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CÉLULAS VIVENDO AS ESTAÇÕES
©2015 de Murilo Dantas
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Colaboradores: Andrei Alves, Conrado Pfanemüller, Cristina Piccino,
Fábio Albuquerque, Flávio Chaves, Keóla Dantas, Leila Paes, Rafael
Migowski e Viviam Ribeiro.
Coordenação editorial: Mariana C. Madaleno e Heliete Oliveira
Revisão: Heliete Oliveira
Capa: Jamille Almeida
Projeto Gráfico e Diagramação: Jamille Almeida
D192c
Dantas, Murilo.
Células vivendo as estações: modelo orgânico de liderança celular / Murilo
Dantas. – São José dos Campos (SP): Inspire, 2015.
191 p. : 15 x 21 cm
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7708-111-0
PREFÁCIO ____________________________________________________ 07
APRESENTAÇÃO _______________________________________________ 11
1. PERFIL DO LÍDER CÉLULA ______________________________________ 13
2. VISÃO GERAL DA PIB EM SJCAMPOS E ICS ______________________ 23
3. VISÃO GERAL DE CÉLULAS ____________________________________41
4. CÉLULA INFANTIL, JUNIOR E ADOLESCENTE _____________________61
5. PROCESSO DE DISCIPULADO NA PIB EM SJCAMPOS _____________ 75
6. CIRCUITO VIDA _____________________________________________ 93
7. DISCIPLINA E CUIDADO PASTORAL ____________________________ 109
8. PRINCÍPIOS DE ACONSELHAMENTO ____________________________ 119
9. ESTUDO BÍBLICO ____________________________________________129
10. VIDA FINANCEIRA ___________________________________________ 141
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11. BATALHA ESPIRITUAL ________________________________________ 157
12. GESTÃO DE PESSOAS _______________________________________ 171
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PREFÁCIO
Estou feliz que você esteja com este recurso em mãos para iniciar seu pro-
cesso de treinamento de liderança de células no modelo das estações. Neste
curso você será equipado para liderar melhor a Igreja de Cristo, ganhando
e gerando discípulos saudáveis alinhados com a visão da igreja. Gostaria de
começar fazendo algumas perguntas, que poderiam ser as suas, e esboçan-
do algumas respostas.
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Basta ter pequenos grupos ou células? Também não! Por 7 anos, aplicamos
os pequenos grupos e depois as células sem um ciclo natural de multi-
plicação; no máximo, chegamos a 100 células, nunca ultrapassamos esta
barreira. Contudo, quase 5 anos depois de implementar as células vivendo
as estações e há 2 anos o discipulado pessoal, já estamos chegando a 800
células. Se uma célula, um organismo vivo, não se multiplicar, assim como
a célula biológica, inevitavelmente, ela morrerá.
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sável. A isso chamamos de GPS - Guiado pelo Senhor (hora devocional pesso-
al). Como fez Jesus: “De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-
-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando” Marcos 1.35. E
também: “Mas Jesus retirava-se para lugares solitários, e orava” Lucas 5.16.
Tudo isso trabalha alinhado com um único alvo e foco, que é a aplicação de
tudo que aprendemos no púlpito em nossas celebrações, nos estudos das cé-
lulas, na mentoria do discipulado e na meditação da Palavra no devocional
pessoal. Todo ensino recebido deve ser aplicado à vida! Como está escrito: “Os
discípulos foram e fizeram o que Jesus tinha ordenado” Mateus 21.6. Aprendiza-
do sem aplicação gera religiosidade. Devemos receber, celebrar e aplicar toda
a vida de Jesus e os mandamentos e preceitos da Palavra de Deus.
Carlito Paes
Pastor sênior da PIB em SJC e da Rede de Igrejas da Cidade.
