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Racismo e Educação Escolar Reflexões Sobre o Lugar Do Aluno Negro
Racismo e Educação Escolar Reflexões Sobre o Lugar Do Aluno Negro
Resumo
Este artigo é parte de uma pesquisa desenvolvida em uma escola municipal do Rio de Janeiro,
pertencente à Segunda Coordenadoria Regional de Educação, entre os anos de 2012 e 2015. Objetiva
analisar e discutir, omnileticamente, de que formas o racismo e os mecanismos de invisibilidade
imputados ao aluno negro colocam-no em um lugar de exclusão nas escolas públicas brasileiras. O
argumento central deste estudo é o de que tais dispositivos, cotidianamente exercidos na escola tanto
de forma sutil como explícita, engendram nos alunos negros uma percepção negativa, desvalorizada
de si, fazendo com que a própria criança, ao internalizar esses valores por meio do modo como é
tratada, acabe introjetando a ideia do lugar de exclusão como sendo seu espaço natural. Baseia-se na
abordagem de Pesquisa-Ação e na perspectiva Omnilética de análise. Analisa e discute dois eventos
retirados do cotidiano da sala de aula, com base em estudos e pesquisas sobre o assunto. Conclui que,
nas escolas, apesar de serem maioria, os alunos negros trazem consigo uma “herança” de racismo e
invisibilidade, e que tal herança se manifesta na prática como ações efetivas de exclusão.
Palavras-chave: Aluno negro. Pesquisa-ação. Racismo.
Abstract
The present article is part of a research conducted in a municipal state school of the Second Regional Board
of Education in the city of Rio de Janeiro, Brazil, between 2012 and 2014. The aim was to analyze omnilectically
1
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Educação. Av. Pasteur, 250, Fundos, 2º andar, 22290-240, Campus Praia Vermelha, Rio de Janeiro,
RJ, Brasil. Correspondência para/Correspondence to: S.C. MELO. E-mail: <sandracmello@gmail.com>.
2
Colégio Pedro II, Serviço de Orientação Educacional. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
and discuss the ways in which racism and mechanisms of invisibility attributed to Afro-Brazilian students
place them in a position of exclusion in schools. Our central argument is that these mechanisms, which are
practiced daily in schools both subtly and explicitly, generate a negative self perception of themselves as Afro-
Brazilian students. Such perception results in the student’s internalization of those values while being
mistreated and/or neglected in school. The result is the development of a belief that his/her natural place in
school is that of exclusion. The article is based on action research and on the omnilectical perspective and we
analyze two events extracted from classroom routines. The results show that in the school investigated, despite
being a majority, Afro-Brazilian students “inherit” racism and invisibility within their process of identity
construction and this inheritance is manifested in the practice of effective exclusionary actions.
Keywords: Afro-Brazilian students. Action research. Racism.
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A canção “A Carne”, de autoria dos compositores Marcelo Yuca, Ulisses Cappelletti e Seu Jorge, denuncia a produção de desvalorização, mas também
a resistência do povo negro no enfrentamento das questões racistas da sociedade brasileira.
relevante na medida em que ressaltou as re- No seu início, a pesquisa contava com oito
lações étnico-raciais na sala de aula como participantes, em um universo de trinta
naturalizadora do lugar subalterno do aluno profissionais na escola. Esse número variou ao
negro. longo dos dois anos dos trabalhos, ora dimi-
Assim como a pesquisa de origem, o nuindo, ora aumentando, mas o número médio
artigo se fundamenta na pesquisa-ação, pois fixou-se em oito. A pesquisa possuía três gran-
des “modos de inserção” na escola: por meio de
esta se apresenta como um método de inves-
reuniões quinzenais com o corpo docente e
tigação que possibilita o diálogo entre o pes-
gestores; por meio de observações em sala de
quisador e os educadores participantes, em um
aula e por meio de ações de extensão, sempre
envolvimento de ajuda mútua para a solução
que solicitadas.
