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A Febre de Justino: Uma Escuta

GUSMÃO, Gisela de O.1

RESUMO

O presente artigo presta-se a uma reflexão a respeito do personagem Justino, protagonista do filme “A
Febre”, dirigido por Maya Werneck Da-Rin, lançado no ano 2020. Justino é um indígena, da tribo Desana,
que migrou para Manaus e trabalha no terminal de cargas do porto da cidade. Esse trabalho visa discutir
questões relativas à identidade e cultura brasileiras, bem como o racismo e a discriminação relacionadas à
febre de Justino.

PALAVRAS-CHAVE
Filme A Febre; Racismo; Raça; Identidade nacional; Cultura brasileira.

Introdução

De etnia Desana, Regis Myrupu, premiado com o „Leopardo de Ouro‟ como melhor ator
pela atuação no papel de Justino, protagonista do filme “A Febre”, também migrou, quando
adolescente, de Pari Cachoeira, no Alto do Rio Negro para Manaus. O mesmo se passa com Rosa
Peixoto, que interpreta sua filha Vanessa, com quem mora Justino, e uma comunidade ribeirinha
de maioria indígena. Segundo a diretora Maya Werneck Da-Rin em entrevista para o canal do
YouTube TV 247 (ZAPPA, 2020), esse fenômeno migratório é bastante peculiar, pois
considerando a diversidade cultura, língua e costumes dos povos dessa região, não se pode
especular as razões de cada um. Portanto, ela se concentra em uma família, que migrou
possivelmente em busca de melhores oportunidades, visto que sua filha trabalha como auxiliar de
enfermagem e entra na Universidade de Brasília para estudar medicina.
O presente artigo presta-se a uma reflexão a respeito da febre, sintoma de uma doença que
acometeu Justino, porém sem causa conhecida pela medicina tradicional. A fim de embasar esta
análise foi utilizada a entrevista da diretora Maya Werneck Da-Rin com Zappa (2020), entrevista
com a atriz Rosa Peixoto, que atuou como Vanessa, a filha de Justino com Pereira (2021), bem

1
Psicóloga e mestranda do PPG-ECCO/UFMT
como textos dos autores: Ortiz (1986) e Munanga (2003), proporcionando um olhar a respeito da
febre de Justino e sua relação com os conceitos de raça, identidade e cultura.
A febre de Justino na selva urbana
Considera-se „Febre de Origem Indeterminada‟, a forma clássica, definida pela presença
de temperatura axilar maior do que 37,8ºC, persistindo por no mínimo de três semanas e sem
causa aparente, após investigação hospitalar, realizando-se uma anamnese detalhada e
abrangente, não estando, portanto, limitada apenas a dados orgânicos, mas contemplando
aspectos profissionais, viagens, ambiente de moradia e de trabalho. (LAMBERTUCCI; ÁVILA;
VOIETA, 2005, p. 507-509)
Ainda que seja de origem indeterminada, a febre está comumente associada a fatores
endógenos, relativos a distúrbios autoimunes, endócrinos, ou a invasão por agentes patogênicos
exógenos que, produzem uma resposta imunológica que promove o aumento da temperatura.
Fazendo uma analogia com a febre de Justino, num primeiro momento pode parecer que a vida
fora da aldeia, com todas as diferenças que podem se converter em dificuldades que ele parece ter
enfrentado ao longo de vinte anos vivendo na capital o estão envenenando, quando a febre
exprime a eficácia do sistema imunológico a fim de conter a multiplicação dos patógenos.
Pode-se, portanto, entender Justino não como vítima do sistema, que estimulou o fluxo
migratório de diversas populações indígenas a ocuparem a periferia de Manaus a fim de atender a
demanda de mão de obra para possibilitar o crescimento da capital, mas como um homem que se
atirou ao desconhecido em busca de suas realizações pessoais e encontrou em si, carregado
consigo a sua identidade „Besana‟, notada em muitos momentos do filme, com o exercício da
língua com os familiares e na comunidade e das lições que transmite aos seus descendentes.
A febre de Justino revela alguns dos seus conflitos, comuns àqueles que estão prisioneiros
do „entre mundos‟, pois o Justino índio entende que se trata de uma doença espiritual, enquanto
que o Justino da cidade, pai da técnica em enfermagem, que acabou de ser admitida para estudar
medicina na Universidade de Brasília, vai procurar pela medicina tradicional. O que pensa
Justino? Não se sabe exatamente das suas opiniões. Justino parece viver um dia por vez
cumprindo o seu destino. Por esse prisma, Justino não parece menos índio do que os que ficaram
na aldeia. E, trata-se antes de tudo, de um cidadão brasileiro.
Essa complexidade da cultura e da identidade nacional é analisada por Ortiz (1986, p. 7) a
partir do questionamento do porque os brasileiros buscam uma identidade que se contraponha aos
estrangeiros e que esse fato pode estar relacionado ao lugar ocupado internacionalmente, de povo
dominado. O Autor aborda o conceito de identidade como uma diferença a algo que lhe é exterior
e que influi na maneira como o sujeito interage com o mundo, tratando-se de um fenômeno que
acontece internamente.

