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Conceito de Higiene
Higiene:
Termo utilizado para expressar um conjunto de fatores que visam a preservação da
saúde no ambiente de trabalho. O termo higiene é utilizado no sentido de evitar doenças.
Daí ser muito comum a expressão: “Segurança e Higiene Ocupacional” ou também
“Segurança e Higiene do Trabalho”.
Choque Eléctrico
Levar um choque é quando a corrente elétrica passa pelo nosso corpo em direcção a
terra, é um processo natural, mas nada agradável. Entenderemos mais adiante que a
sensação de queimor e contracção dos músculos é um efeito da corrente e não da
“voltagem” como muitos acreditam. A corrente elétrica é preguiçosa e procura sempre
os caminhos mais curtos para chegar ao local que “ela” quer chegar. Se você foi o
felizardo em ser o transporte desta, infelizmente ela nos deixa alguma lembrança,
mesmo que seja ruim, mais com certeza deixa. Então, todo cuidado é pouco, queremos
enfatizar ao máximo que estaremos mexendo com corrente alternada e se obedecermos
as instruções passadas pelo seu professor em sala de aula, nenhum dano chegará a sua
pessoa. Mas caso um dia isto aconteça com você ou alguma pessoa que estiver ao seu
redor, ajude-o com os passos descritos na próxima sessão: Primeiros Socorros.
Primeiros Socorros
Como estaremos trabalhando diretamente com electricidade, devemos tomar cuidados
extras com o manusear das máquinas e equipamentos que estão ao nosso redor. O
perigo de choques é constante e tenho certeza que você não quer passar por esta
experiência neste curso. Todos nós sabemos os “efeitos colaterais” de uma descarga
elétrica. Ela nos pode causar queimaduras, contracções involuntárias, espasmos e até a
morte de uma pessoa.
Leia atentamente os primeiros socorros que você deve prestar a uma pessoa que acaba
de levar uma descarga elétrica, talvez um dia você precise aplicá-los.
• Não tocar a vítima até que esteja separada da corrente
• Desligue o interruptor interno ou a chave geral (disjuntor)
• Remover o fio ou condutor com material seco e isolante: cabo de vassoura, pau, pano
grosso dobrado, jornal dobrado ou algo semelhante;
• Puxar a vítima sem tocar a pele;
• Imobilizar fracturas se houver;
• Realizar respiração boca a boca e massagem cardíaca.
Se for necessário transportar a vítima, siga os seguintes passos:
• Se houver suspeita de fracturas no pescoço e nas costas, evite mover a pessoa.
• Para puxá-la para um local mais seguro, mova-a de costas, no sentido do comprimento
com o auxílio de um casaco ou cobertor.
• Para erguê-la, você e mais duas ou três pessoas devem apoiar todo o corpo e colocá-la
numa tábua ou maca. Se precisar, improvise com pedaços de madeira, amarrando
cobertores ou paletós.
• Apoie sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás.
Unidade de Comprimentos
Quilometro km 1000 m
Decâmetro dam 10 m
Decímetro dm 10 cm
Milímetro mm 0.001 m
III. 1 – Matéria
Observação
Existem coisas com as quais temos contacto na vida diária que não ocupam lugar no
espaço, não sendo, portanto, matéria. Exemplos desses fenômenos são o som, o calor e a
electricidade.
Corpos simples são aqueles formados por um único átomo. São também chamados de
elementos. O ouro, o cobre, o hidrogénio são exemplos de elementos.
Corpos compostos são aqueles formados por uma combinação de dois ou mais
elementos. São exemplos de corpos compostos o cloreto de sódio (ou sal de cozinha)
que é formado pela combinação de cloro e sódio, e a água, formada pela combinação de
oxigénio e hidrogénio.
A matéria e, consequentemente, os corpos compõem-se de moléculas e átomos.
Observação
Os átomos são tão pequenos que, se forem colocados 100 milhões deles um ao lado do
outro, formarão uma recta de apenas 10 mm de comprimento.
O átomo é formado de numerosas partículas. Todavia, estudaremos somente aquelas
que mais interessam à teoria electrônica.
Existem átomos de materiais como o cobre, o alumínio, o neônio, o xenônio, por
exemplo, que já apresentam o equilíbrio eléctrico, não precisando juntar-se a outros
átomos. Esses átomos, sozinhos, são considerados moléculas também.
III. 1.3.1 Constituição do Átomo
O átomo é formado por uma parte central chamada núcleo e uma parte periférica
formada pelos elétrões e denominada electrosfera.
