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Qu
rs
Deslizamento
Rs, L
W
Distorção por
cisalhamento
e ruptura
Compressão,
distorção por rb
cisalhamento
e ruptura Rb
1. Métodos teóricos:
𝑅𝑏 = 𝑟𝑏 ∙ 𝐴𝑏
𝑅𝑠 = න 𝑟𝑠 ∙ 𝑈 ∙ 𝑑𝑧
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Prof. Antônio M. L. Alves Universidade Federal do Rio Grande - FURG
➢ 𝑟𝑏 = 𝑁𝑞 ∙ 𝜎′𝑣𝑏
➢ 𝑟𝑏 = 𝑁𝑐 ∙ 𝑠𝑢
➢ 𝑟𝑠 = 𝐾𝑠 ∙ 𝜎′𝑣0 ∙ tan 𝛿
d (AAS, 1966)
Tipo de estaca d
- d → função do material da estaca: Aço 20º - 30º
Concreto 3/4 f’
Madeira 2/3 f’
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𝑟𝑠 = 𝛼 ∙ 𝑠𝑢
𝑟𝑠 = 𝑠𝑢 Τ 𝜎 ′ 𝑣0 𝑁𝐴 ∙ 𝑠𝑢 ∙ 𝜎 ′ 𝑣0 → para su / s’v0 ≤ 1
0,75
𝑟𝑠 = 𝑠𝑢 Τ 𝜎 ′ 𝑣0 𝑁𝐴 ∙ 𝑠𝑢 ∙ 𝜎 ′ 𝑣0 0,25
→ para su / s’v0 > 1
2. Métodos semiempíricos:
𝑞𝑐 ഥ𝑏
𝑘𝐴𝑉 ∙ 𝑁
➢ 𝑅𝑏 = 𝑟𝑏 ∙ 𝐴𝑏 = ∙𝐴 = ∙ 𝐴𝑏
𝐹1 𝑏 𝐹1
∆𝑅𝑠
➢ NSPT 50
Laprovitera (1988)
Parâmetros Originais Monteiro (1997)
TIPO DE ESTACA Benegas (1993)
F1 F2 F1 F2 F1 F2
Franki de fuste apiloado 2,3 3,0
2,5 5,0 2,5 3,0
Franki de fuste vibrado 2,3 3,2
Metálica 1,75 3,5 2,4 3,4 1,75 3,5
Pré-moldada de concreto
2,5 3,5
cravada a percussão
1,75 3,5 2,0 3,5
Pré-moldada de concreto
1,2 2,3
cravada por prensagem
➢ ഥ𝑏 ∙ 𝐴𝑏
𝑅𝑏 = 𝑟𝑏 ∙ 𝐴𝑏 = 𝛼𝐷𝑄 ∙ 𝑘𝐷𝑄 ∙ 𝑁
ഥ𝑠
𝑁
➢ 𝑅𝑠 = 𝑟𝑠 ∙ 𝑈 ∙ ∆𝐿 = 𝛽𝐷𝑄 ∙ 10 ∙ +1 ∙𝑈∙𝐿 𝑈, 𝐿 → 𝑚
3 ቊ
𝑅𝑠 → 𝑘𝑁
➢ ഥ𝑠 → média dos valores de NSPT ao longo do fuste (excluídos aqueles valores utilizados para o
𝑁
ഥ𝑏 ).
cálculo de 𝑁
aDQ
Estaca Escavada Escavada (com Hélice Injetadas (alta
Cravada (em geral) bentonita) contínua Raiz pressão)
Solo
Argilas 1,00 (+) 0,85 0,85 0,30 (*) 0,85 (*) 1,00 (*)
Solos intermediários 1,00 (+) 0,60 0,60 0,30 (*) 0,60 (*) 1,00 (*)
Areias 1,00 (+) 0,50 0,50 0,30 (*) 0,50 (*) 1,00 (*)
bDQ
Estaca Escavada Escavada (com Hélice Injetadas (alta
Cravada (em geral) bentonita) contínua Raiz pressão)
Solo
Argilas 1,00 (+) 0,80 0,90 (*) 1,00 (*) 1,50 (*) 3,00 (*)
Solos intermediários 1,00 (+) 0,65 0,75 (*) 1,00 (*) 1,50 (*) 3,00 (*)
Areias 1,00 (+) 0,50 0,60 (*) 1,00 (*) 1,50 (*) 3,00 (*)
(+) Universo para o qual a correlação original foi desenvolvida. (*) Valores apenas orientativos.