de um problema detectado. Thiollent afirma que
a pesquisa-ação é: Nas reuniões quinzenais, era utilizado o
Index para a Inclusão (Booth; Ainscow, 2011)
[...] um tipo de pesquisa social com base como instrumento disparador das reflexões-
empírica que é concebida e realizada em -ações. Enquanto duas pessoas da equipe se
estreita associação com uma ação ou com reuniam com os profissionais, outras assumiam
a resolução de um problema coletivo e no as turmas desses professores que participavam
qual os pesquisadores e os participantes
das reuniões (vale informar que todos eram
representativos da situação ou do pro-
professores). Por vezes, eram realizadas ativi-
blema estão envolvidos de modo coope-
rativo ou participativo (Thiollent, 2011, dades que os professores deixavam planejadas
p.20). e, em outras ocasiões, com a concordância de-
les, eram trabalhados temas ligados à inclusão.
Desse modo, a pesquisa-ação estimula a
Em outras ainda, observa-se, a pedido dos pro-
participação de toda a comunidade escolar,
fessores que participavam no grupo de reflexão-
abrindo possibilidades de descobertas, em uma
ação sobre o Index, sua interação com os alunos,
troca pesquisador/pesquisado, para descor-
e foi com base nessas ocasiões que se escreveu
tinar uma variedade de respostas, com a
o presente artigo.
dedução da melhor delas para solucionar o
problema em questão. Nessa perspectiva, a À medida que as interações com as crian-
pesquisa-ação visa superar a separação entre o ças aconteciam, as observações eram regis-
conhecimento e a prática escolar, bem como tradas em vídeo e diário de campo. Quando a
fazer uma ligação entre, de um lado, os saberes aula terminava, entrevistava-se a professora,
desenvolvidos dentro do ambiente acadêmico que respondia a duas questões: os pontos
da universidade e, de outro, as atividades fortes e fracos da aula, tendo em vista as dis-
experienciadas dentro da escola, tornando cussões que aconteciam em paralelo, no grupo
possível interligar teoria e prática. que trabalhava com o Index, ao qual elas
também pertenciam. Isso feito, era editado o
Procedimentos de coleta e análise de dados vídeo com base em suas respostas, mostrando
as situações em sala de aula às quais elas se
A pesquisa aconteceu por meio de referiam, em especial quando narravam as
encontros quinzenais, de duas horas de du- fraquezas e os pontos fortes, que eram utili-
ração, com a equipe de gestores e professores zados para discussão durante as reuniões, junto
da escola que optaram por participar do projeto. com os indicadores escolhidos, no Index.
Muitas formas de abordagem contra o quer nas minas, era um trabalho árduo que
preconceito no Brasil, e em especial o racial, ia da aurora ao escurecer. Segundo Charles
podem aproveitar “um fazer educação dife- R. Boxer, a vida média desses escravos era
estimada entre sete e dez anos de trabalho;
rente”, usando-se, por exemplo, da educação
os demais trabalhavam na casa de seus
ambiental crítica, das poesias, das metáforas,
senhores como criados de quarto, amas
das músicas, do teatro pedagógico, da estética de crianças, mucamas, cozinheiras, costu-
do engajamento e da (re)construção do pro- reiras, etc. (Fundação Biblioteca Nacional,
cesso de trabalho escravo – simbólico de um 2016, online).
hoje “invisível”, mas também concreto na sua
condição dialética, de totalidade social e de Os barões do café, como forma de disci-
contrário, no contexto histórico atual. O teatro plinar a produção e a vida, cometiam atos
pedagógico, com concepções de jardins e bárbaros. Mandavam cortar, em praça pública,
hortas orgânicas em escolas e comunidades as orelhas dos homens e os seios das mulheres;
vulneráveis e periféricas, pode despertar nos principalmente daqueles que tinham atitudes
rebeldes e não se conformavam com o estupro
pais, responsáveis, alunos e sujeitos da edu-
de meninas pelo sinhozinho e nem com as
cação como um todo, a reflexão sobre culturas,
correntes e os porões frios das fazendas. Essa
políticas e práticas pedagógicas não formais de
foi uma história que deixou também raízes para
educação, e vale repetir, para acabar com um
a formação do povo brasileiro, a comida, a
“silêncio” nas escolas e comunidades, e com os
arquitetura e as expressões culturais (Furtado,
diversos casos de preconceito contra os negros
1959; Prado Junior, 1982; Sodré, 1979).
naqueles ambientes (Calvente, 2015).