O núcleo é constituído por dois tipos de partículas: os prótões, com carga positiva, e os
nêutrões, que são electricamente neutros.
Veja a representação esquemática de um átomo na ilustração a seguir.
Os prótões, juntamente com os nêutrões, são os responsáveis pela parte mais pesada do
átomo.
Os elétrões possuem carga negativa. Como os planetas do sistema solar, eles giram na
electrosfera ao redor do núcleo, descrevendo trajetórias que se chamam órbitas.
Na electrosfera os elétrões estão distribuídos em camadas ou níveis energéticos. De
acordo com o número de elétrões, ela pode apresentar de 1 a 7 níveis energéticos,
denominados K, L, M, N, O, P e Q.
Os átomos podem ter uma ou várias órbitas, dependendo do seu número de electrões.
Cada órbita contém um número específico de electrões.
A distribuição dos electrões nas diversas camadas obedece a regras definidas. A regra
mais importante para a área electroelectrônica refere-se ao nível energético mais
distante do núcleo, ou seja, a camada externa: o número máximo de elétrons nessa
camada é de oito electrões.
Os electrões da órbita externa são chamados electrões livres, pois têm certa facilidade
de se desprenderem de seus átomos. Todas as reacções químicas e eléctricas acontecem
nessa camada externa, chamada de nível ou camada de valência.
A teoria electrônica estuda o átomo só no aspecto da sua electrosfera, ou seja, sua região
periférica ou orbital.
Por contacto;
Por indução.
Exemplos de conversão
a. 3,75V = _ _ _ _ _ mV
Observação
No campo da electrônica empregam-se mais os termos ampère (A), miliampere (mA) e
o microampère (μA).
Amperímetro
Para medir a intensidade de corrente, usa-se o amperímetro. Além do amperímetro,
usam-se também os instrumentos a seguir:
• Miliamperímetro: para correntes da ordem de miliamperes;
• Microamperímetro: para correntes da ordem de microampère;
Corrente contínua
A corrente eléctrica é o movimento de cargas eléctricas. Nos materiais sólidos, as cargas
que se movimentam são os electrões; nos líquidos e gases o movimento pode ser de
eléctrões ou iões positivos.
Quando o movimento de cargas eléctricas formadas por iões ou eléctrões ocorre sempre
em um sentido, a corrente eléctrica é chamada de corrente contínua e é representada
pela sigla CC.
III. 7 Resistência eléctrica
Resistência eléctrica é a oposição que um material apresenta ao fluxo de corrente
eléctrica. Todos os dispositivos elétricos e electrônicos apresentam certa oposição à
passagem da corrente eléctrica.
A resistência dos materiais à passagem da corrente eléctrica tem origem na sua estrutura
atômica.
Para que a aplicação de uma ddp a um material origine uma corrente eléctrica, é
necessário que a estrutura desse material permita a existência de electrões livres para
movimentação.
Quando os átomos de um material liberam electrões livres entre si com facilidade, a
corrente eléctrica flui facilmente através dele. Nesse caso, a resistência eléctrica desses
materiais é pequena.
Desse modo, foi possível verificar que a resistência eléctrica diminuía à medida que se
aumentava a seção transversal do condutor. Inversamente, a resistência eléctrica
aumentava, quando se diminuía a secção transversal do conductor. Isso levou à
conclusão de que: “A resistência eléctrica de um conductor é inversamente proporcional
à sua área de secção transversal”.
Mantidas as constantes de comprimento, secção transversal e temperatura, variou-se o
tipo de material:
Utilizando-se materiais diferentes, verificou-se que não havia relação entre eles. Com o
mesmo material, todavia, a resistência eléctrica mantinha sempre o mesmo valor.
A partir dessas experiências, estabeleceu-se uma constante de proporcionalidade que foi
denominada de resistividade eléctrica.
Existem materiais sólidos, líquidos e gasosos que são conductores eléctricos. Entretanto,
na área da electricidade e electrônica, os materiais sólidos são os mais importantes.
As cargas eléctricas que se movimentam no interior dos materiais sólidos são os elétrões
livres.
Materiais isolantes
Materiais isolantes são os que apresentam forte oposição à circulação de corrente
eléctrica no interior de sua estrutura. Isso acontece porque os electrões livres dos átomos
que compõem a estrutura química dos materiais isolantes são fortemente ligados a seus
núcleos e dificilmente são liberados para a circulação.
Em condições anormais, um material isolante pode tornar-se conductor. Esse fenômeno
chama-se ruptura dieléctrica. Ocorre quando grande quantidade de energia transforma
um material normalmente isolante em conductor. Essa carga de energia aplicada ao
material é tão elevada que os electrões, normalmente presos aos núcleos dos átomos,
são arrancados das órbitas, provocando a circulação de corrente.
