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ENGENHARIA MECÂNICA
TIPOS DE SOLDAGEM
FRANCA – SP
2020
MATHEUS HENRIQUE DO CARMO MORAES
TIPOS DE SOLDAGEM
FRANCA – SP
2020
Sumário
1. SOLDAGEM A ARCO ELÉTRICO COM ELETRODO REVESTIDO...........................1
1.1. Resumo.........................................................................................................................1
1.2. Processo........................................................................................................................1
1.3. História.........................................................................................................................2
1.4. Equipamento.................................................................................................................3
1.5. Fonte de energia...........................................................................................................5
1.6. Vantagens e limitações do processo de solda a arco elétrico com eletrodo revestido. 6
1.7. Recomendações Técnicas para solda a Arco elétrico com eletrodo revestido.............8
2. SOLDAGEM OXICOMBUSTÍVEL..................................................................................9
2.1. Resumo.........................................................................................................................9
2.2. Processo........................................................................................................................9
2.3. Gases utilizados..........................................................................................................10
2.4. Reguladores de pressão..............................................................................................10
2.5. Métodos de operação na soldagem.............................................................................11
2.6. Preparação das peças a soldar....................................................................................14
3. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................20
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Soldagem a arco elétrico com elétrodo revestido.......................................................2
Figura 2 - Diagrama Soldagem a arco elétrico com elétrodo revestido......................................4
Figura 3 - Exemplo de solda adiante.........................................................................................12
Figura 4 - Exemplo de solda atrás.............................................................................................13
Figura 5 - Exemplo de ponteamento.........................................................................................16
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Processos que devem ser empregados.....................................................................19
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1.1. Resumo
Soldagem a arco elétrico com elétrodo revestido, também conhecida
como soldagem manual a arco elétrico (MMA), é um processo manual de soldagem que é
realizado com o calor de um arco elétrico mantido entre a extremidade de um elétrodo
metálico revestido e a peça de trabalho
1.2. Processo
O calor produzido pelo arco elétrico funde o metal, a alma do elétrodo e seu
revestimento de fluxo. Os gases produzidos durante a decomposição do revestimento e a
escória líquida protegem o metal de solda da contaminação atmosférica durante a
solidificação. Devido à sua versatilidade de processo e da simplicidade de seu equipamento e
operação, a soldagem com elétrodo revestido é um dos mais populares processos de
soldagem. O SMAW é amplamente utilizado na construção de estruturas de aço e na
fabricação industrial. O processo é principalmente utilizado para soldar ferro e aço (incluindo
o aço inoxidável), mas também podem ser soldadas com esse método ligas
de níquel, alumínio e cobre.
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1.3. História
Após a descoberta do arco elétrico em 1800 por Humphry Davy, houve pouco
desenvolvimento em solda elétrica até 1880 quando os russos Nikolay Benardos e Stanislav
Olszewsky, trabalhando em um laboratório francês, terem desenvolvido um processo
de soldagem baseado em um arco elétrico estabelecido entre um elétrodo de carvão e a peça a
ser soldada. Com seus esforços obtiveram a patente britânica em 1885 e norte-
americana em 1887. Este foi o início de soldagem de arco de carbono se tornando popular
durante a década de 1890 e 1900.
abertura do arco e aumentar sua estabilidade. Logo após, Oscar Kjellberg fundou a ESAB e
em 1907, patenteou o processo de soldagem a arco com elétrodo revestido 948764.
1.4. Equipamento
O equipamento da soldagem com elétrodo revestido consiste em uma fonte de
alimentação constante de energia elétrica e o elétrodo revestido. Também faz parte o porta
elétrodo, a garra para o terra os cabos elétricos de soldagem que faz a ligação dos dois a fonte
de energia.
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1.Revestimento de Fluxo
2.Vareta (Alma)
3.Gás de proteção
4.Poça de fusão
5.Metal base
6.Metal de solda
7.Escória solidificada
Elétrodo revestido
metálica, que tem as funções principais de conduzir a corrente elétrica e fornecer metal de
adição para a junta, e o revestimento, uma mistura de metal chamado de fluxo, que emite
gases, uma vez que se decompõe para evitar a contaminação da solda.
Funções do revestimento
Estabilização do arco
Tipos de revestimento
Básico
Ácido
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Celulósico
Rutílico
Alto rendimento
Alguns fatores devem ser considerados para escolha de uma fonte de energia para
soldagem com eletrodo revestido:
Posições de soldagem
Metais de baixo ponto de fusão como chumbo, estanho, zinco e suas ligas não
são soldados por eletrodos revestidos porque o calor gerado pelo arco elétrico é demasiado
para estes metais.
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O processo também não é adequado para metais reativos como titânio, zircônio
e tântalo porque a proteção obtida não é suficiente para prevenir a contaminação da solda pelo
oxigênio.
Aços carbonos e baixa liga, aços inoxidáveis, ferros fundidos, cobre, níquel e suas
ligas, alumínio.
1.7. Recomendações Técnicas para solda a Arco elétrico com eletrodo revestido
Para se evitar choques elétricos o soldador não deve executar soldagem se estiver
sobre uma superfície molhada. Por esse motivo os equipamentos devem ser examinados
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periodicamente para se assegurar que não há fissuras, mau contato ou partes queimadas no
porta-eletrodo ou na camada isolante do cabo.
