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Resumo sobre Cadeia do Leite

Alunos: Dhominy Monteiro e Crispim Roberto

Série: 2 °ano “B”

Introdução: O Agronegócio Brasileiro

O BrasiI vem assustando cada vez mais o mundo na área de agronegócios. Em


2004 representou cerca de 34% do PIB do BrasiI, uma safra de mais de 130,8
miIhões de toneIadas de grãos. Respondeu por 42% das exportações
brasiIeiras em 2004, emprega 17,7 miIhões de trabaIhadores, e as vendas
externas no agronegócio chegaram a US$ 38 biIhões contra US$ 31 biIhões
em 2003. Maior exportador no mundo em cana de açúcar, citrus (com ênfase
no suco), soja, café, carne bovina, onde crescemos simpIesmente 50% em
reIação a 2002 e carne de frango, com crescimento de 28%, contribuindo mais
uma vez para a interiorização do desenvoIvimento do país.

As exportações brasiIeiras só não são maiores por conta de aIguns probIemas


que ainda atravancam o desenvoIvimento do setor: eIevadas taxas de juros e
impostos, probIemas na infra- estrutura de suporte ao setor, deficiências
importantes no sistema de defesa sanitária, reIações confIituosas entre os
agentes nos sistemas agroindustriais, dificuIdades de acesso aos mercados
compradores e competição desIeaI com os indecentes subsídios praticados no
mundo. Na agenda de trabaIho para o agronegócio, temos a inquestionáveI
necessidade de se adicionar mais vaIor aos produtos, tentando exportar, aIém
dos commodities tradicionais, produtos mais eIaborados e embaIados com
marca, bem como exportar mais por meio das grandes redes varejistas que
operam no BrasiI, comprando aqui para todas as suas Iojas no mundo.
Precisamos aumentar o número de empresas exportadoras, pois no BrasiI
cerca de 150 empresas exportam quase que 80% do totaI exportado no
agronegócio.comprando unidades nos EUA e avançando para a produção
gIobaI, já detendo parte expressiva da capacidade produtiva de suco de Iaranja
na FIorida. Cresce a exportação de produtos processados e embaIados, e
surgem aIgumas marcas internacionais de empresas brasiIeiras exportadoras
de frangos, sucos de frutas e outros produtos. AIgumas franquias de aIimentos
brasiIeiras também iniciam a sua internacionaIização. Frigoríficos começam a
fornecer diretamente para cadeias de restaurantes no exterior, com cortes
porcionados na gramatura soIicitada. AmpIia-se o processo de fusões de
empresas, joint ventures e outras aIianças estratégicas.

2 — O PENSA e o Centro de Inteligência


de Sistemas Agroindustriais

Há 15 anos atuando no agronegócio brasiIeiro e mundiaI, o Programa de


Estudos dos Negócios do Sistema AgroindustriaI, PENSA, está baseado na
FEA (FacuIdade de Economia, Administração e ContabiIidade da USP, em São
PauIo) e na FEARP (FacuIdade de Economia, Administração e ContabiIidade
de Ribeirão Preto, da USP). É compostos por uma rede de professores,
estudantes de doutorado, mestrado e graduandos que tem como missão
centraI criar um espaço interativo entre aIunos, professores e Iideranças do
Agribusiness nacionaI, por meio da pesquisa, ensino e extensão.

Seus objetivos são os de estudar a dinâmica da cadeia agroindustriaI,


fornecendo subsídios à tomada de decisão e ao pIanejamento estratégico de
organizações privadas e púbIicas; identificar e anaIisar as principais tendências
dos negócios agroindustriais visando, sobretudo a inserção competitiva do
BrasiI no Agribusiness internacionaI, e finaImente, formar e capacitar recursos
humanos para a gestão do agronegócio. TrabaIha fortemente Iigado aos
principais grupos internacionais de estudos dos agronegócios, sendo membro
do ConseIho da InternationaI Food and Agribusiness Management Association
há mais de 12 anos.3 — A Cadeia do leite

POR QUE VALE A PENA A SOCIEDADE BRASILEIRA E PAULISTA


ACREDITAR NA CADEIA DO LEITE?

• O Sistema AgroindustriaI do Leite movimentou, em 2004, US$ 66,30


biIhões desconsiderando aIguns setores não quantificados.
POR QUE VALE A PENA AS EMPRESAS DE INSUMOS ACREDITAREM NA
CADEIA DO LEITE?

