplos focos quanto ao futuro, que sucumbiram seus
negócios meio a situações quase caóticas.
Usando ainda a visão orgânica, podemos notar que uma
empresa tem o mesmo ciclo de vida que tem um ser humano:
nascimento, crescimento, envelhecimento, doença e morte. A diferença
está por conta da possibilidade da realização de interversões, com as
quais podemos transformar os quatro domínios e principalmente sua
arquitetura, que é o foco desta obra. Podemos, com isso, romper com o
ciclo na fase de envelhecimento e doença, antes de sua morte e
promover o seu “rejuvenescimento”.
É possível elencar muitas causas para a morte de uma
empresa, sempre referentes aos domínios de Gestão estratégica, Gestão
de mercado & produtos, Gestão financeira e Gestão da operação. As
causas mais comuns são: sucessão conflitante de herdeiros, deterioração
do portfólio de produtos, concorrência, perda de capacidade de
sustentabilidade financeira, deficiência operacional, alteração do
cenário tributário, entre outros, o mais comum é a combinação de vários
destes fatores, já que e se afetam mutuamente.
Precisamos ter consciência que, assim como tudo no
universo, a empresa é uma entidade instável que está em constante
transformação afetada pela variação de múltiplos fatores como: cultura
e moda, concorrência, evolução tecnológica, legislação, meio ambiente,
economia, política, etc.
A visão de futuro e estratégia de sustentabilidade &
crescimento contribuem com esforço da construção de planos e ações
para o contínuo realinhamento do negócio em decorrência da variação
desses fatores.
Há uma discussão entre escolas de planejamento
estratégico que coloca em xeque o modelo de planejamento saudável
para condução de um negócio. De um lado as escolas mais tradicionais
pregam a elaboração de planos estratégicos a longo e médio prazo e seu
desdobramento em planos de ação que se tornam “bíblicos” e
5
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Gestão financeira
Por muito tempo no Brasil, as empresas foram geridas,
quase que exclusivamente, com foco nos recursos financeiros. Isso
ocorreu durante as décadas em que tínhamos altos índices de inflação e
altas margens de resultado, quando a preocupação principal dos
gestores financeiros era a de proteger o capital e obter maiores ganhos
no mercado financeiro ou no mercado de capitais.
Na realidade atual, em uma economia globalizada com
margens de resultado muito menores, a gestão financeira assumiu seu
justo papel de relevância como uma das componentes fundamentais da
manutenção da saúde das empresas tendo como preocupação
fundamental, no lugar da especulação financeira, os modelos de gestão
de planejamento de investimentos, planejamento de fluxos de caixa,
captação e aplicação de recursos, planejamento e controle de custos e
outras práticas que visam otimizar investimentos e despesas para
maximizar os resultados.
Esse domínio de gestão, da mesma forma que os demais
não abordados nesta obra, merecem ser alvo de uma obra específica.
Gestão da Operação
7
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
10
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
EA – Enterprise Architecture
EA é a abreviatura, em inglês, para o termo “Enterprise
Architecture”, literalmente Arquitetura Empresarial ou Arquitetura
Corporativa.
O Conceito de Enterprise Architecture (EA) propõe uma
forma estruturada de compreender a arquitetura de um conjunto de
domínios de ativos da empresa, normalmente: pessoas, organização do
negócio, informação, sistemas aplicativos e infraestrutura de tecnologia,
e um método de administração contínua do ciclo de vida dessa
11
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
O TOGAF
13
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
14
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Gartner Group
EM 2015 Gartner anuncia : Os gastos mundiais em software de
gerenciamento de processos de negócios (BPM) devem crescer e chegar a
US $ 2,7 bilhões nos proximos anos. À medida que as organizações estão
iniciando sua transformação digital - repensando seus modelos e processos
de negócios.
Gartner Business Process Management Summit em Sydney- 2018, o diretor
de pesquisa da Gartner, Rob Dunie, anuncia que gerenciar os processos de
negócios com eficiência é um desafio difícil para os líderes empresariais de
hoje, porque muitos dos sistemas usados são rígidos e difíceis de mudar
rapidamente .
Intelligent Business Process Management: Ferramentas inteligentes de
gerenciamento de processos de negóciosusam insights acionáveis em tempo
real a partir da observação e avaliação de operações para melhorar a
orquestração e a automação de processos de negócios adaptáveis.
BPMI (Business process management group) divisão da OMG criou
O BPMN – Business Process Modeling Notation
OMG, WFC padronizaram técnicas de engenharia de software e
automação de processos baseadas em padrões de BPM;
SAP, Oracle, Microsoft, entre outros, são configurados com base em
modelos de Processo de Negócio;
Soluções de BPMS (workflow automation) e de EAI (Enterprise
Application Integration) são configuradas e implementadas com base
no modelo de processo de negócio;
Sistemas de qualidade ISSO, entre outros, se baseiam na gestão da
qualidade e melhoria de processo de negócio;
15
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
3 - O BPM – MULTIMENSIONAL
O BPM-M é uma criação do autor desta obra e é uma
abordagem do BPM orientada aos conceitos arquitetônicos da EA –
ENTERPRISE ARCHITETCTURE. É uma abordagem arquitetônica que
permite compreender e transformar, de forma segura, a combinação
multidimensional entre os domínios das arquiteturas: de negócio,
informação e infraestrutura na operação de uma empresa.
Como um caminho para a melhoria operacional de
empresas, o BPM - Multidimensional surge da evolução e combinação
das tradicionais disciplinas BPM, Engenharia de Produção e
Engenharia de Sistemas de Informação. Foram incorporados a essas
disciplinas, os conceitos metodológicos e técnicas: EA – GERAM,
Value Chain Theory (M. Porter), SADT-IDEF0/3 (Douglas T. Ross),
6M Theory (dr. Koaru Ishikawa), OOSE (Ivar Jacobson), Análise
Essencial (Palmer e McMenamim), UML (OMG), IE-Engenharia da
Informação (J. Martin).
O autor tem aplicado, desde de 1997, com sucesso, a
abordagem em empresas nacionais e multinacionais de médio e grande
porte, focando projetos de transformação operacional, implementação
de pacotes de sistemas aplicativos, projeto de sistemas especialistas,
certificação de qualidade, gestão de performance, entre outros focos.
Com isso a BPM-Multidimensional visa estabelecer uma
abordagem cartesiana para o estudo e configuração adequada do
ambiente operacional de qualquer negócio que vise produzir valor a
partir do esforço conjunto de pessoas, equipamentos e instalações.
Por sua natureza “holística” a BPM-M tem a capacidade
de unificar e sincronizar os esforços de transformação Tecnológica,
Humana, Ambiental, de Relações com Mercado e de Qualidade,
normalmente dispersos, através de um esforço único e integrado,
18
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
BPM-M & EA
Utilizando a teoria dos conjuntos, podemos considerar
que o BPM-M está contido na metodologia EA. O BPM-M, conforme
referenciado pelo TOGAF 9.1tm, suporta a geração de modelos do
domínio da arquitetura de negócio.
Os benefícios da aplicação do BPM-M acoplado à EA,
além da própria transformação dos processos de negócio, podem ser
resumidos como:
21
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
A Dimensão Atividade
A dimensão Atividade é o componente central “espinha
dorsal" do modelo multidimensional de processo, é a dimensão sobre a
qual as demais dimensões são conectadas e derivadas, é modelada
visando a cadeia de transformação de "input" (insumo) em "output"
(produtos) em conformidade com o objetivo do processo de negócio, e
representa a resposta às Relações com o Mercado.
É através dela que as demais dimensões se justificam:
As Classes de Pessoa.
As Informações
A Tecnologia de Informação
As Regras de Negócio.
O Meio Ambiente de Processamento.
23
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
24
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
A dimensão Classes
Que são os “repositórios” de dados sobre os objetos de
negócio em formato adequado para representar a armazenagem pelas
ferramentas de gerenciamento de banco de dados (DBMS) ou
gerenciamento de arquivos na dimensão Tecnologia de Informação.
26
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
4.3-ARQUITETURA DE APLICAÇÕES
27
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
28
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
6. Gestão de Desempenho
A gestão de desempenho é um elemento chave ao longo
do processo de transformação. É com base em modelos de medição de
desempenho que podemos medir e controlar o estado da operação dos
processos identificando desvios, degradação e oportunidades de
transformação.
A gestão de desempenho pode partir do nível mais alto
da arquitetura de negócio e chegar até os componentes tecnológicos
operacionais embutidos nas soluções tecnológicas.
Um modelo integral deve ser perseguido pelos gestores
conectando, através de um modelo de decomposição combinatório, a
arquitetura de indicadores de alto nível à arquitetura dos indicadores
dos níveis operacionais e transacionais.
As características métricas das sete dimensões
operacionais podem ser mensuradas permitindo ao gestor do negócio o
conhecimento dos aspectos métricos relevantes do negócio.
São definidas as bases para comparação entre as
situações ou cenários obtidos no processo de otimização, bem como
bases métricas para a simulação da operação.
A aplicação dos conceitos de métricas pode ser utilizada
tanto para “medir” a situação corrente de uma operação quanto para
medir a diferença em relação a sua situação transformada.
Indicadores volumétricos;
Indicadores financeiros;
Indicadores qualitativos;
Indicadores temporais;
Iniciadores métricos compostos.
Diversas técnicas de estatística, de custeio, de otimização
de produção e de qualidade podem ser utilizadas.
BSC (Balanced Score Card)
30
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Six Sigma;
ABC/ABM (Activity based cost/Activity based management)
AVA/EVA - Análise de valor agregado ou de contribuição;
Análise de balanceamento de carga;
Capacity Plan;
PERT/CPM;
Outras.
31
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Capítulo 02
O PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
Índice do capítulo
O ciclo de vida das organizações e momento da transformação;
Os estágios da maturidade para a gestão por processo;
O ciclo de transformação;
As situações de aplicação da BPM-M;
A transição para o estado de excelência operacional;
A configuração de projetos;
Envolvimento do cliente;
O conceito CAP;
32
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
33
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
2. O Ciclo de Transformação
A transformação da arquitetura empresarial é um
processo contínuo decorrente das forças de transformação.
O Objetivo fundamental do modelo de ciclo de
transformação é estabelecer um processo através do qual a empresa
transita do estado atual de arquitetura para o estado de otimização de
arquitetura.
35
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
A. Preliminar;
B. Visão de arquitetura;
C. Arquitetura de negócio;
D. Arquitetura de sistemas de informação;
E. Arquitetura de tecnologia ( infraestrutura);
F. Oportunidades e soluções;
G. Planejamento da migração (transformação);
H. Governança da implementação;
I. Gestão da transformação da arquitetura;
36
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
37
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Abrangência
Impacto (ciclo de
Situação Contexto Foco Profundidade transformação)
& Risco
5. Configuração de Projetos
Suportados por nosso método de trabalho, estabelecemos
quesitos que constituem o critério de dimensionamento dos projetos.
Este critério permite aos clientes a definição de projetos modularizados
e escalonáveis, dotando nosso relacionamento de transparência,
39
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Contexto
Refere-se ao conjunto de macroprocessos da empresa a
serem abordados pelo processo de transformação. Cada processo do
contexto pode consistir em um “projeto” com relativa autonomia.
