Universidade Federal da Bahia

IHAC – Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton

Santos

Maria de Fátima Magalhães de Almeida

RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO – SOBRE PROVA E TÉCNICAS DE

DEMONSTRAÇÃO

Salvador/ Ba
2021
 RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO – SOBRE PROVA E TÉCNICAS DE
DEMONSTRAÇÃO

1º F
2º V
3º F
4º F
5º V
6º
0<n≤5 n2 10 + 5n n2 ≤ 10 + 5n
1 1 15 sim
2 4 20 sim
3 9 25 sim
4 16 30 sim
5 25 35 sim

7º
Na Demonstração por Exaustão a conjectura pode ser provada verificando-se
que ela é verdadeira para todos os elementos da coleção (Para provar sua
falsidade basta achar um contraexemplo) enquanto uma Demonstração por
casos deve cobrir todos os casos possíveis que aparecem em um teorema.
8º
Sendo x e y dois números inteiros pares, então xy será par;
i. x = 2a para algum inteiro a (definição de par);
ii. y = 2b para algum inteiro b (definição de par);
associaticidade
iii. 𝑥 ∙ 𝑦 = 2𝑎 ∙ 2𝑏 ⇒ 𝑥 ∙ 𝑦 = 2 ∙ (𝑎. 2𝑏);
iv. 𝑥 ∙ 𝑦 = 2k, onde k é inteiro igual a 2ab;
v. 𝑥 ∙ 𝑦 é par, pois qualquer número multiplicado por 2 será par.
9º
Na Demonstração por Exaustão a conjectura pode ser provada verificando-se
que ela é verdadeira para todos os elementos da coleção (Para provar sua
falsidade basta achar um contraexemplo) enquanto na Demonstração por
Contraposição a sentença condicional p → q pode ser provada mostrando-se
que a sua contra positiva ¬ q → ¬ p é verdadeira.
10º
n+n=n ⇔ n=0

Temos que [(n + n = n) ∧ (n ≠ 0)] → F, no qual n denota um número qualquer.

Como n ≠ 0, então ambos os lados da equação 2n = n podem ser divididos por
n, dando 2 = 1, o que é claramente um absurdo.
 11º
Primeiro Princípio da indução matemática: Para provar que ∀n P(n), no qual n é
um inteiro positivo é verdade, precisamos provar duas sentenças: 1. P (1) (passo
básico ou base da indução) 2. ∀k (P(k) → P (k + 1)) no qual k é um inteiro positivo
(passo indutivo);
Demonstração usando o primeiro princípio da indução
Passo 1: Prove a base da indução
Passo 2: Suponha P(k)
Passo 3: Prove P (k + 1)
Segundo Princípio da indução matemática (Indução ou Indução Forte): Para
provar que ∀n P(n), no qual n é um inteiro positivo é verdade, precisamos provar
duas sentenças: 1. P (1) (passo básico ou base da indução) 2. ∀k (P (1) ∧ P (2)
∧ . . . ∧ P(k) → P (k + 1)) (passo indutivo),
Princípio da Boa Ordenação: Toda coleção de inteiros positivos que contém
algum elemento tem um menor elemento.
12º
Uma definição onde um item é definido em termos de si mesmo é chamada de
uma definição recursiva ou definição por recorrência. Uma definição recursiva
tem duas partes:
1. Uma condição básica, onde casos mais simples do item sendo definido são
especificados;
2. Um passo recursivo, onde novos casos são construídos em função de casos
anteriores.
13º
Um algoritmo é chamado recursivo quando ele resolve um problema reduzindo-
o a instâncias do mesmo problema com entradas menores.
14º
Durante a produção da conjectura, o estudante deve trabalhar sua hipótese
através de uma atividade argumentativa intensa misturada funcionalmente com
a justificação da plausibilidade de suas escolhas; durante o estágio seguinte da
prova, o estudante organiza, por meio de relações coerentes, alguns argumentos
produzidos durante a construção da afirmação de acordo com uma corrente
lógica.
15º
As provas devem possuir as seguintes características:
1. Reconhecimento de que a origem da racionalidade matemática, ao
menos sob a perspectiva de aprendizagem, é construída sobre e contra
 um tipo de racionalidade baseada no “senso comum” e, também, de
cunhos histórico, cultural, moral e adesões religiosas, práticas profissionais e
sociais por uma comunidade;
2. a existência de relações profundas entre argumentação e natureza da prova
como objeto de debate ou, ao menos, tornar-se um problema;
3. prova deveria ser considerada por ambas: teoria e prática;
4. reconhecimento da matemática como conteúdo que possui dificuldades
específicas em qualquer instância e ainda, pode ser evitada ou, ao contrário,
ser construída na emergência de significado para prova;
5. o professor atua como modelo chave, representando um ser distraído ou um
facilitador necessário.