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Instituto Federal do Rio de Janeiro

Campus Volta Redonda


Licenciatura em Física
Disciplina: Introdução à Astronomia
Professora: Aline Mota
Aluno: Lucas Rodrigues Theodoro e
Benny de Oliveira Farias

Buracos Negros

1. Introdução
Buracos negros são um marco da física do Século XX. Poucas outras predições teóricas
capturaram o imaginário das pessoas tanto quanto a ideia de que existem obscuros objetos no universo
que aprisionam tudo aquilo que entra em seu domínio.

A existência de buracos negros é uma das consequências mais contraintuitivas da teoria da


relatividade geral de Albert Einstein. O Alemão propôs, no começo do século passado, duas hipóteses que
revolucionaram a física. A primeira, formulada em 1905 e posteriormente batizada de relatividade
restrita, diz que o tempo é relativo, ou seja, observadores diferentes percebem o passar do tempo de forma
diferente. A segunda, proposta em 1915, se refere à natureza do Cosmo. O nosso Universo é descrito por
um tecido quadridimensional chamado espaço-tempo. Ele é formado pelas três dimensões espaciais que
percebemos no nosso cotidiano: largura, altura, profundidade; em conjunto com o tempo. Einstein
conjecturou que a matéria curva o espaço-tempo, alterando a trajetória de objetos que passam próximo a
corpos massivos. Essa foi a interpretação dele do que é a gravidade e essa teoria foi batizada de
relatividade geral (RG). Matematicamente, a RG é descrita por um conjunto de equações,
apropriadamente denominadas Equações de Einsten.

Segundo a relatividade geral, a formação de buraco negro é mais do que possível, é comum. A RG
prevê a existência destes objetos super densos que distorcem drasticamente o espaço-tempo, criando um
campo gravitacional tão forte que aprisiona tudo que está em seu interior, inclusive a luz. Por causa dessa
curvatura extrema, eles são chamados de buracos. Porque não emitem luz, eles são negros. A vizinhança
da qual nada consegue escapar é delimitada por uma membrana fictícia a qual chamamos de horizonte de
eventos. Ela esconde uma singularidade em seu interior, ou seja, ponto de densidade infinita, um furo no
tecido do espaço-tempo. Cálculos indicam que, eventualmente, toda matéria que entra no buraco negro
acaba eventualmente “caindo” nesta singularidade.

2. A História

Apenas com a relatividade geral é possível explicar teoricamente a existência dos buracos negros,
mas isso não quer dizer que objetos similares não tenham sido considerados no passado. No final Século
XVIII, o filósofo natural inglês John Michell sugeriu a existência de estrelas negras, um precursor do
conceito de buracos negros. Sabendo que a luz tem uma velocidade finita c, ele calculou, usando a
mecânica newtoniana, qual seria a massa limite que uma estrela deveria ter para que a velocidade de
escape dela, ou seja, a velocidade necessária para fugir de seu campo gravitacional, fosse maior do que c.
Numa estrela com massa maior do que este limite, a luz ficaria aprisionada em sua atmosfera, justificando
o seu nome.

O filósofo natural francês Pierre-Simon Laplace chegou à mesma conclusão alguns anos após
Michell e sugeriu que as estrelas negras seriam mais comuns do que o esperado. Naturalmente, ambos
usaram a física newtoniana para seus cálculos, o que exige duas condições para que eles fossem válidos:
que a luz fosse corpuscular e que tivesse massa. Em 1801, porém, o médico e matemático britânico
Thomas Young descobriu a natureza ondulatória da luz, o que fez com que os cálculos que previam a
existência de estrelas negras se tornassem obsoletos e, então, a ideia caiu por terra.
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Professora: Aline Mota
Aluno: Lucas Rodrigues Theodoro e
Benny de Oliveira Farias

Foi apenas com o nascimento da relatividade geral em 1915 que conseguiu-se explicar como a
gravidade afeta ondas e, portanto, como afeta a luz. No ano seguinte, o físico alemão Karl Schwarzschild
descobriu a primeira solução das Equações de Einstein. A Solução de Schwarzschild descreve o campo
gravitacional de uma partícula pontual de massa M, ou Massenpunktes, em alemão. Esta apresentava uma
região problemática ao redor da partícula, a uma distância r = 2MG, onde G é a constante gravitacional.
Este ficou conhecido como Raio de Schwarzschild e ele parecia delimitar uma região inalcançável para
quem está no exterior da esfera. Na época, acreditava-se que um observador numa trajetória radial indo
em direção a tal objeto demoraria um tempo infinito para cruzar este raio. E também, algo que estivesse
dentro desta esfera nunca conseguiria sair. Interessante notar que o raio de Schwarzschild coincide com o
maior raio que uma estrela deveria ter para se tornar negra de acordo com a teoria newtoniana.