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APRESENTAÇÃO
O texto de Gênesis 3.8, diz: “Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Se-
nhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-
-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim”. Neste verso, per-
cebemos a primeira célula liderada pelo próprio Deus. Havia um encontro
diário onde Criador e as criaturas se reuniam, para um tempo de qualidade
juntos. Talvez Deus contasse um pouco mais sobre como havia formado
cada criatura, ou como ele os amava. Também deveria dar instruções de
como cuidar do Éden, além de presenteá-los com Sua presença perfeita de
onde emanavam Suas virtudes.
Hoje precisamos entender que nosso lar aberto para receber pessoas e
ministrar em vidas, é também o lugar onde Deus se manifesta através da
presença do Espírito Santo. Precisamos perceber as células primeiramente
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como algo espiritual. A célula é um ambiente espiritual de relacionamen-
tos espirituais.
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Este curso foi preparado para que você conheça mais claramente os temas
relacionados com essa tarefa divina de cuidar de pessoas numa célula,
além de lhe conduzir a um crescimento espiritual. Este material é direcio-
nado prioritariamente para a formação de líderes de célula na Primeira
Igreja Batista em São José dos Campos e nas Igrejas da Cidade. Ele conduzi-
rá o futuro líder a caminhar com maior tranquilidade a partir de ensina-
mentos sólidos contidos na Palavra de Deus, organizados em doze temas.
Tais temas estão completos o suficiente para ajudá-lo na compreensão do
conteúdo. No final de cada disciplina, você terá exercícios de fixação para
lhe ajudar a estudar, além da bibliografia e indicação de leitura.
Finalmente, abra seu coração, pois vamos começar uma linda, surpreen-
dente e abençoadora jornada de ser ministrados pelo Espírito Santo de
Deus. Ele nos alegrará com alimento farto e nos guiará a ministrar nas
vidas que teremos o privilégio de receber para cuidar.
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1. PERFIL DO
LÍDER DE CÉLULA
Cada vez mais em nossa igreja, a célula tem ido além de um conceito e tem
se transformado em um estilo de vida. Para a nossa igreja, a célula é hoje
um valor conquistado inegociável. É neste microambiente que todo o corpo
recebe alimento adequado e é impulsionado a viver segundo os propósitos
eternos de Deus.
Para que a célula seja uma realidade em nossa comunidade cristã, o Líder
de Célula é uma pessoa muito estratégica. Ele é a referência para o grupo
tanto de ensino, quanto de cuidado, motivação, lealdade, fidelidade e en-
volvimento no Reino de Deus. Além disso, ele demonstra na prática o que é
ser discípulo e como discipular pessoas, conduzindo-as a Cristo.
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QUEM É O LÍDER DE CÉLULA?
Toda célula possui um líder. Este líder é a pessoa que dirige e direciona o
desenvolvimento do grupo. Em geral, o líder de célula é aquele que foi esco-
lhido para discipular e cuidar pastoralmente de um grupo que está sob sua
responsabilidade. Portanto, apesar de o líder não ter talvez uma formação
teológica formal, ou já ter sido ordenado pastor, ele exerce o pastoreio do
pequeno rebanho, compartilhado por nosso pastor-líder.
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Toda célula é reflexo de seu líder. Se ele cresce, sua célula está crescendo
saudavelmente. Escrevendo a seu discípulo Timóteo em sua primeira carta,
Paulo o ensina a lidar com vários aspectos importantes do ministério de
cuidar de pessoas. Em 1 Timóteo 4.15 ele enfatiza: “Seja diligente nessas coi-
sas; dedique-se inteiramente a elas, para que todos vejam o seu progresso”. Isso
nos impulsiona a querer crescer intencionalmente.
CRESCIMENTO PESSOAL
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marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro
e apto para ensinar; não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas
sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro. Ele deve governar bem
sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a digni-
dade. Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como
poderá cuidar da igreja de Deus?” 1 Timóteo 3.1-5.
Esse texto é uma orientação pastoral, que pode ser bem aplicada ao líder de
célula. Ele traz orientações para o viver do líder e como ele pode conduzir
sua própria família. Se o líder de célula não souber cuidar de sua família,
como poderá aconselhar a outros?