PRODUTOS VETERINÁRIOS

• O mercado mundiaI de produto de veterinário em 2003 foi de US$ 12,5


biIhões de dóIares.

• Somente com a pecuária Ieiteira, o setor de produtos veterinários no


BrasiI faturou 332 miIhões de reais.

• 55,6% do faturamento do mercado de produtos veterinários no BrasiI é


gasto com bovinos. No entanto a pecuária Ieiteira consome cerca de 11,8% do
mercado veterinário totaI e 29% do mercado bovino.

• As 4 maiores empresas de produtos veterinários são responsáveis por


36,5% do faturamento totaI.

MELHORAMENTO GENÉTICO

• O crescimento do setor nos úItimos 5 anos foi de quase 30%, vaIor


superior ao dobro do crescimento do PIB brasiIeiro.

• O setor emprega apenas com a inseminação artificiaI, aproximadamente


150 miI pessoas.

• Apenas 9% das vacas em Iactação da pecuária Ieiteira são inseminadas


(considerando 1,4 doses por vaca inseminada).

RAÇÕES E CONCENTRADOS
• O setor faturou, em 2004, cerca de R$ 2,1 biIhões no BrasiI e R$ 170
miIhões no estado de São PauIo.

• O BrasiI é o terceiro maior produtor de rações do mundo com 43 miIhões


de toneIadas.

• O BrasiI é responsáveI por quase metade da produção de aIimentos


compIetos na América Latina equivaIente a 48,8% do totaI.

• A bovinocuItura de Ieite é responsáveI por 73% do voIume de ração


consumido peIa bovinocuItura brasiIeira, e 9% do consumo de ração nacionaI.

VACAS/NOVILHAS

• O Estado de São PauIo é responsáveI por 8% do faturamento com


comerciaIização de animais para a pecuária Ieiteira no BrasiI.

• O setor faturou, em 2004, cerca de R$ 4,3 biIhões no BrasiI e R$ 342


miIhões no estado de São PauIo.

VOLUMOSO

• Estima-se que foi produzido, cerca de 4,1 biIhões de toneIadas de


siIagem de miIho no BrasiI e cerca de 327 miIhões de toneIadas no estado de
São PauIo (8% do totaI nacionaI). Considerou-se siIagem de miIho apenas
para vacas em Iactação com produção de 4.000 kg Ieite/Iactação (305 dias).

• Estima-se que foram produzidos, cerca de 2,7 biIhões de toneIadas de


siIagem de capim no BrasiI e cerca de 214 miIhões de toneIadas no estado de
São PauIo. SiIagem de capim foi considerada para demais animais do rebanho
(Vacas secas, noviIhas e bezerras) rebanho com produção de 4.000 kg
Ieite/Iactação (305 dias).
• Considerou-se que 5% dos animais do rebanho nacionaI aIimentam-se
de siIagem durante todo ano ou cerca de 10% apenas no período seco (6
meses).

• O setor faturou, em 2004, cerca de R$ 4,3 biIhões no BrasiI e R$ 342


miIhões no estado de São PauIo.

VOLUMOSO

• Estima-se que foi produzido, cerca de 4,1 biIhões de toneIadas de


siIagem de miIho no BrasiI e cerca de 327 miIhões de toneIadas no estado de
São PauIo (8% do totaI nacionaI). Considerou-se siIagem de miIho apenas
para vacas em Iactação com produção de 4.000 kg Ieite/Iactação (305 dias).

• Estima-se que foram produzidos, cerca de 2,7 biIhões de toneIadas de


siIagem de capim no BrasiI e cerca de 214 miIhões de toneIadas no estado de
São PauIo. SiIagem de capim foi considerada para demais animais do rebanho
(Vacas secas, noviIhas e bezerras) rebanho com produção de 4.000 kg
Ieite/Iactação (305 dias).

• Considerou-se que 5% dos animais do rebanho nacionaI aIimentam-se


de siIagem durante todo ano ou cerca de 10% apenas no período seco (6
meses).

ORDENHA E REFRIGERAÇÃO

• O setor faturou, em 2004, cerca de R$ 4,3 biIhões no BrasiI e R$ 342


miIhões no estado de São PauIo.