Definir o contexto de um projeto exige o conhecimento
da arquitetura operacional da empresa em questão, “arquitetura” essa
que pode ser diferente em cada segmento de mercado (banking, retail,
industry, telecom, services, utilities, logistics, healthy, etc.).
O domínio sobre os conceitos de administração
empresarial é de extrema importância para a segurança da definição do
contexto. De fato, a determinação do contexto de um dado projeto pode
requerer que o engenheiro operacional de negócio transcenda ao
conhecimento do gestor ou patrocinador do projeto, a fim de entender
qual deve ser a “verdadeiros” processos a serem abordados para buscar
a transformação declarada ou desejada pelo “cliente”.
A má definição do contexto do projeto pode acarretar na
impossibilidade ou na altíssima complexidade da implementação do
processo abordada.
Foco
Determina o conjunto de dimensões ou elementos
(atividades, tecnologia de informação, informação, recursos humanos,
regras de negócio, relações com o mercado e meio ambiente) a serem
abordados no projeto.
É configurado de acordo com a expectativa de produtos a
serem gerados e com o objetivo da transformação (desenvolver sistemas
aplicativos, redução de custos e ciclos de tempo, adequação de quadro
de recursos humanos, etc.). Para cada dimensão especifica a ser
abordada faz necessário abordar outras estritamente relacionadas, como
segue:
Dimensão Focada - Principal Dimensão Focada – Adicional Necessária
40
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Profundidade
Refere-se ao nível de detalhamento (decomposição) a ser
atingido na abordagem na especificação das dimensões e/ou elementos
definidos como foco.
Pode variar entre especificação detalhada, base para a
implementação ou de alto nível, níveis intermediários de decomposição.
Abrangência
Refere-se à extensão das fases do projeto a serem
executadas. Inicia-se com o conhecimento da situação corrente e pode
se estender até a implementação e monitoramento de resultados.
6. O Envolvimento do Cliente
Os trabalhos são realizados com a total participação e
envolvimento dos clientes, tanto na fase de absorção do conhecimento
da situação corrente, quanto na fase de criação da arquitetura otimizada.
Esta participação visa:
O cliente envolvido e comprometido em todos os papéis
relevantes;
A harmonia de objetivos;
41
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Operador:
Operador refere-se efetivamente à Classe de Pessoas que
está envolvida com a execução das atividades “procedurais” contidas na
operação observada. Portanto são pessoas conhecedoras dos “detalhes”
operacionais do negócio. Por outro lado, as pessoas desta classe não
possuem uma visão da operação ampla o suficiente a ponto de suportar
a compreensão de toda a cadeia de atividades e interações com outras
operações.
Esta metaclasse de pessoa proverá informações
operacionais num “grânulo” de detalhe bastante alto, porém muito
pontual, restritas ao âmbito de suas responsabilidades.
Como classe de pessoas contidas nesta metaclasse,
podemos ter classes referentes a cargos operacionais (cargos que não
sejam de comando), tais como: Auxiliar de Compras, Comprador,
Analista Financeiro, Vendedor, Auxiliar Administrativo, Porteiro,
42
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Envolvimento:
Ele deve ser envolvido em todas as atividades de
levantamento e validação que envolvam um alto grau de detalhamento
das dimensões focadas.
Especialista na Operação:
O especialista na Operação refere-se efetivamente à
Metaclasse de Pessoas que pode tanto estar envolvida com a execução
das atividades “procedurais” como com atividades de “comando”,
contidas na operação observada.
Portanto são pessoas conhecedoras do “todo” da
operação do negócio em um nível de detalhe suficiente a ponto de
suportar a compreensão de toda a cadeia de atividades e interações com
outras operações.
Esta metaclasse de pessoa proverá informações
operacionais num “granulo” de detalhe médio às vezes muito alto.
Como classe de pessoas contidas nesta metaclasse, podemos ter classes
referentes a cargos operacionais ou de comando.
Envolvimento:
Ele deve ser envolvido em todas as atividades de
levantamento, criação e validação do projeto, certamente é a metaclasse
de pessoa mais requerida ao longo do projeto.
Gestor da Operação:
Como gestor entendemos a Metaclasse de Pessoas
responsável pela gestão e comando da operação observada.
Esta metaclasse de pessoas nos proverá conhecimento
operacionais associados aos recursos de Controle, Coordenação,
Planejamento da operação observada.
Normalmente o gestor da operação possui autoridade
investida para tomar decisões sobre o modelo operacional e é o canal de
comunicação direto com níveis superiores de comando.
43
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Envolvimento:
Ele deve ser envolvido nas fases de criação e validação
do projeto. É o responsável pela identificação das pessoas que
assumiram os papéis de Operador e Especialista da Operação.
Patrocinador:
O patrocinador é a metaclasse responsável pela
encomenda e custos e resultados do projeto em questão. Deve pertencer
preferencialmente à alta direção da empresa.
Envolvimento:
Ele deve ser envolvido em todas as fases de validação do
projeto. É o responsável pela definição da pessoa que assumirá o papel
de Gestor da Operação, pela definição de metas, pela definição de
diretrizes estratégicas, por garantir recursos para o projeto, por controlar
a evolução do projeto e por resolver impasses.
“Stakeholder” da Operação:
O “stakeholder” representa a metaclasse de pessoas que
possui a condição de perceber e medir o grau de satisfação gerado pela
operação, ou seja, são aqueles normalmente denominados “clientes” da
operação, embora não sejam eles necessariamente Clientes do negócio.
Podem ser qualquer Classe de Ator que tem o poder de
avaliar a qualidade da operação quando vista por quem solicita (dispara)
ou recebe seu produto (output) principal ou não.
Como classe de pessoas contidas nesta metaclasse,
podemos ter classes referentes aos cargos operacionais, cargos de
comando e entidades externas, tais como: clientes, fornecedores,
instituições financeiras, instituições legais, instituições governamentais,
investidores, sociedade, parceiros, etc.
Envolvimento:
O “stakeholder” deve ser envolvido nas fases que
necessitem compreensão ou confirmação de algo do ponto de vista
externo à operação abordada.
44
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
7. O Conceito de CAP
Autoridade,
Este conceito é definido como sendo o “direito de dizer sim ou
não”.
Quando as organizações são jovens, seus fundadores
podem dizer sim e não. Eles têm plena autoridade, não se perguntam a
respeito de onde conseguir a provação para uma decisão.
Quando as organizações crescem e tornam-se
complicadas demais para serem gerenciadas somente pelos fundadores,
eles precisam delegar autoridade.
Como resultado, normalmente, eles delegam somente o
direito de dizer não. Isso é muito perigoso, porque a autoridade somente
para dizer não impede as mudanças e burocratiza a organização.
8. As etapas de um projeto de Transformação
Objetivo:
Compreender a arquitetura empresarial de alto nível focado nos
domínios de negocio, informação e aplicação. Identificar a “anatomia”
da empresa a fim de balizar o planejamento de transformação e seus
building blocks
Técnicas Utilizadas:
ENTERPRISE ARCHITECTURE;
Atividades Produtos
↘ Entrevistar os gestores de 2º. Nível ↘ Mapa de cadeia de valores
hierárquico
↘ Levantar o portfolio de aplicativos em ↘ Portfolio de aplicativos
uso
↘ Elaborar analise de problemas ↘ Mapa de analise de problemas;
matriz de vulnerabilidade
↘ Elaborar plano de transformação ↘ Plano de transformação, building
blocks
↘ Elaborar modelo de objetos de ↘ Modelo de objetos de negócio
negócio preliminar preliminar
Atividades Produtos
↘ Identificar variáveis de configuração ↘ Contexto, foco, profundidade,
abrangência, prioridade
↘ Identificar os objetivos e expectativas ↘ Relação de objetivos e expectativas;
de alto nível
47
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Atividades Produtos
↘ Construir o modelo de processo de ↘ DPN - macro processos (nível 0 e/ou
negócio procedural)
↘ Descrição do objetivo do processo;
↘ Especificar as dimensões definidas ↘ Modelo de Informação (Objetos de
como foco da situação corrente Negócio) - Alto nível
↘ Modelo de relacionamento dos
sistemas
↘ Descrição da plataforma tecnológica
↘ Modelo de regra de negócio
↘ Modelo de recursos humanos
↘ Modelo de meio ambiente
↘ Modelo de relações com o mercado
↘ Modelo de atividades
↘ Realizar a análise de problemas ↘ Mapa de problemas e plano de ações
corretivas;
↘ Definir os alvos de melhoria ↘ Relação de alvos de melhoria
↘ Levantar métricas ↘ Levantamento de métricas
48
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
operacionais
49
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Atividades Produtos
↘ Capacitar equipe de ↘ Equipe capacitada
operadores e gestores
envolvidos na operação
↘ Estabelecer ambiente de ↘ Instalação definitiva do sistema;
produção
↘ Executar a conversão final ↘ Base de dados pronta para operar
da base de dados, depurar
base de dados convertida
e Efetuar Carga de dados
iniciais
50
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Atividades Produtos
↘ Avaliar a performance da ↘ Relatório de avaliação
operação
↘ Avaliar o efeito comportamental ↘ Relatório de avaliação
nos ambientes envolvidos
↘ Definir possíveis correções ↘ Especificação das correções
(execução das fases 4 e/ou 5)
Capítulo 03
51
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
55
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Verbos de transformação:
São os verbos que se referem às ações que transformam
os objetos e suas características. A transformação é intrínseca e pode ser
de estado/condição, formato, valor de característica. Como exemplo,
observamos que essa categoria de verbo é mandatória nos processos
produtivos industriais.
Verbos de controle:
São os verbos que não se referem a qualquer tipo de
transformação dos objetos e suas características. Ações que manipulam
os objetos e visam planejar ou controlar seu estado/condição, seu
formato, o valor de seus atributos, sua localização. Como exemplo,
observamos as atividades de aprovação, conciliação, inspeção, teste,
seleção, entre outras.
Verbos de movimentação:
São referentes a ações que se referem à movimentação
dos objetos na “dimensão espaço físico”. Como exemplo, observamos
os verbos transferir, guardar, separar, distribuir, etc.
56
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Verbos de demanda:
São verbos que visam expressar ações que disparam ou
encerram cadeias ou trechos de cadeia de processos sem efetuar
nenhuma transformação, controle ou movimentação de objetos. Como
exemplo, observamos os verbos solicitar, requisitar, entregar, etc.
Verbos auxiliares:
São os verbos que precisam referir-se a outros verbos
para dar o significado à ação. O exemplo é o verbo “executar”.