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➢ Despreza-se a resistência por atrito lateral; resistência de base calculada por métodos teóricos
(FS = 3) ou semiempíricos; profundidade máxima de tubulões a céu aberto = 15 m (NR18).
ഥ + 𝜎′𝑣𝑏
𝑞𝑎𝑑𝑚 = 20 ∙ 𝑁
➢ Fuste: tensão no concreto ≤ 5 MPa (para não ser armado, de acordo com a NBR 6122);
diâmetro ≥ 90 cm (NR18).
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• Orientações complementares:
➢ Área de ponta e perímetro de perfis metálicos: Área circunscrita
Área bruta
100
90 YANG (1956)
YANG (1956)
80 SEED & REESE (1957)
HOUSEL (1958)
70 BJERRUM et al. (1958)
(%)
(%)
McCLELLAND (1969)
50
𝒎á𝒙
McCLELLAND (1969)
Q/Q
𝑹
40
𝑹
30
20
𝐶ℎ ∙ 𝑡
10 𝑇ℎ =
0 𝐵Τ2 2
0,1 1 10 100 1000
Q Q
Rs (int)
Rs (ext) Rs (ext)
Rb (anel) Rb (cheia)
O fator de segurança global a ser utilizado para determinação da carga admissível é 2,0. Para se chegar à força
resistente de cálculo o ponderador deve ser 1,4. Quando se reconhecerem regiões representativas e se utilizarem
resultados de ensaios de campo nessas regiões, a determinação da resistência característica das estacas (Rk) por
métodos semiempíricos pode basear-se na expressão:
(Rse)med – resistência determinada
com base em valores médios dos
𝑅𝑠𝑒 𝑚𝑒𝑑 𝑅𝑠𝑒 𝑚𝑖𝑛 resultados dos ensaios de campo;
𝑅𝑘 = 𝑚𝑖𝑛 ; (Rse)min – resistência determinada com
𝜉1 𝜉2 base em valores mínimos dos
resultados dos ensaios de campo.
na 1 2 3 4 5 6 10
x1 b 1,42 1,35 1,33 1,31 1,29 1,27 1,27
x2 b 1,42 1,27 1,23 1,20 1,15 1,13 1,11
a n = número de perfis de ensaios por região representativa do terreno
b Os valores de x1 e x2 podem ser multiplicados por 0,9 no caso de execução de ensaios complementares à sondagem a percussão.
Quando utilizado o método de valores admissíveis, a carga admissível deve ser: Qadm = Rk / FS, com FS = 1,4.
Quando utilizado o método de valores de cálculo, a força resistente de cálculo deve ser: Rd = Rk / gm, com gm = 1,0.
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➢ Resistência obtida por provas de carga (Rpc ) executadas na fase de elaboração ou adequação
do projeto (item 6.2.1.2.2):
Para que se obtenha a carga admissível (ou carga resistente de projeto) de estacas, a partir de provas de carga, é
necessário que: a) a(s) prova(s) de carga sejam estáticas; b) as provas de carga sejam especificadas na fase de
projeto e executadas no início da obra, de modo que o projeto possa ser adequado para as demais estacas; c) as
provas de carga sejam levadas até uma carga no mínimo duas vezes a carga admissível prevista em projeto.