A formação de faíscas no desligamento de um interruptor eléctrico é um exemplo típico
de ruptura dieléctrica. A tensão elevada entre os contatos no momento da abertura
fornece uma grande quantidade de energia que provoca a ruptura dieléctrica do ar,
gerando a faísca.
Circuito eléctrico
O circuito eléctrico é o caminho fechado por onde circula a corrente eléctrica.
Dependendo do efeito desejado, o circuito eléctrico pode fazer a electricidade assumir
as mais diversas formas: luz, som, calor, movimento.
O circuito eléctrico mais simples que se pode montar constitui-se de três componentes:
• Fonte geradora;
• Carga;
• Condutores.
Todo o circuito eléctrico necessita de uma fonte geradora. A fonte geradora fornece a
tensão necessária à existência de corrente eléctrica. A bateria, a pilha e o alternador são
exemplos de fontes geradoras.
A carga é também chamada de consumidor ou receptor de energia eléctrica. É o
componente do circuito eléctrico que transforma a energia eléctrica fornecida pela fonte
geradora em outro tipo de energia. Essa energia pode ser mecânica, luminosa, térmica,
sonora.
Exemplos de cargas são as lâmpadas que transformam energia eléctrica em energia
luminosa; o motor que transforma energia eléctrica em energia mecânica; o rádio que
transforma energia elétrica em sonora.
Observação
Um circuito eléctrico pode ter uma ou mais cargas associadas.
Os conductores são o elo de ligação entre a fonte geradora e a carga. Servem de meio de
transporte da corrente eléctrica.
Uma lâmpada, ligada por condutores a uma pilha, é um exemplo típico de circuito
eléctrico simples, formado por três componentes.
A lâmpada traz no seu interior uma resistência, chamada filamento. Ao ser percorrido
pela corrente eléctrica, essa resistência fica incandescente e gera luz. O filamento recebe
a tensão através dos terminais de ligação. E quando se liga a lâmpada à pilha, por meio
de condutores, forma-se um circuito eléctrico. Os electrões, em excesso no pólo
negativo da pilha, movimentam-se pelo condutor e pelo filamento da lâmpada, em
direcção ao pólo positivo da pilha.
A figura a seguir ilustra o movimento dos electrões livres. Esses electrões saem do pólo
negativo, passam pela lâmpada e dirigem-se ao pólo positivo da pilha.
Enquanto a pilha for capaz de manter o excesso de electrões no pólo negativo e a falta
de elétrões no pólo positivo, haverá corrente eléctrica no circuito; e a lâmpada
continuará acesa.
Além da fonte geradora, do consumidor e conductor, o circuito eléctrico possui um
componente adicional chamado de interruptor ou chave. A função desse componente é
comandar o funcionamento dos circuitos eléctricos.
Quando aberto ou desligado, o interruptor provoca uma abertura em um dos
conductores. Nesta condição, o circuito eléctrico não corresponde a um caminho
fechado, porque um dos pólos da pilha (positivo) está desconectado do circuito, e não há
circulação da corrente eléctrica.
Observação
Uma vez que toda a simbologia de componentes electroelectrônicos foi desenvolvida a
partir do sentido convencional da corrente eléctrica, ou seja, do + para o -, as
informações deste material didáctico seguirão o modelo convencional: do positivo para
o negativo.
Circuito paralelo
O circuito paralelo é aquele cujos componentes estão ligados em paralelo entre si.
Vejacircuito a seguir.
No circuito paralelo, a corrente é diferente em cada ponto do circuito porque ela
depende da resistência de cada componente à passagem da corrente eléctrica e da tensão
aplicada sobre ele. Todos os componentes ligados em paralelo recebem a mesma tensão.
Circuito misto
No circuito misto, os componentes são ligados em série e em paralelo.
III.9 Associação de resistências
Associação de resistências é uma reunião de duas ou mais resistências em um circuito
eléctrico, considerando-se resistência como qualquer dificuldade à passagem da corrente
eléctrica.
Na associação de resistências é preciso considerar duas coisas: os terminais e os nós.
Terminais são os pontos da associação conectados à fonte geradora. Nós, são os pontos
em que ocorre a interligação de três ou mais resistências.
Observação
A porção do circuito que liga dois nós consecutivos é chamada de ramo ou braço.