Verbo Categoria
Acomodar Transformação
Adaptar Transformação
Administrar Controle
Admitir Movimentação
Agrupar Movimentação
Aguardar Movimentação
Ajustar Transformação
Alocar Transformação
Alterar Transformação
Analisar Controle
Apontar Controle
Apresentar Acesso a informação
Apropriar Controle
Aprovar Controle
Arquivar Movimentação
Atrasar Movimentação
Atualizar Transformação
57
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Auditar Controle
Calcular Transformação
Calibrar Transformação
Carregar Movimentação
Catalogar Controle
Certificar Controle
Checar Controle
Classificar Controle
Coletar Movimentação
Coletar Movimentação
Completar Transformação
Conduzir Movimentação
Configurar Transformação
Confirmar Controle
Consultar Acesso a informação
Contar Controle
Copiar Transformação
Corrigir Transformação
Criar Transformação
Definir Transformação
Desempregar Transformação
Desenvolver Transformação
Designar Transformação
Determinar Transformação
Distribuir Movimentação
Eliminar Transformação
Emitir (gerar) Transformação
Empurrar Movimentação
Endossar Controle
Entregar Demanda
Escolher Controle
Estabelecer Transformação
Estocar Movimentação
58
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Etiquetar Transformação
Examinar Controle
Executar Auxiliar
Exibir Acesso a informação
Expedir Movimentação
Fabricar Transformação
Fixar Transformação
Formular Transformação
Gerar Transformação
Gravar Transformação
Identificar Transformação
Implementar Transformação
Informar Acesso a informação
Inspecionar Controle
Instalar Transformação
Instruir Acesso a informação
integrar Transformação
Limpar Transformação
Manter Transformação
Marcar Transformação
Medir Controle
Modificar Transformação
Monitorar Controle
Montar Transformação
Mover Movimentação
Mudar Transformação
Negociar Transformação
Observar Controle
Orientar Controle
Pedir Demanda
Pesar Controle
Pesquisar Acesso a informação
Planejar Controle
59
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Preencher Transformação
Preparar Transformação
Priorizar Controle
Processar Transformação
Produzir Transformação
Prover Transformação
Puxar Movimentação
Ratificar Transformação
Receber Movimentação
Reconciliar Controle
Reembolsar Transformação
Registrar Controle
Regular Transformação
Remover Transformação
Reparar Transformação
Reportar Controle
Reproduzir Transformação
Requerer Demanda
Requisitar Demanda
Restaurar Transformação
Retornar Movimentação
Retrabalhar Transformação
Rever Controle
Revisar Controle
Rotular Transformação
Selecionar Controle
Separar Movimentação
Solicitar Demanda
Testar Controle
Transferir Movimentação
Obter Transformação
Validar Controle
Verificar Controle
60
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Ponto de Partida
O ponto de partida é o conceito mais importante quando
da definição de abrangência, contexto e “fronteiras” a serem observadas
para o processo.
62
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
A Descrição da Atividade
Uma atenção especial deve ser dada à descrição das
atividades. Descrições de atividades são scripts para a execução de
tarefas humanas, portanto devem ser adequadas para interpretação
humana. Descrições de atividades são mensagens, que segundo
Napoleão Bonaparte, devem ter como qualidade:
Exemplos:
65
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Processo de Negócio
Série de atividades que se sucedem e são ligadas por
relações de estímulo. Conjunto de atividades interdependentes e
ordenadas no tempo e espaço, que ocorrem como resposta a estímulos, e
que possuem início, fim, inputs e outputs, bem definidos.
Sob uma segunda ótica, podemos definir processo de
negócio como uma visão integrada da organização da arquitetura
empresarial, através da qual se compreende a interdependência
funcional e existencial dos elementos:
Relações com mercado;
Atividades;
Informação;
Tecnologia de informação;
Regras de Negócio;
Recursos humanos;
Meio Ambiente Físico.
66
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Cuidados a tomar:
Não confundir modelo de processo de negócio com:
Modelo de sistema de informação (softwares aplicativos);
Modelo de Informação ou de dados;
Modelo de estrutura organizacional;
Modelo de organização física de ambientes de trabalho.
68
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
70
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
71
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
72
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
M Processo de Cada processamento possui um lead time diferente e longo e o modelo de processo é
A projeto organizado, predominantemente, de forma ad hoc em cada processamento.
N
U
F Processo de A maior parte dos processamentos é única ou de baixo grau de repetição. Os
A Jobbing recursos de transformação não são próprios, são compartilhados com os de outras
T operações e envolvem especialistas processadores, produzindo alta variedade e baixo
U volume. (ex. restaurar móveis, confeccionar roupa sobre medida)
R Processo de São relativamente repetitivos, produzem volumes elevados, porém podem variar de
A lotes modelo de processo para cada produto produzido.
Processo de Produzem produtos em alto volume e possuem um modelo de processo
produção em relativamente estável para cada classe de produto, sendo que as variáveis de cada
massa classe de produto não afetam o modelo de processo de negócio.
Produzem produtos em altíssimo volume e possuem baixíssima variedade sobre o
Processo
modelo de processo. Normalmente operam por períodos muito longos, chegando
contínuo
literalmente a serem contínuos e ininterruptos.
73
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
● Forma de Disparo
Os processos podem ser ativados por estímulos, ou
agirem por decisão própria. A esta característica, damos duas
classificações:
Reativa
Processos de natureza reativa são aqueles que iniciam
como reação a estímulos, sejam eles procedentes de entidades externas
ou de outros processos, por exemplo:
Comprar item planejado para produção;
Produzir item encomendado pelo cliente.
Proativa
Processos de natureza proativa são aqueles que têm
início por decisão dos processadores (classes de pessoas) do próprio
processo. Os estímulos (eventos) têm como sujeito, os responsáveis
pelo próprio processo.
Processos desta natureza normalmente são identificados
em um nível de observação muito alto, e estão condicionados a decisões
tomadas pela própria empresa.
Possuem eventos de decisão que disparam seu início,
porém não possuem estímulos definidos, por exemplo: Aplicar recursos
financeiros no mercado de capital, gerir campanha de marketing.
74
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Finalidade
Um processo pode ter diferentes finalidades, de acordo
com o relacionamento que possui com a atividade fim da empresa. As
finalidades são:
▪ Linha
Refere-se aos processos que tem como objetivo, gerar os
produtos da empresa. São compostos por ações que agregam valor real
aos produtos, por exemplo: gerir venda de produto, desenvolver e
manter produto.
▪ Controle
75
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
▪ Suporte
Refere-se aos processos que suportam à operação de
outros processos através do suprimento de recursos, quer esses recursos
sejam insumos ou não do produto desses processos. São compostos que
por ações que agregam valor de negócio, por exemplo: gerir compra de
bens e serviços, etc.
▪ Custódia
Refere-se aos processos que custodiam (tomam
conta/mantêm) as regras de negócio e objetos de negócio e suas
relações “estáticas” que precisarão existir previamente (antes do
processamento propriamente dito) para possibilitar o disparo e a
operação do negócio, por exemplo: gerir cadastro de item (material,
produto, serviço, etc.).
76
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
IDEF 3
Também originária da técnica SADT estabelece um
conjunto de conceitos que suportam a modelagem de processos com a
preocupação fundamental de demonstrar a ordenação no tempo e espaço
de atividades e suas condições de desvios e junções. Não demonstra as
relações entre ATIVIDADE, CONTROLE, MECANISMOS, INPUTS
E OUTPUTS.
77
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
78
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Simbologia Gráfica
79
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
A História do IDEF
A abordagem do BPM-M tem como base um conjunto de
técnicas, dentre as quais uma destaca-se como a principal por suportar
a modelagem do elemento atividade. Esta técnica é conhecida como
IDEF (Integrated definition).
A técnica IDEF foi desenvolvida por Doug Ross nos
anos 60, e originalmente conhecida por SADT (Structured Analysis and
Design Technique). No começo dos anos 80, a U.S.A Air Force,
adotou SADT como ferramenta primária para apoiar seu programa
chamado ICAM (Integrated Computer Aided Manufacturing).
O objetivo do programa ICAM era encorajar os
fornecedores da indústria de defesa a melhorar sua produtividade, e
reduzir custos e prazos através da reestruturação dos seus processos de
negócio. O SADT tornou-se uma das duas técnicas de modelagem de
negócios usadas no programa ICAM, que mudou o nome de SADT para
IDEF0 (IDEF derivado de ICAM Definition Language). Hoje, o
acrônimo tem o significado de Integrated Definition.
O sufixo zero distingue as técnicas de modelagem de
atividade da técnica de modelagem da regra de negócio, que é chamada
de IDEF1 estendida, ou IDEF1X. Foram essas técnicas desenvolvidas
pela coalizão de indústrias formada pela Força Aérea Americana, e
liderada por D. Appleton Company (DACOM). Juntas, as duas técnicas
de modelagem de negócios, são simplesmente chamadas IDEF.
Começando no início dos anos 80, times de fornecedores
da indústria de defesa construíram centenas de modelos IDEF (IDEF0 e
IDEF1X),usando-os para entender e melhorar todo tipo de processos
empresariais de controle do chão-de-fábrica, inventário gerencial,
mudança de engenharia gerencial, controles, Design Conceitual do
produto, design detalhado do produto, controle de qualidade, apoio
logístico, engenharia de suporte, e assim segue.
O ICAM teve dois objetivos para esses projetos de
modelagem. O primeiro objetivo era construir modelos padrões de
processos empresariais críticos.
Esses modelos seriam usados para avaliar os processos
dos fornecedores da indústria de defesa para determinar áreas de
problemas potenciais. Eles também seriam usados como Benchmarks
80
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
81
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Sequencial
82
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Paralela
Quando as atividades são ordenadas para execução
simultânea e têm independência total entre si, porem tem um “ponto”
comum de predecessão na cadeia de atividades.
84
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
85
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Eficiência
Procurar manter somente ações e processos essenciais, que
agregam valor ao negócio e que sejam mandatórios sob a ótica
de regularidade (compliance);
Eliminar as ações de conferência;
Eliminar ações duplicadas e redundantes;
Aplicar, quando possível, o conceito Rede Pert - CPM a fim de
balancear a operação do processo;
Eliminar os processos e ações gargalo;
Combinar ações dependentes;
Sempre que possível, utilizar o paralelismo na ordenação das
ações;
Eliminar os intervalos de tempo inativo entre as ações.
Separar, da cadeia principal de atividade, as atividades de
finalidade Custodial;
Avaliar a adequação do modelo “físico” de organização do
processo;
Eliminar sobre - produção;
86
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Segurança e Risco
Reduzir as ações de controle aos níveis adequados à natureza do
processo;
Estabelecer atividades de controle em pontos coerentes na
arquitetura de acordo com a natureza do processo;
Estabelecer a matriz de responsabilidades;
Prever rastreabilidade de processamento.
Flexibilidade (Adaptabilidade)
Transformar variáveis de processamento em parâmetros para
regras de negócio estruturadas;
Prever na arquitetura do processo as variâncias de
processamento para o volume predominante;
Transformar regras de negócio custodiadas pela equipe de TI,
em regras de negócio parametrizadas mantidas pelos gestores;
Para processos ad hoc, prever a configuração dinâmica da
arquitetura a cada processamento.
Repetitividade
Definir e especificar todas as dimensões de forma que sejam
claras e completas, base do conhecimento de um modelo de
repetição;
Considerar as exceções mais frequentes e/ou relevantes na
arquitetura do processo, de forma que elas também possam ser
processadas de maneira repetitiva e não ad hoc;
Manter os envolvidos capacitados sobre a arquitetura do
processo de forma transparente e constante.