Logo depois, uma solução para uma massa pontual carregada foi encontrada. Esta ficou conhecida
como Solução de Reissner-Nordström, em homenagem a duas das quatro pessoas que a encontraram de
forma independente: H. Reissner em 1916, H. Weyl em 1917, G. Nordström em 1918 e G.B. Jeffery em
1921. Em 1923, G.D. Birkhoff provou que o campo gravitacional de todo corpo esfericamente simétrico é
descrito pela Solução de Schwarzschild, ou seja, não apenas os de partículas sem dimensão, mas também
os de estrelas pulsando, por exemplo. Segue o análogo para um corpo esférico carregado e a Solução de
Reissner-Nordström.

Foi então que surgiu a pergunta: o que aconteceria se houvesse uma estrela com o raio menor do
que o raio de Schwarzschild? Isso implicaria numa densidade enorme, muito maior do que qualquer outra
observada até aquele momento. Na época, os objetos mais densos conhecidos eram as anãs brancas e a
densidade estimada delas já era motivo de descrença. A título de comparação, a água tem densidade de
997 kg/m³, uma anã branca do tamanho da Terra tem densidade de 109 kg/m³. Já uma estrela comprimida
além do raio de Schwarzschild deveria ter densidade maior do que 1019 kg/m³, ou seja, mais de 10 bilhões
de vezes mais denso do que o objeto mais denso conhecido na época.

3. Buraco Negro

Buraco negro é uma região do espaço-tempo em que o campo gravitacional é tão intenso que nada
nenhuma partícula ou radiação eletromagnética como a luz pode escapar dela. A teoria da relatividade
geral prevê que uma massa suficientemente compacta pode deformar o espaço-tempo para formar um
buraco negro. O limite da região da qual não é possível escapar é chamado de horizonte de eventos.
Embora o horizonte de eventos tenha um efeito enorme sobre o destino e as circunstâncias de um objeto
que o atravessa, não tem nenhuma característica local detectável. De muitas maneiras, um buraco negro
age como um corpo negro ideal, pois não reflete luz.

Como nem a luz pode escapar, as pessoas não podem ver um buraco negro a olho nu. Só é
possível detectá-los com telescópios espaciais com configurações específicas. Esses telescópios
evidenciam que as estrelas próximas a um buraco negro se comportam diferente das outras estrelas.

É importante ressaltar que Albert Einstein não admitia a existência de buracos negros. Inclusive,
Einstein era contra a ideia de uma singularidade na solução de suas equações da Teoria da Relatividade
geral. A primeira solução teórica exata de um buraco negro com rotação foi obtida por Roy Kerr, em
1963.
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3.1 Formação

As estrelas, como o sol, não duram para sempre, cada uma possui um ciclo de “vida”, assim como
os seres vivos, elas passam pelo nascimento, maturidade e a extinção de seu brilho. Toda estrela possui
um combustível. Em estrelas como a nossa, esse combustível é dado pela fusão de quatro núcleos de
átomos de hidrogênio que formam um núcleo de hélio, fazendo com que a pressão e a força gravitacional
da estrela se equilibrem.

Quando o hidrogênio se esgota novas reações de fusão acontecem no interior da estrela, nesse
momento ocorre a transformação de três núcleos de átomos de hélio em um núcleo de carbono. Esse
processo continua a acontecer até que todo o combustível da estrela se esgote e a partir de então a estrela
entra em colapso. Dependendo da massa da estrela vários tipos de objetos podem ser formados a partir de
seu colapso. O Sol, devido a sua massa, irá se transformar em uma anã-branca.

Se a massa de uma estrela for maior que a do Sol, com mais de oito massas solares, esse colapso
resultará em uma supernova. Para essas estrelas muito massivas só existem dois destinos básicos. Se a
estrela não for muito massiva a gravidade une os prótons com os elétrons e após a supernova restará uma
estrela de nêutrons.

Se a estrela for incrivelmente massiva a gravidade ultrapassará todos os limites e seu colapso
resultará um ponto de singularidade que recebe o nome de buraco negro. Esses buracos negros gerados
por estrelas são chamados de buracos negros estelares, porque existem outros modos pelos quais buracos
negros podem nascer. Por exemplo, os supermassivos, ao contrário dos buracos negros estelares, que são
originados a partir da evolução de estrelas de massa elevada, os buracos negros supermassivos foram
formados por imensas nuvens de gás ou por aglomerados de milhões de estrelas que colapsaram sobre a
sua própria gravidade quando o universo ainda era bem mais jovem e denso.