Crescimento em conhecimento
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relativos à liderança de pessoas. Precisamos decidir ler tais livros para apri-
morar nossa ação como líderes. A percepção que temos da necessidade de
“liderar com interesse” (Romanos 12.8) é que vai determinar se temos tido a
responsabilidade diante de Deus de melhorar constantemente.
AO CUIDAR DO GRUPO
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Valores como amor a Deus, à Sua Palavra e às pessoas, discipulado inte-
gral, cuidado mútuo, multiplicação do cuidado e da visão, exercício do
ministério, pastoreio na célula, grandes celebrações, comprometimento
com o Reino de Deus e visão elevada, devem ser ensinados com paixão. O
líder de célula deve transmitir a visão da igreja constantemente, pois “a
visão vaza”, segundo Bill Hybels. Ou seja, as pessoas tendem a esquecer-se
rapidamente da visão e da orientação. Relembrar a visão aos irmãos na fé
constantemente é uma de nossas funções.
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discipuladores, apresentando o fluxo da vida cristã (João 15): receber todo
o alimento que vem por meio do Espírito Santo; regozijar, ao se alimentar
através da conexão com Jesus; e repartir, externando o amor de Deus atra-
vés dos frutos da alegria. Assim cada líder vai levar seu discípulo a multi-
plicar, a seguir ganhando pessoas para Jesus e cuidando delas, formando
novos discípulos que irão discipular outros, assim por diante.
O bom líder de célula também procura estar atento espiritualmente e ter dis-
cernimento aguçado pelo Espírito Santo. Ele tenta ouvir além do que é dito
verbalmente. Ao ouvir com o coração, aponta passos coerentes para trilhar o
Caminho. Ou seja, é aquele que já está na jornada há um pouco mais de tem-
po, conduz seus discípulos através das ferramentas oferecidas e disponíveis
na igreja. É um líder que conhece bem experiências marcantes com Deus,
mas também valoriza processos para o devido crescimento do rebanho.
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BIBLIOGRAFIA
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SUGESTÃO DE LEITURA
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2. VISÃO GERAL DA PIB
EM SJCAMPOS E ICS
Deus nos ama tão intensamente que decidiu enviar seu Filho Jesus para
morrer por nós. Foi através da morte e da ressurreição de Cristo que rece-
bemos acesso definitivo ao Pai. Em Cristo somos um Corpo como sua Igreja
amada.
De acordo com o Seu agir durante anos, o Senhor foi talhando a nossa
igreja quase centenária, para ser uma igreja voltada para amar os que Ele
ama, muito expressivamente. Assim, Ele nos entregou graciosamente um
chamado específico como igreja.
Missão: ganhar todas as pessoas para Jesus, incluir na família, ajudar a desco-
brir seus dons e ministérios, discipular pessoal e intencionalmente como Cris-
to e enviar para plantar novas igrejas no mundo para glória global de Deus!
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Nosso estilo de adoração: contemporâneo.
Assim, conforme nosso pastor líder, Carlito Paes, somos “uma igreja dirigi-
da por propósitos bíblicos, informal, contextualizada, ágil e transparente
em suas ações, que valoriza pessoas acima de estruturas ou programas”.
Isso é reflexo do equilíbrio e do foco. Conforme Rick Warren em seu
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livro Uma igreja com propósitos, os cinco propósitos são vividos na igreja
composta pelas chamadas bases, as quais vão conduzir toda a igreja local
a viver os propósitos de Deus como estilo de vida. Cada base possui líderes
específicos que atuarão estrategicamente ao lado do pastor sênior. Esses
líderes de bases têm a função de pensar na essência do propósito e como
isso será transmitido para toda a igreja.