Escalabilidade & Portabilidade
87
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Controlabilidade
Definir com clareza a responsabilidade de gestão sobre o
processo;
Orientar o planejamento orçamentário aos processos de negócio;
Definir indicadores táticos para os processos com base no
desdobramento dos indicadores estratégicos;
Estabelecer indicadores para monitoramento em tempo real para
processos críticos;
Estabelecer um modelo de ações (corretivas, remediadores,
reparadora) para arquitetura do processo com base nos desvios
dos indicadores.
Capítulo 04
88
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Índice do Capítulo:
Introdução
Conceito
Os Tipos de Evento de Negócio
Encontrando os Eventos de Negócio (relações com o mercado)
Princípios de refinamento e Otimização
89
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Definição Fundamental
“Evento de Negócio é um acontecimento referente à ação
de alguém, à passagem do tempo ou ao atendimento de determinada
condição. São acontecimentos sobre os quais não se tem controle, e
somente pode-se estabelecer um padrão de identificação e
reconhecimento, para serem reconhecidos quando ocorrerem. Eventos
são instantâneos, espontâneos e não consomem tempo.”
Normal
É um acontecimento referente à ação de alguém que está fora
do contexto da operação em foco. Sua ocorrência não tem um ciclo de
tempo previsível. Reconhecer eventos normais é, basicamente,
identificar acontecimentos gerados por entidades externas, que
interagem com a empresa estimulando sua resposta.
Eventos normais devem ser descritos com uma frase composta
por: Sujeito, Verbo e Objeto.
90
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Temporal
É um acontecimento referente à passagem do tempo, ou
ao atendimento de uma determinada condição de ciclo de tempo.
Reconhecer eventos temporais é, basicamente, identificar
os ciclos de tempo que disparam um processo ou um trecho específico
de sua cadeia de atividades procedurais
Todo evento do tipo temporal exige a determinação do
valor do ciclo de tempo no formato de “duração do ciclo” (mensal,
diário, anual, etc.) ou no formato de “coordenada temporal” (hora/dia/
mês, etc.).
Exemplo:
Ciclo de tempo = Mensal
Coordenada temporal = dia primeiro às 12:30 h
Condicional
É um acontecimento referente à satisfação de uma
condição preestabelecida para um dado objeto. Reconhecer eventos
condicionais é, basicamente, identificar condições sob as quais uma
operação ou um trecho específico de sua cadeia de atividades
procedurais deve ser disparada. Todo evento do tipo condicional exige a
determinação de um objeto ou atributo e do seu respectivo valor a ser
considerado como condição a ser satisfeita.
Exemplo:
Objeto = Meio ambiente
Atributo = temperatura nível crítico
91
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Exemplo:
95
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
96
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Exemplo:
Evento Inexistente: Cliente solicita assistência técnica.
Possível Problema decorrente:
Queda do nível de satisfação do cliente;
Risco de difamação da empresa;
Deficiência do processo de aperfeiçoamento do produto;
Risco de queda de vendas.
Exemplo:
Evento Existente: Cliente solicita assistência técnica.
Possível Problema Percebido:
Ponto de Vista Cliente:
Alto índice de solicitações não atendidas;
“Má qualidade” do serviço da equipe de atendimento;
Dificuldade em contatar o atendimento ao cliente;
Ponto de Vista Empresa;
Queda do nível de satisfação do cliente;
97
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Fornecedor Primário
Preço favorável;
Repetição de pedidos;
Pagamentos no prazo;
98
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Conveniência de transação;
Comunicação aberta e honesta;
Rápida resolução de problemas;
Procedimento padrão.
Credor
Pagamento de empréstimos no prazo;
Comunicação aberta e honesta;
Reporte acurado e temporário;
Boa relação com empregados;
Administração competente.
Governo
Pronto pagamento de impostos e taxas;
Pronta emissão de relatórios;
Abertura para revisões e inspeções;
Conformidade c/ leis/regulamentações.
Cliente
Qualidade percebida;
Variedade de escolha;
Conveniência de transação;
Serviço amigável;
Pronta entrega;
Rápida resolução de problemas.
Empregado
Trabalho desafiador;
Segurança de emprego;
Progresso de carreira;
Salário competitivo e benefícios;
Ambiente de trabalho saudável;
Comunicação aberta e honesta;
Vida familiar/profissional balanceada.
99
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Investidor
Administração excelente;
Valor de mercado aumentado;
Comunicação aberta e honesta;
Dividendos consistentes;
Reporte financeiro acurado;
Relatórios financeiros exatos;
Responsabilidade para questionar.
Comunidade
Aderir às leis e regulamentações;
Conduta de comunicação aberta e honesta;
Provisão de fundos para projetos comunitários;
Resposta pronta às questões comunitárias;
Ação rápida sobre os assuntos comunitários.
Administrador
Posição desafiadora;
Responsabilidade e autoridade (poder);
Recompensa por performance;
Oportunidades de avanço de carreira;
Salário competitivo e benefícios;
Comunicação aberta e honesta.
100
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Capítulo 05
ANÁLISE DE PROBLEMA
Índice do Capítulo
Análise de Problema
Os princípios da Análise de Problemas
Ponto de Vista
As Fases da Análise de Problemas
Os Atributos da Análise de Problemas
Problema
“É o aspecto percebido sempre que há uma situação insatisfatória, um
desvio de padrão de desempenho ou de objetivo estabelecido, e que se
reconheça a necessidade de corrigi-lo.”
Análise de Problema
A Análise de Problema representa uma “ferramenta”
fundamental para o processo de melhoria em qualquer contexto
empresarial. Especificamente para a Engenharia Operacional de
Negócio quando é um dos componentes chaves para o sucesso na
abordagem de operações existentes, considerando que a intervenção
pontual sobre operações correntes normalmente ocorre como resultante
da conscientização ou percepção do(s) gestor(es) da operação a
respeito do nível crítico dos problemas existentes, níveis esses críticos o
101
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
No tempo No espaço
Passado Anterior
Presente Corrente
Futuro Posterior
A Causa
É a razão geradora dos problemas observados. Para um
dado problema podemos encontrar um conjunto de causas. Porém
através de um processo “investigativo” podemos encontrar a causa
“primordial”, que pode ser encontrada “fora” do contexto da operação
abordada, onde talvez não possamos agir ou interferir, o que nos
obrigará a ajustar (reduzir) a “amplitude” da análise investigativa para
encontrar a primeira causa dentro do contexto operacional abordado. A
causa constitui a razão existencial dos problemas observados, e deve ser
o alvo das ações corretivas a serem estabelecidas.
103
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
O Efeito
Normalmente é percebido como o Problema pelas
pessoas afetadas. Um efeito está diretamente associado a uma ou a um
conjunto de causas e podem ser mensuráveis ou imensuráveis. Para os
leigos os efeitos constituem exclusivamente o problema, e como tal são
erroneamente tratados não promovendo soluções eficazes. Os efeitos
são o ponto de partida do processo investigativo da Análise de
Problemas.
Portanto, à luz da análise de problemas e do princípio da
Causalidade, os problemas operacionais percebidos num determinado
“ponto” do tempo e espaço da operação são a resultantes da totalidade
das “disfunções” (causas) existentes nos “pontos” anteriores da
operação.
A Ação Corretiva
As ações corretivas constituem o objetivo final da análise
de problemas, ou seja, uma vez conhecidos os problemas e suas causas
nos tornamos aptos a definir quais ações devem ser realizadas para
“sanar”, “eliminar” ou minimizar os problemas observados. As ações
corretivas devem visar atingir a Causa dos problemas e não seu efeito
observado. As ações corretivas devem estar diretamente associadas às
dimensões abordadas pela Engenharia Operacional de Negócio. A
especificação de uma ação corretiva deve, preferencialmente, ser feita
de forma que as informações ali contidas sejam suficientes –
necessárias para a compreensão exata do que fazer.
Ação Remediadora:
As ações remediadoras constituem as ações que visam
tratar as causas dos problemas de forma provisória até que se possa
efetivamente eliminar ou “mitigar” as causas de forma definitiva. A
especificação de uma ação remediadora deve, preferencialmente, ser
feita de forma que as informações ali contidas sejam suficientes –
necessárias para a compreensão exata do que fazer.
A Ação Reparadora:
104
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
A Natureza Multidimensional
Este conceito estabelece que cada Causa e Ação
Corretiva são diretamente associadas a uma das sete dimensões
abordadas pela Engenharia Operacional de Negócio. Estas dimensões
são: Atividade, Informação, Regra de Negócio, Recurso Humano,
Tecnologia de Informação, Relações de Mercado e Meio Ambiente.
Desta forma toda Causa e Ação Corretiva são
compreendidas através do Elemento sob o qual ela se manifesta ou se
manifestou. Isto nos possibilita estabelecer um plano de ações precisa e
multidimensional para as soluções dos problemas de essência
operacional.
Ponto de Vista
Para a observação dos problemas operacionais é
necessário adotar diferentes pontos de vista a fim de perceber a
manifestação de problemas perceptíveis a partir de cada ponto de vista.
Impacto
106
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
● Nenhum:
Não provoca nenhum efeito perceptível sobre as
características de performance da operação;
● Leve:
Provoca um baixo impacto sobre as características de
performance da operação;
● Moderado:
Provoca um impacto moderado sobre as características
de eficiência, eficácia da operação;
● Severo:
Provoca um impacto severo sobre as características de
eficiência (perda de recursos), eficácia (quebra da qualidade e satisfação
percebida pelo cliente), segurança, flexibilidade da operação;
● Catastrófico
Provoca um impacto catastrófico sobre as características
de continuidade (interrupção de operação), eficácia (quebra da
qualidade e satisfação percebida pelo cliente).
Probabilidade
Objetiva classificar os aspectos críticos encontrados
quanto a probabilidade de sua ocorrência na operação. Também
podemos valorá-los como:
● 12% (muito baixa)
● 25% (baixa)
● 50% (média)
● 75% (alta)
● 100% (ABSOLUTA)
Complexidade
107
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Matriz de vulnerabilidade
Esta classificação combina as possibilidades de
IMPACTO e PROBABILIDADE e demonstra quão vulnerável ao
problema está a operação em questão numa escala de 1 a 4.
108
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Capítulo 06
REGRA DE NEGÓCIO
Conceito
Podemos conceituar como regra de negócio toda
definição conceitual que oriente ou determine executar uma atividade,
em um determinado contexto de negócio, seja esta de qual natureza for.
COMO
Especificação de um determinado método
estruturado e lógico que estabeleça como realizar: Um cálculo, uma
comparação, uma avaliação ou valorização, uma classificação, uma
consistência restritiva ou condicional.
Regras de negócio devem ser especificadas de forma
isolada da ATIVIDADE “o que fazer” a fim de flexibilizar a
arquitetura operacional. Assim é possível ajustar ou substituir regras de
negócio sem alterar o script de atividades gerando um impacto restrito
no modelo operacional.
Isto significa que identificar “métodos” que devem ser
considerados como regras de negócio é a base para flexibilização e
parametrização do modelo operacional.