Dizer que somos diferentes não basta, é necessário mostrar em que nos identificamos.
Este é o ponto polêmico, o divisor de águas entre os autores como Gilberto Freyre e
Álvaro Vieira Pinto. Se existe uma unidade em afirmarmos que o Brasil é “distinto” dos
outros países, o consenso está longe de se estabelecer quando nos aproximamos de uma
possível definição do que viria a ser o nacional. (ORTIZ, 1986, p. 7)

O Brasil como unidade, não tem contemplado essas diversas nações que abarca, uma vez
que intelectuais não o veem como de diversidade incomparável, com muitas línguas e culturas. A
fala de Maya Werneck Da-Rin, a respeito do quanto se identificou com Justino em seus
momentos de possível solidão, no período em que esteve morando no exterior e esse filme trouxe
muitos sentimentos que também atravessaram sua vida, e, a possibilitaram contar essa história
(ZAPPA, 2020, 18‟30”).
Rosa Peixoto que encenou Vanessa, filha de Justino, trás a questão de que existe o
preconceito e que se revela muito no posicionamento daqueles que fecham os olhos para os que
migraram, e, somente apreciam e contemplam os indígenas dentro das reservas. Na sua visão, os
indígenas devem ocupar os espaços que inclusive o “Homem branco” julga que não é para eles, e
viverem nas cidades, caso queiram, utilizando-se do sistema de cotas para estudarem. Ela entende
que o papel da Vanessa é muito importante para encorajar outros jovens a também seguirem por
esse caminho. Fato que deve ser visto com naturalidade a atitude de Vanessa insistir para que o
pai fizesse uso da medicina do “Homem branco” ainda que ela acreditasse nas tradições e
considerasse que a doença poderia ser espiritual, como o povo Besana interpretaria. (PEREIRA,
2021, 17‟20”)
Além disso, em entrevista com Pereira (2021, 17‟20”), Rosa fala também da sua
experiência de migração para a cidade, juntamente com sua família e afirma ser uma experiência
muito desafiadora, o enfrentamento do preconceito, pois há que conviver com o estranhamento e
a discriminação do povo das cidades. A esse respeito, Munanga (2003) explica que especialmente
no Brasil, as etnias Branca, Amarela e Negra, que chegaram nesse território, incluindo-se a nativa
Indígena, não deveriam ser tratadas como raças e sim como populações, devido à miscigenação,
cabendo menos ainda o conceito biológico e genético. Entretanto, a discriminação se dá mais
fortemente pelos fatores sócio-culturais e político-ideológicos.
Munanga (2003) discute o racismo fazendo um percurso histórico desde a primeira
aplicação do termo „raça‟, que se propunha a classificar plantas, daí o componente biológico
associado ao racismo. Em 1684, o termo „raça‟ passa a ser empregado para classificar a o que
François Bernier apud Munanga (2003) denomina de „diversidade humana‟, em grupos que
divergem nas características físicas. Segundo o autor, entre os séculos XVI-XVII, o conceito de
raça, na França foi aplicado para diferenciar grupos na hierarquia social, os Francos,
considerados raça pura, da Plebe. E, posteriormente, passou a indicar a descendência, a linhagem
e um grupo de pessoas que apresentam traços físicos semelhantes, por compartilharem da mesma
origem ancestral. Analisando os conceitos de raça e etnia, faz importantes revelações a respeito
do racismo, dizendo:

