Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ACADEMIA MRS
ESPECIALIZAÇÃO EM TRANSPORTE DE CARGA FERROVIÁRIO
Rio de Janeiro
2006
1
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
Rio de Janeiro
2006
2
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
_______________________________________________________________
Prof. Marcelo Sucena - D. C.
_______________________________________________________________
Carlos Magno Cascelli Schwenck – da MRS
_______________________________________________________________
Profa Maria Cristina de Fogliatti Sinay – do IME
_______________________________________________________________
Profa Vânia Gouveia Barcelos Campos – do IME
Rio de Janeiro
2006
3
AGRADECIMENTOS
4
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ............................................................................................. 4
SUMÁRIO............................................................................................................... 5
RESUMO.............................................................................................................. 11
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 12
1.1. GRUPO DE ATIVOS FERROVIÁRIOS..................................................... 12
1.2. INTRODUÇÃO AO SISTEMA LOCOMOTIVAS........................................ 12
1.2.1. GERAL ............................................................................................... 12
1.2.2. PRINCIPAIS COMPONENTES .......................................................... 13
1.2.3. SUBSISTEMAS.................................................................................. 14
1.2.3.1. SUBSISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL ............ 14
1.2.3.2. SUBSISTEMA DE ADMISSÃO DE AR........................................ 15
1.2.3.3. SUBSISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO ............................................ 16
1.2.3.4. SUBSISTEMA DE REFRIGERAÇÃO .......................................... 18
1.2.3.5. SUBSISTEMA DE TRUQUES ..................................................... 19
1.2.3.6. SUBSISTEMA ELÉTRICO........................................................... 20
1.2.3.7. SUBSISTEMA PNEUMÁTICO..................................................... 22
1.3. DEFEITOS E REBOQUES DE LOCOMOTIVAS NA MRS LOGÍSTICA ... 23
1.4. CARACTERIZAÇÃO DE COMPONENTES CRÍTICOS DE LOCOMOTIVAS
.......................................................................................................................... 26
1.5. ESTRUTURA DO TRABALHO ................................................................. 29
5
2.3.1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 34
2.3.2. SEQÜÊNCIA DE ATIVIDADES PARA ELABORAÇÃO DA FMECA .. 36
2.3.2.1. DEFINIR A EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA
FMECA ...................................................................................................... 37
2.3.2.2. DEFINIR OS ITENS DO SISTEMA QUE SERÃO
CONSIDERADOS...................................................................................... 37
2.3.2.3. PREPARAÇÃO PRÉVIA E COLETA DE DADOS ....................... 37
2.3.2.4. ANÁLISE PRELIMINAR DOS ITENS CONSIDERADOS ............ 38
2.3.2.5. IDENTIFICAÇÃO DOS MODOS DE FALHA E SEUS EFEITOS . 38
2.3.2.6. IDENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS DAS FALHAS.......................... 38
2.3.2.7. IDENTIFICAÇÃO DOS MODOS DE DETECÇÃO DE FALHAS .. 38
2.3.2.8. DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES DE CRITICIDADE.................. 39
2.3.2.9. ANÁLISE DAS RECOMENDAÇÕES........................................... 39
2.3.2.10. REVISÃO DOS PROCEDIMENTOS ......................................... 39
2.3.2.11. PREENCHER OS FORMULÁRIO DE FMECA.......................... 39
2.3.3. FORMULÁRIO DE FMECA ................................................................ 40
3. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DA FMECA DE PROCESSOS EM
SUBSISTEMAS FERROVIÁRIOS........................................................................ 43
6
3.10. REVISÃO DOS PROCEDIMENTOS....................................................... 56
3.11. PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS DE FMECA ......................... 56
3.12. REFLEXÃO SOBRE O PROCESSO ...................................................... 57
4. APLICAÇÃO DA FMECA DE PROCESSO NO SUPERALIMENTADOR GE
C30/C36 16 CILINDROS...................................................................................... 58
7
4.4.4. FLUXOGRAMA FUNCIONAL DO COMPONENTE
SUPERALIMENTADOR ................................................................................ 72
4.4.5. FLUXOGRAMA DE MANUTENÇÃO DO COMPONENTE
SUPERALIMENTADOR ................................................................................ 73
4.4.6. AÇÕES QUE NÃO SERÃO CONSIDERADAS COMO FONTE DE
INADEQUAÇÃO DAS METAS DE DESEMPENHO...................................... 73
4.5. IDENTIFICAÇÃO DOS MODOS DE FALHA E SEUS EFEITOS .............. 73
4.6. IDENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS DAS FALHAS....................................... 74
4.7. IDENTIFICAÇÃO DOS MODOS DE DETECÇÃO DE FALHAS ............... 74
4.8. DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES DE CRITICIDADE ............................... 74
4.9. ANÁLISE DAS RECOMENDAÇÕES ........................................................ 78
4.10. REVISÃO DOS PROCEDIMENTOS....................................................... 78
4.11. PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS DE FMECA ......................... 78
5. RECOMENDAÇÕES E CONCLUSÕES.......................................................... 79
8
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
9
LISTA DE TABELAS
Tabela 5 – Modelo de lista de verificação com modo, causas e efeitos das falhas.
..................................................................................................................................... 51
Tabela 6- Modelo de lista de verificação com modo, causas e efeitos das falhas e
modos de detecção. ................................................................................................. 52
10
RESUMO
11
1. INTRODUÇÃO
1.2.1. GERAL
12
Este trabalho irá focar locomotivas com tração diesel-elétrica, considerando
que a maioria da frota da MRS Logística é composta por locomotivas deste tipo.
13
1.2.3. SUBSISTEMAS
14
Figura 2 – Desenho esquemático do sistema de alimentação de combustível. KITAMURA (2005)
15
➥ Coletores de ar: responsáveis por conduzir o ar aos cilindros do motor diesel;
➥ Coletores de exaustão: responsáveis por recolher os gases da exaustão e
enviá-los ao superalimentador para acionamento do mesmo. Após acionarem
o superalimentador os gases da exaustão são enviados para a atmosfera;
➥ Chave de Vácuo: dispositivo de segurança que faz o motor funcionar em
marcha lenta quando existir o entupimento dos filtros.
16
➥ Cárter do Motor Diesel: reservatório do óleo lubrificante;
➥ Bomba de Sucção: responsável pela sucção do óleo lubrificante do cárter e
pelo envio desse para o subsistema sob pressão a fim de lubrificar os
componentes necessários;
➥ Filtros: responsáveis por reter as impurezas do óleo lubrificante;
➥ Resfriador de Óleo: após ter sido aspirado pela bomba, o óleo lubrificante é
encaminhado a este componente a fim de ser resfriado. Este componente é
um trocador de calor a base de água;
➥ Tubulações e Mangueiras: responsáveis pela circulação do óleo lubrificante
entre os componentes do subsistema;
➥ Válvula de Alívio: responsável por evitar sobrecargas de pressão no
subsistema;
➥ Dispositivo de Segurança de Baixa Pressão de Óleo Lubrificante: responsável
por desligar o motor caso a pressão de óleo lubrificante seja reduzida abaixo
de um valor mínimo.
