Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Direito Empresarial
ATIVIDADE SEMIPRESENCIAL
A questão envolve vários pontos de vista, porém o caso aqui é de doação cabe
observarmos duas hipóteses o art.544 CC dispõe que essa doação importa como
adiantamento da herança, como a doação é um ato unilateral não cabe discussão
sobre a nulidade do negócio, já que o incapaz não tem participação ativa no
negócio, não se enquadrando na regra do art. 166, I CC.
Logo poderá sim o Sr. João Roberto transferir suas quotas sociais a seu filho nos
moldes supracitados.
Nesse caso não será possível ao Sr. Crisonildo já que estamos tratando de um
empresário individual onde sua empresa deverá ser nomeada por firma constituída
pelo seu nome, segundo art. 1156 CC, poderia se chamar, por exemplo, Crisonildo
Martins, Crisonildo Martins Doceiro ou C. Martins Doceiro, constando
necessariamente seu nome completo sendo que o ultimo sobrenome não poderá
ser abreviado, no caso Martins, e poderá constar o gênero de sua atividade, não
sendo, porém essencial este ultimo.
Por uma interpretação extensiva se o Sr. Simplício Romeu adquirir a sociedade ele
adquirirá o estabelecimento já que este é bem daquela, logo assumirá os débitos
nos moldes supracitados.
A lei 8245/91 adita em seu art.72 alguns dos argumentos que podem ser alegados
na contestação de ação renovatória, tal como o art.52 incisos I e II da mesma lei,
porém não existe regulamentação legal que obsta a ação renovatória em face do
proprietário apenas não gostar do inquilino.
O objetivo real da ação renovatória está estampado aqui neste caso, que é o de
proteger o ponto comercial do locatário, se tudo fosse pacífico não seria necessária
a ação renovatória, tudo se faria sem intervenção judicial. Se esta existe é para
evitar que o poder que a propriedade do imóvel confere a seu titular não traga
prejuízos à parte que dele não goza.