109
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Tipos de Regra
Para efeito de análise, dividiremos as regras de negócio
em dois grupos, a saber:
Regras Orientativas
São diretrizes, regras que orientam quanto aos princípios
a serem observados na execução de uma determinada atividade. Não
são precisas e necessitam ser interpretadas a cada situação de aplicação,
necessariamente por pessoas.
No ambiente empresarial poderemos encontrar situações
onde não será possível definir uma regra de negócio determinística, seja
por motivos conjunturais (poder e autoridade) ou pela própria natureza
do negócio.
Um exemplo típico, embora fora do contexto
empresarial, de uma regra de negócio orientativa, é a constituição
inglesa. Outro exemplo típico é o conjunto de normas da série ISO
9000, sobre qualidade de processo, que orientam sobre os princípios na
qualidade, mas não determinam como o modelo é para cada caso.
Apesar de podermos imaginar que determinado conjunto
de pesquisas de mercado fossem requeridos, ainda assim a análise
110
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Regras Determinísticas
São regras que determinam critérios, variáveis, e
parâmetros precisos e valorados a serem considerados na sua aplicação.
Este tipo de regra dispensa a interpretação humana. São especificadas
de modo a serem aplicadas “automaticamente”, pois consideram todas
as situações possíveis e a correspondente reação. No ambiente
empresarial encontraremos, predominantemente, situações onde será
possível definir regras de negócio determinísticas, pois os métodos são
normalmente precisos.
Deve-se primar por transformar as regras orientativas em
regras determinísticas, pois isso propicia a aplicação de tecnologia de
informação. Podemos encontrar vários exemplos de regras de negócio
determinísticas no ambiente empresarial, algumas classes são as mais
conhecidas, tais como: regras de cálculo, tabelas e árvores de decisão,
limites de alçada, etc. Um exemplo típico é a regra de abatimento de
dependentes no cálculo de imposto de renda de pessoa física.
Implementação e Aplicação
As regras de negócio podem ser implementadas, ou seja,
aplicadas aos processos de negócio de três formas:
Aplicadas por pessoas e implementadas por documentação;
Aplicadas por TI e implementadas no código dos sistemas de
informação;
Aplicadas por TI e implementadas no banco de dados.
A especificação das regras de negócio deve ser elaborada
considerando-se uma máxima de Napoleão Bonaparte:
111
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Exemplo:
Política de compensação serviços
Objetivo:
Orientar quanto às formas de compensação a Clientes anunciantes em
casos de:
Dados da Cli_ID
Especificação: Anuncio_ID
Anuncio_valor
112
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Anuncio_parc_pagto_data
Anuncio_parc_pagto_valor
Forma da Manual
Aplicação:
Atividade onde é 06.11 -Informar cliente sobre
aplicada: anúncio não veiculado
09.03 -Definir ação a tomar
Aplicada através da TI
Deve-se ponderar sobre o efeito do alto nível de
automaticidade de aplicação das regras, pois dependendo do contexto
de negócio, este efeito pode ser inadequado devido a sua
impessoalidade, que pode ao longo do tempo, se não monitorado,
tornar-se uma ferramenta de “engessamento” do processo de negócio.
Aplicada através da TI & Implementada no Código do
Sistema Aplicativo
Esta forma de implementação é necessariamente
referente às regras de negócio do tipo determinísticas, e como tal, é de
aplicação totalmente automatizável.
114
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Dados da Especificação: -
Forma da Aplicação: Tecnologia de Informação
Atividade onde é 03.00 - Solicitar venda de anúncio
aplicada: 03.07 - Registrar Venda
03.12 - Recepcionar chamado direto
03.14 - Confirmar anúncios
programados
Cardinalidade:
Determina, em um relacionamento, a quantidade máxima
de instâncias de uma entidade que podem estar associadas a cada
instância da outra entidade relacionada. Podem ser:
Uma(1) para Muitos(N)
Uma(1) para Uma(1)
Muitos(N) para Muitos(N)
115
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Totalidade:
Determina, em um relacionamento, a quantidade mínima
de instâncias de uma entidade que podem estar associadas com cada
instância da outra entidade relacionada.
Os valores possíveis são: 0 (parcial) e 1 (total).
Palavra Reservada
Tal formalismo pode ser definido utilizando conceitos e
termos próprios de cada ENGENHEIRO, porém, apresentaremos aqui
uma alternativa:
Para definição de condições:
Se;
Se Não;
Fim_Se;
Entao;
Para indicação de repetições:
Para_Cada;
Fim_Cada;
Para definição de expressões e operadores;
Comparação: < ; > ; := ; = ; #
Operação: + ; - ; * ; / .
118
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Capítulo 07
INFORMAÇÃO
● Objeto de negócio
119
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Objeto de Negócio
É o ponto de partida para compreensão da razão
existencial de uma operação de negócio que existe com o objetivo
básico de:
Criar/eliminar instâncias de objetos;
Alterar características dos objetos;
Criar e eliminar associações entre objetos;
Transformar o estado/condição dos objetos de negócio;
Movimentar instâncias de objetos;
Controlar ou monitorar o estado e o valor das características dos
objetos;
120
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
“Um objeto é uma coisa real ou abstrata, sobre a qual nós guardamos
dados e seus métodos que manipulam tais dados.”
James Martin and James Odell
Ponto de Vista
Identificar os objetos de negócio de um determinado
contexto exige a adoção de um ponto de vista por parte do observador.
Dependendo do ponto de vista adotado, pode-se identificar conjuntos de
objetos de negócio diferentes, visto que mudam os interesses e as
interações observadas.
123
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Relações Estáticas
São as relações permanentes existentes por um longo
período (indeterminado ou ilimitado), e significa que um Objeto
conhece a existência de cada outro Objeto.
124
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Relações Dinâmicas
São relações conhecidas por objetos que se comunicam
e/ou se relacionam somente em determinados momentos e/ou
circunstâncias. Não possuem uma relação permanente, relacionam-se
somente quando necessitam trocar mensagens, prestar e/ou solicitar
serviços.
As relações entre os objetos também devem ser
representadas no modelo de Objetos de Negócio como uma “classe de
objetos”. Esta “classe de objetos” representa em muitas operações a sua
exata razão existencial.
125
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
126
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
128
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Especialização
A especialização é exatamente o oposto da
generalização, quando extraímos um conjunto de características e/ou
comportamentos de uma superclasse e atribuímos estas a subclasses
específicas tornando-as especialidades da superclasse.
Múltipla Herança.
É a característica que permite a uma classe de objetos
poder possuir mais que uma classe ancestral direta, resultando na
herança das características e comportamentos de todas as suas classes
ancestrais.
129
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Autorrelacionamento
É todo relacionamento que ocorre com a própria
entidade. Ou seja, instâncias diferentes da mesma entidade podem se
relacionar, e da mesma forma que um relacionamento entre duas
entidades possui cardinalidade e totalidade definíveis.
Relacionamento Simples:
É todo aquele onde participam apenas duas entidades. Os
relacionamentos podem ocorrer na razão de muitos para um ou um para
um.
Unário:
É um Tipo de Relacionamento que envolve um único Tipo de Entidade.
Relacionamento Binário:
É um Tipo de Relacionamento que envolve dois Tipos de Entidades.
Relacionamento Múltiplo:
É todo aquele onde participam mais que duas entidades
ao mesmo tempo.
Para a compreensão da sua cardinalidade e totalidade,
toma-se como ponto de partida da análise o isolamento das entidades, e
toma-se como ponto de vista, uma por uma das entidades participantes
do relacionamento considerando um relacionamento de muitos para
um.
130
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Cardinalidade
Indica, em um relacionamento, a quantidade máxima de
instâncias de uma entidade que podem estar associadas com cada
instância da outra entidade relacionada. Podem ser:
Uma (1) para Muitos (N)
Uma (1) para Uma (1)
Muitos (N) para Muitos (N)
A quantidade de Entidades envolvida em cada
Relacionamento é determinada pela Cardinalidade do Tipo de
Relacionamento, ou seja, pode-se estabelecer a quantidade mínima e
máxima de Entidades envolvidas com cada Entidade relacionada.
A Cardinalidade Mínima
Determina a quantidade mínima de Entidades
relacionadas, é determinada pelo número representativo, ou seja, O
(zero) 1, 2, ...., N (muitos).
131
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
A Cardinalidade Máxima
Determine a quantidade máxima de Entidades
relacionadas, é determinada pelo número representativo, ou seja, O
(zero) 1, 2, ...., N (muitos). Quando se desconhece alguma
Cardinalidade (mínima ou máxima) de um Tipo de relacionamento ou
quando se sabe que é maior que 1 então se generaliza descrevendo
como sendo muitos. Para os Tipos de Relacionamento Binários (que são
mais comuns) podemos citar que as Cardinalidades Máximas são as
seguintes:
▪ Totalidade
Indica, em um relacionamento, a quantidade mínima de
instâncias de uma entidade que podem estar associadas com cada
instância da outra entidade relacionada.
Os valores possíveis são 0 (parcial) e 1 (total).
132
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
134
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
135
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Input
Grupos de dados úteis ao processo, utilizados na ação do
processo, tanto como “insumos” para produção de outputs, como
“parâmetro ou instrução” para execução da ação. São originados de
entidades externas, internas ou de outros processos determinando suas
interdependências. Toda ação recebe no mínimo um input.
Output
Grupos de dados úteis ao processo, que:
Foram produzidos pela ação do processo;
Foram ora recebidos pela ação do processo como inputs e estão
sendo destinados a outras ações.
São destinadas a entidades externas, internas, depósitos
de informação ou outros processos, determinando suas
interdependências. Nem toda ação possui um output, porém pode
produzir vários outputs.
A Especificação
Contém, de forma não “normalizada”, os elementos de
dados referentes aos objetos “manipulados” pela ação do processo e
suas respectivas características.
Para cada Input e Output relacionado ao processo de
negócio, especifica-se textualmente de forma sintática os dados que o
compõe, e a forma como estão ali estruturados. Para esta especificação
utiliza-se o seguinte formalismo:
Símbolo Significado
= Composição
E, indica composição de conjunto de
+ elem_dado
dados.
Indica início e fim de várias
{elem_dado + elem_dado}
ocorrências de um conjunto de dados.
[elem_dado | elem_dado] Indica início e fim de um conjunto de
dados com obrigatoriedade de escolha
136
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Exemplo A:
Novo projeto de apuração =
@Projeto
+ Cliente
+ {ano_fiscal
+ Tipo_de_imposto
+ {Projeto. tipo_de_serviço + (Consultor_responsável )}
Exemplo B:
@Sócio
+ endereço_do_sócio
+ ({fone_do_sócio})
+ [CPF_do_sócio + RG_do_sócio / CGC_do_sócio]
A Nominação
O grupo de dados deve ser nominado utilizando-se como
título frases compostas pela combinação:
Exemplos:
Solicitação de compra;
Pendência de aprovação de compra;
Pedido de compra;
137
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Orçamento do período;
Liberação de despacho;
Movimento de entradas do período.