17
1.2.3.4. SUBSISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
18
Figura 5 – Subsistema de refrigeração. KITAMURA (2005)
➥ Estrutura do Truque: é composta por duas laterais fundidas, unidas por duas
travessas transversais também fundidas. A interligação entre a plataforma e a
estrutura do truque se dá por intermédio da travessa flutuante (Bolster);
➥ Prato Pião: prato central localizado na travessa flutuante que liga o truque ao
pião da locomotiva;
➥ Coxins de Borracha e Aço: fazem a interligação entre a travessa flutuante e a
estrutura do truque e têm o objetivo de absorverem os impactos provenientes
da plataforma;
19
➥ Batentes: limitam o movimento relativo entre truque e travessa flutuante,
evitando que as peças sejam excessivamente solicitadas ao cisalhamento;
➥ Conjunto de Molas Helicoidais: transfere o peso da locomotiva da estrutura
para os eixos;
➥ Pedestais das Laterais do Truque: limitam o movimento relativo dos eixos ao
truque;
➥ Mancais de suspensão e Transversal da Estrutura do Truque: apoiam os
motores de tração;
➥ Timonerias de Freio: conjunto de alavancas que multiplica a força proveniente
do cilindro de freio que será aplicadas às rodas por intermédio das sapatas.
20
➥ Conjunto de Baterias: responsável por suprir de energia elétrica o circuito de
baixa potência ao dar partida no motor da locomotiva. Tensão de 74 Volts,
corrente contínua;
➥ Gerador Auxiliar: é um gerador elétrico acionado pelo motor diesel, a partir de
engrenagens. Sua função é recarregar o conjunto de baterias e suprir o
subsistema elétrico de baixa potência.
➥ Relés e Contatores: são componentes que possuem contatos que são
fechados ou abertos a partir de um sinal elétrico. São utilizados para realizar
as lógicas no controle automático da locomotiva, acionando ou desligando
componentes elétricos;
➥ Painéis Eletrônicos: responsáveis por processar os sinais elétricos de baixa
potência recebidos de diversos pontos da locomotiva e por gerar outros sinais
elétricos para acionamento de componentes deste subsistema;
➥ Controlador Mestre: é o conjunto de alavancas que o maquinista utiliza para
operar a locomotiva. Existem três alavancas com as seguintes funções:
21
➥ Painel Retificador: existe em locomotivas cujo gerador elétrico fornece energia
elétrica em corrente alternada. É responsável por transformar a corrente
elétrica alternada em contínua;
➥ Chave Reversora: seu posicionamento define o sentido de deslocamento da
locomotiva;
➥ Chave BKT: seu posicionamento define se a locomotiva está tracionando ou
se está em frenagem dinâmica;
➥ Motor de Tração: é um motor elétrico que é suprido de energia elétrica pelo
gerador e cuja função é transformar essa energia elétrica em mecânica que é
transferida às rodas da locomotiva por intermédio de acoplamento por
engrenagem.
22
➥ Buzina: componente pneumático que emite sinal sonoro e é utilizado pelo
maquinista para que as pessoas que estiverem próximas à circulação da
composição a vejam e tome os devidos cuidados.
Conforme foi dito na seção 1.1, dentro do grupo de ativos Material Rodante,
estão as locomotivas. Foi dito também que a quantidade de falhas alvo, para
garantir a boa fluência da operação ferroviária, é zero. Porém este alvo não é
atingido atualmente pela MRS Logística, o que causa diversos transtornos para a
operação ferroviária. A Figura 7 mostra a evolução mensal de “reboques” nas
locomotivas da MRS Logística.
Figura 7 - Gráfico com Número de Reboques nas Locmotivas da MRS X Meses (julho de 2005 a
setembro de 2006, atualizado em março de 2006).
23
Figura 8 - Gráfico com Número de Defeitos nas Locmotivas da MRS X Meses (julho de 2005 a
setembro de 2006, atualizado em março de 2006).
24
Estes quantitativos de reboques e defeitos em locomotivas da MRS
Logística causam diversos problemas para a operação ferroviária, que são
contabilizados segundo um item de controle denominado THP, Trem Hora
Parado. Tal item de controle é utilizado pelas gerências de operação ferroviária da
MRS Logística para medir o tempo o qual a composição ferroviária ficou parada
devido a algum tipo de problema (falhas em locomotivas, falha em vagões, falha
na via permanente, falha na eletro-eletrônica, etc). Será mostrado na Figura 9 o
número de Trens Hora Parado devido a falhas nas locomotivas, a fim de se ter
uma idéia do impacto dos defeitos e reboques na operação ferroviária.
25
Figura 9 – Trem Hora Parado Devido a Falhas e Falta de Locomotivas X Meses (abril de 2005 a
março de 2006, atualizado em março de 2006).
Este trabalho visa o estudo da metodologia FMEA – Failure Modes and Effect
Analysis e a proposição de implantação desta metodologia para análise de falhas
de componentes de locomotivas recuperados pela Oficina de Manutenção Pesada
de Locomotivas do Horto Florestal. O objetivo da proposição de implantação
desta metodologia para a análise de falhas de componentes é a redução do
número de defeitos e reboques de locomotivas, mostrados na Figura 7 e Figura 8,
com conseqüente redução do item de controle da operação ferroviária THP,
mostrado na Figura 9.
26
componentes. Como este trabalho se trata de uma abordagem inicial desta
metodologia na manutenção de componentes de locomotivas na Oficina de
Recuperação de Componentes do Horto Florestal, é necessário focar a
implantação em um tipo de componente. É interessante então que o componente
escolhido para implementação desta metodologia seja crítico na manutenção de
locomotivas da MRS. Para se julgar este grau de criticidade dos componentes, foi
desenvolvida uma metodologia a fim de elencar o componente mais crítico que
será abordado no trabalho em questão. Nos parágrafos seguintes será explicada
a metodologia. Além de se considerar um componente crítico na implementação
da ferramenta FMEA, propõe-se usar uma variação deste ferramenta denominada
FMECA na qual os modos de falha também são tratados de acordo com sua
criticidade.
