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Data dessa época, a construção de inúmeros quartéis que ainda hoje desafiam o
tempo em várias guarnições, mandados construir pelo Ministro da Guerra Dr.
Pandiá Calógeras.
Poeta Olavo Porém, o que mais marcou esse período de soerguimento profissional da Força
Bilac Terrestre foi a obra ciclópica de Rondon, realizada em benefício dos brasileiros e
reconhecida internacionalmente como conquista da humanidade. Este autêntico
“Bandeirante do Século XX” propôs-se a rasgar sertões nunca dantes palmilhados para levar o
telégrafo até a Amazônia, interligando remotas regiões do Brasil ao seu centro político-
administrativo. Sua atuação à frente da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas do Mato
Grosso ao Amazonas, criada em 1907, conferiu ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon o
laurel de ser o Patrono das Comunicações brasileiras.
O surto de modernização do Exército iria completar-se com a
contratação, em 1920, de uma Missão Militar, credenciada pela
vitória da França na Primeira Guerra Mundial. Essa missão, que por
vinte anos permaneceria no Brasil, contribuiu sobremaneira para a
elevação do padrão profissional dos nossos oficiais de todos os
escalões e, por via de conseqüência, da Instituição. Dessa forma, o O Presidente Wenceslau Brás
Exército preparava-se, sem saber, para enfrentar abalos em sua assina a declaração de
coesão, durante o ciclo revolucionário, e o desafio de organizar, beligerância que envolve o
instruir e enviar uma força expedicionária para lutar na Segunda Brasil na Primeira Guerra
Guerra Mundial. Mundial.
A Olavo Bilac, o príncipe dos poetas brasileiros, devemos a instituição, no Brasil, do Serviço
Militar Obrigatório.
Graças ao trabalho de Rondon, puderam ser integrados ao território nacional regiões até então
inacessíveis, como o sertão de Mato Grosso e as planícies da Amazônia.
Desde a criação da Organização das Nações Unidas (ONU), como fruto da Segunda Guerra
Mundial, o Brasil vem apoiando as iniciativas destinadas a preservar a paz entre as nações e entre os
homens de um mesmo país.
Nesse sentido, o Brasil vem integrando missões de paz, enviando De 1956 a 1967, tropas
observadores militares, para Ásia (Índia e Paquistão), Oriente Médio brasileiras, integrando a
(separando, entre 1956 e 1967, árabes e judeus), América Central Força de Emergência das
(Nicarágua, El Salvador e República Dominicana), África (Angola, Nações Unidas, separaram
Moçambique e Ruanda) e Europa (na ex-Iugoslávia). árabes e judeus, no
Oriente Médio.
Em face do prestígio do Brasil no âmbito internacional, oficiais-generais do Exército Brasileiro
comandaram a Primeira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola (UNAVEM I) e a
ONUMOZ, Operação das Nações Unidas em Moçambique.
Em 1994, o Exército Brasileiro enviou a Moçambique, como força de paz, uma Companhia de
Infantaria, encarregada de fiscalizar a desmobilização das forças guerrilheiras que convulsionavam
aquele país africano.
As Missões de Paz são o instrumento do Brasil para a garantia dos direitos de todos os povos em
conflito. A alma conciliadora do brasileiro capacita o nosso soldado a contribuir de modo
significativo para paz mundial.