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25 A 27 DE JUNHO DE 2001
Belo Horizonte / MG
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Título do Trabalho APLICAÇÃO DO CABO PÁRA-RAIOS COMO CABO CONDUTOR
EM MANUTENÇÕES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Área do Trabalho (vide item 2.7) Distribuição
Tema do Trabalho (vide item 2.7) Linha Viva
RESUMO
Utilizando técnicas de LINHA VIVA, o Departamento de Engenharia de Distribuição Leste da CEMIG, com
sede em Governador Valadares MG, desenvolveu um trabalho visando a aplicação dos cabos pára-raios de
aço galvanizado e já instalados nas estruturas, como cabos condutores de energia elétrica, em manutenções
preventivas e corretivas de linhas de transmissão.
Com o apoio das equipes de campo, credenciadas para serviços em linha viva, o trabalho foi colocado em
prática por três vezes, com grande êxito, para manutenção programada em linhas de transmissão de
34,5 kV e 69 kV.
O trabalho já foi testado e aprovado para substituições , reparos, reesticamentos ou transferências de cabos
entre estruturas e inserções de estruturas em vãos que necessitam de seccionamento dos cabos.
Esta metodologia permitiu que muitas manutenções preventivas em linhas de transmissão, passassem a
serem feitas com recursos existentes nas próprias linhas, evitando interrupções no fornecimento de energia
elétrica e aumentando o grau de satisfação dos nossos clientes, além de uma redução nos custos dos
serviços.
Ocorrências com rompimento de cabos são muito comuns. Os tempos de restabelecimento normalmente são
elevados em função das linhas de transmissão apresentarem: cabos finos, vãos longos, relevos muito
acidentados, dificuldades de acessos, travessias sobre rios e matas nativas. A aplicação deste trabalho
nessas condições o tornará ainda mais relevante, diminuindo em muito os tempos de restabelecimento das
linhas de transmissão e ainda preservando o meio ambiente .
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APLICAÇÃO DO CABO PÁRA-RAIOS COMO CABO CONDUTOR
EM MANUTENÇÕES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
1. APRESENTAÇÃO
A CEMIG foi criada em 22 de Maio de 1952, com o nome de Centrais Elétricas de Minas Gerais S/A.
No começo a sua preocupação principal era com a geração de energia elétrica, aproveitando o potencial
hidráulico do Estado de Minas Gerais, para promover o desenvolvimento industrial e iluminar as cidades.
No final da década de 50, começou a diversificar a sua área de atuação, aumentando a sua participação na
distribuição de energia elétrica a um maior número de localidades mineiras.
Em setembro de 1984, trinta e dois anos após a sua fundação a CEMIG se transforma em Companhia
Energética de Minas Gerais, passando a explorar outras fontes de energia como o gás, a energia solar e
energia eólica.
Ela é hoje uma das maiores empresas do setor elétrico do país, responsável pela operação da maior rede
de distribuição da América Latina com mais de 285 mil quilômetros de extensão, 15.800 quilômetros de
linha de transmissão e 397 subestações.
Com suas 34 usinas hidrelétricas, a CEMIG está presente em 694 municípios mineiros, atendendo a mais
de 5.200.000 clientes.
Dentro da atribuição de desenvolver e implantar novos métodos e técnicas de manutenção foi desenvolvido
o nosso trabalho de “APLICAÇÃO DO CABO PÁRA – RAIOS COMO CABO CONDUTOR EM
MANUTENÇÕES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO”.
A nossa área de atuação dentro do Estado de Minas Gerais é mostrada nos mapas do anexo 1 e abrange
uma área de 125.303 km2 ( 22% da área do Estado ), 213 municípios, 834.600 consumidores ligados, e
uma população de aproximadamente 3.600.000 habitantes.
2. HISTÓRICO
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Ocorrências com danos ou rompimentos de cabos condutores ainda são muito comuns na CEMIG, sendo
os tempos de restabelecimentos elevados, em função de muitas linhas de transmissão apresentarem cabos
finos, com bitola menor que 4/0 AWG.