27
Código Descrição Total Recuperado 2005/06 Total Recuperado Relativo PMP Criticidade
R566125010 MOTOR DIESEL SD-40 23 0,44 $ 79.935,91 35.356,27
R576125015 MOTOR DIESEL C30/36 16CIL. 5 0,12 $ 268.107,61 31.917,57
R560101026 ALTERNADOR MOD. AR10-A7A 43 0,83 $ 36.984,94 30.583,70
R578720010 SUPER GE C30 12 CIL. 7 0,37 $ 50.167,76 18.482,86
R568901009 TURBO ALIMENTADOR 47 0,90 $ 19.323,82 17.465,76
R578720011 SUPER GE C30/C36 16CIL. 39 0,61 $ 26.150,81 15.935,65
R574315006 GERADOR TRAÇÃO U23C 5GT586E1 46 0,54 $ 22.892,52 12.388,89
R562020007 COMPRESSOR SD40-2 28 0,74 $ 14.745,60 10.865,18
R566140023 VENTILADOR DINÃMICO SD40 88 1,69 $ 5.546,49 9.386,37
R566125007 MOTOR DE TRAÇÃO GM SD40-2 195 0,86 $ 9.113,56 7.794,49
R578720008 SUPERALIMENTADOR U23-CA 45 0,40 $ 12.915,04 5.143,16
R576825042 PAINEL RETIFICADOR 17FM464C3 73 1,18 $ 3.923,13 4.619,17
R570176045 SOPRADOR MT.3300 35 0,31 $ 14.885,46 4.610,54
R570178004 ALTERNADOR DE TRAÇÃO GE C30 (GTA11) 21 0,28 $ 13.989,32 3.865,47
R576125004 MOTOR DIESEL 3300 7FDL12D22 2 0,03 $ 125.666,34 3.590,47
R566140003 MOTOR ARRANQUE SD40 151 1,45 $ 2.111,15 3.065,23
R576140022 MOTOR DE TRAÇÃO AF15 (U23CA) 143 0,27 $ 10.634,54 2.913,29
R572020005 COMPRESSOR (SÉRIE 3300) 43 0,24 $ 10.685,80 2.524,67
R576125010 MOTOR DE TRAÇÃO U20 5GE761CA12 52 0,29 $ 7.248,09 2.093,89
R576140023 MOTOR DE TRAÇÃO E8A (U23C) 186 0,37 $ 5.149,78 1.923,41
R571220004 CONJUNTO DE FORÇA CROMADO 558 0,73 $ 1.592,54 1.157,08
R572110003 CONJUNTO DE FORÇA MELONITE 166 0,07 $ 7.232,84 485,70
28
recuperação apresentado na coluna 3 (23) se deve ao programa de manutenção
preventiva da MRS do ano de 2005. Foram feitas 23 Revisões de 4 anos (R4) em
locomotivas da frota GM-SD40/2. Nestas revisões necessariamente os motores
diesel têm que ser recuperados. O segundo componente, MOTOR DIESEL
C30/36 16CIL., também não pode ser considerado o mais crítico pois, dos 05
motores, 03 foram recuperados devido ao projeto de manutenção preventiva da
MRS em 2006 (Revisões de 4 anos) quando necessariamente têm que ser
recuperados. O terceiro componente, ALTERNADOR MOD. AR10-A7A, também
não pode ser considerado o mais crítico, pois, dos 43 componentes recuperados
no período estipulado, 23 foram devido ao programa de manutenção preventiva
da MRS em 2005 (23 Revisões de 4 anos em locomotivas GM-SD40/2 e /3)
quando necessariamente este componente precisa ser recuperado. O quinto
componente, TURBO ALIMENTADOR, também não pode ser considerado o mais
crítico pelo mesmo motivo do componente anterior, ou seja, a recuperação de 23
destes componentes foi devido ao programa de manutenção preventiva da MRS
nas frotas GM-SD40/2 e /3. O quarto componente, SUPER GE C30 12 CIL., pode
ser considerado o mais crítico baseando-se nos critérios estabelecidos, porém
verifica-se que o índice de criticidade dele é muito próximo ao índice de criticidade
do sexto componente, SUPER GE C30/C36 16CIL. (18.482,86 e 15.935,65).
Porém o total de itens recuperados é muito maior para o SUPER GE C30/C36
16CIL. (39) do que para o SUPER GE C30 12 CIL. (7). Sendo assim, o
componente mais crítico é o sinalizado na sexta linha da Tabela 1, (SUPER GE
C30/C36 16CIL.), que será o componente alvo para a aplicação da metodologia
FMECA – Failure Modes, Effects and Criticality Analysis.
Este trabalho será divido em cinco capítulos, dos quais o primeiro será uma
introdução aos principais grupos de ativos de uma ferrovia, dando ênfase às
locomotivas, objeto de estudo. Neste mesmo capítulo será mostrado o número de
29
falhas que ocorrem atualmente em locomotivas da MRS Logística e sua
conseqüência para a operação ferroviária. Serão apresentados também o objetivo
deste trabalho e o componente de locomotiva para o qual será desenvolvida a
metodologia FMECA – Failure Modes, Effects and Criticality Analysis.
30
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
31
A Terceira Geração inicia em meados dos anos setenta, quando a indústria
começa a incorporar mudanças cada vez maiores em seus processos produtivos.
O aumento da mecanização e o advento da automação levam as indústrias a
terem necessidade cada vez maior de confiabilidade e de disponibilidade nos
seus ativos.
Figura 10 – Gráficos com padrões de falhas propostos pelas três gerações de estudo da
manutenção. MOUBRAY (2000)
32
Com isto, na Terceira Geração, propôs-se que de acordo com o padrão de
falhas que o componente apresenta, o processo de manutenção preventiva pode
não adiantar de nada, pois no tempo estipulado como vida útil o componente
pode ainda estar com taxa de falhas constate sem a necessidade de intervenção
naquele momento. Ou seja, é necessário verificar a condição do equipamento
para se determinar a necessidade ou não de intervenção quanto a manutenção.
33
➥ De que forma ele falha em cumprir suas funções?
➥ Que causa cada falha funcional?
➥ Que acontece quando ocorre cada falha?
➥ De que forma cada falha importa?
➥ Que pode ser feito para predizer ou prevenir cada falha?
➥ Que deve ser feito se não for encontrada uma tarefa pró-ativa?”
2.3.1. INTRODUÇÃO
34
modos e efeitos de falhas críticas levando em consideração sua probabilidade de
ocorrência.”
35
“Segundo HELMAN e ANDREY (1995), as perguntas básicas
que devem ser respondidas em uma análise FMEA são:
4 - ANÁLISE PRELIMINAR
Figura 11 – Fluxograma com as atividades para elaboração de uma FMEA. HELMAN e ANDREY
(1995)
36
2.3.2.1. DEFINIR A EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA FMECA
37
2.3.2.4. ANÁLISE PRELIMINAR DOS ITENS CONSIDERADOS
Nesta etapa é necessário fazer uma análise dos dados coletados na etapa
anterior. Alguns exemplos destas análises são: compilação da base de dados de
falhas anteriores (em caso de produtos ou processos já estabelecidos),
entendimento do funcionamento do produto ou projeto em estudo (fluxogramas de
operação, diagramas funcionais, etc), elaborar o diagrama de blocos de
confiabilidade do item em análise, estudar as metas de desempenho do item e
determinar quais as condições de uso e operação não serão consideradas por
serem externas ao sistema, etc.
Com base na análise dos dados feita na etapa anterior, devem-se identificar
os modos de falhas que podem ocorrer neste item (tipos de falhas) e quais os
efeitos causados por estes modos de falha. Com este levantamento feito, é
interessante elaborar algumas listas de verificação relacionando os modos de
falha com os respectivos efeitos.
Nesta etapa é preciso elaborar outra lista de verificação, desta vez contendo
as possíveis causas para cada falha apresentada na lista de verificação da etapa
anterior. Junto a isto, é necessário também elaborar uma lista de providências
que permitam detectar as causas das falhas antes que elas ocorram.
Nesta etapa é necessário verificar quais falhas podem ser detectadas antes
da ocorrência e como fazer isto, classificando o grau de dificuldade em se
implementar as ações para tal detecção. Com estas informações se faz uma lista
38
de verificação com as falhas e seus respectivos modos de detecção, destacando
o grau de dificuldade para detecção.
Nesta etapa, com base nos dados coletados e desenvolvidos nas etapas
anteriores (listas de verificação), é necessário preencher os formulários de
FMECA e colocar em prática as contramedidas relacionadas a cada falha do item
em estudo.
39
2.3.3. FORMULÁRIO DE FMECA
FMEA DE PRODUTO
PRODUTO: APLICAÇÃO: ÁREAS ENVOLVIDAS: DATA ELABORAÇÃO:
DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: CLIENTE:
FALHAS POSSÍVEIS ATUAL AÇÃO CORRETIVA RESULTADO
NOME DO FUNÇÃO DO
ITEM CONTROLES ÍNDICES RECOMEND ÍNDICES REVISTOS RESPONSÁ
COMPONENTE COMPONENTE MODO EFEITOS CAUSAS TOMADA
ATUAIS O G D R AÇÕES O G D R VEL
CARCAÇA DO EIXO SUPORTAR O FRATURA NENHUM
REALIZAR
TRASEIRO CONJUNTO DO
PERDA TESTES DE ALTERAÇÃO
EIXO ESPESSURA
DOS 3 10 10 300 DURABILID DO 1 10 10 100 SR. SOUZA
INADEQUADA
FREIOS ADE NA PROJETO
CARCAÇA
1
NENHUM
PERDA DE VERIFICAR
VERIFICADO
CONTROLE MATERIAL ESPECIFICA RODRIGUE
1 10 10 100 E 1 10 1 10
DO INADEQUADO ÇÃO DE S
APROVADO
VEÍCULO MATERIAL
40
normas técnicas, especificações estabelecidas anteriormente à análise,
especificações de contrato, parâmetros de confiabilidade, parâmetros
operacionais, etc.