O fator de segurança global a ser utilizado para determinação da carga admissível é 1,6. Para se chegar à força
resistente de cálculo o ponderador deve ser de 1,14. Quando em uma mesma região representativa for realizado
um número maior de provas de carga, a resistência característica das estacas (Rk) pode ser determinada pela
expressão:
(Rpc)med – resistência determinada
𝑅𝑝𝑐 𝑚𝑒𝑑
𝑅𝑝𝑐 𝑚𝑖𝑛
com base em valores médios dos
resultados das provas de carga;
𝑅𝑘 = 𝑚𝑖𝑛 ; (Rpc)min – resistência determinada com
𝜉3 𝜉4 base em valores mínimos dos
resultados das provas de carga.
na 1 2 3 4 5
x3 1,14 1,11 1,07 1,04 1,00
x4 1,14 1,10 1,05 1,02 1,00
a n = número de provas de carga em estacas de mesmas características, por região representativa do terreno
Quando utilizado o método de valores admissíveis, a carga admissível deve ser: Qadm = Rk / FS, com FS = 1,4.
Quando utilizado o método de valores de cálculo, a força resistente de cálculo deve ser: Rd = Rk / gm, com gm = 1,0.
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- O projeto de estacas escavadas com estabilização das paredes auxiliada por fluido estabilizante,
bem como de estacas hélice contínua, deve, sempre que considerar a contribuição da resistência
de ponta, fazer menção explícita a esse critério. O executor deve, antes da execução, assegurar
que são cumpridos os procedimentos executivos mínimos especificados, de forma a obter o
contato efetivo entre a ponta da estaca e o solo competente ou rocha. Nessas condições, na
verificação do ELU a resistência da ponta terá como limite superior o valor da resistência de atrito
lateral:
𝑅𝑏 + 𝑅𝑠
𝑅𝑏 ≤ 𝑅𝑠 𝑄𝑎𝑑𝑚 =
𝐹𝑆
- Caso o contato efetivo entre o concreto e o solo firme ou rocha não possa ser assegurado pelo
executor, o projeto deve ser revisto: os comprimentos das estacas devem ser ajustados, na
verificação do ELU, à condição de resistência nula na ponta:
𝑅𝑠
𝑅𝑏 = 0 𝑄𝑎𝑑𝑚 =
𝐹𝑆
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Q
Rs Ry Rb R Q
wy
qs
Qs L
W
wlim
Qb
Qs
Qb + Qs
w
Qb
➢ A resistência por atrito lateral é totalmente mobilizada para movimentos relativos muito pequenos entre
estaca e solo (da ordem de 1% do diâmetro da estaca). Já a resistência de ponta só é totalmente
mobilizada para deslocamentos muito maiores (da ordem de 10% do diâmetro da estaca). Assim,
tradicionalmente, adota-se como hipótese para o carregamento de trabalho: Qs ≈ Rs,; Qb < Rb.
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Bd
➢ Quando as estacas e os
tubulões trabalham em grupo 4 estacas contribuem para as tensões nesta zona
(ligadas em seu topo por um 3 estacas contribuem para as tensões nesta zona
bloco de coroamento), a t 2 estacas contribuem para as tensões nesta zona
capacidade de carga e os
Um espaçamento adequado reduz as zonas de
recalques do grupo podem ser superposição e o número de estacas contribuindo
para qualquer zona.
diferentes do comportamento
t
de uma estaca isolada →
EFEITO DE GRUPO. Adaptado de BOWLES (1997)
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Solo aprisionado
𝑅𝐺
𝜂=
σ𝑅
Estacas rompendo
individualmente
➢ Regra de Feld: consiste em descontar 1/16 da eficiência de cada estaca, para cada estaca
vizinha a ela. O método de Feld não leva em consideração a distância entre as estacas. A
eficiência média do estaqueamento será igual à média das eficiências das estacas.