Os cabos condutores normalmente podem romper por fadiga, ponto quente ou devido a esforços
provocados por ventos fortes.
Normalmente quando rompem por esforços de vento, os cabos são arremessados a grandes distâncias,
entrelaçando em obstáculos (árvores, outras linhas de transmissão ou redes de distribuição paralelas, etc)
fora da faixa de servidão da LT.
Essas características radiais exigiam das equipes de operação e de manutenção uma agilidade ainda maior
no restabelecimento do sistema elétrico.
Para diminuir esses tempos, em alguns casos, eram necessárias construções de trechos de linhas
provisórios (variantes de madeira), que eram energizados e posteriormente desmontados, após as
manutenções nos cabos . Essas construções e desmontagens sempre resultavam em uma grande perda de
materiais e de mão de obra das equipes de manutenção . Além disso, para utilização dessas variantes
eram necessários, pelo menos, dois desligamentos, no sistema elétrico, sendo um para energizar e outro
para retornar a LT às condições originais.
Como os cabos pára-raios já se encontram lançados e regulados ao longo de praticamente todos os vãos
das linhas de transmissão, não precisaremos montar estruturas, mas simplesmente isolá-los e prepará-los
para serem energizados.
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os cabos pára-raios destinam a interceptar descargas atmosféricas e desviá-las para o solo, evitando que
causem danos ou interrupções no sistema elétrico.
São instalados nas partes mais altas das estruturas de tal forma a proporcionar um ângulo de blindagem em
relação aos cabos condutores, que varia de acordo com a tensão de operação da linha de transmissão e
com a natureza das estruturas (metálica, madeira, etc).
Normalmente são cabos de aço, de alta resistência elétrica, do tipo HS, HSS ou SM, galvanizados e cujos
diâmetros variam de 1/4” ( 6,35 mm) a ½” ( 12,70 mm).
Na maioria das linhas da CEMIG, com tensão até 138 kV é utilizado o cabo 5/16” HS, com diâmetro de
7,94mm e resistência elétrica de 4,8258 0hm/km.
Com esse trabalho os cabos pára-raios passam a ser utilizados temporariamente como cabos condutores.
Para que isso possa ocorrer é imprescindível seguir os procedimentos básicos descritos no item 5.
Todos os trabalhos foram executados por eletricistas devidamente treinados e capacitados para serviços
utilizando técnicas em LINHA VIVA .
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Em todas as etapas foram obedecidas as distâncias mínimas de segurança (75cm em 34,5 KV e 90cm em
69 KV).
Ainda para uma maior segurança da equipe o RA (religamento automático) da LT foi bloqueado e os cabos
pára-raios, nos trechos adjacentes aos trechos que estavam sendo trabalhados foram eficientemente
aterrados.
A integridade dos equipamentos e das instalações bem como a segurança operacional do sistema elétrico
foi mantida através de uma boa coordenação entre os órgãos de operação e manutenção.
Se durante os trabalhos com a LT em serviço ocorrer a sua desenergização, o seu religamento somente
poderá ser efetuado após contato do Centro de Operação com o supervisor do serviço.
Todos os bastões isolantes utilizados são especificados com isolamento elétrico de 100 kV/30cm.
Os comprimentos dos bastões utilizados foram em função da classe de tensão da linha de transmissão, de
tal forma que os serviços fossem executados, obedecendo as distâncias mínimas de segurança indicadas
no item 3.2
Todos os cabos utilizados na confecção dos jumpers e fly-taps tinham as seguintes características
principais:
• Bons condutores de eletricidade;
• Flexibilidade;
• Material cobre ou alumínio;
• Comprimento adequado para cada serviço executado;
• Capacidade para suportar esforços mecânicos criados pelas correntes de curto, sem se desprender
das conexões, nem se romper;
• Conduzir a máxima corrente de curto pelo tempo necessário à atuação do sistema de proteção da LT.