41
O campo “Índices” possui quatro subdivisões: “O” – ocorrência, “G” –
gravidade, “D” – detecção e “R” – risco. O Índice de Ocorrências é preenchido
com um valor que estime as probabilidades de ocorrência de uma causa de falha
que resultará em uma falha do produto. Para se estimar valores quanto ao índice
de ocorrências é interessante se basear em dados estatísticos, relatórios de
falhas, dados de fornecedores, literatura técnica, históricos de manutenção,
gráficos de controle, etc. O Índice de Gravidade é preenchido com um valor que
reflete a gravidade do efeito da falha sobre o cliente. Uma falha poderá ter tantos
índices de gravidade quanto forem os seus defeitos. O Índice de Detecção é
preenchido com um valor que avalia a probabilidade da falha ser detectada antes
que o produto seja entregue ao cliente. O Índice de Risco é o produto dos três
índices descritos anteriormente. Este índice é utilizado para priorizar o tratamento
das falhas.
42
3. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DA FMECA DE PROCESSOS EM
SUBSISTEMAS FERROVIÁRIOS
43
SUPERINTÊNDENCIA
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
ENGENHARIA DE ENGENHARIA DE
PLANEJAMENTO E
PORCESSOS PORCESSOS
CONTROLE DA
(ESPECIALISTAS (ESPECIALISTAS
PRODUÇÃO
FERROVIÁRIOS) FERROVIÁRIOS)
SUPERVISÃO RECUPERAÇÃO
SUPERVISÃO RECUPERAÇÃO
DE COMPONENTES ALMOXARIFADOS
DE RODEIROS E FREIOS
MECÂNICOS
SUPERVISÃO RECUPERAÇÃO
SUPERVISÃO RECUPERAÇÃO
DE COMPONENTES MAKE OR BUY
DE FUNDIDOS
ELÉTRICOS
44
manutenção destes componentes: o setor de compras, que está incluído no
processo Suprimentos de Meios e o setor de operação ferroviária, que está
incluído no processo Atendimento ao Cliente. Porém na fase inicial de
implantação desta ferramenta, isto se torna muito dificultado, pois no primeiro
caso se envolve no processo de compras da empresa e no segundo caso se
envolve com a operação de um número muito grande de maquinistas. Logo, a
proposta inicial é focar a execução desta ferramenta nas questões técnicas do
processo de manutenção de componentes de locomotivas, segregando os
possíveis modos de falha causados por estas áreas para que sejam
posteriormente tratados pelas mesmas.
45
interligados ao que se está estudando, quais tipos de fluídos circulam pelo
componente (óleo, água, combustível, ar, gases de exaustão, etc) . É possível
também obter informações de qual a performance desejável deste componente
(no exemplo da bomba de injeção de combustível, qual o valor da vazão e
pressão que a bomba deve injetar o combustível).
Com base nas informações descritas nos parágrafos anteriores que podem
ser colhidas nos manuais das locomotivas, faz-se necessário estabelecer as
funções de cada peça do componente de locomotiva em questão. Estabelecer
também, com base nos mesmos manuais, as respectivas metas de desempenho
destas peças. Seguindo o exemplo dado nos parágrafos anteriores, a meta de
desempenho para a peça de contato entre a bomba injetora Bendix e o tucho de
acionamento é o desgaste mecânico máximo de 0,0015”.
46
3.3. PREPARAÇÃO PRÉVIA E COLETA DE DADOS
47
3.4. ANÁLISE PRELIMINAR DOS ITENS CONSIDERADOS
Outro diagrama que deve ser elaborado nesta etapa é a árvore funcional do
componente, que apresenta a hierarquização dos subsistemas e peças.
48
3.5. IDENTIFICAÇÃO DOS MODOS DE FALHA E SEUS EFEITOS
49
visto no Anexo 1. Neste exemplo o sintoma pelo qual o superalimentador de uma
locomotiva fabricada pela GE foi a presença de ruído estranho no funcionamento
e engripamento.
Componente:
Item Modo de Falha Efeito da Falha
50
3.6. IDENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS DAS FALHAS
Componente:
Item Modo de Falha Causa da Falha Efeito da Falha
Tabela 5 – Modelo de lista de verificação com modo, causas e efeitos das falhas.
51
3.7. IDENTIFICAÇÃO DOS MODOS DE DETECÇÃO DE FALHAS
Lista de Verificação - Modos, Causas e Efeitos de Falhas e Modo de Detecção DATA: XX/XX/XX
Componente:
Item Modo de Falha Causa da Falha Efeito da Falha Modo de Detecção
Tabela 6- Modelo de lista de verificação com modo, causas e efeitos das falhas e modos de
detecção.
52
apresentado na seção 3.8.4 um outro índice, que em função dos três anteriores,
representará o grau de criticidade para o modo de falha sob análise.
➥ Negligente: medida pelo valor 1. O modo de falha não tem efeito sobre o
sistema. O maquinista não irá notar a falha presente no componente da
locomotiva.
➥ Baixa: medida pelos valores 2 e 3. O modo de falha somente tem um leve
efeito sobre o sistema. O maquinista irá notar uma leve deterioração no
desempenho da locomotiva.
➥ Moderada: medida pelos valores 4 , 5 e 6. O modo de falha irá causar
insatisfação do maquinista quanto ao funcionamento da locomotiva. Causará
uma ação preventiva.
➥ Alta: medida pelos valores 7 e 8. O modo de falha irá causar grande
insatisfação do maquinista, tornando algum sistema da locomotiva inoperante.
Neste caso não há violação de normas de segurança, ambientais, etc. Gerará
um defeito.
➥ Muito Alta: medida pelos valores 9 e 10. O modo de falha irá causar grande
insatisfação do maquinista, tornando algum sistema da locomotiva inoperante.
Também afetará a função segurança do sistema. Gerará um reboque.
53
probabilidade de falhar de diversos modos. Para se medir esta taxa de ocorrência
se propõe a utilização do seguinte índice:
54
➥ Muito Baixa: medida pelo valore 9.Controle do processo de manutenção em
uso tem uma probabilidade muito baixa de detectar um modo potencial de
falha.
➥ Certeza Absoluta de Não Detecção: medida pelo valor 10. Controle do
processo de manutenção em uso não irá detectar um modo potencial de falha.
Nesta etapa, propõe-se que para os modos de falha descritos como críticos,
seja verificada, nos procedimentos operacionais de manutenção do componente,
55
a existência de contramedidas para se evitar a ocorrência dos mesmos. Caso não
haja estas contramedidas nos procedimentos, será necessário então desenvolvê-
las e inseri-las nos mesmos. Todos os esforços deverão ser orientados,
preferencialmente no sentido de diminuir a ocorrência das falhas (prevenir
defeitos), mais do que detectá-las.
56
FMEA DE PROCESSO
57
4. APLICAÇÃO DA FMECA DE PROCESSO NO SUPERALIMENTADOR GE
C30/C36 16 CILINDROS
58
4.2.1. CONHECENDO O SISTEMA
O item SUPER GE C30/C36 16CIL. tem por objetivo comprimir o ar por ação
centrífuga (ventilador) impulsionado pela energia dos gases de escape do motor
diesel antes de ser descartado para a atmosfera.
