Faculdade São Luís

Curso de Nutrição
Disciplina de Embriologia

Gametogênese

Profa. Janaina Fernanda de Souza Gonçalves Neto

 Gametogênese

•Processo de formação e desenvolvimento dos gametas

Espermatozoides Ovócitos

Espermatogênese Ovogênese

•Gametas: células somáticas que possuem metade do

número de cromossomos (haplóide);

•Redução cromossômica: ocorre através da meiose.

Espermatogênese
 Espermatogênese

 Espermatozoides são formados nos túbulos seminíferos dos testículos e

acrescidos de líquidos produzidos pelas glândulas acessórias.

 Inicia-se na puberdade (13 a 16 anos) e continua até na velhice.

 Espermatogônias (células germinativas) permanecem dormentes

nos túbulos seminíferos dos testículos desde o período fetal;

 Na infância, as espermatogônias se proliferam através da mitose.

Sistema Reprodutor Masculino
Resumo da Meiose
Espermiogênese
Componentes do espermatozóide
Defeitos Morfológicos dos Espermatozoides
Fatores que influenciam a Espermatogênese

•Hormônios:
•Testosterona (estimulação): regulada pelo LH
e FSH (estimula a produção de
espermatozoides);
•estrógeno e prostágeno (inibição);

•Temperatura.
Ovogênese
 Ovogênese

 Processo no qual as células germinativas ovogônias, se transformam

em ovócitos maduros (óvulos).
 Inicia-se antes do nascimento e termina no período da menopausa.

 Ocorre nos ovários: ciclo ovariano.

Sistema Reprodutor Feminino
 Ovários e a Ovogênse

Ovogênese

Pré-Natal Pós-Natal

Ovário
Ovários e a Ovogênese
 Ovogênese

 Período Pré-natal (Fetal):

 Ovogônias que proliferam-se por mitose;

 Antes do nascimento, as ovogônias se diferenciam em ovócitos
primários;
 Ovócitos primários: divisão meiótica inicia antes do nascimento, e o
término da divisão ocorrerá após a fecundação.
Ovogênese
Ovócitos e Folículos primários

Ovário

Folículo I

Ovócito I Células Foliculares

 Ovogênese

 Período Pós-Natal:

 Depois do nascimento não se forma nenhum ovócito primário;

 Ovócitos permanecem dormentes nos folículos ovarianos até a
puberdade.

 Na puberdade:

 Ação hormonal ovócito primário aumenta de tamanho.

A partir do surgimento do Antro, o folículo em desenvolvimento é chamado
de folículo secundário ou maduro , ou ainda folículo de Graaf.

Folículo Maduro
Folículo de Graaf

Folículo em desenvolvimento

Zona
pelúcida Antro

Teca

Corona radiata Ovócito

secundário
Desenvolvimento dos folículos
 Ovogênese

 Na ovulação ocorre a liberação do ovócito secundário e formação

de todos os corpos polares, são células não funcionantes e que se
degeneram.
Ovogênese

Na fertilização
 Ovulação

Zona pelúcida
Ovulação Ovócito secundário
Corona radiata

Ovócito
secundário

Zona pelúcida
Ciclo Reprodutivo e hormônios da mulher

•Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH): produzido

pelas células neurossecretoras do hipotálamo

Atuam na Hipófise Estimulando a liberação

Hormônio Folículo Hormônio

Estimulante (FSH) Luteinizante
(LH)

Atua no desenvolvimento dos Estimula a ovulação

folículos ovarianos e produção
de estrógeno pelas células
foliculares
 Ovulação

LH e FSH

•Metade do ciclo: folículo maduro forma uma

saliência na superfície do ovário.

Estigma rompe expulsão do ovócito

secundário e do fluido
folicular.

Ovulação é desencadeada por um pico na

produção de LH

Causado pelo alto nível de estrógeno no sangue.

Ovulação
 Ovulação

 Os ovários de uma menina recém-nascida contém cerca de 2 milhões

de ovócitos primários, no entanto, muitos regridem durante a
infância;

 Na adolescência: 40 mil ovócitos permanecem;

 Cerca de 400 a 500 tornam-se ovócitos secundários e são expelidos

durante o ciclo reprodutivo;

 O número de ovócitos que ovulam é reduzido nas mulheres que

tomam pílulas anticoncepcionais – impedem a ovulação.
 Formação do Corpo lúteo

 Após a ovulação: as paredes do folículo secundário e a teca colabam,

formando uma glândula secretora de progesterona e estrógeno,
denominada de Corpo Lúteo.

 Progesterona secretada: prepara o endométrio para a implantação do

blastocisto.
 Formação do Corpo lúteo

 Quando o ovócito é fertilizado: o corpo lúteo cresce, formando o

corpo lúteo da gravidez, e aumenta a produção de hormônios.
 Degeneração do corpo lúteo é impedida pelo hormônio
gonadotrofina coriônica humana (hCG).

Secretado pelo Sinciciotrofoblasto

(estrutura produzida pelo zigoto).

 Corpo lúteo da gravidez permanece ativo até a 20º. semana: para

produzir hormônios necessários para a manutenção da gravidez.
 Formação do Corpo lúteo

 Quando o ovócito não é fertilizado, o corpo lúteo involui e

degenera (10 a 12 dias após a ovulação).

 Atresia do Corpo lúteo: transformação do corpo lúteo em um tecido

de cicatrização, denominado corpo albicans.
 Formação do Corpo lúteo

Corpo
Albicans
 Maturação dos espermatozóides

 Espermatozoides recém-ejaculados são incapazes de fertilizar os

ovócitos;

 Período de condicionamento – capacitação – 7hs;

 Reação acrossômica: presença de enzimas (hialuronidase e acrosina)

no acrossoma – auxiliam na fertilização;
 Viabilidade dos gametas

 Ovócitos humanos são fertilizados

até 12hs após serem liberados do
ovário;

 Espermatozóides humanos não

sobrevivem mais de 72hs no trato
genital feminino.
FIM!!!
 Bibliografia

 GARCIA, S. M. L.; FERNÁNDEZ, C. G. Embriologia. 3ª. Edição. Ed.

Artmed, 2012.

 GILBERT, S. F. Biologia do Desenvolvimento, 5ª. Edição. Editora

Funpec, 2003.

 MOORE, K. L. Embriologia Básica, 5ª. Ed. Guanabara Koogan,

1998.