A maioria dos pesquisadores brasileiros que atuam na área das relações raciais e
interétnicas recorrem com mais frequências ao conceito de raça. Eles empregam ainda
este conceito, não mais para afirmar sua realidade biológica, mas sim para explicar o
racismo, na medida em que este fenômeno continua a se basear em crença na existência
das raças hierarquizadas, raças fictícias ainda resistentes nas representações mentais e no
imaginário coletivo de todos os povos e sociedades contemporâneas. Alguns, fogem do
conceito de raça e o substituem pelo conceito de etnia considerado como um lexical mais
cômodo que o de raça, em termos de “fala politicamente correta”. Essa substituição não
muda nada à realidade do racismo, pois não destruiu a relação hierarquizada entre
culturas diferentes que é um dos componentes do racismo. Ou seja, o racismo hoje
praticado nas sociedades contemporâneas não precisa mais do conceito de raça ou da
variante biológica, ele se reformula com base nos conceitos de etnia, diferença cultural
ou identidade cultural, mas as vítimas de hoje são as mesma de ontem e as raças de
ontem são as etnias de hoje. O que mudou na realidade são os termos ou conceitos, mas
o esquema ideológico que subentende a dominação e a exclusão ficou intato. É por isso
que os conceitos de etnia, de identidade étnica ou cultural são de uso agradável para
todos: racistas e anti-racistas. Constituem uma bandeira carregada para todos, embora
cada um a manipule e a direcione de acordo com seus interesses. (MUNANGA, 2003, p.
13)

O personagem Justino, nos seus longos períodos de silêncio parece dizer muito a respeito
de suas vivências. Entretanto, o ritmo, o tempo do filme produz certo incômodo nos
expectadores, que frequentemente fazem inferências diversas sobre isso. Maya Da-Rin responde
a Zappa (2019, 19‟22”), sobre se esse seria um tempo indígena, explicando que de fato, não
existe um tempo indígena, até porque dentre os povos indígenas há tanta diversidade de
costumes, de línguas com seus ritmos também diversos, de regiões tão diferentes, os que
migraram, os que já nasceram nas cidades, e, que na pós modernidade são inúmeros os
atravessamentos culturais. Portanto, Maya traduz esse tempo como sendo uma escuta a alguém
que está deslocado num ambiente no qual o personagem não sente a si nem a sua cultura
reconhecida, onde suas competências não são validadas. Segundo ela, o tempo do filme enuncia
também um limite de até onde se pode ir quando se trata de uma cultura tão diferente. Além
disso, esse tempo permitiu a ela própria e ao público, diminuírem o ritmo interno para se
aprofundarem na experiência, evitando uma análise a partir das próprias construções, fugindo da
dinâmica das séries.
A questão da pluralidade de identidades e de culturas é objeto importante de atenção de
Ortiz (1986), que se questiona sobre um fenômeno que ele identifica nos intelectuais brasileiros
de buscarem um significado de cultura brasileira e de identidade nacional que fosse autêntico. O
autor identifica também que o interesse pelo tema tem sido tem sido desde o século XIX, uma
questão política, afirmando que não há uma identidade autêntica, mas a pluralidade de
identidades, mas, que de fato, na cultura brasileira se imprimem as relações de poder.

