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PROPÓSITO
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
Funcionários;
Clientes;
Investidores;
Sociedade.
Diante do boom digital que vivemos, todas essas áreas estão atuando
de forma mais integrada. Com as informações cada vez mais velozes, é
muito comum a imagem da empresa ir se fragmentando em partes
diferentes para cada público. A boa comunicação corporativa zela por
essa imagem unificada, pois cada elemento influencia no modo como a
empresa e seus produtos e serviços podem ser vistos pela sociedade.
Nos próximos módulos vamos entender melhor como cada uma delas
funciona e seus principais desafios.
MÓDULO 1
O MARKETING NA ATUALIDADE
Como funciona o marketing atualmente, em tempos de internet, quando o
consumidor troca de produto e de marca com muito mais facilidade?
FERRAMENTAS DO MARKETING
ATUAL
Por lidar com comportamentos e tendências culturais e sociais, o
marketing está o tempo todo se reinventando. Com a popularização da
internet e das redes sociais, surgiu também o marketing digital, com uma
nova gama de estudos e tendências.
JORNADA DO CONSUMIDOR
PÚBLICO-ALVO TRADICIONAL
Mulheres de 30 a 40 anos, classe A/B, casadas com filhos, moradoras
de grandes capitais com curso superior.
Fonte de dados:
• Eram usadas pesquisas com dados demográficos e recortes de renda,
como as do IBGE, além de pesquisas qualitativas.
• Era difícil medir o sucesso das campanhas com velocidade. As
respostas vinham após algumas rodadas de pesquisas e, claro, se o
produto tinha sucesso (ou não) nas vendas. Não se sabia com tanta
certeza o que influenciava a decisão de compra.
• A comunicação era de massa, atingindo muitos públicos além daquele
que se buscava na campanha. Os profissionais da área comparam
esses anúncios de massa a tiros de canhão, porque atingem muito mais
gente do que efetivamente o público que vai comprar ou desejar o
produto ou a marca que se está anunciando.
CLUSTER
Pessoas que têm características parecidas, gostos e afinidades de
consumo e interesses. Nesse caso, que gostam de viajar e têm filhos
pequenos.
Fonte de dados:
• Com o marketing digital e as ferramentas de análise de todas as
plataformas de redes sociais e de buscadores (Google principalmente),
as equipes de marketing tiveram acesso a novos dados, o que tornou
possível segmentações muito mais profundas.
• Agora é possível fazer testes com duas mensagens, por exemplo, e
seguir com a que gerar mais cliques e taxas de abertura na campanha.
• É possível mudar uma campanha no meio do caminho ou direcioná-la
para outro público-alvo.
PERSONA
Adriana, 40 anos, professora, mãe de duas meninas de 9 e 7 anos,
moradora de Florianópolis (SC), adora correr. Seu hobby é cozinhar com
a família nos fins de semana e receber sua mãe e seus irmãos.
Fonte de dados:
• Personas são criadas a partir de mais segmentações com novos
estudos baseados nessas tribos (clusters).
• Elas são uma representação desses públicos. Adriana não existe, mas
ela reúne as características mais comuns de todo o público-alvo que
queremos atingir. Ou seja, criamos um, baseado em dados reais e no
mapeamento inteligente dos dados da população, de hábitos de
consumo, de motivação etc.
• Esse “retrato” ajuda a compreender a mentalidade do nosso público na
internet e nas redes sociais, permitindo a criação do conteúdo certo e
mais humanizado. Parece que a campanha está falando com você, não é
mesmo?
• O ideal é ter 3 ou 4 personas no máximo para direcionar a sua
campanha.
WALTER LONGO
Um exemplo de Walter Longo sobre essa nova era é dado ao contar que
empresas estão desenvolvendo brinquedos com sensores para medir o
grau de interesse das crianças, carros cujos pneus são preparados para
avisar à prefeitura onde existem buracos, e assim por diante. “A Internet
das Coisas (IoT – Internet of Things) é um sistema nervoso que vai
conectar tudo com tudo, todos com todos. Máquinas e pessoas viram
mídia e vão gerar informações constantes, influenciando a sociedade
como um todo”, afirma Longo.
JORNADA DO CONSUMIDOR
Imagine você anos atrás se colocando no lugar da Adriana, a persona
que demos como exemplo anteriormente. Como ela tomava a sua
decisão para comprar o pacote de viagem à Disney? Muito
provavelmente, folheava uma revista e via um anúncio. Aos domingos, os
grandes jornais costumam ter suplementos com assuntos mais leves,
voltados para família e lazer. Ela também recebia anúncios de agências
de viagens por esse canal.
E como seria atualmente? É muito provável que Adriana passe um bom
tempo nas redes sociais e deva ter grupos e perfis que mais atraem o
seu interesse. No Facebook existem inúmeros grupos e comunidades só
voltados para temas de viagens. No Google, pesquisando blogs de
viagem, já dá para ter uma ideia da quantidade e diferenciação entre
eles.
EXEMPLO
Dentro desse universo, encontramos blogs de viagens para
mochileiros, viagens de luxo, viagens românticas e viagens em família,
entre mil outras opções. Todos os dias surgem novas fontes de conteúdo
sobre esse tema. Segmentando mais ainda, pode-se encontrar
facilmente blogs e grupos nas redes cheios de dicas só para quem vai à
Disney. Pesquisando, certamente encontrará agências de nicho,
especializadas só nesse tema. Os blogs também seguem esse interesse
cada vez mais segmentado do consumidor. Muitos sites podem ser
consumidos em diferentes redes sociais. Isso nos mostra o quanto as
empresas valorizam o marketing de conteúdo na internet.