𝑡 𝑛𝑥 + 𝑛𝑦 − 2 0,3
➢ Equação de Seiler-Keeney: 𝜂 = 1 − 0,479 ∙ ∙ +
𝑡 2 − 0,093 𝑛𝑥 + 𝑛𝑦 − 1 𝑛𝑥 + 𝑛𝑦
𝑛𝑥 − 1 ∙ 𝑛𝑦 + 𝑛𝑦 − 1 ∙ 𝑛𝑥
➢ Equação de Converse-Labarre: 𝜂 = 1 − ∙𝜃
90 ∙ 𝑛𝑥 ∙ 𝑛𝑦
- q (graus) = arctan (B/t), B = diâmetro das estacas.
➢ NBR 6122 (item 8.3): “A carga admissível ou força resistente de cálculo de um grupo de
estacas ou tubulões não pode ser superior à de uma sapata hipotética definida da seguinte
forma: a sapata teria contorno igual ao do grupo e estaria apoiada numa cota superior à da
ponta das fundações, sendo a diferença de cotas igual a 1/3 do comprimento de penetração
das fundações na camada de suporte. Essas considerações não são válidas para blocos
apoiados em fundações profundas com elementos inclinados”.
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𝑡 = 2,5 𝑎 3 𝐵
t0
𝑡0 ≥ 𝐵
t0
l
pilar
B Distância entre a divisa do
terreno e o eixo da estaca:
t depende das dimensões do
equipamento de execução.
Mínimo: 1,5 B.
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⚫ BIBLIOGRAFIA:
➢ AAS, G., Baerceevne av peler l frisksjonsjordater, NGI Forening Stipendium, Oslo, 1966.
➢ ALBIERO, J.H., CINTRA, J.C.A., Análise e Projeto de Fundações Profundas – Tubulões e caixões,
FUNDAÇÕES: TEORIA E PRÁTICA, 3ª. Edição, Ed. PINI, São Paulo, pp. 297 – 322, 2019.
➢ AOKI, N., VELLOSO, D.A., An approximate method to estimate the bearing capacity of piles, 5th
PANAMERICAN CONFERENCE ON SOIL MECHANICS AND FOUNDATION ENGINEERING, Buenos
Aires, V. 5, pp. 367 – 374, 1975.
➢ BENEGAS, H.Q., Previsão para a curva carga-recalque de estacas a partir de SPT, Dissertação de
Mestrado, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, 93 p., 1993.
➢ BROMS, B.B., Methods of calculating the ultimate bearing capacity of piles, Sols-Soils, Paris, No. 18-19,
pp. 21 – 31, 1966.
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⚫ BIBLIOGRAFIA:
➢ BURLAND, J.B., Shaft friction of piles in clay – a simple fundamental approach, Ground Engineering, V.
6, N. 3, p. 30, 1973.
➢ CHANDLER, R.J., The shaft friction of piles in cohesive soils in terms of effective stress, Civil
Engineering and Public Works Review, London, V. 63, N. 1, pp. 48 – 51, 1968.
➢ CINTRA, J.C.A., AOKI, N., ALBIERO, J.H., Fundações por Estacas – Projeto Geotécnico, Oficina de
Textos, 2010.
➢ DANZIGER, B.R., VELLOSO, D.A., Correlações entre SPT e os resultados dos ensaios de penetração
contínua, VIII COBRAMSEF, Porto Alegre, pp. 103 – 113, 1986.
➢ DÉCOURT, L., QUARESMA, A.R., Capacidade de carga de estacas a partir de valores de SPT, 6º
COBRAMSEF, Rio de Janeiro, V. 1, pp. 45 – 53, 1978.
⚫ BIBLIOGRAFIA:
➢ MONTEIRO, P.F., Capacidade de carga de estacas – método Aoki-Velloso, Relatório interno de Estacas
Franki Ltda., 1997.
➢ RANDOLPH, M.F., MURPHY, B.S., Shaft capacity of driven piles in clay, Offshore Technology
Conference, Houston, pp. 371 – 378, 1985.
➢ SKEMPTON, A.W., The bearing capacity of clays, Building Research Congress, London, pp. 180-189,
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➢ TOMLINSON, M.J., The adhesion of piles driven in clay soils, IV ICSMFE, London, V. 2, pp. 66-71, 1957.
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