59
➥ Conjunto do Rotor: consiste do conjunto do disco da turbina, conjunto da roda
do compressor, eixo, prisioneiro, colar de encosto, capa, chaveta e porca. O
rotor gira nos mancais da carcaça da turbina.
➥ Conjunto da Entrada da Turbina: consiste do flange da entrada da turbina, o
anel do bocal, o retentor do anel do bocal, o deflector da turbina e o nariz. Este
conjunto é montado na extremidade - turbina da carcaça.
➥ Conjunto da Carcaça do Compressor: consiste da carcaça, da entrada de ar e
do difusor. Este conjunto é preso à carcaça da turbina.
➥ Sistema de Selo a Ar: este sistema usa uma pequena parte do ar pressurizado
pela roda compressora, dirigindo este ar para o lado externo de ambos os
selos. Este ar pressurizado age como uma barreira, minimizando as perdas de
óleo lubrificante através de cada selo. O ar dos selos executa duas funções:
proporciona refrigeração no disco da turbina e produz uma força na face do
disco da turbina, que contrabalança parcialmente as forças produzidas pelos
gases de escape nas lâminas da turbina e o empuxo produzido pelo
compressor. Isto reduz a carga no mancal de encosto da extremidade -
turbina.
60
4.3.1. PEÇAS QUE COMPÕEM O SUPERALIMENTADOR E SUA FUNÇÃO
61
4.3.1.4. CONJUNTO DO ROTOR
Mancais
62
Carcaça
Selo da Turbina
63
4.3.2.2. CONJUNTO DA ENTRADA DA TURBINA
Nariz (Bojo)
Deflector da Turbina
64
➥ Folga Radial Roda Turbina – 0,045” à 0,048”.
Carcaça
Difusor
Entrada de Ar (Bocal)
➥ Folga radial entre roda fria e entrada de ar (bocal) –de 0,025” à 0,040”.
Sensor
65
4.3.2.4. CONJUNTO DO ROTOR
Eixo
66
Colar de Encosto
Chaveta
Porca
4.3.2.5. TORQUES
67
4.3.3. INTERFACES DO SUPERALIMENTADOR COM OUTROS SISTEMAS DA
LOCOMOTIVA
68
em uma pressão maior, antes de entregá-lo à carcaça do compressor. A
função da carcaça do compressor é aumentar a pressão e enviar o ar
comprimido às duas saídas da carcaça. Este ar sai do superalimentador e é
encaminhado aos resfriadores intermediários para resfriamento e conseqüente
aumento da densidade. Após passar por estes componentes o ar é enviado
aos cilindros para a combustão.
69
4.4.1. COMPILAÇÃO DAS FALHAS DO BANCO DE DADOS DE CONTROLE DE
MANUTENÇÃO DO SUPERALIMENTADOR
70
SUBSISTEMA MODO DE FALHA
DEFLECTOR FRATURADO
CONJUNTO DA
DEFLECTOR DE GASES TRINCADO
ENTRADA DA
DEFORMAÇÃO DO ANEL DEFLECTOR
TURBINA
DEFORMAÇÃO DO DEFLECTOR DE GASES
CARCAÇA DE GASES TRINCADA
JUNTA ENTRE CARCAÇAS INTERMEDIÁRIA E DE GASES
CONJUNTO DA DESFRAGMENTADA POR APLICAÇÃO COM SILICONE
CAIXA DA DEFORMAÇÃO DA CARCAÇA DE GASES
TURBINA CARCAÇA PRINCIPAL TRINCADA NOS CANAIS DE LUBRIFICAÇÃO
SELOS DESGASTADOS
CANAL DE ENTRADA DE ÓLEO LUBRIFICANTE COM VAZAMENTO
FRATURA DO FLANGE DO EIXO DO CONJUNTO DO ROTOR
EIXO DO ROTOR GRIMPADO
CONJUNTO DO
DESGASTE NO COLAR
ROTOR
ESTOJO DO ROTOR FRATURADO
EIXO DO ROTOR FRATURADO
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DE COMPONENTES QUEBRADO
OUTROS SUPERALIMENTADOR GRIMPADO
SUPERALIMENTADOR TRAVADO
TURBOALIMENTADOR
PARAFUSOS DO RETENTOR DO
ANEL DO BOCAL PRISIONEIRO
SELO DA TURBINA PARAFUSO INSTALAÇÃO
DIFUSOR
PARAFUSO E PORCA
RETENTOR ANEL DE CORTE CHAVETA
PORCA
71
4.4.4. FLUXOGRAMA FUNCIONAL DO COMPONENTE SUPERALIMENTADOR
Com base nas informações descritas na seção 4.3.3 foi feito um diagrama
funcional que correlaciona os subconjuntos do superalimentador e suas interfaces
com outros sistemas da locomotiva, que é mostrado na Figura 14. As linhas de cor
vermelha indicam o fluxo do ar de exaustão através dos subconjuntos do
superalimentador. As linhas de cor azul claro mostram o fluxo do ar aspirado da
atmosfera que é posteriormente comprimido e enviado ao motor diesel. As linhas
de cor marrom mostram o fluxo de óleo combustível pelos subconjuntos do
superalimentador, enquanto as linhas de cor azul escuro mostram o fluxo da água
utilizada para refrigeração deste componente.
Gases de
Gases de
Carcaça Exaustão
Exaustão ( Motor Conjunto Disco
Sistema ( Tubulações de
Diesel) Turbina
Conjunto Mancais Suplementar Exaustão )
Conjunto Roda
de Compressor Lubrificação
Ar ( Atmosfera) Entrada Selos
da Rotor Caixa da
Turbina Turbina
Carcaça
Entrada de Ar
Difusor
Conjunto
Carcaça
Compressor
Ar Comprimido
( Motor Diesel)
TURBOALIMENTADOR
72
4.4.5. FLUXOGRAMA DE MANUTENÇÃO DO COMPONENTE
SUPERALIMENTADOR
Nas seções 4.4.1 e 4.4.2 foram mostrados os modos de falha retirados das
bases de dados existentes da manutenção do componente superalimentador.
Nesta etapa do fluxograma de implementação da FMECA é necessário além
deste modos de falhas já reunidos, identificar os outros possíveis. É preciso
73
também, estando com todos os modos de falha mapeados, identificar os seus
efeitos no funcionamento do superalimentador. Para a identificação dos demais
modos de falha e de seus efeitos foi reunido o grupo de implantação da FMEA e
feito um Brainstorming. O resultado deste é mostrado na lista de verificações da
Tabela 10.
74
Brainstorming, a partir dos parâmetros utilizados na seção 3.8. O resultado é
mostrado na Tabela 10.
Lista de Verificação - Modos, Efeitos, Causas, Modos de Detecção e Índices de Criticidade de Falhas DATA: 04/08/06
Garantir Balanceamento
(treinamento e calibração da
máquina),
Garantir Limpeza dos Orifícios de
Desbalanceamento, Corpo
Lubrificação, Garantir que na
Estranho, Material
Montagem do Componente não
Inadequado, Fadiga do
Expelindo óleo, Exista Nenhum Tipo de Corpo
1 Desgaste do mancal Material, Falha no 10 6 3 180
Grimpamento. Estranho (panos limpos e que não
Processo de Instalação /
solte fiapos), Certificado de
Qualificação, Falha de
Recebimento do Material,
Lubrificação.
Substituição do Componente por
Manutenção Preventiva, Garantir a
Correta Execução do Procedimento
de Qualificação Dimensional.