Nossa igreja é orientada por uma missão e uma agenda totalmente pautadas
pela Palavra de Deus. Entendemos que uma igreja precisa ser relevante em to-
das as suas ações pela natureza de sua missão e pela demanda da sua agenda.
Missão da Igreja
1. É dada pelo próprio Senhor Jesus (v. 1a): “... designou o Senhor”.
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Jamais devemos nos esquecer de que estamos em uma missão orientada
e liderada pelo Senhor Jesus. Nossa missão não é chefiada por homens e
sim pelo Senhor. Ele mesmo nos designou para missão! É assim que a igreja
deve desenvolver seu trabalho.
Os discípulos foram enviados aonde Jesus ainda não havia ido e a lugares
e situações nunca alcançados. Do mesmo modo, nós seremos enviados a
experimentar situações diferentes do que estamos acostumados! Jesus de-
seja que sua igreja e seus discípulos tenham visão, não atrás do seu tempo,
mas sim à frente, adiante do seu tempo, antecipando boas novidades para o
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Reino de Deus. A Igreja precisa ser precursora e não copiadora.
A missão da Igreja de Cristo nunca foi realizada por uma única pessoa. Ela
já começou com 13 pessoas, pois a tarefa é muito grande! Isso significa que
é preciso desenvolver um trabalho em equipe e não numa “euquipe”. Se
quisermos fazer um trabalho grandioso e relevante, precisamos caminhar
juntos, de dois em dois, lado a lado, para partilharmos as tristezas e as vitó-
rias, e sempre participando do Corpo de Cristo ativamente.
O texto bíblico em Atos 1.8 reafirma isto. A igreja deve realizar a obra do
evangelho de Jesus na cidade, na região, no estado, no Brasil e em todo o
mundo. A visão da igreja deve ser da Terra, plantada fisicamente em um
local, mas sonhando e atuando em todo o mundo. Cremos numa igreja
mobilizadora, que vai e envia missionários a todas as cidades e lugares,
sempre em nome do Senhor Jesus!
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Agenda
2. É marcada por grandes riscos (v. 3): “... eis que vos envio como ovelhas no
meio de lobos”.
A Igreja de Cristo vive dias maus e sempre precisou ser um movimento an-
ticultural, conforme a Bíblia (Efésios 5) e a História. Por isso, ela precisa ser
ágil, estar alerta e atenta, por estarmos justamente no meio de uma grande
batalha espiritual (1 Pedro 5.8). Santos em guerra sempre vão correr riscos
para fazer se cumprir a agenda do Senhor no mundo!
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3. É marcada pela fé (v. 4a): “... Não leveis nem bolsa, nem alforje”.
4. Precisa ser desenvolvida com urgência (v. 4b.): “... a ninguém saudeis
pelo caminho...”.
5. É desenvolvida em paz (vs. 5-7): “... dizei primeiro, paz seja com esta casa”.
6. É flexível, de acordo com as necessidades locais (v. 9): “... curai os enfer-
mos que nela houver...”.
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A agenda deve ser flexível para atender a necessidade do momento. A
igreja local pode planejar muitas coisas, mas precisa sempre estar aberta
ao mover do Espírito de Deus em sua execução.
Liderança
Para uma igreja seguir cumprindo sua missão numa agenda completamen-
te guiada pelo Espírito Santo precisa de líderes que reconhecem e admitem
seu chamado. Todos os que já se arrependeram e entregaram suas vidas
para Jesus Cristo, como seu Salvador e Senhor foram chamados para a vida
e para frutificar.
Além disso, o líder precisa ter sensibilidade para ouvir a Deus através de
sua liderança. Isso o conduzirá à disponibilidade para servir em qualquer
lugar ou situação. Sensibilidade e disponibilidade são dois elementos ne-
cessários para cumprir o projeto de Deus!
Há alguns axiomas em nossa igreja que devem fazer sentido para todos os
líderes em nossa igreja, especialmente os líderes de célula:
3. Honre sua santa vocação: “Que nos salvou e nos chamou com uma santa
vocação” 2 Timóteo 1.9.