Shutterstock
BLOGS DE VIAGEM
Em seguida, vem o estágio de consideração, quando ele já está
buscando informações concretas para o que procura.
Por fim, a conversão, quando ele clica e faz a compra ou encomenda o
serviço. A conversão pode, inclusive, acontecer fora da internet.
Nos dois primeiros estágios o cliente já foi, digamos, fisgado. Mas pode
ser que o consumidor efetue a compra no supermercado, no shopping,
ou mesmo em lojas virtuais.
FUNIL DE MARKETING E FUNIL
DE VENDAS
Como a jornada do consumidor é trabalhada na prática? Os funis de
marketing e de vendas ajudam a visualizar o processo.
Com isso, muda para o estágio da consideração.
A partir daí, ela segue no funil até tornar-se cliente e fazer a sua compra.
Essas jornadas têm sido estudadas nos mínimos detalhes. Já existe toda
uma ciência de dados fazendo com que uma campanha seja mais bem-
sucedida a cada vez. Para gerar uma boa taxa de conversão, é preciso
usar as palavras certas, aquelas que são mais buscadas pela persona
em questão nos sites e nas redes sociais. Usam-se também os vídeos
como forma de atração. Nas etapas seguintes, as marcas oferecem
outros conteúdos como forma de captar os dados do cliente — nome, e-
mail, telefone, dados sobre seus interesses e onde trabalha, por exemplo
— para manter aquela comunicação ativa por muito tempo.
Neste vídeo, os publicitários Bruno Richter e Victor Vicente falam de
outras atuações do marketing na comunicação corporativa.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
A COMUNICAÇÃO SE TORNOU
MAIS PROATIVA
Os primeiros departamentos ou agências de assessoria de imprensa
tinham uma função mais reativa: atender aos pedidos dos jornalistas,
buscar as informações e repassar as respostas no menor prazo possível.
Eram praticamente um canal de conexão entre a imprensa e a
organização, recebendo as demandas da imprensa e buscando as
respostas internamente. Mas o tempo mudou.
JORNALISMO OU MARKETING?
Com a profissionalização e a organização cada vez maior da assessoria
de imprensa, as empresas e organizações que a utilizam têm buscado,
crescentemente, alcançar os jornalistas com suas mensagens, por
exemplo, sob a forma da divulgação de press releases.
PRESS RELEASE
NOTICIABILIDADE
DICA
(TRAQUINA, 2005)
CASE
A assessoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia usou um dado
do IBGE sobre o número de idosos do país para fortalecer uma pauta e
atrair o interesse dos jornalistas. Para falar de rugas e envelhecimento da
pele, uma jornalista do jornal O Globo abriu a entrevista citando que até
2030 o número de idosos no Brasil deve ultrapassar o número de
crianças. Isso tornou a notícia mais quente, é o que os jornalistas
chamam de “gancho” para a notícia, justificando o interesse naquele
assunto.
O PAPEL DA ASSESSORIA DE
IMPRENSA
A assessoria de imprensa não garante a publicação de uma informação,
notícia ou reportagem. Afinal, imprensa não é publicidade, e o conteúdo
ali é uma sugestão que pode ser aceita ou não.
ATENÇÃO
Mais dados acessíveis pela internet fazem com que a sociedade fique
mais esclarecida e aumentam a cobrança de transparência para as
empresas.
Cidadãos se tornam produtores de conteúdo e enviam notícias por
WhatsApp para os meios de comunicação.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
(NETO, 2017).
Neste vídeo, o jornalista Vinícius Dônola explica o papel do media
training no relacionamento com o público e a mídia, assim como as
novas tendências dessa relação.
RELACIONAMENTO ANTES DE
TUDO
Por ter uma atuação mais voltada para as relações, a área cuida muito
de eventos corporativos, de eventos de comunicação interna e de
cerimonial, além de relações governamentais. É comum também o RP
assumir o papel de porta-voz da empresa. A área de eventos e de visitas
é uma das mais demandadas, pois são muitos públicos com quem uma
empresa pode se relacionar e as visitas e os eventos criam essa
conexão entre as partes.
ATENÇÃO
TRANSPARÊNCIA E
PROXIMIDADE
No exemplo anterior, mostramos o típico caso de uma empresa que
ainda está se instalando e conhecendo uma comunidade, por isso
precisa estabelecer relações. Mas o RP não sai de cena depois disso,
muito pelo contrário. Os relacionamentos e as ações de comunicação
vão moldando, pouco a pouco, uma reputação. Não há como se fazer
isso no curto prazo.
STAKEHOLDERS
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, vimos que a sociedade está constantemente se
transformando e, por isso, a comunicação tem ocupado mais espaço à
nossa volta. Atualmente, cidadãos são produtores e replicadores de
conteúdo, levam com seus smartphones e redes sociais a informação
que está dentro de suas casas para o mundo. Em poucos cliques, crises
se instalam e empresas ganham admiradores ou têm destruídos seus
valores e sua reputação.
A informação cada vez mais veloz precisa chegar aos públicos certos
pelos canais mais adequados. Essas são exigências das equipes de
comunicação integrada: trazer soluções completas, coordenadas,
inovadoras e eficazes para fazer a melhor comunicação possível da
empresa com seus públicos.
PODCAST
Agora, a especialista Maira da Costa encerra o tema falando um pouco
mais sobre as áreas da comunicação corporativa.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, C. T. S. Para entender relações públicas. São Paulo:
Edições Loyola, 1983.
LONGO, W. Idade Média e Idade Mídia. 2019. In: Walter Longo (canal
do YouTube).
EXPLORE+
CONTEUDISTA
Curadoria de Humanidades