Apesar do número de associações diferentes que se pode obter interligando resistências
em um circuito eléctrico, todas essas associações classificam-se a partir de três
designações básicas:
• Associação em série;
• Associação em paralelo;
• Associação mista.
Cada um desses tipos de associação apresenta características específicas de
comportamento eléctrico.
Associação em série
Nesse tipo de associação, as resistências são interligadas de forma que exista apenas um
caminho para a circulação da corrente eléctrica entre os terminais.
Associação em paralelo
Trata-se de uma associação em que os terminais das resistências estão interligados de
forma que exista mais de um caminho para a circulação da corrente eléctrica.
Associação mista
É a associação que se compõe por grupos de resistências em série e em paralelo.
III. 10.2.1 Unidade de medida da potência eléctrica
A potência eléctrica é uma grandeza e, como tal, pode ser medida. Aunidade de medida
da potência eléctrica é owatt, simbolizado pela letra W.
Um watt (1W) corresponde à potência desenvolvida no tempo de um segundo em uma
carga, alimentada por uma tensão de 1V, na qual circula uma corrente de 1ª
Alicates
O alicate é uma ferramenta de aço forjado composta de dois braços e um
pino de articulação. Cada uma das extremidades de cada braço (cabeça)
pode ser em formato de garras, de lâminas de corte ou de pontas que
servem para segurar, cortar, dobrar ou retirar peças de determinadas
montagens.
Existem vários modelos de alicates, cada um adequado a um tipo de
trabalho. Em serviços de electricidade, os alicates mais usuais são os
seguintes:
Alicate universal;
Alicate de corte diagonal;
Alicate de bico;
Alicate decapador;
Alicate gasista.
Chave de fenda
Chave Philips
A chave Philips é uma variante da chave de fenda. Nela, a extremidade da
haste, oposta ao cabo, tem o formato de cruz. É usada em parafusos que
usam este tipo de fenda.
Chave tipo canhão
A chave tipo canhão tem na extremidade de sua haste um alojamento com
dimensões iguais às dimensões externas de uma porca. Esse tipo de chave
serve para a colocação de porcas.
Para que a chave de fenda se mantenha em perfeito estado para uso, deve-
se seguir os seguintes cuidados de manuseio:
Não usar o cabo da chave como um martelo;
Não usar a chave para cortar, raspar ou traçar qualquer material;
Usar a chave adequada ao tamanho e tipo do parafuso;
Jamais esmerilar ou limar a cunha da chave.
O apoio contra as paredes deve ter uma inclinação tal, que os pés fiquem
distantes da parede aproximadamente ¼ do comprimento “L”.
Guia de náilon
O guia de náilon é utilizado para facilitar a passagem dos conductores nos
electrodutos.
Na ponta desse utensílio existe uma mola com uma esfera para guiar a
haste de nailon através das curvas.
Condutores eléctricos
Materiais para a fabricação de condutores
Como já foi estudado, condutor é o componente do circuito que conduz a
corrente eléctrica. Ele é tão mais eficaz quanto maior for sua capacidade de
facilitar a passagem da corrente.
Por causa disso, os condutores eléctricos são fabricados com materiais cuja
formação atómica facilita a ocorrência de uma corrente eléctrica, ou seja,
materiais que conduzem electricidade com maior eficácia devido a sua
condutibilidade.
Os materiais mais utilizados como condutores eléctricos são o cobre e o
alumínio. Esses dois materiais apresentam vantagens e desvantagens em
sua utilização.
A tabela que segue apresenta em destaque os itens nos quais um material
apresenta vantagem sobre o outro.
Cobre Alumínio
Resistividade (0,017Ω.mm2) / m Resistividade (0,028Ω .mm2) /
m
Boa resistência mecânica Baixa resistência mecânica
Soldagem das emendas com Requer soldas especiais
estanho
Custo elevado Custo mais baixo
Densidade 8,9 kg/dm3 Densidade 2,7 kg/dm3
Tipos de condutores
O condutor pode ser constituído de um ou vários fios. Quando é constituído
por apenas um fio é denominado de fio rígido. Quando é constituído por
vários fios, é chamado de cabo.
O fio sem isolação deve ser cruzado, e as primeiras espiras enroladas com
os dedos.
Então, prossegue-se com o alicate universal, dando o aperto final com dois
alicates.
As emendas de conductores em caixas de ligações são denominadas rabo
de rato. Para esse tipo de emenda, os condutores são desencapados da
mesma forma e comprimento do processo anterior. Os fios devem estar
fora da caixa e a emenda deve ser iniciada torcendo-se os condutores com
os dedos.
O aperto final deve ser dado com o alicate.