Durante o processo da pesquisa, coleta
e análise de dados, percebeu-se como prática
Resultados comum a omissão quanto à problematização
dos assuntos raciais, o que contribuía para a
naturalização da posição de inferioridade e
O racismo: uma longa história cultural,
subalternidade da população negra no Brasil. A
política e prática
seguir, apresentam-se dois extratos de aulas que
O processo de escravidão, os ciclos ilustram tal argumento.
econômicos na história do Brasil e a condição
do negro podem ser sintetizados em séculos O lugar do negro é o do serviço (escravo):
de opressão; em poucas palavras, vale iden- notas de sala de aula
tificar que os negros serviram à fase mer-
Com base na pesquisa-ação e na
cantilista-absolutista. Durante todo o período
perspectiva omnilética de análise, são apre-
colonial, o trabalho escravo foi a fonte da
sentados aqui dois eventos ocorridos em sala
riqueza material nos ciclos da cana de açúcar,
de aula. Tais dados mostram que, por diversas
da mineração, do algodão e do café.
ocasiões, os professores apresentaram temas
Podem-se distinguir dois tipos de trabalho referentes à herança histórico-social do negro
escravo com características próprias: o no Brasil, porém deixavam de problematizar os
produtivo, nas lavouras ou nas minas, e o aspectos racistas e de invisibilidade do aluno
doméstico. O primeiro, quer no campo, negro. De acordo com Mazière (2007), todo
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[...] generally, though, accumulated experiences of racial slights reinforce the perception that perpetrators of these acts are truly blind to the “personhood” of the
individual they have encountered. The recipient feels disregarded, and disrespected as – and because of being – a person of African descent. Repeated encounters
of this sort can begin to alter assumptions about instances in which one does find acceptance in cross-racial interactions, raising the suspicion that these social
contacts are disingenuous, acts of “tolerance” rather than genuine acceptance.
mentos assumidos (políticas), e ações pedagó- [...] as visões de mundo são virtualidades
gicas levadas a cabo (práticas): os alunos se dinâmicas no interior dos grupos: [...] uma
resignam docilmente ao serem chamados a ficar estrutura significativa para a qual tendem
o pensamento, a efetividade e o compor-
calados, assim como não percebem que o tra-
tamento dos indivíduos, estrutura que a
balho escravo foi e é uma prática racista que
maioria dentre eles só realiza excepcio-
alimenta as desigualdades e a invisibilidade. A nalmente em certas condições privi-
professora branca, por sua vez, não proble- legiadas, mas que indivíduos particulares
matiza a questão, e a diretora negra assume o podem atingir em domínios limitados
lugar do perpetrador. quando eles coincidem com as tendências
do grupo e levam à sua coerência mais
extrema.