Para a determinação das bitolas dos cabos condutores a serem utilizados nos jumpers e fly-taps foram
consideradas:
• A capacidade nominal de corrente dos cabos;
• A corrente de curto-circuito da LT .
Foram utilizados conectores tipo “ T ” e grampos do tipo multi-angular presos nas pontas dos bastões
isolantes, para facilitar a conexão com linha viva em todas os ângulos.
Para o isolamento de cabos pára-raios nas estruturas foram utilizados isoladores do tipo polimérico, classe
mecânica 80 kN, para linhas de transmissão de até 69 KV .
Esses isoladores apresentam as seguintes vantagens em relação aos isoladores tradicionais (vidro ou
porcelana) :
• Menor peso;
• Maior grau de flexibilidade;
• Grande resistência aos impactos;
• Facilidade de manuseio.
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4. CONSIDERAÇÕES PARA MANUTENÇÃO EM LINHAS DE TRANSMISSÃO.
Toda manutenção programada em linhas de transmissão é executada com base nas informações obtidas
através das inspeções, com exceção de pequenas anormalidades encontradas que são reparadas durante
as próprias inspeções.
As manutenções poderão ser de caráter corretivo ou de caráter preventivo sendo que a diferenciação entre
manutenção corretiva para preventiva é que a corretiva ocorre sempre que a LT se torna indisponível para
operação, de forma não programada.
5. PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA APLICAÇÃO DOS CABOS PÁRA – RAIOS COMO CABOS
CONDUTORES EM LINHAS DE TRANSMISSÃO.
Apresentaremos a seguir alguns procedimentos básicos que são imprescindíveis para a aplicação dos
cabos pára-raios como cabos condutores nas manutenções programadas e nas manutenções corretivas de
emergência, que se rigorosamente obedecidas contribuirão para a execução dos serviços.
Após a liberação de linha para a execução dos serviços pelos órgãos de operação, deverá ser obedecida a
seguinte seqüência de trabalho:
a) Seccionar os cabos pára-raios e colocar isoladores em todas as estruturas do tramo a ser trabalhado;
b) Conectar os dois fly-taps nos cabos pára-raios utilizando conectores tipo “ T “. Um dos fly-taps será
conectado no lado posterior da primeira estrutura e o outro no lado anterior da última estrutura.
c) Nesta etapa os cabos pára-raios deverão permanecer aterrados.
Após verificar o estado de conservação de todos os cabos, conectores e grampos, que deverão ter suas
superfícies de contato devidamente limpas, deverá ser obedecida a seguinte seqüência de trabalho:
a) Prender as pontas dos dois fly-taps a um grampo multi-angular fixadas a bastões isolantes;
b) Retirar o aterramento dos cabos pára-raios e manter os fly-taps afastados das partes aterradas das
estruturas;
c) Conectar o fly-tap do cabo pára-raios à fase do cabo condutor que será trabalhada no lado anterior na
primeira estrutura do tramo.
d) Conectar o fly-tap do cabo pára-raios à fase do cabo condutor que será trabalhado no lado posterior na
última estrutura do tramo.
a) Seccionar o(s) cabo(s) pára-raios e colocar isoladores no vão (tramo) a ser trabalhado;
b) Conectar os dois fly taps no(s) cabo(s) pára-raios utilizando conectores tipo “T” . Um dos fly -taps será
conectado no lado posterior da primeira estrutura e o outro no lado anterior da última estrutura. Esses
fly-taps deverão ser mantidos afastado(s) das partes aterradas das estruturas;
c) Conectar os fly taps do(s) cabo(s) pára-raios à(s) fase(s) do(s) cabo(s) condutor(es) que será (ão)
trabalhada(s) no lado anterior na primeira estrutura e no lado posterior da última estrutura do tramo.
d) Nesta etapa o(s) cabo(s) pára-raios deverá(ão) permanecer(em) aterrado(s).