14 - Atributo
É o elemento de dado que caracteriza exclusivamente
uma determinada entidade sob a ótica de armazenagem através da
tecnologia de informação. Um atributo pode ser originado da
necessidade de armazenar um elemento de dados manipulado em vários
processos de negócio.
Um mesmo atributo, de uma mesma entidade, pode ser
nomeado no mundo real de várias formas. Cada forma com que este
atributo é nomeado, é um elemento de dados diferente. Porém, todos
esses elementos de dados fazem referência ao mesmo atributo da
mesma entidade. Isso se justifica pelo fato de um atributo possuir um
significado diferente em cada contexto, ou seja, para cada processo de
negócio um mesmo atributo pode ter nomes diferentes.
Atributo Identificador
Um atributo pode ser Identificador de uma determinada
entidade. Neste caso ele é classificado como sendo PK – Primary Key
(chave primária) da respectiva entidade. Um atributo para ser “chave
primária” de uma entidade deve obrigatoriamente ser único e de valor
não passível de repetição.
Exemplo:
a-Processo de Cobrança: Elemento de dado relacionado:
CGC_cliente_cobrado
b-Processo de protesto: Elemento de dado relacionado:
cod_cliente_protestado
c-Processo de avaliação de satisfação de cliente: Elemento de dado
relacionado: ID_cliente_avaliado
passos:
139
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
140
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Yourdom
Complexa, rica, Ciclo completo Client/
Mainstream Ternária
pragmática (PB - Sistema) Server
Objects
Shlaer and
Ciclo completo Real-
Mellor Ternária Complexa, rica
(sistema) time
OOA
Meio do
LBMS Ciclo completo Client/
Ternária caminho,
SEOO (sistema) Server
pragmática
Complexa, rica, Ciclo completo
Fusion Ternária Todas
pragmática (sistema)
Complexa, rica,
Todas,
Rumbaugh Alguns Análise e
Ternária Real-
OMT elementos Projeto
time
pragmáticos
Complexa, rica,
Booch Ternária Projeto Todas
pragmática
Coad and Complexa, rica, Client/
Unária Análise
Yourdon pragmática Server
● Fonte: Revista DBMS Tools & Strategies for IS
Professionals - artigo assinado por Michael Gora.
Anatomia do Objeto
A Memória Permanente dos Sistemas
Da mesma forma que o modelo de Objetos de Negócio
tende a representar a realidade da empresa extrapolando a fronteira do
processo através do qual foi percebida, a memória permanente dos
sistemas deve representar a Base de Dados Corporativa.
Deve haver, por excelência, uma única “base de dados”,
o modelo de memória permanente é de fato o modelo de Objetos de
Negócio implementado fisicamente, e como tal deve refletir de forma
íntegra e consistente, o conjunto de dados de interesse da empresa.
Uma vez conhecido o verdadeiro requerimento de
informação do processo de negócio (objetos de negócio, grupos de
dados e elementos de dados) passa-se a definir a forma de manter essas
informações armazenadas, ou seja, define-se a memória permanente do
sistema de informação.
142
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Acesso
Estabelecer níveis de acesso adequados às informações;
Disponibilizar informações, para consultas Ad hoc, em
qualquer ponto do processo;
Adotar mídias (formulários, telas, relatórios, etc.)
eficientes e amigáveis para transmissão e manipulação de informações.
Guarda ou Armazenagem
Restringir o depósito de informações as informações
historicamente úteis e essencialmente necessárias;
Utilizar informações sumariadas e acumuladas para
sintetizar dados históricos não essenciais;
Perseguir a implementação física de uma única “base de
dados” referente à empresa (mesmo que distribuída fisicamente), caso
não seja possível, promover a integridade entre as diversas bases através
da criação de regras de relacionamento.
143
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Organização
Organizar os elementos de dados, dos grupos de dados,
de forma ergonômica, simples e intuitiva.
144
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Capítulo 08
MODELAGEM DE SISTEMAS – ORIENTADO À OPERAÇÃO
DO NEGÓCIO
145
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
148
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
150
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Nível de Decomposição
Limite Prático de Decomposição
Passa a encontrar-se em um nível mais superior de
observação, a regra para a detecção deste nível é:
● A decomposição das atividades da operação deve cessar
quando as atividades resultantes desta decomposição
não puderem ser compreendidas separadamente, ou seja,
quando estas forem atividades relacionadas com a
151
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Processador e Ator
Os processadores das ações do processo passam ser
considerados como Atores na relação com os use cases dos sistemas.
Inputs e Outputs das Atividades
Maior atenção deve ser dada aos grupos de dados
referentes aos inputs e outputs das atividades do processo, visto que
serão estes os elementos de dados e/ou informações que estarão sendo
manipuladas através dos use cases do sistema, especificamente contidas
nos objetos de interface.
Descrição dos Objetivos do Sistema
Descrever os objetivos que se pretende atingir com a
utilização do sistema no suporte à execução das ações do processo de
negócio.
152
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
153
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
154
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Comunicação
Ponto de partida da compreensão do modelo de Use Cases uma vez
derivados do modelo operacional de negócio. Comunicação entre o
Ator e o sistema “Use Case”.
Extends
155
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Uses
Um dado use case pode ser decomposto, ou seja,
podemos segregar determinadas características de use case referentes a
roteiros comuns a outros use cases e criar um novo use case
compartilhável com outros use cases, ou ainda, podemos agregar um
conjunto de use cases em um novo use case abstrato para compartilhar
características comuns a todos, como uma relação de classe e subclasse.
156
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
157
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Subsistema
A representação de subsistemas é utilizada quando temos
que expressar a associação uma determinada classe de objeto e um
subsistema ou sistema de fora do contexto do sistema foco da
engenharia.
O Relacionamento entre Os Objetos do Sistema
Modelos Dinâmicos
Modelo de Use Case
Modelo de Colaboração
Diagrama de Sequência
Modelos Estáticos
Modelo de Domínio
Diagrama de Classes
Modelo de Colaboração
Título:
ID: Código interno:
Objetivo:
Processamento:
Especificação:
Inibir em
Parâmetr
Elemento de dado estado
o consulta
edição
Relação de eventos
160
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
161
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
162
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Um exemplo:
Use Case aplicando ambos os conceitos de
relacionamento (encadeado obrigatório e opcional).
163
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Estado Inicial
Para os FO identificados como o primeiro objeto de
interface do conjunto de FO do Use Case com o qual o Ator dialoga,
fica definido como ESTADO default “nulo”.
O ator deve disparar o evento correspondente ao estado
desejado através do acionamento do objeto visual correlacionado. Os
demais FO do use case são abertos assumindo como ESTADO default,
o estado corrente do FO de entrada do use case.
Mudança de Estado
A mudança de estado deve obedecer à tabela Regra de
Validade de Eventos.
164
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
165
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
<MUDAR_PNOVO>
Limpa/apaga, do FO corrente, os dados referentes ao
registro exibido, e transforma o ESTADO do FO corrente para
“Novo”.
<MUDAR_PEDIÇÃO>
Transforma o ESTADO do FO corrente para “Edição”.
Somente deve ocorrer após a ocorrência do evento “consultar registro”.
<MUDAR_PCONSULTA>
Transforma o ESTADO do FO corrente para “Novo”.
Recupera um registro ou um conjunto de registros da(s) tabela(s)
manipulada(s) no banco de dados.
Regra de validade de Eventos sobre Objetos de Interface
O quadro abaixo estabelece a regra a ser aplicada na
modelagem de Classes de Fronteira implementado em forma de
166
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Seu Template:
Título:
ID: Código interno:
Objetivo:
Processamento:
Especificação:
167
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
<RETORNAR>
Retornar informação para objeto que realizou a chamada.
SE nome_da_atividade = "atividade_para_calculo_brb"
Tipo_de_imposto.sigla:= "ir"
@base_calculo_imp:= (@jj/100 * @kk * 0.05)
Funcao.calc_val_basico_imp(Ano_fiscal., Projeto.,
Tipo_de_imposto.,
@base_calculo_imp)
@valor_do_ir_basico_brb := @valor_do_imposto_basico
@valor_reducao_atividade_brb:= (@valor_do_ir_basico_brb *
@c)
F_SE
Produza
@valor_reducao_atividade_brb
F_PARA
PRODUZA resultado_parcial_de_versao_de_apuracao
Nivelamento do Modelo do Sistema (Composição dos
Módulos Funcionais)
O nivelamento do modelo de Use Case, objetiva
particionar e organizar o sistema em conjuntos de Use Cases, de forma
que se possa ter uma perfeita compreensão da estrutura do sistema de
acordo com a afinidade de suas “funções”.
Seu objetivo é basicamente criar um modelo de menu,
ou organização de acesso às funcionalidades (use cases) do sistema
para uma simples orientação do uso do sistema por parte das diversas
classes de ator. Este nivelamento pode ser executado basicamente de
duas formas:
170
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
171
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Na Melhoria da Comunicação
Aplicar, para permitir a coordenação de processos à
distância. Aplicar, para permitir interação de atividades executadas à
distância.
173
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Capítulo 09
AVALIAÇÃO DE PACOTES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
176
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
179
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
● Grau 3:
Afeta de forma direta a continuidade da produção, a
qualidade percebida do produto pelo cliente, a rápida resolução de
problemas para o cliente, a satisfação e segurança do cliente com a
entrega;
● Grau 2:
Afeta o suprimento de recursos (materiais e financeiros)
para a operação, a legalidade da operação do negócio;
● Grau 1:
Afeta o planejamento e controle da operação do
negócio;
● Grau 0:
Não afeta de forma direta continuidade da operação do
negócio, seu controle ou suprimento de recursos;
● Nível de Atendimento do requisito:
Não é recomendada a utilização do nível de atendimento
“EXCEDE”, pois a lista de quesitos e requerimentos devem possuir
somente os componentes considerados suficientes – necessários, o que
impossibilita a existência de algo que exceda a especificação, o que
corresponderia a um quesito não declarado.
182
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
184
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
186
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
187
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
1. Requerimentos Tecnológicos;
2. Condições Contratuais;
3. Estrutura de Suporte e Manutenção;
4. Informações de Mercado;
5. Treinamento e Implantação;
6. Características Conceituais Básicas;
7. Requerimentos Funcionais Específicos da Operação Suportada;
8. Requerimentos de Informação Específicos da Operação
Suportada;
9. Confiabilidade e Segurança dos Dados;
10. Documentação Fornecida.
I. Requerimentos Tecnológicos
● Plataforma de Processamento
● Ambiente (Operacional, Rede, Web, mobile)
● Arquitetura de Construção
● Ferramenta de desenvolvimento
● Implementação de Regras de Negócio (Stored Procedures,
executáveis etc.)