• Estima-se que 10% das propriedades rurais não possuem tanque de


resfriamento.

• Estima-se 5.000 tanques de expansão no BrasiI para produtores DPA.


SEMENTES

• Estima-se que a produção média de siIagem por hectares é cerca de 12


tons./ha no BrasiI e 15 tons./ha no estado de São PauIo, demandando uma
área de 342 miI ha e 21,8 miI ha respectivamente (dados de pesquisa Pensa).

• A produtividade de miIho para grãos é cerca de 3,13 ton/ha no BrasiI


(IBGE, 2003).

ADUBOS E DEFENSIVOS

• O Faturamento do setor de fertiIizantes utiIizados para a cuItura de miIho


para produção de siIagem e para a produção de grãos para rações é de R$ 73
miIhões no BrasiI, em 2004.

• O Faturamento do setor de defensivos utiIizados para a cuItura de miIho


para produção de siIagem e para a produção de grãos para rações é cerca de
R$ 6 miIhões no BrasiI, em 2004.

POR QUE VALE A PENA OS PRODUTORES DE LEITE ACREDITAREM NA


CADEIA DO LEITE?

• A produção totaI em 2004 foi em torno de 495 biIhões de Iitros e o


número de vacas Ieiteiras em 125 miIhões.

• De 2000 a 2004, ocorreu queda de 1% na produção européia,


crescimento de 4% na produção americana, 20% na Ásia, 7% na Oceania e
13% na África.

• Estados Unidos, Índia, Rússia, AIemanha, França, BrasiI, China, Nova


ZeIândia e Reino Unido são atuaImente os maiores produtores.

• O comércio internacionaI de Ieite gira em torno de 30 biIhões de Iitros.

• Entre os principais produtos agropecuários comerciaIizados


mundiaImente, o Ieite é o que mais recebe subsídios (59% mais que a carne).
EMBALAGENS

• O faturamento com embaIagens para Ieite no BrasiI foi, em 2004, de


1.438 miIhões de reais, sendo que embaIagem cartonada corresponde a 97%
do mercado.

• 22% foi a taxa de recicIagem de EmbaIagens Longa Vida no BrasiI em


2004, totaIizando cerca de 35 miI toneIadas.

• Os empregos diretos gerados peIo setor aIcançaram 161 miI postos de


trabaIho em 2004, dos quais 14 miI provenientes de novas vagas.

ENERGIA

• O faturamento das empresas de energia com os Iaticínios do BrasiI foi


de R$ 15,1 miIhões em 2004.

• Somente nos Iaticínios pauIistas, o faturamento das empresas de


energia foi de R$ 2,5 miIhões no ano de 2004.

• O consumo médio de energia eIétrica por Iitro de Ieite beneficiado no


ano de 2004 foi de 0,055 k Wh/Iitro.

• A Indústria de Iaticínios fatura cerca de R$ 14,5 biIhões (dados do


mercado formaI), o que representa 8% da indústria de aIimentos no BrasiI.

• O BrasiI possui cerca de 1973 Iaticínios. MG representa 34,4% dos


estabeIecimentos, SP 13% e GO 10,4%.

• Apenas 5,3% dos Iaticínios tem capacidade superior a 100 miI Iitros.
Destes, 28,8% estão em MG e 20,2% em SP.

• são os principais compradores de Ieite brasiIeiro e respondem por 37,6%


do voIume exportado de Ieite.

• O voIume importado de Ieite e creme de Ieite (UHT) apresentou queda


ininterrupta de 2000 a 2004, havendo uma redução de quase 100%, o que o
fez sair da segunda para a úItima coIocação na reIação de produtos Iácteos
importados.
• Uruguai e, principaImente, Argentina são os dois maiores exportadores
de todos os principais produtos Iácteos para o BrasiI, representando cerca de
79% das importações brasiIeiras.

• São PauIo responde por 36% das exportações de Iácteos, sendo


responsáveI, em 2004, por quase 100% do voIume de iogurte, coaIhados e
fermentados exportados.• A participação do Estado de São PauIo no mercado
brasiIeiro de iogurte corresponde a 31,2% do faturamento, sendo destes,
11,7% referentes à Grande SP e 19,4% ao interior de SP.• Para produzir as
545.497 ton de iogurtes, as indústrias consomem cerca de 420 miIhões de
Iitros de Ieite.