No Brasil a questão racial é “estrutural,
institucional e interpessoal” Assim, se a “tradição” brasileira nesse as-
pecto tem sido a de menos-valia da população
Como assinalado no início deste artigo, negra, é dessa maneira que esta tenderá a se
os estudos realizados pela ONU no Brasil sobre considerar: como valendo menos. Isso faz com
a temática da racialidade apontam tratar-se de que o papel da escola seja de uma enorme
questão grave e estrutural, que se manifesta importância no combate ao racismo e à
preconceituosamente tanto no nível pessoal invisibilização dos negros brasileiros. Isso
quanto institucional. No que tange ao aspecto porque, se de um lado ela é uma das principais
institucional, aponta-se, na apresentação dos instituições que reproduzem as relações
dados, o quanto a escola pode ser uma dessas desiguais de produção e status, ela oferece,
instituições que carregam em seu bojo o peso também, entre-espaços de resistências que as
da desigualdade racial, produzindo-a e repro- tensões entre as diferentes culturas, políticas e
duzindo-a. No aspecto interpessoal, aborda-se práticas em jogo em seu cotidiano podem
a questão da invisibilidade na seção acima, surtir. Mais do que subverter a ordem, tais ações
apontando o quanto os mecanismos con- podem, na visão omnilética, proporcionar
tínuos de práticas implícitas e explícitas de oportunidades de transgressão e, quiçá, a
opressão racial provocam um processo iden- instituição de novas e outras ordens.
tificatório do oprimido com os valores do
opressor.
Ao concordar com a afirmação de que se Considerações Finais
trata de fenômeno estrutural, não se quer, com
isso, dizer que seja natural. Pelo contrário, quer- Em tempos em que os dados estatísticos
-se dizer que ele está intimamente vinculado a apontam elevado número de homicídios
práticas de dominação ideológica e de exercí- contra a população negra brasileira, em
cio de hegemonia cultural, racial, econômica e particular entre os jovens de 15 a 24 anos, torna-
política, e que isso vem sendo compreendido se imperativo discutir o papel da escola nos
como visões de mundo historicamente natu- processos de promoção de lugares de exclusão
ralizadas no Brasil. Mas isso pode - deve! - ser por racismo (e outros ‘ismos’), assim como
mudado. Este trabalho se afina com as palavras descobrir novos caminhos para a sua existência
de Goldmann (1979, p.94), para quem: e reinventar seu papel no que tange à pos-
sibilidade de construção de espaços de trans- cultivar a terra era trabalho escravo sob o sol
gressão cidadã. quente, enquanto o ato de mandar e vestir boas
Este artigo buscou mostrar, a partir de roupas cabia ao branco. As roupas de qualidade
uma perspectiva omnilética, algumas (certa- eram prerrogativa dos alunos de olhos azuis e
mente, não as únicas) formas pelas quais o filhos do sinhozinho, enquanto o trabalho
aluno negro é marginalizado e assume o lugar forçado na roça era sempre para aqueles de cor
do excluído como algo natural, a partir do de pele negra e parda. A percepção da des-
exercício cotidiano de culturas, políticas e valorização de si alcança questões de difícil
práticas de estereotipação, humilhação, discri- abordagem para muitas professoras, e os
minação, racismo ou mecanismos de invisibili- diálogos dentro e fora da sala de aula são
dade. Nesse processo analítico, procurou-se escamoteados da essência da desigualdade
mostrar que, ao mesmo tempo que a escola estrutural observada nas relações em sociedade
possui um papel ingrato de reprodução dessas (Calvente, 2015). As práticas não formais de
desigualdades, ela pode, omnileticamente, educação ampliam cenários, (re)configuram
engendrar em si mesma espaços de resistência processos educacionais e ampliam o espaço
e luta a partir dos quais as ordens estabelecidas da educação, colocando a arte como veia para
possam ser transgredidas. o fluxo do pensamento abstrato, crítico e
criativo.
Com base em reflexões e vivências
compartilhadas sobre manifestações de pre- As experiências comparadas e viven-
conceito racial em outras escolas e comu- ciadas pelos autores deste ensaio revelam
nidades, em outros municípios e unidades da algumas portas fechadas na sociedade – na
federação, vale fazer algumas considerações casa do povo, nas delegacias, nas salas das
adicionais que têm como finalidade abrir diretoras e nas burocracias do estado –, para
espaço sobre uma avaliação da experiência um combate à desigualdade estrutural. A mu-
proposta neste ensaio. Por exemplo, na prepa- lher negra ainda recebe salários mais baixos do
ração de peças de teatro, os papéis sociais das que o homem branco nas organizações webe-
figuras do escravo, trabalhador braçal, senhor rianas. Seu lugar, nas peças de teatro na escola,
e/ou empresário, de forma sutil, refletem o ainda está fadado ao de empregada doméstica,
racismo. Ao definirem como representariam o babá de estimação ou objeto sexual.