Desbalanceamento,
Fadiga do material,
Grimpamento por Falta de Teste de Trinca nos Alojamentos,
Grimpamento,
Lubrificação, Seguidas Garantir Qualificação Dimensional,
2 Carcaça principal deformada vazamento de 10 7 1 70
Instalações e Teste de Estanqueidade, Inspeção
água e óleo.
Desinstalações no Visual.
Processo de Manutenção
Preventiva.
Garantir Balanceamento
(treinamento e calibração da
máquina), Garantir Execução do
Desbalanceamento,
Plano de Manutenção Preventiva do
Carbonização, Material
Sistema de Injeção, Certificado de
3 Desgaste dos selos Inadequado, Falha no Expelindo óleo. 6 7 1 42
recebimento do material ou
Processo de Instalação /
Inspeção no Recebimento e
Qualificação.
Garantir a Correta Execução do
Procedimento de Qualificação
Dimensional.
Tabela 10 – Lista de verificação com os modos, efeitos, causas, modos de detecção e índice de
criticidade das falhas.
75
Lista de Verificação - Modos, Efeitos, Causas, Modos de Detecção e Índices de Criticidade de Falhas DATA: 04/08/06
Fadiga do Material,
Carbonização, Desgaste
Desbalanceamen
Quebra de trava de palheta da do Mancal Lado Turbina,
18 to seguido de Idem 10 7 2 140
roda quente Exposição a Alta
grimpamento.
Temperatura e
desbalanceamento.
76
Lista de Verificação - Modos, Efeitos, Causas, Modos de Detecção e Índices de Criticidade de Falhas DATA: 04/08/06
Fadiga do material,
Material Inadequado, Desbalanceamen
19 Roda quente trincada Carbonização, Exposição to seguido de Idem 10 6 1 60
a Alta Temperatura e grimpamento.
Desbalanceamento.
Desbalanceamento, Corpo
Estranho, Dimensional de
Garantir Manutenção Preventiva do
24 Roda compressora raspada Palheta Inadequado e Grimpamento. 10 6 2 120
Sistema de Filtragem do Ar
Falha no Processo de
Instalação / Qualificação.
Seguidas Instalações e
Garantir Execução da Qualificação
Folga existente na bucha da Desinstalações no
25 Grimpamento. Dimensional Conforme 10 8 1 80
roda compressora para o eixo. Processo de Manutenção
Procedimento
Preventiva
Seguidas Instalações e Garantir Execução da Qualificação
Desinstalações no Dimensional Conforme
Perda de interferência do eixo Processo de Manutenção Procedimento, Teste de Trinca e
26 Grimpamento. 10 6 1 60
para a roda quente Preventiva, Desgaste pelo Certificado de recebimento do
Funcionamento, Fadiga do material ou Inspeção no
Material. Recebimento
Seguidas Instalações e Garantir Execução da Qualificação
Desinstalações no Dimensional Conforme
Perda de dimensional do eixo Processo de Manutenção Procedimento, Teste de Trinca e
27 Grimpamento. 10 8 1 80
para mancal Preventiva, Desgaste pelo Certificado de recebimento do
Funcionamento, Fadiga do material ou Inspeção no
Material. Recebimento
Garantir Execução da Qualificação
Dimensional Conforme
Procedimento, Teste de Trinca e
28 Eixo trincado Fadiga do Material. Grimpamento. 10 5 1 50
Certificado de recebimento do
material ou Inspeção no
Recebimento
Colar desgastado no diâmetro Desgaste no Contato com Vazamento de Inspeção Visual quanto a Desgaste
29 8 6 1 48
externo para retentor o selo. óleo. nos Pontos de Contato com o Selo.
77
4.9. ANÁLISE DAS RECOMENDAÇÕES
78
5. RECOMENDAÇÕES E CONCLUSÕES
5.1. RECOMENDAÇÕES
79
devido ao valor do RPN, devem ser geradas para estes modos de falha ações
que devem ser preenchidas no campo “Recomendações”. A execução destas
ações deve ser monitorada e aquelas realmente feitas devem ser preenchidas no
campo “Tomada”. Uma vez completa a execução da ação corretiva, os índices de
criticidade: Severidade, Ocorrência, Detecção e RPN devem ser novamente
calculados a fim de se verificar que a ação corretiva foi eficiente, tendo reduzido o
RPN dos modos de falha estudados.
5.2. CONCLUSÕES
80
LISTA DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
81
ANEXO 1 – EXEMPLO DE RELATO DE ANOMALIA
FORMULÁRIO
RELATO DE ANOMALIA EM COMPONENTES
A SER PREENCHIDO PELA OFICINA QUE RETIROU O COMPONENTE COM ANOMALIA
DATA DA
NOME LOCAL 10.04.06
RETIRADA
LOCOMOTIVA 3826 MODELO C36 7 TIPO DE COMPONENTE
TEMPO DE RETENÇÃO TEMPO
DA LOCOMOTIVA REBOCADA
SUPER ALIMENTADOR
MODELO SERIE E8285219
OBS.: FORAM VERIFICADOS TODOS OS ITENS REFERENTES À LUBRIFICAÇÃO NA LOCOMOTIVA NENHUMA ANORMALIDADE FOI CONSTATADO.
OBS.
2
AÇÕES EMERGENCIAIS PROPOSTAS
O QUE? QUEM? QUANDO? COMO?
82
ANEXO 2 – FLUXOGRAMA DE MANUTENÇÃO DO SUPERALIMENTADOR
83
84
ANEXO 3 – FORMULÁRIO DE FMECA DO SUPERALIMENTADOR C30/36
FMECA DE PROCESSO
COMPONENTE: Superalimentador C30/36 16 Cil. CÓDIGO: ELABORADOR: Marcílio Eustáquio de Oliveira Rocha DATA ELABORAÇÃO: 05/08/2006
DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: OFICINA CLIENTE: CL e P1-7 FOLHA: /
Expelindo
Balanceamento do
óleo, Desbalanceamento 10 5 1 50
rotor
grimpamento.
Não utilização de
panos que soltem
Expelindo fiapos.
óleo, Corpo Estranho Utilizar panos 10 8 6 480
grimpamento. limpos na
manutenção.
Certificado de
Expelindo recebimento do
óleo, Material Inadequado material ou 10 4 4 160
grimpamento. Inspeção no
Suportar o conjunto Desgaste do Recebimento
1 Mancal
rotor. mancal Substituição do
Expelindo Componente por
óleo, Fadiga do Material Manutenção 10 6 2 120
grimpamento. Preventiva
Execução do
Falha no Processo Procedimento de
Expelindo de Instalação / Qualificação
óleo, Qualificação Dimensional 10 8 2 160
grimpamento. Dimensional na
Manutenção
Limpeza dos
Expelindo orifícios de
Falha no Processo
óleo, lubrificação do 10 5 4 200
de Lubrificação
grimpamento. componente.