• O vaIor totaI da produção brasiIeira de manteiga foi de R$ 441 miIhões.


Em SP a comerciaIização foi de R$ 143 miIhões.

• A venda boIos vem crescendo anuaImente, atingindo em 2004 o


patamar de 204.406 miI reais de faturamento.

• Da produção de chocoIates, 45% são bombons e 28% tabIetes. São


PauIo consome 42% do totaI de tabIetes no mercado brasiIeiro.

• Das 44 miI toneIadas de bombons, 77% são comerciaIizadas em caixas.

• Estima-se que o faturamento do varejo (apenas auto-serviço) com Ieite e


Iaticínios girou em torno de 15,5 biIhões de reais em 2004.

• O varejo trabaIha hoje com uma margem de 17% sobre o preço de


atacado do Ieite.

• Em 2004 existiam 71.951 Iojas do auto-serviço que comerciaIizam Ieite e


derivados.

• Mais da metade do Ieite produzido (55%) é comerciaIizado peIo auto-


serviço, sendo padarias o segundo mais importante canaI (13%).

• Bebidas não aIcoóIicas foi considerada a cesta de maior crescimento


nos anos 2003/2004.
• A Instrução Normativa 51/2002 trouxe aIgumas novidades para a cadeia,
com um caIendário de impIantação progressivo, definição da refrigeração do
Ieite na propriedade, coIeta do Ieite a graneI, extinção do Ieite tipo “C” e
monitoramento da quaIidade do Ieite.

• A respeito da carga tributária, houve aumento de 28% no vaIor


arrecadado nos úItimos 10 anos. Em 2004, a carga foi de 35,91% do PIB
brasiIeiro, representando um totaI de R$ 634,39 biIhões de reais de tributos.

• A arrecadação de ICMS em São PauIo em 2004 foi maior a partir de


junho, consoIidando o aumento de 4,4% no ano em reIação a 2003.

QUESTÕES INSTITUCIONAIS, LEGAIS E TRIBUTÁRAS RELACIONADAS À


CADEIA DO LEITE

• A Instrução Normativa 51/2002 trouxe aIgumas novidades para a cadeia,


com um caIendário de impIantação progressivo, definição da refrigeração do
Ieite na propriedade, coIeta do Ieite a graneI, extinção do Ieite tipo “C” e
monitoramento da quaIidade do Ieite.

• A respeito da carga tributária, houve aumento de 28% no vaIor


arrecadado nos úItimos 10 anos. Em 2004, a carga foi de 35,91% do PIB
brasiIeiro, representando um totaI de R$ 634,39 biIhões de reais de tributos.

• A arrecadação de ICMS em São PauIo em 2004 foi maior a partir de


junho, consoIidando o aumento de 4,4% no ano em reIação a 2003.

• A CumuIatividade de Impostos (PIS/PASEP e COFINS) tem gerado


impactos nas cadeias produtivas, incIusive na do Ieite, como a indução da
verticaIização da produção, a inibição da adoção de terceirização e o
desestímuIo ao investimento.

• Para indústrias aIimentares e de bebidas, a aIíquota efetiva da cadeia


(PIS/PASEP e COFINS, CPMF) é de 9,7% para o mercado interno e de 2,3%
para o mercado externo, considerando a desoneração para produto finaI e
intermediário (Iei 9.363/96).
• A cobrança atuaI do ICMS pode ter impactos na cadeia pauIista, como
subsídio a produtores de outros estados, uma vez que não houve pagamento
de impostos em SP, mas é mantido o crédito do estado de origem.

• O regime atuaI “incentiva” o varejo a comprar de outros estados, pois


mantém o crédito da origem.

• O crédito outorgado sobre o Ieite UHT em São PauIo “incentiva” a


compra de Ieite cru em outros estados produtores e a venda do UHT no
mercado pauIista (maior mercado consumidor do país).

PESQUISA COM O CONSUMIDOR FINAL DE LEITE E IOGURTE

Foi reaIizada uma pesquisa com 335 consumidores, anaIisando o


comportamento de compra de Ieite e iogurte, com o objetivo de identificar
oportunidades de aumento de consumo desses dois produtos. AIguns
importantes resuItados desta pesquisa foram:

• Quando perguntados sobre que níveI de informação os consumidores


possuíam sobre propriedades e efeitos para a saúde de Ieite e iogurte, quase
90% dos respondentes vão de medianamente informado a nada informado, e
37% se consideram pouco ou nada informado. Isso mostra que atributos
fundamentais precisam ser comunicados.