trabalho de preparação da terra e o uso de suas Ainda são necessários outros estudos e
ferramentas básicas, alunos negros demons- pesquisas para compreender melhor a
travam o foco da submissão e “o seu lugar” de dificuldade metodológica em cultivar, nas salas
tripalium (do latim, ‘trabalho forçado’), pro- de aula e no jardim da escola, formas de enfren-
pondo para si o uso de roupas velhas e rasgadas tamento do preconceito racial, de forma
e, para os alunos brancos, o papel social do integrada entre políticas públicas, arranjos e
senhor de escravos, com roupas nobres e instituições. O caminho omnilético propõe ser
atitudes de comando. uma dessas chaves, integrando práticas,
As escolhas, assim como as brincadeiras, políticas e culturas num debate que possa abrir
sempre guardam em sua ingenuidade uma a ferida e limpá-la.
herança de racismo e a negação de uma iden- A arte não imita a vida, ela é vida. A
tidade fragilizada no tempo histórico. O ato de realidade do aluno de cor negra está condi-
cionada a padrões de uma sociedade que pesquisa-ação para um novo espaço de reflexão
esquece que foi (re)construída com o trabalho, na escola, envolvendo famílias, alunos, profes-
o suor e o sangue do homem e da mulher sores, representantes de organismos públicos,
negros, sob o chicote amargo de um homem judiciário e polícia, para ouvir seus depoimentos.
branco. Na escola ainda se reproduzem solu- As narrativas sobre violências que machucam
ções prontas e/ou prescritivas e engaioladas, e ainda esgarçam as vidas substanciais de
em modelos teóricos inadequados, em que o jovens negros podem ser mais bem avaliadas e
racismo sutil (invisível, mas real) limita a pro- interpretadas quando se estimula o comparti-
fessora e condiciona vidas humanas nas es- lhamento de depoimentos e se abrem diálogos
quinas do Rio de Janeiro. mais transparentes em muitas vozes (Bakhtin,
A revisão das potenciais dificuldades e 1999). Um saber ouvir o outro e compartilhar
oportunidades associadas à implementação de experiências familiares ou situações vividas
ações nas escolas para repensar formas de dentro de escolas e delegacias sobre a dor do
reflexão sobre o preconceito racial com alunos, preconceito racial, pode talvez fazer avançarem
professores e responsáveis está longe de es- práticas de educação não formal que, em última
gotar as questões colocadas neste debate. Para análise, irão contribuir para uma educação
fornecer uma avaliação mais completa, uma formal diferente, talvez mais consistente e trans-
série de questões surge como demanda para formadora de um maior respeito pelas igual-
pesquisas, como se enumera a seguir: dades dentro das diferenças.
1. Como poderia ser ajustada e ponde-
rada a questão racial, sem criar um ambiente
impróprio para o aprendizado e, ao mesmo Colaboradores
tempo, de forma a aliviar tensões?
Todos os autores contribuíram na con-
2. Em que medida a questão da exclusão/
cepção e desenho do estudo, análise de dados
inclusão social pode ser relacionada ao pro-
e redação final.
cesso histórico de submissão e marginalização
humana, que pode ou deve ser enfrentado por
meio de um debate mais amplo na comunidade Referências
local?
Bakhtin, M. Problems of Dostoevsky’s poetics. Minessota:
3. Que incentivos éticos são necessários University of Minessota Press, 1999. (Theory and History
e/ou que restrições complementares precisam of Literature, Vol.8).
ser definidas para que as práticas, culturas e Booth, T.; Ainscow, M. Index for inclusion: Developing learning
políticas no chão da escola sejam inseridas em and participation in schools. London: CSIE, 2011.