• Retirar os aterramentos provisórios dos cabos pára-raios e dos cabos condutores e liberar a LT para ser
reenergizada.
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6. APLICAÇÕES PRÁTICAS
A aplicação dos cabos pára-raios como cabos condutores foi colocado em prática por três vezes, em linhas
de transmissão da Malha Regional Leste, em tensões de 34,5 kV e 69 kV, evitando com isso três
desligamentos no sistema elétrico.
Os serviços realizados foram previamente programados, junto aos Centros de Operação Regionais .
Para a execução dos serviços contamos com um grande apoio dos órgãos centralizados de engenharia,
construção, operação e manutenção, além das equipes de manutenção de campo das diversas Unidades
de Negócio da Superintendência Regional de Distribuição Leste .
6.1.1 CARACTERÍSTICAS DA LT
A LT possui 89 estruturas de madeira, cabos condutores de bitola 2 AWG e dois cabos pára-raios diâmetro
5/16” (7,94mm), de aço galvanizado, tipo HS.
A linha tem um comprimento total de 22,2 km, e o tramo trabalhado, que compreende as estruturas de
números 6 a 8, tem 797 metros de comprimento.
Esse foi o primeiro serviço executado e teve a finalidade de inserir uma estrutura de madeira, do tipo
ancoragem, no vão entre as estruturas 6 e 7, para permitir a continuidade da construção de uma nova linha
de transmissão de 69kV , que cruzava sobre a nossa LT de 34,5kV.
Consistiu basicamente em seccionar e isolar os cabos pára-raios nas estruturas 6 e 8 do tipo ancoragem ,
além de isolar os mesmos cabos na estrutura nº 7 do tipo suspensão ( vide fotos no anexo 2 ) .
Foram energizados os dois cabos pára-raios para possibilitar o rebaixamento e a ancoragem dos cabos
condutores na estrutura inserida.
Foi evitado um desligamento programado no sistema elétrico de aproximadamente 10(dez) horas para uma
população aproximada de 24300 habitantes, nos municípios de São João Evangelista e Paulistas .
A LT possui 259 estruturas metálicas, cabos condutores de bitola 2 AWG e um cabo pára-raios diâmetro
5/16” (7,94mm), de aço galvanizado, tipo HS.
A linha tem o comprimento total de 110 km, e o vão trabalhado, que compreende as estruturas de
ancoragem, de números 206 e 207, tem 850 metros de comprimento.
Esse serviço, tinha por finalidade substituir o cabo condutor de fase A, bitola 2AWG com comprimento de
850 metros, sem desligar os consumidores .
A essa LT foi dado um tratamento todo especial pois se tratava do pior desempenho entre as linhas da
Malha Regional Leste no ano de 1999 , com quase 44 (quarenta e quatro) horas de interrupção no
fornecimento de energia aos seus consumidores.
Para que o serviço pudesse ser executado foi simulada a energização do cabo pára-raios através de uma
análise de transitórios, para a condição de carga no circuito da LT, que é a situação normal e para a
condição sem carga (LT a vazio).
Em ambas as condições o cabo pára-raios entra nas simulações como uma pequena carga capacitiva.
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Na primeira condição foi considerada uma carga equivalente a 60 Ampères.
No instante do fechamento podemos verificar uma ligeira distorção na curva de tensão na fase A, onde
conecta-se o cabo pára-raios (vide figuras 1a, 1b e 1c).
A temperatura do cabo pára-raios energizado foi monitorada durante todo o serviço através de um
termovisor PRISM-DS e os resultados encontram-se indicados no anexo 6.
A variação da temperatura foi muito pequena em todos os momentos, mostrando que a corrente era baixa
quando comparada com a corrente nominal dos cabos .
Foi observado ainda que o cabo pára-raios energizado, em nenhum momento apresentou aquecimentos
anormais quando comparado com o cabo condutor .
