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RESUMO ARTIGO: Condição Clínica dos Primeiros Molares Permanentes

NOME: Mariana dos Santos Barros

Turma: 4º p Odontologia-Noturno

O estudo de pesquisa relatado no artigo Condições Clínicas dos Primeiros Molares


Permanentes feito pela UFPE em 2002, foi realizado com 49 pacientes das clínicas de
Odontopediatria, Ortodontia e de Odontologia Preventiva, visando medir a qualidade de
higiene bucal entre os seus pacientes (6 – 8 anos), bem como o índice de acometimento dos
primeiros molares permanentes por lesões cariosas e expor a presença ou não de doenças
correlacionadas a má higienização bucal. Para a avalição clínica do primeiro molar no estudo
de caso, utilizaram o índice CPO-D, o qual diagnostica a presença de dentes cariados, perdidos
ou obturados (feito com os dentes limpos e secos) e para visualizar a presença de sangramento
gengival utilizaram a sonda exploradora de ponta romba. Já para a verificação da presença de
placa visível, fizeram uso de espelho clínico. O ISG (Índice de Sangramento Gengival) por eles
utilizados, foi realizado para verificar se havia presença ou não de sangramento gengival e caso
este se fizesse presente, indicaria que a placa bacteriana existia há alguns dias. Já o uso de IPV
(Índice de Placa Visível), foi feito para examinar as superfícies vestibulares e lingual de cada
dente, sendo atribuído uma medida de 0 a 5 para a presença ou não de placa. O resultado
dessa pesquisa revelou que o índice de CPO-D aumentava com a idade do paciente, e que 23%
dos dentes apresentavam cárie, dentre esses os primeiros molares permanentes inferiores
eram os mais acometidos, sendo que o elemento 26 foi o que apresentou maior percentual de
higidez. É nítido que esse acometimento maior nos primeiros molares, se deve pelo fato do
grande número de sulcos inacessíveis à limpeza e até mesmo uma má higienização dos
mesmos. Sabe-se que em casos de extrações precoce dos primeiros molares permanentes,
culmina em ocorrência de más oclusões, dentre elas, alterações na curva de Spee, alterações
na ATM, bem como a migração do segundo molar para o lugar do primeiro, acarretando assim
em uma mudança significativa no arco dentário. Depreende-se do artigo que os primeiros
molares permanentes, são de suma importância para a prevenção, diagnóstico e até mesmo o
tratamento de lesões cariosas em adolescentes e crianças, uma vez que esses dentes
permanentes erupcionam de forma lenta e silenciosa, levando a uma precoce interação entre
microorganismo e substrato,devido presença de cicatrículas e fissuras. Além disso, depreende-
se também que o primeiro molar permanente corresponde ao grupo dos monofisários, grupo
este onde os elementos dentários não sucedem de um dente decíduo, tendo sua formação na
vida intrauterina através do prolongamento da lâmina dentária. Conclui-se, portanto, que o
primeiro molar permanente merece uma atenção específica, pois são elementos de grande
importância para a oclusão e para o equilíbrio do sistema estomatognático, fazendo-se
necessário desenvolver medidas educativas para os seus pacientes, visando preservar e
aumentar a longevidade desses dentes.

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