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5. Reconheça seus dons: “Deste evangelho fui constituído pregador, apóstolo e
mestre” 2 Timóteo 1.11.
6. Passe pela refinaria de Deus: “Por essa causa também sofro, mas não me
envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é pode-
roso para guardar o que lhe confiei até aquele dia” 2 Timóteo 1.12.
2. Preparar líderes servos para liderar com excelência: “Se é exercer lide-
rança, que a exerça com zelo” Romanos 12.8b.
3. Executar a instrução dada por Deus: “Somente seja forte e muito corajoso!
Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou;
não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja
bem-sucedido por onde quer que andar” Josué 1.7.
6. Ser dirigido pelo Espírito Santo: “A igreja passava por um período de paz
em toda a Judéia, Galileia e Samaria. Ela se edificava e, encorajada pelo Espírito
Santo, crescia em número, vivendo no temor do Senhor” Atos 9.31.
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7. Avaliar frequentemente nossas ações: “Assim diz o Senhor dos Exércitos:
‘Vejam aonde os seus caminhos os levaram!” Ageu 1.7.
14. Investir nos relacionamentos entre nossos membros: “Sirvam uns aos
outros mediante o amor” Gálatas 5.13b.
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18. Investir na formação de nossa liderança: “Assim, Paulo ficou ali durante
um ano e meio, ensinando-lhes a palavra de Deus” Atos 18.11.
19. Motivar nosso povo para a segunda vinda do Senhor Jesus: “Estejam
prontos para servir, e conservem acesas as suas candeias” Lucas 12.35.
Nossa igreja é uma Igreja com Propósitos (ICP). Toda ICP está direcionada
por meio de grandes áreas denominadas propósitos ou bases de ação. Ao
todo são cinco bases fundamentadas nos propósitos extraídos do Grande
Mandamento (Mateus 22.36-40) e da Grande Comissão (Mateus 28.18-20):
adoração, comunhão, discipulado, ministério e missões. A partir destes
textos bíblicos, o Pr. Rick Warren explana o conceito dos propósitos bíbli-
cos com foco na igreja em Uma Igreja com propósitos e com foco na vida
pessoal no livro Uma vida com propósitos.
Estes propósitos devem ser a força motriz de nossa vida, ministério e igreja,
como ensinado por Jesus (FIELDS, 1999). Na célula não pode ser diferente:
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é através da célula que anunciamos a salvação aos “sem igreja”, começan-
do pelas pessoas de nossas próprias casas, aos nossos amigos e vizinhos
(Atos 1.8). Alguns deles, talvez, jamais entrariam em uma igreja em algum
momento de suas vidas; na célula realizamos uma forma livre de louvor e
adoração a Deus, sem nos preocuparmos com formas ou rituais (João 4.24);
também na célula desenvolvemos relacionamentos pessoais de confiança,
camaradagem e amor ao próximo (Atos 2.42-47); na célula edificamos a
nós mesmos e aos demais, conduzindo todos a serem imitadores de Cristo,
sendo verdadeiros discípulos (1 Coríntios 11.1); e, por fim, na célula temos o
privilégio de descobrir em que área Deus tem nos capacitado para poder-
mos servir à Igreja (Romanos 12.3-8).
Base de Adoração
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Adorar é expressar o nosso amor a Deus por quem Ele é, pelo que Ele disse e
por aquilo que Ele faz. Nossa vida é uma expressão do amor de Deus sobre
nós, visto que tudo o que somos e temos vem Dele. Nós respondemos a esse
amor comprometido vivendo de modo que expresse o nosso amor a Deus
em tudo o que fazemos, em todos os momentos e em todo o nosso viver.
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“letra cristã”, que pode ser revisada para assegurar a correção doutrinária.