Conectores especiais
A conexão de conductores pode também ser feita por meio de conectores
especiais, denominados bornes ou conectores bornes, que unem fios ou
cabos por meio de parafusos.
Electrodutos
Eletroductos são tubos de metal ou plástico, rígidos ou flexíveis, utilizados
com a finalidade de proteger os conductores contra humidade, ácidos ou
choques mecânicos. Podem ser classificados em:
Electroducto rígido de aço-carbono;
Electroducto rígido de PVC;
Electroducto metálico flexível;
Electroducto de PVC flexível.
Acessórios paraEletroductos
Acessórios
Acessórios são materiais que complementam as instalações de rede de
eletroductos. Eles são de diversos tipos, a fim de se adaptarem a cada
necessidade. Os acessórios mais utilizados são:
Buchas e arruelas;
Conectores;
Conduletes.
Buchas e arruelas
As conexões de tubos roscados às caixas de passagem são feitas por meio
de buchas e arruelas, que são indispensáveis para a protecção da isolação
dos conductores. Elas são fabricadas em alumínio, latão ou plástico.
Conectores
O conector é um acessório que conecta um electroducto a uma caixa ou
condulete. Eles podem ser fixados sem a necessidade de roscar a
extremidade do eletroducto. São fabricados em alumínio fundido, e fixados
nas caixas com uma bucha.
Para fixá-los, introduz-se o tubo no conector, prendendo-o com um
parafuso fixador, ou com um sistema de braçadeira.
Estes conectores são utilizados também para a fixação de eletroductos
metálicos flexíveis.
Lâmpadas incandescentes
Por definição lâmpada incandescente é uma fonte de luz artificial, que tem
a finalidade de transformar energia eléctrica em energia luminosa.
A luz emitida por esta lâmpada provem de um filamento metálico, montado
dentro de um bulbo de vidro, intensamente aquecido (aproximadamente
2.700ºC) pela passagem da corrente eléctrica.
A figura a seguir mostra uma lâmpada com a designação de suas partes.
O bulbo é construído em vidro opaco ou transparente e apresenta diversos
formatos.
Luminária fluorescente
A luminária é um conjunto para iluminação formado de calha, reactor,
Starter, receptáculos, lâmpada fluorescente e acessórios de fixação.
Esse tipo de luminária é usado em ambientes residenciais, comerciais e
industriais.
A luminária fluorescente pode ser construída para fixação pendente ou na
superfície, com ou sem difusor, conforme ilustrações a seguir.
Calha
Reactores
Reactores são aparelhos que proporcionam às lâmpadas fluorescentes as
tensões necessárias ao seu funcionamento. Eles podem ser construídos para
uma ou duas lâmpadas e sempre trazem estampados em sua carcaça o
esquema de ligação.
Existem basicamente dois tipos de reactores:
Reactor electrónico;
Reactor indutivo.
Difusor
O difusor é um acessório da luminária que abriga a lâmpada evitando que a
luz incida directamente nos objetos, difundido a iluminação de maneira
uniforme, produzindo uma sensação de conforto e dando à luminária um
aspecto ornamental.
Starter
O starteré um interruptor térmico automático, destinado a abrir ou fechar o
circuito dos filamentos de uma lâmpada. Sua finalidade é fornecer dentro
de um tempo determinado, o pré-aquecimento dos cátodos, quando então, a
lâmpada entra em funcionamento.
Os starterssão fabricados para vários valores de potência de lâmpadas,
de15 a 40 W.
Receptáculos
Os receptáculos são responsáveis pela interligação das lâmpadas e do
starter ao circuito. As figuras que seguem ilustram esses componentes.
Lâmpada de descarga fluorescente
A lâmpada de descarga fluorescente é um tipo de lâmpada que utiliza a
descarga eléctrica através de um gás para produzir energia luminosa. É
constituída de um tubo cilíndrico de vidro, que contém gás argônio, hélio
ou neônio e gotículas de mercúrio. Sua parede interna é recoberta de
substância fluorescente.
Nas extremidades estão os filamentos de tungstênio, bases e pinos de
conexão.
Essas lâmpadas proporcionam um tipo de iluminação agradável e, em
relação ao consumo, emitem maior quantidade de fluxo luminoso do que
lâmpadas incandescentes de mesma potência.
Os catálogos de fabricantes fornecem o fluxo luminoso de suas lâmpadas
fluorescentes.
Funcionamento
Acionando-se o interruptor, forma-se um arco entre os terminais do starter
e o bimetálico se aquece, fechando o circuito conforme as setas da corrente
no diagrama a seguir.