Quando os intelectuais do ISEB afirmam, por exemplo, que não existe um pensamento
brasileiro anterior ao modernismo, o que de fato eles estão fazendo é introduzir um corte
arbitrário na história. Eles selecionam um evento para orientar politicamente uma luta
ideológica contra um outro grupo social, que até então possuía o monopólio da definição
sobre o Ser nacional – os intelectuais tradicionais. Não resta dúvida de que o estudo dos
escritores do século XIX mostra a existência de um pensamento autóctone brasileiro. O
que me assusta é o seu caráter profundamente conservador. Na verdade, a luta pela
definição do que seria uma identidade autêntica é uma forma de se delimitar uma
política que procura se impor como legítima. Colocar a problemática dessa forma é,
portanto, dizer que existe uma história da identidade e da cultura brasileira que
corresponde aos interesses dos diferentes grupos sociais na relação com o Estado.
(ORTIZ, 1986, p. 9)

Os questionamentos de Ortiz (1986) parecem muito atuais e parecem fundamentar


perfeitamente as analises a respeito do drama de Justino que não somente é perseguido por uma
criatura, mas, além disso, tem uma experiência onírica que também o angustia. Como indígena
pode estar exposto como bandeira política e ao mesmo tempo é mais um trabalhador brasileiro de
uma capital. Rosa Peixoto, em Pereira (2021, 42‟10”), fala da beleza do filme que único na forma
como retrata o indígena, diferente de muitos outros, pois mostra esse aspecto da resistência da
sociedade em aceitá-los e acolhe-los fora das reservas, participando dos lugares comuns.
O sentimento descrito por Rosa parece ser coletivo e pode ser observado num trecho do
filme, na pregação durante um culto em uma igreja próxima à casa de Justino, citado abaixo.
Devemos cuidar bem da terra que Ele criou. Dos pássaros, das cobras, de todos os seres
vivos. Devemos cuidar de todos. Assim, do nosso trabalho, tiramos o nosso sustento. E
vivaremos bem. O Criador nos deu tudo. Assim diz o Senhor: “Tudo que me pedirem eu
vos darei.” Assim diz essa Bíblia. São as palavras que Ele proferiu e mandou escrever.
Deus sabe da nossa existência, que somos indígenas. Desano, Tuyuka, Tukano. De
diversos povos. Somos todos filhos de Deus. Com o nosso jeito de pensar, com o nosso
jeito de agir, Vamos adorar a Deus. Todos me respondam: Obrigada, Senhor! Com a
mesma alegria, vamos louvar o Senhor. Vamos levantar e cantar, com muita alegria. (A
FEBRE, 2019, 40‟50” – 42‟51”)

Caiaia Suyá, indígena do Mato Grosso, relata que se identificou muito com a personagem
Vanessa, pois migrou para a cidade quando era pequena, e, apesar de ter passado toda a infância e
a adolescência distante da aldeia, sempre manteve um contato forte com seu povo e na época da
transição de menina para mulher, foi até lá para passar pelo ritual durante o qual as moças passam
reclusas, dois anos (Pereira, 2021, 22‟). Na citação acima, há um trecho que me chama a atenção
e que difere da relação dos cristãos não indígenas com Deus, quando o pregador conclama que os
participantes adorem a Deus, com seu jeito de pensar e sue jeito de agir. Que Deus sabe da sua
existência e que sabe que são indígenas. Mas, de acordo com Munanga (2003), na Bíblia os
indígenas não aparecem representados.

Para aceitar a humanidade dos “outros”, era preciso provar que são também
descendentes do Adão, prova parcialmente fornecida pelo mito dos Reis Magos, cuja
imagem exibe personagens representes das três raças, sendo Baltazar, o mais escuro de
todos considerado como representante da raça negra. Mas o índio permanecia ainda um
incógnito, pois não incluído entre os três personagens representando semitas, brancos e
negros, até que os teólogos encontraram argumentos derivados da própria bíblia para
demostrar que ele também era descendente do Adão. (MUANGA, 2003, p. 2)