Foi evitado um desligamento programado no sistema elétrico de aproximadamente 03 (três) horas para uma
população aproximada de 59.100 habitantes nos municípios de Mantena e São João do Manteninha.
A LT 69 KV São Pedro do Suaçui - Santa Maria do Suaçui, possui 67 estruturas metálicas, cabos
condutores de bitola 336,4 MCM e um cabo pára-raios diâmetro 5/16” (7,94mm) de aço galvanizado, tipo
HS.
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A linha tem comprimento total de 30,4 km, e o vão trabalhado, que compreende as estruturas de
ancoragem, de números 36 e 37 , tem 950m de comprimento.
Este serviço teve como finalidade a colocação de reparo no cabo condutor fase “C”, que estava com varias
espiras rompidas, sem desligar consumidores. O terreno é muito acidentado, de difícil acesso e tem sob os
cabos uma mata nativa e uma nascente de água ( vide fotos anexo 7 ) .
Para que o consumidor não fosse interrompido foi utilizado o cabo pára-raios como cabo condutor,
temporariamente.
Foi evitado um desligamento programado no sistema elétrico de aproximadamente 05(cinco) horas para
uma população aproximada de 38.300 habitantes, nos municípios de Santa Maria do Suaçui, Água Boa,
José Raydan e São Sebastião do Maranhão.
7 CONCLUSÃO.
As aplicações bem sucedidas dos cabos pára-raios como cabos condutores de energia elétrica
proporcionaram resultados práticos de extrema importância para o futuro das manutenções em linhas de
transmissão na CEMIG.
Os resultados obtidos são também importantes para que os órgãos de projetos de linhas de transmissão
possam fazer uma avaliação técnica e econômica dos atuais critérios de projeto no sentido de passar a
utilizar, mesmo que seja parcialmente, cabos de aço com menores impedâncias no lugar dos cabos pára-
raios de aço galvanizados.
Esses cabos de menor impedância, em condições especiais, poderão funcionar como a “Quarta-fase”,
ampliando em muito as aplicações desse trabalho.
Como foi concebido, o trabalho poderá ser aplicado para inserções ou substituições de estruturas, reparos,
restabelecimentos ou substituições de cabos condutores e em transferências de cabos para outras
estruturas.
É importante lembrar que para cada caso onde serão aplicados os cabos pára-raios como cabos condutores
deverá ser feito uma análise criteriosa levando-se em conta os limites de carga dos cabos pára-raios,
comprimento dos tramos, queda de tensão, aquecimentos dos cabos e flechas máximas permitidas.
Essa metodologia, aplicada aos recursos já existentes nas próprias linhas de transmissão, permitirá:
Os sucessos dessas aplicações asseguram que estamos trabalhando em consonância com os valores da
cultura organizacional da CEMIG que permeiam a sua ideologia central, suprindo uma energia segura,
limpa, confiável e efetiva em termos de custos, contribuindo desta maneira para o desenvolvimento
econômico e social, gerando serviços para o bem estar e prosperidade dos clientes, acionistas,
empregados, fornecedores e sociedade.
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8. BIBLIOGRAFIA
10
ANEXO 1
REGIÃO LESTE
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ANEXO 2
LT 34,5 kV PEÇANHA / SÃO JOÃO EVANGELISTA
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ANEXO 3
11 2
3 44
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ANEXO 4
5 6
7 8
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ANEXO 5
LT 69 kV –GOVERNADOR VALADARES 2 –
CENTRAL DE MINAS - MANTENA
ISOLAMENTO DO CABO PÁRA-RAIOS
ESTRUTURA Nº 206 ESTRUTURA Nº 207
Imagem antes do
início do serviço
Termograma 01
Imagem durante a
conexão do cabo
pára-raios ao cabo
condutor
Termograma 02
Termograma 03
ESTRUTURA Nº 36 ESTRUTURA Nº 37
ESTRUTURA Nº 36 ESTRUTURA Nº 37
VISTA DO VÃO
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