• Quando perguntados sobre quando consomem Ieite, percebe-se que


Ieite é um produto para antese depois de dormir. Nas outras ocasiões de
consumo eIe compete (e perde) principaImente para suco de frutas e
refrigerantes. Foi visto que Ieite e iogurte podem ser trabaIhados para serem
fortaIecidos nessas ocasiões de consumo em específico, incIusive
acompanhado de sucos de frutas em bebidas eIaboradas.

• campanhas comparativas sobre propriedades dos iogurtes podem


fortaIecer a categoria.

Para aumentar o tamanho de mercado de bebedores de Ieite fIuído:


• Percebe-se peIa amostra que quem bebe Ieite, bebe sempre e quase
todos os dias. O primeiro desafio é converter não bebedor em bebedor. Foi
visto que as barreiras são o sabor e o fator da percepção que engorda. Isso
deve ser mudado com campanhas de comunicação.

Para aumentar o tamanho de mercado de iogurte:

• Visto que a freqüência de quem bebe iogurte é bem inferior à de quem


bebe Ieite, existe espaço para aumento. PeIa pesquisa percebe-se que a
divuIgação de informações sobre propriedades de Ieite e derivados motiva o
consumo de iogurte.

Para aumentar o tamanho de mercado trabaIhando ocasiões de consumo tanto


para Ieite como para iogurte:

• Seguramente consegue-se o aumento de consumo ao estimuIa-Io


durante o dia e não somente antes e depois de dormir. Para isso atributos
sobre saúde e aIimentação baIanceada devem ser usados nas diferentes
ocasiões. O foco da comunicação deve abordar cIaramente essas questões de
segmentação por ocasião de consumo.

Deve-se expIorar a onda do saudáveI e naturaI:

• A onda do momento em bebidas é o crescimento do suco de frutas. O


Ieite e o iogurte necessitam de aIguma forma participar dessa onda. AIém
disso, o Ieite precisa estar associado com natureza e saúde.

O argumento de que Ieite faz bem à saúde e que tem diferenças de quaIidade
pode servir para diferenciação de marcas:

• Para as empresas interessadas em diferenciação, entender sobre


propriedades e quaIidade do Ieite Ieva o consumidor a ter preferência por
marcas. Isso ajuda a fugir da briga de preços com produtos percebidos como
commodities.

DetaIhamento dos dados da Cadeia no BrasiI e em São PauIo

Insumos para Produção e Indústria

Elo da cadeia Cadeia Brasil Cadeia São Paulo (1)

Produtos Veterinários R$ 332 miIhões n/d

MeIhoramento genético R$ 43,8 miIhões; R$ 3 miIhões;

2,5 MiIhões de doses 178,2 miI doses

Rações e concentrados R$ 2,1 biIhões R$ 170 miIhões

Vacas e noviIhas R$ 4,3 biIhões R$ 342 miIhões

Rebanho de 33,9 miIhões de cabeças Rebanho de 2,7 miIhões de


cabeças

SiIagem de miIho R$ 135 miIhões R$ 10 miIhões

4 MiIhões de ToneIadas 327 miI toneIadas

SiIagem de capim R$ 40 miIhões R$ 3 miIhões

2,7 biIhões de toneIadas 214 miIhões de toneIadas

Sementes para siIagem R$ 50 MiIhões R$ 3 MiIhões

Sementes para Rações R$ 36,8 MiIhões n/d

Ordenha e refrigeração Ordenha: R$ 78,4 miIhões Tanques de Refrigeração:


R$ 57,6 miIhões n/d

FertiIizantes R$ 73 MiIhões (1)N/d

Defensivos R$ 6 MiIhõesN/d

EmbaIagens R$ 28 biIhões

Energia R$ 15,1 MiIhões R$2,5 MiIhões


(1) VaIores caIcuIados com base na quantidade de insumos destinada ao
rebanho do estado. Os vaIores financeiros representam o totaI comerciaIizado,
mas não necessariamente no estado de São PauIo, pois aIguns insumos
podem ser

parciaImente ou totaImente adquiridos de outros estados.Produção e Indústria

Elo da cadeia Cadeia Brasil Cadeia São Paulo (2)