O racismo se fundamenta na lógica e na ideologia de raças para determinar e classificar,


mesmo a partir de condições desiguais, uma hierarquia entre elas. “O racista cria a raça no
sentido sociológico, ou seja, a raça no imaginário do racista não é exclusivamente um grupo
definido pelos traços físicos. A raça na cabeça dele é um grupo social com traços culturais,
linguísticos, religiosos, etc. que ele considera naturalmente inferiores ao grupo a qual ele
pertence” (MUNANGA, 2003, p. 8).
Munanga (2003) nos provoca quando afirma que a etnia não é uma „entidade estática‟,
mas trás em si uma história, desde a sua origem evoluindo no tempo e no espaço, e, um olhar
cuidadoso para a história de todos os povos, revela que as etnias nascem e desaparecem de
tempos em tempos. E, ainda fortemente impregnados pelas visões biológica e genética, mudam-
se apenas os termos. Segundo o autor, Por esse prisma, é possível falar de novas etnias ou etnias
contemporâneas.
A febre de Justino pode enunciar essa transição de uma etnia, que teve origem em Pari
Cachoeira, no Alto Rio Negro e construiu uma história que chega até a periferia de Manaus
preservando sua cultura, suas crenças e valores. Esse combate interno entre a resistência de
proteger-se e o desejo de assimilar novas formas de interagir com o mundo pode ser a causa da
sua febre. Por essa ótica, ao final, Justino não retorna, renasce. Essa viagem de canoa segundo
Maya Da-Rin disse a Zappa (2019, 25‟50”), diz respeito a um mito muito forte da cosmologia
Desana, que é a “canoa da transformação”, comum também a outros povos do Alto Rio Negro.
Segundo o mito, dessa canoa nascem todos povos daquela região, portanto refere-se ao respeito e
à aceitação da pluralidade e da diversidade.

Considerações

Os aprendizados que o filme proporciona são inúmeros e toda a montagem proporciona


um ambiente de reflexões profundas. Me chamou a atenção a trilha sonora, quando os ruídos do
porto, na madrugada, me transportaram para a selva, escura e Justino ali, imóvel e em absoluto
silêncio, está caçando. É dessa forma que ele alimenta sua família. E, Justino trás um conto
Desana, para transmitir ao neto, de um caçador que mesmo tendo comida, decidiu sair para caçar
e termina sequestrado pelos macacos. A febre de Justino parece enunciar esses conflitos internos,
que ele raramente externa. Como muitos do seu povo, Justino parece ter migrado em busca de um
futuro melhor para a família. Mas, na conversa com o irmão, ele demonstra ter se enganado, pois
na cidade não há recurso além daqueles obtidos pelo trabalho. Uma mensagem importante do
filme é a importância do respeito à liberdade de decisão dos indígenas no âmbito da pessoa,
individual. Pois, existem os que desejam fazer o trânsito e conhecer, viver na cultura não
indígena e aqueles que querem ficar na aldeia. Esse respeito à diversidade dentre os indígenas, de
uma mesma família, se converte num grande ensinamento de „A Febre‟.
REFERÊNCIAS

A FEBRE. Direção: Maya Da-Rin. Enquadramento Produções; Vitrine Filmes; Komplizen Film.
Brasil: NETFLIX, 2019. Streaming.

MUNANGA, K. Uma Abordagem Conceitual das Noções de Raca, Racismo, Identidade e


Etnia. Palestra proferida no 3º Seminário Nacional Relações Raciais e Educação-PENESB-RJ,
05/11/03. Disponível em:
https://documentcloud.adobe.com/link/review?uri=urn:aaid:scds:US:c06462ca-cadc-460c-ba86-
9d82b7efc1f3. Acesso em: 09 Abr. 2021.

LAMBERTUCCI, J. R.; ÁVILA, R. E. de; VOIETA, I. Febre de origem indeterminada em


adultos. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 38 (6) • Dez 2005 • P. 507-509. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S0037-86822005000600012. Acesso: 29 Ago. 2021.

ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade nacional. 2ª. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.

PEREIRA, R. (Circo Navegador). Cineclube: Filme “A Febre”. 22 YouTube, 27 de Fev. 2021.


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=t6a0IrNhx_U. Acesso em: 09 de Abr. 2021.

ZAPPA, R. (TV 247). Estação Sabiá: Maya Da-Rin fala de seu premiado filme "A Febre".
YouTube, 16 de Nov. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AGiLIIpp2q4.
Acesso em: 09 de Abr. 2021.

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