Nossas celebrações em geral buscam criar uma atmosfera motivadora,
alegre encorajadora, familiar, renovadora e informal, apresentando às pes-
soas a rica oportunidade do relacionamento com Jesus. Exemplos de minis-
térios ligados à Base de Adoração: Bandas, Intercessão, Teatro e Imagem.
Base de Comunhão
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Exemplos de ministérios ligados à Base de Comunhão: Águas que marcam,
Recomeço, Aconselhamento e Ceia do Senhor.
Base de Discipulado
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, es-
tando em mim não dá fruto, ele corta; e todo aquele que dá fruto, ele poda,
para que dê mais fruto ainda. Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes
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tenhofalado.Permaneçamemmim,eeupermanecereiemvocês.Nenhum
ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês
também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim.”.
Base de Ministério
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O objetivo desta base é desenvolver na igreja o coração de servo. Isso
significa que todos devem amar sem parar. Precisamos estar atentos às
necessidades das pessoas identificando onde e como podemos agir para
compartilhar o amor de Deus.
Além disso, faz parte das funções desta base o aprimoramento dos minis-
térios como um todo, através de treinamentos, formação de novos líderes,
estabelecimento de padrões de excelência, suporte material, infraestrutura,
divulgação, gestão de voluntários etc. Exemplos de ministérios ligados à
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Base de Ministério: Estacionamento, Fotografia, Recepção e Alimentação.
Base de Missões
Todos são chamados para seguir a Jesus e alcançar vidas. Precisamos viver
missões como um estilo de vida, pois não se pode terceirizar a ação de
alcançar pessoas para Cristo. Somos todos chamados por Jesus, conforme
Mateus 4.19: “E disse Jesus: ‘Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens’”.
Em seu livro Igreja Brasileira com Propósitos, o Pr. Carlito Paes ensina que:
“AIgrejadevedefiniroalvoevangelísticolevandoemconsideraçãofatores
geográficos,demográficos(faixaetária,estadocivil,rendamédia,ocupação
etc.), culturais e espirituais (...). Afinal os sem Igreja não são todos iguais”.
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Isso significa que não devemos perder a capacidade de nos comunicar
com o mundo. Por isso, é preciso conversar com as pessoas e descobrir
suas ideias, seus anseios e questionamentos. Se não fizermos as perguntas
certas, não teremos as respostas adequadas e isso, certamente, compromete
o desenvolvimento de uma estratégia eficaz.
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ALCANÇANDO DIFERENTES IDADES
1. Crianças
a. Ignição Baby (0 a 2 anos).
b. Ignição Turmica (2 a 3 anos).
c. Ignição Kids (4 a 8 anos).
d. Ignição Junior (9 a 12 anos).
3. Jovens
a. Eleve Livre: solteiros (19 a 29 anos).
b. Eleve UP: solteiros (30+ anos).
c. Eleve A3: recém-casados, namorados e noivos.
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4. Adultos: A3+ casados com filhos e adultos em outras situações
(35 a 60 anos).
Cada faixa etária pode ainda criar ministérios que atendam a demandas
apenas das pessoas de tal idade, como por exemplo, o Acampamento de
Adolescentes Oxigênio. Deve também partir da Visão e Missão da igreja
para desdobrar a sua visão e missão específicas. Por exemplo, a visão da
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igreja é alcançar a todos para Jesus, mas o alvo da juventude é alcançar os
jovens dentro desta visão.
O líder de célula precisa estar alinhado com as faixas etárias para que cada
pessoa receba suporte adequado ao crescimento espiritual. Se há jovens
numa célula de adultos, estes devem ser estimulados e encorajados a de-
senvolverem relacionamentos com pessoas da mesma idade em ambientes
promovidos pelo pastor de jovens. O mesmo deve ocorrer com crianças e
adolescentes, pois o líder de célula é chamado para cuidar da família.
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crianças e depois poderá desafiar um casal da sua célula para assumir essa
responsabilidade, se assim preferir. Todas as células devem ter não apenas
a casa, mas seus corações abertos ao pastoreio dos menores.
