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A Filosofia Natural
Filosofia e Sentido da Vida - A Ética ajuda a fortalecer-nos

 SIGNIFICADO DA PALAVRA: “Philo-Sophia” ou “Amor à Sabedoria”


● Philo: como Amor, representa a busca, o encontro e a vivência do encontrado.
● Sophia: é Sabedoria, mas também Verdade, Beleza, Bondade e Justiça.

Porquê Filosofia Natural?


Porque nada há mais natural no ser humano do que essa busca.

 AS ESCOLAS DE FILOSOFIA: Escolas de Vida


● Existiram desde que temos referências históricas, tanto no Ocidente como no
Oriente. Sempre existiram núcleos filosóficos, escolas, correntes, movimentos
de pensamento… Não eram centros de especulação, mas de investigação e
compreensão vital, impulsionadoras e transformadoras do seu tempo histórico.
Com os seus conhecimentos deram luz ao mundo, com escritores, artistas,
cientistas, políticos, arquitectos…

● A primeira “Escola de Filosofia” de que temos referência talvez seja a de


Pitágoras, na Grécia, que não foi apenas um matemático, mas o primeiro que,
segundo a tradição, utilizou a palavra Filosofia. Philo-Sophos... Aquele que busca
a Sabedoria, aquele que a ama e ainda não a possui.

1. A Filosofia Natural 1
● A ideia essencial impulsionada pelas Escolas filosóficas é a busca do
desenvolvimento integral do ser humano.

 FILOSOFIA NATURAL

Ultimamente, o conceito de filosofia degenerou-se de tal maneira que esse


termo se tornou apenas numa forma de jogo racional, completamente
desligado da Natureza.
Mas a verdadeira filosofia ou Amor ao Conhecimento é uma divina harmonia
de meios que nascem na música da Natureza, entendida como o “Todo em
Acção”, ou seja, “A Vida Una”.

Assim como os nossos sentidos apenas captam uma


pequena parte do que existe, a nossa mente apenas
capta uma parte da Natureza.
A Filosofia Natural é a filosofia que busca as Causas,
não se detendo nos simples Efeitos. Busca a direcção
para onde se dirige a vida, para onde vai o
movimento... para onde vai e porquê.

 FILOSOFIA PRÁTICA: uma forma de vida


● ÉTICA E MORAL: valores humanos para um ser humano melhor e uma sociedade
mais justa.
● Ética: obrigações e deveres do Homem (Ethos, do grego).
● Moral: ciência dos costumes (Mores, do latim).
Na sua origem, estes conceitos eram equivalentes. A filosofia tinha como meta a sua
aplicação directa e nenhum pensador se gabava por falar de uma maneira e agir de
outra.
Eram dois trilhos de um mesmo caminho: A ciência dos costumes.

Tanto os gregos como os romanos, referiam-se ao mesmo quando falavam de


Ética ou Moral: tratava-se de harmonizar o ser humano, de ajudá-lo para que
brotassem dele as fontes da Justiça e do Bem que lhe permitissem beber nas
águas da Divindade.
A ideia dessas civilizações era que “a Virtude era o meio para chegar aos seus
Deuses…” o caminho do herói…

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 ÉTICA INTEMPORAL E ÉTICA TEMPORAL

● Ética Intemporal: é capaz de viver em todas as épocas da História e, no entanto,


é sempre nova, sempre viva, sempre uma. É aquela Ética que não é de ninguém,
mas de todos.

Quais são os valores aos quais, finalmente, o ser humano se aferra: àqueles
que passam com tanta velocidade que ele nem consegue compreendê-los, ou
aos que permanecem inalteráveis através do Tempo?
Esse é o Caminho da Ética Intemporal, a senda por onde caminharam e
caminharão todos aqueles que buscam a autêntica essência das coisas…

● Ética Temporal: é filha do Tempo e, como tal, mutável e perecível. Sujeita às


modas.
Há valores que perduram sempre e outros que estão sujeitos às modas e costumes.
Aprender a distinguir uns dos outros.

 VIDA MORAL E VIDA INTELECTUAL

Hoje o filósofo é aquele que pensa, não aquele que actua. Hoje sobrevaloriza-se
a vida do intelecto sem implicar que essa vida intelectual se reflicta numa
actividade concordante.

● Vida moral: tudo o que pensamos e aceitamos no plano do pensamento requer


acção imediata, embora para isso se necessite esforço. O esforço estará em
vencer os obstáculos que nos impedem de actuar tal como idealizamos a nossa
vida.

● Dificuldades de viver o que se pensa: convenções, medos, egoísmo, dúvidas... Ser


ou parecer? Evitar a fractura interior.

Finalidade da Vida Moral: nossa conduta será o reflexo do nosso Ser Interior.

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 O DISCÍPULO
Nos livros e textos que vamos estudar aparece o conceito de discípulo, que não é
apenas quem procura saber mais, é aquele que quer ser melhor (vida moral).
Existem 3 ferramentas ou forças que podem ajudar o ser humano a conhecer-se e
melhorar-se:

 O CAMINHO DA ÉTICA
Reconhecer e desenvolver os valores humanos. Como encontrar e reconhecer os
nossos valores internos? Como os procuramos?

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