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1. Introdução
O dinamismo com que a tecnologia da informação progride, vêm impondo, nos últimos anos,
mudanças intensas nas organizações, exigindo delas um maior número de informações, novas
capacidades de controle dos processos produtivos e garantindo, assim, o sucesso competitivo
na tomada de decisões nos níveis operacionais e estratégicos no momento certo (MIRANDA
et al., 2001).
Kelnert (1994) afirma que as rápidas mudanças que vêm sendo observadas na sociedade atual
colocam a exigência de se repensar o papel do Estado, especialmente a partir de um contexto
fortemente marcado pelos avanços da tecnologia da informação, que colocam em ênfase
questões como agilidade, rapidez, flexibilidade, competitividade e, especialmente, qualidade
nos serviços e produtos.
Desta maneira, a elaboração de um planejamento estratégico de qualidade vem se tornando
paulatinamente referendada como indispensável ao alcance do sucesso das instituições
públicas e privadas. Determinar uma missão que manifeste o propósito da organização, definir
valores institucionais e uma visão de futuro que aponte aonde se quer chegar, são situações
essenciais para orientar a sua atuação, e o empenho necessários na entrega de produtos e
serviços (TORRES et al., 2013; YEH e CHEN, 2014).
Rocha e Borinelli (2007) afirmam que a análise da cadeia de valor auxilia o processo de
gestão estratégica, possibilitando o entendimento e a atuação sobre a estrutura patrimonial,
econômica, financeira e operacional das suas atividades, processos e entidades fundamentais,
tendo como escopo o alcance e a preservação da vantagem competitiva. Segundo Vesco et al.
(2014), cada instituição dispõe de uma cadeia de valores própria, ou seja, uma série de
atividades geradoras de bens e serviços peculiares.
Nesse sentido, as dificuldades e peculiaridades da administração pública, tendem a inibir o
delineamento de ferramentas eficientes de controle. E a partir dessa necessidade, percebe-se a
importância em adotar ferramentas de planejamento, gestão e controle da iniciativa privada a
fim de aperfeiçoar suas técnicas de gestão (BASFIRINCI e MITRA, 2015).
Desta forma, o objetivo deste trabalho é sugerir uma proposta de melhoria para os serviços
prestados pela PROGEPE, com o estudo detalhado dos seus processos, qualificação dos
servidores, aperfeiçoamento das condições de trabalho e sistemas de informação. Tem-se
como escopo identificar e conhecer todos os seus processos e propor um plano de ação para a
reavaliação desse fluxo direcionando a busca da qualidade, a gestão de resultados e o alcance
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da vantagem competitiva. A pesquisa foi estruturada a partir da sua metodologia e uma breve
fundamentação teórica. Em seguida foram apresentados os resultados da pesquisa e por último
as conclusões.
2. Metodologia da pesquisa
O presente estudo teve como intento realizar uma pesquisa na Pró- Reitoria de Gestão de
Pessoas e Qualidade de Vida (PROGEPE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Buscando configurar a pesquisa foram selecionados aleatoriamente 32 servidores de
diferentes setores da PROGEPE e em todos os níveis organizacionais para responderem um
questionário. Com o intuito de captar os mais variados aspectos que concorreram para a
construção da análise. Visando obter uma maior eficácia, optou-se pela não identificação dos
respondentes.
O questionário foi estruturado na forma de 25 assertivas, sendo 13 forças restritivas e 12
forças impulsionadoras, relacionadas aos processos da PROGEPE. A formulação dessas
forças que integram o questionário foi obtida com base na vivência da própria pesquisadora
na Instituição. Procurou-se identificar a intensidade de fatores impulsionadores e fatores
restritivos nas práticas da PROGEPE. Os dados foram coletados no período de 06 a 10 de
abril de 2015 e foram tratados quantitativamente por meio da escala de avaliação tipo Likert.
A pesquisa pode ser classificada: quanto à finalidade é considerada aplicada, quanto à
abordagem do problema a pesquisa é considerada qualitativa, quanto aos objetivos a pesquisa
foi classificada como descritiva e quanto aos procedimentos técnicos foi considerada como
estudo de caso.
3. Fundamentação teórica
Os processos são formados por diversas atividades que estão inter-relacionadas com o
objetivo de transformar insumos (entradas) em produtos (saídas) que executadas em uma
determinada sequência acarretarão em um resultado esperado, fazendo com que as
necessidades e expectativas dos clientes sejam atendidas (FNQ, 2016).
Portanto, é necessário evidenciar que os processos, enquanto conjunto de atividades a serem
desempenhadas faça parte da realidade das empresas mesmo sem serem administrados como
tal ou não. Porter (1989) evidencia que as empresas que se guiam por processos têm à sua
disposição benefícios, formados pelas suas características, são elas:
• FLUXO HORIZONTAL: flexibilidade e agilidade rápida às exigências do cliente;
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objetivos ao longo dos processos que realiza diariamente. Verificou-se por meio desta
pesquisa que nem sempre essa operacionalização ocorre de forma clara e definida. Dessa
maneira, o planejamento estratégico como forma de alcance da competitividade, associado à
utilização de ferramentas é imprescindível às empresas que desejam o sucesso como
consequência das frequentes mudanças ambientais que estão acontecendo no ambiente de
negócios.
O modelo proposto propicia a PROGEPE algumas vantagens competitivas, são elas: maior
integração e interação entre as atividades desempenhadas, incremento na margem
operacional, aumento na produtividade, maior conhecimento das atividades operacionais,
imagem institucional melhorada, maior contribuição para a sociedade. Diante disso, ressalta-
se como benefícios resultantes dessa pesquisa a contribuição para uma efetiva gestão de
processos na PROGEPE, uma vez que essa ferramenta oferece uma melhor visualização do
funcionamento da instituição e a oportunidade de se administrar o conhecimento existente no
decorrer da integração de seus produtos, serviços e processos, oriundos das informações
disponibilizadas pela utilização da cadeia de valor.
REFERÊNCIAS
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