MATRIZ 5x5
A relação entre Bases e Faixas Etárias é chamada de Matriz 5x5. Essa estru-
tura alinha as ações ministeriais; aumenta a unidade da equipe estratégica;
direciona a distribuição dos recursos, pois a igreja investe com equilíbrio
em cada propósito; conduz a gestão de todos os ministérios; mede os re-
sultados perguntando, por exemplo, como cada faixa etária está de acordo
com cada propósito; define os programas conforme a equação: público
alvo + propósito = programa; orienta o planejamento; produz excelência
nas ações ministeriais; e realiza a supervisão de cada ministério ligado às
Bases. Todos os ministérios da igreja estão ligados a pelo menos uma Faixa
Etária e a uma Base. Veja ilustração a seguir:
Figura 2.1: Matriz 5x5 – destaque para a relação entre Adoração e Adolescentes.
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MISSÕES ADORAÇÃO COMUNHÃO DISCIPULADO MINISTÉRIO
Infantil
Adolescentes
Jovens
Adultos
3ª idade
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Faixa Etária. A Figura 2.1 ilustra a relação entre a Base de Adoração e a Fai-
xa Etária dos Adolescentes. Enquanto a Base de Adoração define quais são
os sonhos e estratégias do ano para conduzir a igreja para viver adoração
como estilo de vida, a Faixa Etária trabalha para comunicar tal essência
aos adolescentes, neste exemplo.
Assim, entendemos que somos chamados por Deus para ganhar todas as
pessoas para Jesus, e Ele tem nos ensinado muitas coisas nesse caminho.
Louvamos ao Pai por tudo o que Ele tem proporcionado à nossa igreja nes-
se tempo e por poder andar com Ele em Seus maravilhosos planos.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2. Quais são os elementos básicos na igreja local? Escreva com suas palavras
a relevância desses elementos.
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BIBLIOGRAFIA
PAES, C.M. Igrejas que prevalecem. 2ª ed. São Paulo: Vida, 2009.
PAES, C.M. Igreja brasileira com propósitos: A explicação que faltava. São
Paulo: Vida, 2012.
WARREN, R. Uma igreja com propósitos. 2ª ed. São Paulo: Vida, 2013.
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LEITURA OBRIGATÓRIA
PAES, C.M. Igreja brasileira com propósitos: A explicação que faltava. São
Paulo: Vida, 2012.
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3. VISÃO GERAL
DE CÉLULAS
A nossa igreja está sempre alinhada com a direção que o Espírito Santo nos
conduz. Por isso, procuramos desenvolver a visão que Deus entregou aos
nossos pastores líderes, Pr. Carlito e Pra. Leila Paes. Esta visão é bíblica e
coerente com os ensinos de Jesus.
Como Paulo bem ilustrou em sua primeira carta aos coríntios, formamos
um corpo de muitos membros: “Ora, assim como o corpo é uma unidade, em-
bora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam
um só corpo, assim também com respeito a Cristo” 1 Coríntios 12.12. Ou seja,
como Igreja, somos o Corpo de Cristo. Este corpo é um organismo vivo,
onde cada membro tem seu lugar e função.
Assim, todo aquele que nasce de novo é inserido nesta estrutura que foi
criada por Deus para um propósito específico. Ele não deixou um membro
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do corpo sequer sem utilidade! Deste modo, todos nós que fazemos parte
da Igreja de Cristo, precisamos descobrir o propósito para o qual fomos
criados e onde devemos estar para que possamos cumpri-lo.
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DEFINIÇÃO DE CÉLULA
Joel Comiskey, o define como “um grupo de três a quinze pessoas que se en-
contram semanalmente fora dos prédios da igreja com o propósito de evan-
gelismo, comunhão e discipulado, com o alvo da multiplicação do grupo”
(COMISKEY, 2008). Já Paulo Mizoguchi a considera “uma ação estratégica
que nosso Deus planejou para que a eficiência no cuidado mútuo, na integra-
ção e na comunhão fosse algo real em cada membro” (MIZOGUCHI, 2012).