Trincas nos
Balanceamento do
alojamentos Grimpamento Desbalanceamento 10 7 1 70
rotor
dos mancais
Substituição do
Trincas nos
Fadiga do Material Componente por
alojamentos Grimpamento 10 7 1 70
da Carcaça Manutenção
dos mancais
Preventiva
Seguidas Execução do
Desgaste Instalações e Procedimento de
Estrutura básica de dos Desinstalações no Qualificação
Grimpamento 10 7 1 70
2 Carcaça Principal todos os alojamentos Processo de Dimensional
subsistemas dos mancais Manutenção
Preventiva
Vazamento de
Quebra da Fadiga do Material
água e óleo, Inspeção Visual 10 7 1 70
carcaça da Carcaça.
grimpamento
Manutenção
Vazamento de Preventica do
Quebra da
água e óleo, Corpo Estranho Sistema de 10 7 1 70
carcaça
grimpamento Injeção da
Locomotiva
85
FMECA DE PROCESSO
COMPONENTE: Superalimentador C30/36 16 Cil. CÓDIGO: ELABORADOR: Marcílio Eustáquio de Oliveira Rocha DATA ELABORAÇÃO: 05/08/2006
DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: OFICINA CLIENTE: CL e P1-7 FOLHA: /
Desgaste Balanceamento do
Expelindo óleo Desbalanceamento 6 7 1 42
dos selos rotor
Manutenção
Preventica do
Desgaste
Expelindo óleo Carbonização Sistema de 6 7 1 42
dos selos
Injeção da
Locomotiva
Conter o óleo de
3 Selos
lubrificação
Certificado de
recebimento do
Desgaste Material dos Selos material ou
Expelindo óleo 6 7 1 42
dos selos Inadequado Inspeção no
Recebimento
Execução do
Falha no Processo Procedimento de
de Instalação / Qualificação
Desgaste
Expelindo óleo Qualificação Dimensional 6 7 1 42
dos selos
Dimensional na
Manutenção
Substituição do
Grimpamento
Quebra do Fadiga do Material Componente por
por corpo 10 6 3 180
Parafuso do parafuso Manutenção
estranho
Preventiva
Execução do
Grimpamento
Quebra do Procedimento de
por corpo Torque excessivo 10 6 3 180
Parafuso aplicação de
estranho
torque
Parafusos / Porcas / Fixação de
4
Chavetas componentes Certificado de
recebimento do
Grimpamento Utilização de
Quebra do material ou
por corpo parafuso com 10 6 3 180
Parafuso Inspeção no
estranho material inadequado
Recebimento
Conferir utilização
de correto modelo
Grimpamento Utilização de modelo
Quebra do de parafuso
por corpo inadequado de 10 6 3 180
Parafuso
estranho parafuso
86
FMECA DE PROCESSO
COMPONENTE: Superalimentador C30/36 16 Cil. CÓDIGO: ELABORADOR: Marcílio Eustáquio de Oliveira Rocha DATA ELABORAÇÃO: 05/08/2006
DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: OFICINA CLIENTE: CL e P1-7 FOLHA: /
Inspeção/Teste de
Baixa
Trina. Substituição
produção de
Deformação Fadiga do material do Componente
ar comprimido, 8 7 4 224
do flange do flange por Manutenção
seguido de
Preventiva, se
grimpamento
necessário.
Baixa Manutenção
produção de Exposição do Preventica do
Deformação
ar comprimido, componente a altas Sistema de 8 7 4 224
do flange
seguido de temperaturas Injeção da
grimpamento Locomotiva
Certificado de
Baixa
recebimento do
produção de Utilização de flange
Deformação material ou
ar comprimido, de material 8 7 4 224
do flange Inspeção no
Estrutura básica de seguido de inadequado
Flange da entrada da todos os Recebimento
5 grimpamento
turbina subcomponentes
deste subsistema Inspeção/Teste de
Baixa
Trina. Substituição
produção de
Trinca do Fadiga do material do Componente
ar comprimido, 10 7 4 280
flange do flange por Manutenção
seguido de
Preventiva, se
grimpamento
necessário.
Baixa Manutenção
produção de Exposição do Preventica do
Trinca do
ar comprimido, componente a altas Sistema de 10 7 4 280
flange
seguido de temperaturas Injeção da
grimpamento Locomotiva
Certificado de
Baixa
recebimento do
produção de Utilização de flange
Trinca do material ou
ar comprimido, de material 10 7 4 280
flange Inspeção no
seguido de inadequado
Recebimento
grimpamento
Inspeção/Teste de
Baixa
Trinca.
produção de
Deformação Fadiga do material Substituição do
ar comprimido, 8 7 4 224
do anel do anel Componente por
seguido de
Manutenção
grimpamento
Preventiva, se
Baixa Manutenção
produção de Exposição do Preventica do
Deformação
ar comprimido, componente a altas Sistema de 8 7 4 224
do anel
seguido de temperaturas Injeção da
grimpamento Locomotiva
Certificado de
Baixa
recebimento do
produção de
Deformação Utilização de anel de material ou
ar comprimido, 8 7 4 224
do anel material inadequado Inspeção no
seguido de
Recebimento
Direcionador dos grimpamento
Anel do Bocal (Anel
6 gases de escape
de Corte) Inspeção/Teste de
para a turbina Baixa
Trinca.
produção de
Trinca do Fadiga do material Substituição do
ar comprimido, 10 7 4 280
anel do anel Componente por
seguido de
Manutenção
grimpamento
Preventiva, se
Baixa Manutenção
produção de Exposição do Preventica do
Trinca do
ar comprimido, componente a altas Sistema de 10 7 4 280
anel
seguido de temperaturas Injeção da
grimpamento Locomotiva
Certificado de
Baixa
recebimento do
produção de
Trinca do Utilização de anel de material ou
ar comprimido, 10 7 4 280
anel material inadequado Inspeção no
seguido de
Recebimento
grimpamento
87
FMECA DE PROCESSO
COMPONENTE: Superalimentador C30/36 16 Cil. CÓDIGO: ELABORADOR: Marcílio Eustáquio de Oliveira Rocha DATA ELABORAÇÃO: 05/08/2006
DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: OFICINA CLIENTE: CL e P1-7 FOLHA: /
Baixa
Trinca no Fadiga do material
produção de Inspeção Visual 8 5 1 40
bojo do bojo
ar comprimido
Direcionador dos
7 Nariz (Bojo) gases de escape Baixa Exposição do
Trinca no
para o anel de corte produção de componente a altas Inspeção Visual 8 5 1 40
bojo
ar comprimido temperaturas
Inspeção Visual
Baixa
Trinca no Utilização do bojo de
produção de 8 5 1 40
bojo material inadequado
ar comprimido
Inspeção Visual
Trinca da Baixa
Fadiga do material
aba de produção de 8 6 1 48
do retentor
fixação ar comprimido
Inspeção Visual
Trinca da Baixa Exposição do
Retentor do anel do Reter vazamento de
8 aba de produção de componente a altas 8 6 1 48
bocal gases
fixação ar comprimido temperaturas
Inspeção Visual
Trinca da Baixa Utilização do retentor
aba de produção de de material 8 6 1 48
fixação ar comprimido inadequado
Inspeção visual e
Baixa dimensional
produção de segundo
Deformação Fadiga do material
ar comprimido, procedimento. 8 8 4 256
do deflector do deflector
seguido de Substituição se
grimpamento necessário.