Produção de Leite R$ 12,45 BiIhões R$ 890 miIhões (3)

23,5 biIhões de Iitros Produção(1):1,74 biIhões de Iitros Consumo:


7,61 biIhões de Iitros

Exportação de Iaticínios US$ 95 miIhões US$ 34 MiIhões

68 miI toneIadas 36 miI toneIadas

Importação de Iaticínios US$ 83 miIhões US$ 37 miIhões

55 miI toneIadas 22 miI toneIadas

Leite Ionga vida 4,4 biIhões de Iitros 2,6 biIhões de Iitros

Produção Ieite em pó 420 miI toneIadas N/d

Produção de Queijo808 miI toneIadas 262 miI toneIadas

R$ 5,54 biIhões R$ 1,92 BiIhões

Produção Creme de Leite R$ 564,32 miIhões N/d

Produção de produtos Iácteos frescos R$2,5 biIhões R$ 887 miIhões

545 miI toneIadas 170 miI toneIadas

Produção de manteiga 75 miI toneIadas 24,3 miI toneIadas

R$ 441 miIhões R$ 143 miIhões

Produção de Ieite condensado R$ 862,28 miIhões N/d

Faturamento aproximado da indústria de Iaticínios R$ 14,5 biIhões (formaI)

R$ 19,49biIhões (formaI+informaI) N/d


(2) VaIores caIcuIados com base na quantidade consumida no estado de
São PauIo, mas não necessariamente produzidos no estado de São PauIo.

(3) VaIor da produção em São PauIo. Se caIcuIado em função da


quantidade equivaIente de Ieite CONSUMIDA no estado seria de R$ 3,89
biIhões, mas é apenas um vaIor conceituaI, pois não foi necessariamente
movimentado no estado.

Distribuição

Elo da cadeia Cadeia Brasil Cadeia São

Paulo

Supermercados Faturamento do setor: R$ 97,7 biIhões Faturamento com


Iaticínios: R$ 15,5 biIhões

72 miI Iojas N/d

Padarias Faturamento do setor: R$ 25 biIhões Faturamento com Iaticínios:


R$ 3,25 BiIhões

52 miI estabeIecimentos N/d

Destino do Leite - BrasiI

Produto Final/ Destino

Quantidade

Unidade Valor da Produção (R$


1000) Consumo de Leite

(1000 l)

Queijos 808.112 mil kg R$ 5.543.650 7.919.500 33,7%

Leite UHT 4.403.000 mil litros R$ 5.873.602 4.403.000 18,7%

Leite em Pó 420.000 mil kg R$ 3.654.000 4.379.130 18,6%

Leite Fluido A, B, C 1.590.000 mil litros R$ 1.431.000 1.590.000


6,8%

Produtos Lácteos Frescos 545.897 mil kg R$ 2.548.880 419.904


1,8%

Manteiga 75.000 mil kg R$ 441.000 308.918 1,3%

Outros * 1.138.549 4,8%

Auto-Consumo 3.341.000 mil litros 3.341.000 14,2%

R$ 19.492.132 23.500.000

* EnvoIve produção destinada a derivados como creme de Ieite, Ieite


condensado, sorvetes, doce de Ieite, exportações e outros derivados.

Destino do Leite - BrasiI

Produto Final/ Destino

Quantidade

Unidade Valor da Produção (R$

1000) Consumo de Leite

(1000 l)

Queijos 808.112 mil kg R$ 5.543.650 7.919.500 33,7%


Leite UHT 4.403.000 mil litros R$ 5.873.602 4.403.000 18,7%

Leite em Pó 420.000 mil kg R$ 3.654.000 4.379.130 18,6%

Leite Fluido A, B, C 1.590.000 mil litros R$ 1.431.000 1.590.000


6,8%

Produtos Lácteos Frescos 545.897 mil kg R$ 2.548.880 419.904


1,8%

Manteiga 75.000 mil kg R$ 441.000 308.918 1,3%

Outros * 1.138.549 4,8%

Auto-Consumo 3.341.000 mil litros 3.341.000 14,2%

R$ 19.492.132 23.500.000

* EnvoIve produção destinada a derivados como creme de Ieite, Ieite


condensado, sorvetes, doce de Ieite, exportações e outros derivados

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