Os buracos negros supermassivos possuem uma massa milhões ou até bilhões de vezes maior que
a massa do Sol. A maioria dos buracos negros supermassivos já catalogados estão em forte atividade, ou
seja, continuam atraindo matéria para si, aumentando ainda mais a sua massa.

Acredita-se que buracos negros supermassivos existam nos centros de quase todas as galáxias. O
buraco negro no centro da Via Láctea, denominado Sagittarius A*, tem uma massa de aproximadamente
quatro milhões de vezes a massa solar, determinada diretamente a partir da observação de órbitas
estelares.

3.2 Constituição

Os buracos negros são estruturas complexas, porém podem ser divididos para facilitar o
entendimento. De fora para dentro essas estruturas são: disco de acreção, ergosfera, horizonte de
eventos (raio de Schwarzschild) e singularidade. O disco de acreção, como o nome sugere, é uma
espécie de "anel de Saturno" formado por matéria, incandescente, que orbita o buraco negro, mas ainda
não passou do horizonte de eventos. Podem surgir em estrelas recém nascidas (protoestrela), buracos
negros e outros corpos. Sua principal característica é a emissão de radiação. Em alguns casos, pode emitir
radiação infravermelha enquanto em outros pode emitir radiação de raios-x.
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Os processos que levam à criação de discos de acreção dependem muito dos fatores envolvidos,
como a quantidade de corpos envolvidos e a massa deles, porém é quase certo que está relacionado a
colisões e canibalismo em sistemas binários. O canibalismo binário acontece, por exemplo, quando em
um sistema binário (duas estrelas) uma das estrelas vira um buraco negro passando a "devorar" a matéria
da estrela companheira. Com o tempo, a matéria, devido a linhas de força magnéticas se junta, criando
disco de acreções e até criando jatos de matéria que serão visitados posteriormente.

A ergosfera, por outro lado, é uma característica presente em buracos negros que não são estáticos,
ou seja, que giram. Esse é o caso do buraco negro de Kerr-Newman. Devido ao momento angular dos
buracos negros, estes criam uma zona em volta do horizonte de eventos chamada ergosfera. É uma região
onde o tecido do espaço-tempo se arrasta, girando em volta do buraco negro. Esse fenômeno em que o
corpo arrasta o espaço-tempo em torno de si é chamado efeito Lense-Thirring e é uma consequência da
teoria da relatividade. Esse efeito nos diz que objetos que giram arrastam o espaço-tempo à sua volta,
porém de forma muito sutil, pois depende da massa do objeto em rotação. Por isso, é de se esperar que
buracos negros, com sua enorme quantidade de massa, consigam criar uma grande ergosfera em torno de
si mesmos.

O horizonte de eventos faz parte da teoria da relatividade geral e diz respeito a zonas onde um
observador não pode mais interagir com os eventos que ocorram do outro lado de uma divisão imaginária
do espaço-tempo, chamada de horizonte de eventos. Esse pensamento pode ser adotado em buracos
negros, pois a partir de um horizonte de eventos, determinado pelo raio de Schwarzschild que
basicamente mede o tamanho do horizonte de eventos, tudo que passar dessa linha imaginária não poderá
retornar, nem mesmo a luz escapa da poderosa atração gravitacional criada nessa região.

Finalmente, o coração do buraco negro: a singularidade gravitacional. Ela é simplesmente um


ponto no centro do buraco negro, cujas dimensões são infinitesimais e a massa tende ao infinito. As
singularidades presentes em buracos negros são conhecidas pela teoria da relatividade geral como
singularidades de curvatura devido ao fato de criar uma deformação no espaço-tempo chamada geodésica.
É essa singularidade e suas propriedades nada intuitivas a respeito de tamanho e massa que tornam os
buracos negros máquinas de engolir matéria. Nas equações da relatividade é possível observar que
quando o tamanho de um objeto se aproxima de zero e sua densidade se aproxima do infinito a força
gravitacional também tende ao infinito, criando o fenômeno dos buracos negros.

3.3 Detecção de um Buraco Negro

A forma de detectar o buraco negro é bastante complexa, pois não há como ver o mesmo. Dessa
forma, analisa-se a movimentação dos objetos, que quando estão indo em direção ao núcleo se
movimentam de forma espiral; e a radiação liberada. A radiação liberada ocorre por causa do acelerado
aquecimento da matéria, quando a mesma cai dentro do buraco negro. Tal radiação da matéria, liberada
dentro do buraco negro, emite raio-x e jatos da mesma. Por meio desses objetos é possível medir
aproximadamente a massa do buraco.