Baixa Manutenção
Equalizador da produção de Exposição do Preventica do
9 Deflector da turbina Deformação
entrada de gases ar comprimido, componente a altas Sistema de 8 8 4 256
do deflector
seguido de temperaturas Injeção da
grimpamento Locomotiva
Certificado de
Baixa
recebimento do
produção de Utilização do
Deformação material ou
ar comprimido, deflector de material 10 8 4 320
do deflector Inspeção no
seguido de inadequado
Recebimento
grimpamento
Desgaste da Execução do
roda Procedimento de
compressora - montagem com
Entrada do ar Bocal Falta de folga na folga adequada
10 Entrada de ar (bocal) > 10 4 1 40
atmosférico deformado montagem
desbalanceam
ento ->
grimpamento
88
FMECA DE PROCESSO
COMPONENTE: Superalimentador C30/36 16 Cil. CÓDIGO: ELABORADOR: Marcílio Eustáquio de Oliveira Rocha DATA ELABORAÇÃO: 05/08/2006
DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: OFICINA CLIENTE: CL e P1-7 FOLHA: /
Inspeção Visual e
Baixa Teste de Trinca
Difusor produção de
Fadiga do Material 8 5 3 120
trincado ar comprimido
(turbulência)
Direcionador para
aumentar a Certificado de
velocidade do ar Baixa recebimento do
11 Difusor para obter maior Difusor produção de material ou
Material Inadequado 8 5 3 120
pressão antes de deformado ar comprimido Inspeção no
entregá-lo à carcaça (turbulência) Recebimento
do compressor
Inspeção Visual e
Baixa Teste de Trinca
Difusor produção de
Fadiga do Material 8 5 3 120
deformado ar comprimido
(turbulência)
Certificado de
Baixa recebimento do
Difusor produção de material ou
Material Inadequado 8 5 3 120
deformado ar comprimido Inspeção no
(turbulência) Recebimento
89
FMECA DE PROCESSO
COMPONENTE: Superalimentador C30/36 16 Cil. CÓDIGO: ELABORADOR: Marcílio Eustáquio de Oliveira Rocha DATA ELABORAÇÃO: 05/08/2006
DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: OFICINA CLIENTE: CL e P1-7 FOLHA: /
Manutenção
Desbalancea
Preventica do
Quebra de mento seguido
Corpo Estranho Sistema de 10 8 2 160
Palheta de
Injeção da
grimpamento
Locomotiva
Manutenção
Desbalancea Exposição do
Preventica do
Quebra de mento seguido componente a altas
Sistema de 10 8 2 160
Palheta de temperaturas
Injeção da
grimpamento (estiramento)
Locomotiva
Certificado de
Desbalancea recebimento do
Quebra de mento seguido material ou
Material Inadequado 10 8 2 160
Palheta de Inspeção no
grimpamento Recebimento
Garantir
Disco da balancemaneto
turbina
Grimpamento Desbalanceamento 10 7 3 210
raspado no
diâmetro
Execução do
Falha no Processo
Disco da Procedimento
de Instalação /
turbina controle
Grimpamento Qualificação 10 7 3 210
raspado no dimensional
Dimensional na
diâmetro
Manutenção
Receber energia
mecânica dos gases Manutenção
Disco da Exposição do
de escape e Preventica do
turbina componente a altas
12 Disco da turbina transformar em Grimpamento Sistema de 10 7 3 210
raspado no temperaturas
energia cinética do Injeção da
diâmetro (estiramento)
conjunto do rotor Locomotiva
(rotação)
Manutenção
Disco da
Preventica do
turbina Carbonização (perda
Grimpamento Sistema de 10 7 3 210
raspado na de folga axial)
Injeção da
face
Locomotiva
Execução do
Disco da Procedimento
desgaste facial
turbina controle
Grimpamento (rampa) do mancal 10 7 3 210
raspado na dimensional
lado turbina
face
Inspeção Visual e
Quebra de
Teste de Trinca.
trava de
Substituição se
palheta do Grimpamento Fadiga do Material 10 7 2 140
necessário
disco de
turbina
Quebra de Manutenção
trava de Carbonização / Preventica do
palheta do Grimpamento Exposição a alta Sistema de 10 7 2 140
disco de temperatura Injeção da
turbina Locomotiva
Controles
Quebra de
esoecificados no
trava de
Desgaste do mancal compoente mancal
palheta do Grimpamento 10 7 2 140
lado turbina
disco de
turbina
Garantir
Quebra de
balancemaneto
trava de
palheta do Grimpamento Desbalanceamento 10 7 2 140
disco de
turbina
90
FMECA DE PROCESSO
COMPONENTE: Superalimentador C30/36 16 Cil. CÓDIGO: ELABORADOR: Marcílio Eustáquio de Oliveira Rocha DATA ELABORAÇÃO: 05/08/2006
DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: OFICINA CLIENTE: CL e P1-7 FOLHA: /
Inspeção Visual e
Teste de Trinca.
Disco da
Substituição se
Receber energia turbina Grimpamento Fadiga do Material 10 6 1 60
necessário
mecânica dos gases trincada
de escape e
12 Disco da Turbina transformar em
energia cinética do Manutenção
Exposição do
conjunto do rotor Disco da Preventica do
componente a altas
(rotação) turbina Grimpamento Sistema de 10 6 1 60
temperaturas /
trincada Injeção da
carbonização
Locomotiva
Certificado de
recebimento do
Disco da
material ou
turbina Grimpamento Material Inadequado 10 6 1 60
Inspeção no
trincada
Recebimento
Execução do
Rosca do
Procedimento de
estojo Grimpamento Torque excessivo 10 6 1 60
aplicação de
espanada
torque
Certificado de
recebimento do
Rosca do
material ou
estojo Grimpamento Material Inadequado 10 6 1 60
Inspeção no
espanada
Recebimento
Inspeção Visual e
Teste de Trinca.
Fixar a roda
Estojo Substituição se
13 Estojo compressora ao Grimpamento Fadiga do Material 10 6 2 120
quebrado necessário
disco de turbina
Certificado de
recebimento do
Estojo material ou
Grimpamento Material Inadequado 10 6 2 120
quebrado Inspeção no
Recebimento
Execução do
Estiramento Procedimento de
Grimpamento Torque excessivo 10 5 1 50
do Estojo aplicação de
torque
91
FMECA DE PROCESSO
COMPONENTE: Superalimentador C30/36 16 Cil. CÓDIGO: ELABORADOR: Marcílio Eustáquio de Oliveira Rocha DATA ELABORAÇÃO: 05/08/2006
DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: OFICINA CLIENTE: CL e P1-7 FOLHA: /
Procedimento de
manutenção
Roda
preventiva dos
compressor Grimpamento Corpo estranho 10 7 2 140
filtros de ar
a raspada
Execução do
Procedimento
Comprimir o ar a Roda
Dimensional controle
14 Roda Compressora partir da rotação do compressor Grimpamento 10 7 2 140
incorreto da palheta dimensional
conjunto rotor a raspada
Procedimento de
Palheta da manutenção
roda preventiva dos
Grimpamento Corpo estranho 10 6 2 120
compressor filtros de ar
a quebrada
Seguidas Execução do
Folga da
Instalações e Procedimento
bucha da
Desinstalações no controle
roda Grimpamento 10 8 1 80
Processo de dimensional
compressor
Manutenção
a para o eixo
Preventiva
Execução do
Procedimento
Seguidas
Perda da controle
Instalações e
interferência dimensional
Desinstalações no
do eixo para Grimpamento 10 6 1 60
Processo de
disco da
Manutenção
turbina
Preventiva
Seguidas Execução do
Perda de Instalações e Procedimento
dimensional Desinstalações no controle
Transmissão do Grimpamento 10 8 1 80
do eixo para Processo de dimensional
conjunto da roda da
15 Eixo mancal Manutenção
turbina e da roda
Preventiva
compressora
Inspeção Visual e
Teste de Trinca.
Eixo trincado Grimpamento Fadiga do Material 10 5 1 50
Certificado de
recebimento do
material ou
Eixo trincado Grimpamento Material Inadequado 10 5 1 50
Inspeção no
Recebimento
92
FMECA DE PROCESSO
COMPONENTE: Superalimentador C30/36 16 Cil. CÓDIGO: ELABORADOR: Marcílio Eustáquio de Oliveira Rocha DATA ELABORAÇÃO: 05/08/2006
DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: OFICINA CLIENTE: CL e P1-7 FOLHA: /
Inspeção quanto a
Sensor de polaridade dos
Polaridade
rotação não Montagem com imãs estarem
incorreta 10 5 1 50
envia sinal polaridade invertida iguais.
dos imãs
corretamente
93