● Banco de Dados (Arquitetura de Banco, DBMS Requerido, Tipo de
Acesso - nativo, ODBC)
● Recursos nativos, Codificação (Construção/Customização de Telas,
Instalação automática de novas versões
● Customização da base de dados
● Customização de menu funcional
● Interface com Ferramentas de BACK OFFICE
● Requerimento de configuração de processadores (Máquina Servidor
de Dados, Máquina Servidor de Aplicações, Máquina Servidor
WEB, Máquina Client)
V. Treinamento e Implantação
● Método de Implantação
● Garantia de treinamento para a equipe de interna de suporte e
desenvolvimento/manutenção
● Garantia de treinamento operacional para a equipe de usuários
● Transferência de Competência
● Proximidade da equipe de treinamento
● Garantia de treinamento para as novas versões
● Multimoeda
● Recurso de Download e Upload para processadores portáteis
● Recursos de geração de relatórios transacionais
● Adm. do Controle de acesso flexível
● Nível de Parametrização
● Organização dos menus
● Help ON-LINE
X. Documentação Fornecida
● Manual de usuário
● Manual de sistema
● Documentação técnica de suporte, manutenção e desenvolvimento
● Modelo de dados inteligível
● Documentação disponível no idioma desejado
190
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
191
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Resultados
O impacto nas empresas que adotaram softwares de gestão
45% não tiveram aumento da competitividade
43% não reduziram ciclos (estoques, rotinas administrativas processos
decisórios).
40% não registraram ganho ao consumidor.
36% buscavam ganhos em tecnologia da informação
24% estavam focadas no lado humano e na transformação
25% refariam a implantação de outra maneira
192
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Capítulo 10
RECURSOS HUMANOS
ATIVIDA JUSTIFICA
DE A A
EXISTÊNCI
A DE
CLASSES DE
PESSOAS
definição de Classe de Pessoa deve ser feita, no
BPM – Multidimensional, no momento posterior à Definição de
atividades procedurais, a qual é concebida e configurada mediante a
influência recíproca da definição de Regras de Negócio, Suporte
Tecnológico e Informação. Definir Classe de Pessoa neste contexto
significa estabelecer um papel de pessoa adequado para execução de um
conjunto de determinadas atividades.
É natural que na maior parte das situações onde o BPM
Multidimensional é aplicado as classes de pessoa já existam e todas as
pessoas que as ocupam também, neste caso, uma maior atenção deve
ser dada às pessoas que ocupam a classe em transformação. Esta
atenção pode ser dada através da utilização de métodos de qualificação
de perfil pessoal, um dos métodos que consideramos está comentado no
tópico PAEI.
Caso as classes de pessoa existentes não satisfaçam à
conclusão da análise preliminar, pode-se chegar à necessidade de
criação de novas classes.
A definição da classe de pessoa adequada como
responsável pela execução das atividades, deve levar em consideração,
em sua primeira instância, os seguintes componentes:
● a aparente competência e conhecimento requerido;
● a aparente autoridade requerida;
195
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
196
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
197
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Super-classe de Pessoas
Esta é uma forma de classificar as classes de pessoa
quanto à sua “grandeza” no mundo real. Uma Entidade Externa
(empresa) contém Unidades Organizacionais, uma Unidade
Organizacional (diretoria, depto, divisão, sessão) contém colaboradores.
A responsabilidade sobre as atividades do processo deve,
prioritariamente, ser atribuída às superclasses Colaborador ou Entidade
Externa. Unidades Organizacionais devem ser evitadas por serem
“etéreas” do ponto de vista de execução de atividades.
❑ Colaborador ou funcionário
❑ Unidade organizacional
198
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
❑ Entidade Externa
METACLASSE de pessoas
Esta é uma classificação das classes de pessoa segundo
seu envolvimento e conhecimento sobre a arquitetura do processo de
negócio.
❑ Operador:
❑ Especialista no Processo:
199
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
❑ Stakeholder:
200
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
❑Condições de trabalho;
❑Riscos envolvidos (insalubridade/periculosidade);
❑Responsabilidade sobre bens materiais ou imateriais, imagem da
empresa, seja de forma direta ou indireta.
Conceito PAEI
O conceito PAEI pode nos ser útil na compreensão das
características comportamentais requeridas para uma determinada
classe de pessoa. Em decorrência das responsabilidades atribuídas à
classe pode ser necessário um determinado “balanço” entre as
características de Integrador, Empreendedor, Produtor e Administrador.
As pessoas no contexto existencial possuem características pessoais
natas que podemos relacionar com conceito PAEI de Ichak Adizes.
I - Integrador
A capacidade de qualquer coisa funcionar é avaliada
através de como ela serve a seus clientes. O propósito final da
existência de qualquer sistema é integração. Por trás de todo problema
há um relacionamento que não funciona e a solução é torná-lo
funcional. O por que final de fazermos qualquer coisa, o
relacionamento, é o próprio papel (I) – “integração”.
202
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
E – Empreendedor
O processo de identificação de uma nova necessidade
que satisfaz esse propósito final - sair para uma caminhada em vez de
beber cerveja - é o empreendimento (E), o papel E.
O papel E focaliza o por que fazemos alguma coisa, o
para que de nossas ações. Ele focaliza a satisfação de nossa necessidade
a longo prazo.
P – Produtor
O ato em si de beber cerveja, ir até o lago, ou remover
uma pedra no caminho, o ato de fazer qualquer coisa que satisfaça o
propósito do relacionamento naquele instante, é a produção (P), o fator
P.
O papel (P) focaliza o que fazer agora, e deriva de por
que fazemos o que fazemos.
A - Administrador
Suponhamos agora que uma pessoa possua um método
para remover rochas com eficiência. Essa pessoa já fez isso muitas
vezes e desenvolveu um procedimento muito eficiente. Assim, o grupo
não precisará fazer o trabalho por tentativa e erro. Isso é administrar
(A), o papel A.
203
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
204
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Vantagens:
- Identifica cada conjunto de atribuições pelo conteúdo e recebe uma
denominação própria que o distingue dos demais,
- Facilita a identificação por ocasião de pesquisas salariais;
- Permite acompanhar a evolução ou involução de cada classe de
pessoa na empresa e no mercado;
- Simplifica o processo de formação e capacitação pela alta
especialidade;
Desvantagens:
- Distingue conjunto de atividades sequenciais e complementares,
dificultando o remanejamento de funcionários;
- Aumenta significativamente a quantidade de titulações de classes de
pessoa dentro da empresa;
- Oferece menor objetivo e desafios ao ocupante da classe, podendo
gerar desinteresse e desmotivação levando à queda de qualidade e
produtividade;
- Oferece maior dificuldade para a absorção integral da capacidade
produtiva e ajuste do quadro de posições de trabalho;
Vantagens:
- Facilita o remanejamento de pessoal para diferentes postos de
trabalho sem necessidade de alterar a titulação do cargo;
- Diminui sensivelmente a quantidade de titulações de cargos na
empresa;
- Tende a aumentar o interesse e motivação das pessoas ocupantes da
classe levando à melhoria de qualidade e produtividade;
- Facilita a absorção integral da capacidade produtiva e maior
estabilidade do quadro de posições de trabalho devido a flexibilidade
de alocação das classes;
205
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Desvantagens:
- Torna mais ampla a necessidade de treinamento e capacitação.
- Dificulta a identificação por ocasião de pesquisas salariais;
- Proporciona tratamento igual para subclasses distintas que sofrem
alterações significativas no mercado;
- Possibilita o deslocamento de pessoal para execução de atividades
aquém de suas reais capacidades e potencial, provocando
desmotivação e obrigando a empresa, naquela posição, a pagar mais
do que deveria.
HC = Headcouting da Classe
HT = total de horas de trabalho anuais disponíveis para a classe
TP = Tempo de processamento unitário das atividades da classe
VP = Volume de processamento das atividades da classe
CP = Coeficiente de perda das horas de trabalho
206
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
207
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
TOTAL 31
O Alcance de Controle
10 - O Conceito CAPI
210
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Autoridade
Este conceito é definido como sendo o “direito de dizer
sim ou não”. A delegação da autoridade deve ser completa ( autoridade
para dizer sim e dizer não) caso contrário o modelo de delegação pode
impedir as mudanças e burocratizar a organização.
Poder
211
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
precisa.
Influência
Influência é a capacidade, e não o direito, de conduzir
outras pessoas a fazerem alguma coisa sem usar autoridade ou poder.
Quando as pessoas usam nossas ideias para tomar suas
próprias decisões, nós a influenciamos. Quando elas estão livres para
212
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
agir por vontade própria, elas foram influenciadas. Qualquer outra coisa
não é influência, pode ser uma combinação de poder, autoridade e/ou
influência.
Esta capacidade normalmente é nata a cada pessoa e
pode não se manifestar em todos os relacionamentos.
NOTA 1:
Quando autoridade e poder se sobrepõem, temos o Poder Autorizado,
esse é o direito de punir e recompensar, ESSENCIAL PARA AS
CLASSEs DE PESSOA DE COMANDO (ESPCIALISTAS E
GESTORES).
NOTA 2:
Quando autoridade, poder e influência se sobrepõem, temos uma nova
combinação denominada CAPI (C de conjugação).
213
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Capítulo 11
MEIO AMBIENTE
214
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Ergonomia
217
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
218
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
219
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
220
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
221
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
❑ Segurança inerente
❑ Extensão de fluxo
❑ Clareza de fluxo
❑ Conforto para a mão-de-obra
❑ Coordenação gerência
❑ Acesso
❑ Uso de espaço racional
❑ Flexibilidade a longo prazo
222
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Níveis de Iluminação
A intensidade de iluminação requerida para desempenhar
qualquer trabalho satisfatoriamente depende da natureza do trabalho.
Alguns trabalhos que envolvem movimentos extremamente delicados e
precisos requerem níveis muito altos de iluminação.
223
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
É importante considerar:
❑ Ruídos intermitentes imprevisíveis são mais perturbadores do que
ruídos constantes no mesmo nível;
❑ Ruídos de alta frequência (acima de cerca de 2.000Hz) usualmente
produzem mais interferência no desempenho do que os ruídos de
baixa frequência;
❑ O ruído afetará provavelmente, mais a taxa de erro (qualidade) do
trabalhador do que sua produtividade.
Espaço de trabalho
Além de considerar as diferenças de estatura e dimensões
dos trabalhadores, o espaço de trabalho deve permitir ao trabalhador:
A postura correta de ombros, tronco, cotovelos, antebraços e punhos;
Espaço suficiente para a mudança de postura.
Posturas de trabalho
Deve ser evitada a manutenção da mesma postura por
tempo prolongado, não permitindo, com isso, a compressão dos vasos
sanguíneos (redução do fluxo de sangue) que pode levar à fadiga.
Deve-se permitir pausas no desenvolvimento de trabalho
para descanso e exercícios de relaxamento. Algumas dicas para buscar a
boa postura de trabalho:
Correto planejamento do posto de trabalho levando-se em
consideração a postura correta;
Permitir a flexibilidade postural;
Utilizar banquinhos em posições semi-sentadas;
Buscar bom ajuste na relação mesa-cadeira;
Prever superfícies macias para proteger pontas ósseas e
estruturas músculo-esqueléticas delicadas.
226
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Manipulação
Não por acaso as mãos humanas são definidas como
nossas principais ferramentas, pois elas estão envolvidas na quase
totalidade de nossas tarefas. Devemos, contudo, atentar para os esforços
antinaturais, repetitivos, com muita vibração ou de grande esforço que
podem, a médio e longo prazo causar problemas de saúde. Devemos
considerar os seguintes fatores:
o Manter cotovelos em ângulos retos quando sob esforço;
o Manter punhos retos;
o Permitir rotação no trabalho;
o Permitir o apoio de membros;
o Minimizar a repetição;
o Permitir pausas para o descanso;
o Evitar posturas que requeiram força por período
prolongado.
