Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução:
A resistência elétrica por definição é a medida em Ohms (sua unidade no S.I) da
capacidade de um corpo de resistir a passagem de corrente elétrica, mesmo com ddp
aplicada. Nesse experimento, será discutido métodos para a realização dessa medida
de resistência elétrica, além de aplicar a lei de Ohm para medir precisamente a corrente
I e a voltagem V.
Resultados e discussões:
Primeiro monta-se o circuito divisor de tensão, que é um circuito simples de resistores
em série, onde a tensão de saída é uma fração fixa da tensão de entrada, depois deve-
se medir a ddp sobre os resistores R1 e R2, usando ɛ da fonte igual a 10 V para calcular
o circuito e comparar os valores experimentais. A equação para o cálculo é descrita a
seguir :
𝑅2
Assim, V2 = V1 .
(𝑅1+𝑅2)
Calculando obtém-se:
R1=R2=100Ω V2=5,00 V
R1=R2=1kΩ V2=5,00 V
R1=R2=10kΩ V2=5,00 V
R1=R2=100kΩ V2=5,00 V
R1=R2=100Ω V2=5,00 V
R1=R2=1kΩ V2=4,95 V
R1=R2=10kΩ V2=4,80 V
R1=R2=100kΩ V2=4,00 V
Conclui-se que, observando os valores obtidos experimentalmente, nota-se a existência
de um desvio de corrente, onde a resistência equivalente já não será igual R1=R2,
quando R1 e R2 se aproximam da resistência do voltímetro, portanto todo processo de
medida ocorre interação e interferência.
Para a segunda parte do experimento, agora que já se analisou que ocorrem interações
e interferência, deve-se realizar a medição da voltagem de duas formas, A e B levando
em consideração o cálculo da resistência corrigida. Assim, monta-se os circuitos para
R= 100, 1k, 10k e 100k e usando próximo de 1V, 3V, 5V, 7V, e 10V para o cálculo
das medidas de V e I anotando as características (resistência interna) dos aparelhos
para calcular o valor de R.
Cálculo da resistência corrigida para o Caso A – em que o amperímetro vai indicar uma
leitura maior que a "real ":
𝑉 1
𝑅= [ ]
𝐼 𝑉 ⁄𝐼
1−
𝑅𝑣
Cálculo da resistência corrigida para o Caso B – em que o voltímetro vai indicar uma
leitura maior que a "verdadeira":
𝑉
𝑅= − 𝑅𝑎
𝐼
Resistência = 100Ω:
Ra médio = 99,26Ω
Rb médio = 107,38Ω
Resistência = 1kΩ
Ra médio = 992Ω
Rb médio = 1005,2Ω
Resistência = 10kΩ
Ra médio = 10068,4Ω
Rb médio = 10329Ω
Resistência = 100kΩ
Ra médio = 91321Ω
Rb médio = 101609Ω
Com a análise dos dados, calculando o erro relativo e o desvio padrão dos valores
obtidos experimentalmente para a resistência pelo caso A e B, nota-se a vantagem de
usar o caso A por possuir valores de desvio padrão bem mais baixo em relação aos
valores calculados para o caso B. Pode-se analisar também o erro relativo, pois ele
mostra a média do erro em relação ao valor esperado, validando um menor erro para
caso A também. Já se sabe que os valores seriam diferentes, pois tanto o voltímetro
como o amperímetro realizam leituras maiores que as reais por conta do desvio da
corrente e tensão durante o experimento, assim os valores corrigidos deveriam ser
menores do que os valores utilizados teoricamente, o que é apresentado no caso A.
Em série:
Em paralelo:
Req= i Ri
Para o caso de associação em paralelo a queda de potencial é a mesma em cada
resistor, sendo que por cada uma passa uma corrente diferente.
1 1
= i 𝑅𝑖
𝑅𝑒𝑞
Nessa parte do experimento deve-se montar o circuito em série com os resistores de
1k, 10k, 100k e o amperímetro ao mesmo tempo, medir a tensão e a queda de
potencial individual de cada resistor. Realizando a seguinte tabela :
Tensão teórica :
10kΩ :V = r .i ---------10000.88,8.10^-6=0,888 v
100kΩ:V = r .i ---------100000.96,6.10^-6=9,66 v
(𝑜ℎ𝑚𝑠) = 901 Ω
1 1 1 1
= + +
𝑅𝑒𝑞 1k 10𝑘 100𝑘
Tensão teórica :
100kΩ : V = r .i ---------100000.0,098.10^-6=0,0098 v
Corrente teórica :
1kΩ : V = r .i ---------9,88/1000=0,00988 A
Não é possível reaproveitar um fusível, pois quando a corrente elétrica atinge uma
intensidade maior do que o limite do fusível, a liga esquenta e se funde. Dessa forma a
passagem da corrente é interrompida. E o circuito desliga, queimando o fusível,
necessitando uma substituição. Isso pode ser resolvido utilizando um disjuntor, que é
uma chave magnética que se desliga automaticamente quando a intensidade da
corrente é maior do que a capacidade do circuito, não necessitando ser substituído
pois não queima, basta religar a chave do disjuntor para restabelecer a circulação da
corrente.