Máscara de Solda
Luvas de raspa
Avental de raspa
Mangotes ou blusão de raspa
Perneiras
Touca
2. SOLDAGEM OXICOMBUSTÍVEL
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2.1. Resumo
O processo de soldagem por chama consiste em efetuar uma fusão das bordas de
uma junta utilizando o calor gerado na queima de uma mistura oxicombustível, com ou sem
aplicação de material de adição.
2.2. Processo
O Oxicombustível é um dos mais antigos processos de fusão. A soldagem se dá
pela fusão de um ou mais metais de base, com ou sem material de adição. Estes que são
aplicados na junta a ser soldada por meio de uma chama proveniente da queima de uma
mistura de gases. Esses gases passam por um dispositivo cuja função é dosá-los na proporção
exata para a combustão.
Para uso industrial é fornecido em cilindro de aço identificado pela cor preta, ou
em estado liquido para grandes quantidades.
Solda adiante
Solda atrás
Este método foi aperfeiçoado durante a segunda guerra mundial a fim de poder
competir com a soldagem elétrica de chapas com espessuras superiores a 12,7mm
(1/2″), em vista das deficiências das soldagens à esquerda para chapas desta
espessura.
Em uma obra, quanto mais se aproxima a fase final, com mais frequência acontece
que os conjuntos soldados tenham de ser montados em posições desfavoráveis. Assim, é
importante observar algumas considerações sobre outras posições de soldagem que não a
plana.
Na posição vertical, as soldas deverão ser feitas sempre que possível de baixo para
cima, ou seja, na posição ascendente. Tanto quanto possível, deve-se evitar a posição vertical
descendente por ser uma técnica mais complicada, em função do escorrimento do material
líquido. Durante a operação, o ângulo entre o bico do maçarico e a peça a ser soldada deve
variar entre 25 e 90°, conforme a espessura da chapa. O ângulo entre a vareta de solda e a
chapa deve ser de 30°.
com tendência a cair. Utilizando chama e vareta de solda corretas, e, principalmente, muita
habilidade por parte do soldador, as dificuldades podem ser superadas.
Nas peças com espessura de 3 a 5mm, deve ser feito um preparo nas bordas a
serem soldadas; esse preparo chama-se chanfro, o qual pode ser feito com esmerilhadeira,
lima ou rebolo e deve ter por volta de 30°. A profundidade do chanfro não deve atingir mais
do que 3/4 da espessura da chapa, pois se a ponta do chanfro for muito fina, esta será
queimada com grande facilidade pela chama do maçarico e a solda não ficará perfeita.
Nas chapas com espessura entre 5 e 15mm fazem- -se os chanfros da mesma
maneira, porém com ângulos maiores, na ordem de 60° para ter acesso com o maçarico ao
fundo da junta.
cordão. As chapas finas são aquecidas com o próprio maçarico nos lados da junta a soldar. Já
as chapas grossas ou peças de grandes dimensões exigem aquecimento localizado ou
aquecimento em forno.
As chapas finas com espessura de até 1mm não precisam de material adicional
para soldagem. Basta preparar as duas bordas a serem soldadas com uma pequena dobra de
modo a parecer um pequeno flange de cerca de 1,5mm em cada uma das chapas. Encostando-
se os dois flanges e aproximando-se a chama, dá-se a fusão e a consequente soldagem.
Para chapas com espessura de 1 a 3mm, usa-se outro modo para preparação:
aproximam-se as duas chapas a serem unidas, deixando um pequeno espaço com
aproximadamente 1/4 da espessura da chapa. Este modo de soldagem pode causar
deformações nas chapas muito finas.
Ponteamento
Consumíveis
Material de adição
As propriedades dos materiais de adição devem ser as mais próximas possível das
propriedades dos materiais que serão soldados. Há no mercado diversos tipos de metais de
adição, com variadas composições químicas para materiais ferrosos e não ferrosos.
Fluxo
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o fluxo serve para limpeza simples; portanto não deve ser usado como
substituto da limpeza do material
No caso de materiais muito sujos, é arriscado garantir que o fluxo não vá interferir
na poça de fusão, pois estará sendo utilizado de maneira incorreta.
O fluxo pode ser preparado como pó seco, pasta, na forma de uma fina lâmina ou
como pó prensado no interior de varetas.
Alguns dos materiais que necessitam de fluxo durante a soldagem são: bronze,
ferro fundido, latão e alumínio. Na soldagem do aço carbono não é necessária a utilizaçãode
fluxo.
Um dos meios mais eficientes para melhorar e controlar a qualidade das juntas
soldadas é remover óxidos e outras impurezas da superfície do metal a ser soldado.
Quando os óxidos não são removidos, a fusão é dificultada, pois eles absorvem
parte do calor que deveria ser destinado à soldagem. A presença dos óxidos na superfície
também possibilita inclusões na poça de fusão, o que compromete a resistência da junta
soldada.
O ferro fundido tem alto teor de carbono, entre 2 e 4%, e pode ser classificado em
ferro fundido cinzento e ferro fundido branco. O mais comum é o cinzento, usinável porém
frágil. No cinzento, o carbono está presente na forma de lamelas de grafite e no branco,
combinado ou dissolvido. Elementos como silício (Si) e manganês (Mn) são adicionados ao
ferro fundido para favorecer a grafitização e melhorar a tenacidade.
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3. BIBLIOGRAFIA