Aspectos Antropométricos
A antropometria refere-se às dimensões métricas do
corpo humano. É fundamental para a adequada configuração
dimensional do local de trabalho (mobiliário, equipamentos, espaços).
A tabela abaixo ilustra dados antropométricos femininos/masculinos do
povo norte americano para idades de 20 a 60 anos.
227
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
ombro,
sentado
Altura do 18,1 23,3 28,1 2,9
cotovelo,
sentado
Altura do 45,2 49,8 54,4 2,7
joelho,
sentado
Altura de 35,5 39,8 44,3 2,6
trás do
joelho,
sentado
Altura da 10,6 13,7 17,5 1,8
folga da
coxa,
sentado
Fonte: Adaptado do KROEMER, K.H.E Engineering
Anthromometry. Wiley 1983
228
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Capítulo 12
ANÁLISE DE MÉTRICAS
❑ Volumétricos
❑ Temporais
❑ Qualitativos
❑ Financeiros
❑ De Performance
limitado
Efetivo para um volume de Clientes;
Questionário respostas em um bem definido Fornecedores;
Levantament
escrito questionário. Utilizável para Empregados
os escritos
estruturado. monitoramento contínuo e Investidores;
diversidade geográfica. Comunidade
Discussões Efetivo para sondagem em
facilitadas com profundidade, construção de
grupo de relacionamento para aumentar a Clientes;
pessoas integridade nos retornos e em Fornecedores;
Grupo de
selecionadas em monitoramento contínuo. Empregados
usuários
intervalos Investidores;
periódicos, por Comunidade
um longo
período.
Indicadores qualitativos
Valor de Contribuição
Indicadores temporais
233
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
234
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Indicador Volumétrico
Volume de Atividades
Volume de Disparos de Processamento
Refere-se ao volume de inputs ou de disparos (estímulos)
de cada atividade procedural da operação. É fundamental para o
235
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Volume de Armazenagem
“Volume” de Espaço
Volume de Posições de Trabalho das Classes de Pessoa
Indicador Financeiro
Custeio Baseado em Atividade
Comumente chamado de ABC – Activity Based Costing,
o custeio baseado em atividade pode ser conceituado como:
“O método onde as atividades são o foco do custeio”
“É o processo de alocação de recursos para atividades e destas para os
objetos de custos”
Ao contrário da visão tradicional estruturada e
hierárquica estruturada o método ABC utiliza o modelo de
encadeamento de atividades (processo) para compreender o surgimento
236
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Os componentes do método:
❑ Recursos: o “insumo” que efetivamente é consumido na atividade
(água, ***mdo, material etc.)
Os recursos de custo, normalmente perceptíveis na
operação de negócio, podem ser classificados em:
- trabalho (mão-de-obra);
- material consumido;
- equipamentos e mecanismos – Tecnologia;
- meio ambiente, etc.
❑ Atividades: “onde” foi consumido o recurso (atividades de linha,
suporte, controle, custódia).
❑ Objeto de Custo: para que foi consumido o recurso, onde o recurso
foi “incorporado” (produtos, serviços etc.).
Indicador Performance
237
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Capítulo 13
O arquiteto empresarial
238
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
A Arte de Comandar
Apresentamos aqui uma visão diferenciada sobre a
postura e alguns valores que podem ser cultuados pelo Arquiteto
empresarial ao longo de sua atuação em projetos de transformação
baseado da comparação entre o comando de situações de transformação
e comando de situações de combates, situações estas que podem ser, de
certa forma, comparadas pois envolvem confronto de ideias e objetivo
de “conquista” ou “vitória” na descoberta e defesa destas ideias.
Conceito de estratégia:
1)Atenção em si mesmos.
“O maior guerreiro conquista primeiro a si próprio”.
Aprender a controlar suas próprias ações e reações.
Treinar para resistir à pressão e não ficar paralisado quando há a
necessidade de pensar rápido e agir resolutamente. Avaliar com
exatidão seus pontos fortes e fracos.
Disciplina
“A arte do karatê é uma busca interminável de perfeição, de
desenvolver o espírito e o corpo para derrotar o adversário: você
mesmo”.
Tak Kubota
Tal como as artes marciais, a administração de empresas
é tanto ciência quanto arte. Autoconhecimento implica reconhecer que
toda força é uma fraqueza potencial, e vice-versa. Com perspectiva
ampliada e um ponto de vista “generalista”, você reconhecerá as inter-
relações existentes na sua empresa ou organização. Poderá assim
aumentar a flexibilidade da empresa e reforçá-la, combinando enfoques
profissionais aparentemente díspares.
Dominando o Medo
Em situação de perigo, não viva nunca antecipadamente
uma situação. Nunca suponha coisa nenhuma. Permaneça sempre alerta.
O medo causado pela suposição cria dúvida e debilita a capacidade de
julgamento. Às vezes, o medo surge quando a pessoa tem que fazer
alguma coisa e não sabe o quê. Tal como o medo de consequências
negativas talvez o leve a repensar o assunto ou a adiar uma decisão
precipitada. Em ambos os casos, o efeito é positivo, não paralisante.
O Poder do autocontrole
Você se controla ou renuncia ao controle. Mas ninguém
pode dominá-lo sem que você o permita. No mundo dos negócios,
quanto mais perto emocionalmente estiver você da pessoa ou grupo
“alvo’, maior sua influência. Proximidade é poder”.
240
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
A coragem de criar
Taisen Deshimaru: “Os problemas da vida são diferentes
nos casos de todos nós e precisamos todos de uma maneira diferente de
solucioná-los. Por conseguinte, cada um tem que criar seu próprio
método. Se imitar, você erra. Você mesmo tem que criar.”
Criar significa descobrir maneira diferente de fazer
alguma coisa. Você tem que recusar acomodar-se depressa demais, ficar
confortável demais, ou concordar sempre com o status quo.
Criatividade, claro, não é desculpa por rebeldia cega, da
mesma forma que honestidade não constitui fundamento lógico de
insensibilidade. Coragem de criar implica estar disposto a arriscar-se ao
ostracismo ou à rejeição, não aceitar nenhum problema como insolúvel
e nunca se satisfazer com resultados medíocres. Criar significa estar
pronto para fracassar.
Postura de Poder
Pense nas posturas dos gerentes mais impressionantes
que conheceu. Quantos deles se mostram encurvados ou visivelmente
tensos? A maioria dos que conheci transmitem um senso de forte
presença. Parecem relaxados, fortes e no controle da situação. O quanto
de sua conduta podemos deduzir da postura? O controle da postura
realça sua presença e você parece realmente mais alto e mais poderoso.
243
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
2) Recursos Visuais
Uma das barreiras à participação eficaz dos usuários, no
processo de especificação e no projeto em si, tem sido sempre como
tornar mais palpáveis os requisitos e conceitos de projeto ao usuário. O
JAD dispõe, de numerosos recursos visuais para tornar esses conceitos
mais palpáveis.
244
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Quantos participantes?
Os melhores líderes de reunião não podem,
possivelmente, gerenciar mais do que 15 participantes de forma
eficiente. O ideal é um número em torno de cinco participantes.
245
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Fase de Reuniões
Apresentação das tarefas
Um dos mais importantes fatores, na geração de
discussões significativas, é apresentar claramente a tarefa atual. O líder
de reuniões começa cada atividade explicando aos participantes o que
eles estão por realizar, transmite a explicação detalhada apenas para a
primeira ocorrência.
Geração de ideias
O líder de reunião define a atividade atual, os
participantes oferecem suas ideias sobre o tópico. Este é um momento
para a criatividade e inovação, pois os participantes discutem várias
soluções alternativas.
Avaliação
Os participantes decidem se encontram uma boa solução,
coerente com as decisões tomadas previamente. O líder de reunião
ajuda os participantes a chegar a um consenso para essa solução.
Compromisso
246
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
O Papel de Treinador
Nos tempos atuais, o que predomina no setor de
treinamento, pelo menos nas grandes organizações, é o modelo
sistêmico. O treinamento é visto como um meio para suprir as carências
dos indivíduos em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes,
para que estes desempenhem as tarefas necessárias para alcançar os
objetivos da organização. O treinamento passa a ser entendido como um
dos sistemas da Administração de Recursos Humanos, que se
desenvolve a partir dos subsistemas: diagnóstico, prescrição, execução e
avaliação.
O Papel de Avaliador
É importante para uma organização manter um sistema
de avaliação de desempenho tecnicamente elaborado. É uma maneira de
evitar que a avaliação seja feita de forma superficial e unilateral, do
chefe em relação ao subordinado. Desta forma, a avaliação alcança
maior nível de profundidade, ajuda a identificar causas do desempenho
247
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
248
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
O princípio da casualidade
“A essência de uma coisa é igual a essência de mil”
A estratégia de abraçar a morte
“A arte de segurar o beija-flor”
A estratégia da atitude sem atitude
O princípio da relação pessoa - ambiente
Os dez fatores da vida
Os dez estados de vida
O princípio da união das forças
O princípio de contornar o ataque
A estratégia do suave e do rígido
O princípio do espírito alto e do espírito elevado
“Espírito – espada – pincel”
“Uma andorinha, sozinha, é capaz de fazer verão!”
249
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
Bibliografia
1. APPLETON, Daniel S.; PROB - Principle of Business Engineering, Talon Press,
1994.
2. ADIZES, Ichak; Gerenciando as Mudanças, Livraria Pioneira Editora, 1991.
3. ADIZES, Ichak; Os Ciclos de Vida das Organizações, Livraria Pioneira
Editora, 1988.
4. HAMMER Michael; Reengenharia Revolucionando a Empresa, Editora
Campus, 1994.
5. DEVENPORT, Thomas H.; Reengenharia de Processos, Editora Campus,
1994.
6. JACOBSON, Ivar; Object Oriented Software Engineering, ACM Press, 1992.
7. DREYFUSS, Cassio; Reengenharia das Empresas - Passando a Limpo, Atlas
AS, 1995.
8. TRISCHLER, Willian E.; Understanding and Applyng Value - Added
Assessment, ASQC Quality Press, 1995.
9. CSILLAG, João Mário; Análise do Valor, Editora Atlas, 1986.
10. FOREST, Edward; HILL, Macgraw; Activity Based Management, 1995.
11. JACOBSON, Ivar; The Object Advantage Businees Process Reengineering
Whit Object Technology, ACM Press, 1995.
12. FURLAN, José Davi; Modelagem de Negócio, Makron Books, 1996.
13. YOURDON, Ed; Mainstream Objects An Analysis and Design Approach for
Business, 1993.
14. RAMBAUGH, J., Object Oriented Modeling and Design (OMT), Prentice
Hall, 1991.
15. CHEN, Peter, BOOKS, Makron, Modelagem de Dados, 1990.
250
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
ABC Crédito
252
Arquitetura Empresarial & BPM Multidimensional
253