Apesar de não liberarem luz, os buracos negros continuam exercendo força gravitacional. Um
meio de acha-los é observar os fenômenos à sua volta. Nos sistemas de estrelas duplas, os buracos negros
têm uma estrela como companheira. Ambos ficam se orbitando enquanto o buraco negro vai engolindo
matéria da companheira até ela sumir. A matéria que irá ser engolida ruma em direção ao buraco negro
em trajetórias espirais, como a água que escoa pelo ralo. Esse fenômeno é chamado de disco de acreção.
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Nas partes internas do disco de acreção, próximas do buraco negro o gás está tão aquecido que emite raios
X antes de desaparecer que podem ser detectados através de telescópios.

3.4 Sagitário A*

Os movimentos adequados das estrelas perto do centro da nossa Via Láctea fornecem fortes
evidências observacionais de que essas estrelas estão orbitando um buraco negro supermassivo. Desde
1995, os astrônomos acompanham os movimentos de 90 estrelas que orbitam um objeto invisível
coincidente com a fonte de rádio Sagitário A*. Ao encaixar seus movimentos em órbitas keplerianas, os
astrônomos foram capazes de inferir, em 1998, que um objeto de 2,6 milhões de massas solares deve ser
contido num volume com um raio de 0,02 anos-luz para fazer os movimentos das referidas estrelas.
Desde então, uma das estrelas — chamada S2 — completou uma órbita completa. A partir dos dados
orbitais, os astrônomos foram capazes de refinar os cálculos da massa de 4,3 milhões de massas solares e
um raio de menos de 0,002 anos-luz para o objeto causar o movimento orbital dessas estrelas. O limite
superior no tamanho do objeto ainda é muito grande para testar se é menor que o raio de Schwarzschild;
no entanto, essas observações sugerem fortemente que o objeto central é um buraco negro supermassivo,
pois não há outros cenários plausíveis para confinar tanta massa invisível em um volume tão pequeno.
Além disso, existem algumas evidências observacionais de que esse objeto pode possuir um horizonte de
eventos, um recurso exclusivo dos buracos negros.

Sagittarius A* (pronuncia-se Sagittarius A-estrela), também chamada de Sagitário A* (Sgr A* -


sigla), é uma fonte de rádio astronômica brilhante e muito compacta localizada no centro da Via Láctea,
perto da fronteira das constelações de Sagitário e Escorpião. É parte de um objeto astronômico maior
conhecido como Sagittarius A. Acredita-se que Sagitário A* seja a localização de um buraco negro
supermassivo, como aqueles que geralmente estão nos centros da maioria das galáxias espirais e elípticas.
As observações da estrela S2 em órbita ao redor de Sagitário A* foram usadas para mostrar sua presença
e produzir dados sobre o buraco negro supermassivo central da Via Láctea e levaram à conclusão de que
Sagitário A* é o local deste buraco negro.

4. Curiosidades

Recentemente, um buraco negro foi definitivamente identificado no centro de nossa


própria galáxia. Por infelicidade, nuvens de poeira obscureceram o centro galáctico; não fosse por
isso poderíamos ver da Terra uma imensa bola de fogo vindo da constelação de Sagitário. Seria
um buraco negro massivo.

Uma das descobertas mais espetaculares sobre os buracos negros ocorreu quando o
telescópio de raios X Chandra conseguiu espiar através de uma pequena brecha na poeira no
espaço cósmico e observou um grupo de buracos negros perto da beira do universo visível. No
todo, seiscentos buracos negros podiam ser vistos. Extrapolando a partir disso, os astrônomos
estimam que existam pelo menos 300 milhões de buracos negros em todo o céu noturno.

O que aconteceria se você caísse em um buraco negro?

Depende do tipo de buraco negro. Se você chegar perto de um estelar, vai virar 'espaguete'
pela intensa força de maré ao se aproximar dele. Mas se for um supermassivo, como o mostrado
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no filme "Interestelar" (2014), você vai chegar no horizonte de eventos sem acontecer nada. Mas
possivelmente vai ser esmagado quando chegar próximo ao centro. Quando algo se aproxima do
centro do buraco negro, a primeira coisa que acontece é um "esquentamento" do disco que fica ao
redor dele. Depois disso, o que sobra é destruído e se adiciona à massa do buraco negro.

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