Para ele, a célula “é uma das ferramentas mais eficazes de terapia informal
pessoal, conjugal e familiar dentro da igreja local” (MIZOGUCHI, 2012).
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FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA PARA CÉLULAS
A visão das células é bíblica, e é por isso que temos na Palavra de Deus o
respaldo para tudo o que fazemos neste sentido. Traçando uma visão pano-
râmica na Bíblia, podemos perceber aspectos dos grandes e dos pequenos
ajuntamentos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
Foi dentro de algumas casas que o Senhor proferiu alguns dos seus mais
preciosos ensinos e, foi quase sempre dentro de uma casa que Ele falou aos
Seus discípulos os mistérios do Reino dos Céus. Naquele dia em que Jesus
curou um paralítico em Cafarnaum havia muitas pessoas dentro da casa,
ali se ouviu: “Filho, os seus pecados estão perdoados” (Marcos 2.1-12).
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Na casa de Mateus, o Senhor conversou com pecadores e explicou que não
tinha vindo chamar justos, mas pecadores ao arrependimento (Marcos
2.13-17). Ao ressuscitar a filha de Jairo, Ele o fez na intimidade da casa.
Além disso, foi na casa de Simão, o leproso, que o Senhor predisse a sua
morte (Mateus 26.6-13).
Durante os três primeiros séculos, a igreja não tinha templos. Foi nesse
período que ela experimentou o maior crescimento de sua história. Basi-
camente, os crentes se reuniam nos lares e usavam lugares neutros como
sinagogas e anfiteatros apenas para evangelizar (Atos 2.46).
Quando Pedro encontrou Cornélio com a sua família e amigos, houve ali
um fluir natural e espontâneo na forma como eles foram trazidos para o
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Reino de Deus. Tudo isso aconteceu no contexto de uma casa. Essa era a
forma normal de cuidado mútuo para a igreja naqueles dias e que provo-
cava seu crescimento saudável (Atos 10.22-48). O livro de Atos é um livro
que expõe o início da História da Igreja. É interessante perceber muitos
encontros da igreja em grandes ajuntamentos no templo ou em ambientes
públicos, mas também os inúmeros pequenos encontros nas casas.
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coríntios, Paulo menciona a igreja que se reúne na casa de Áquila e Priscila
(1 Coríntios 16.19). A respeito deste casal é importante dizer que eles inicial-
mente moravam em Roma, onde tinham uma igreja em sua casa. Por causa
de um decreto do imperador romano, todos os judeus foram expulsos de
Roma e eles foram morar em Éfeso onde mais uma vez tiveram uma igreja
em sua casa. Depois se mudaram para Corinto e a história mais uma vez se
repetiu. A vida deles nos mostra que esse era o padrão da Igreja Primitiva: a
igreja ia com as pessoas. O próprio Paulo usou a sua casa como um centro
ministerial próximo ao final de sua vida. Em sua casa alugada ele recebia
a todos e ensinava todos os dias. A igreja nas casas não era uma reunião
temporária, mas uma prática normal da Igreja.
Como vimos na seção anterior, as células faziam parte do padrão bíblico para
os encontros entre os crentes viverem as mutualidades cristãs. A Igreja Primi-
tiva viveu essa realidade e difundiu assim o evangelho com muita assertivida-
de. Quando olhamos para a História da Igreja, notamos que a igreja nas casas
© Editora Inspire
foi desde o início, uma das formas de expressão comum da Igreja Cristã.
44
As células têm sido praticadas em toda a História da Igreja. Um importante
personagem da história da igreja foi João Wesley. Ele criou os chamados
clubes de santidade. Estes se tornaram a base para o movimento metodista.
Wesley trabalhou aproximadamente por 30 anos. Quando ele morreu
havia mais de 27 mil metodistas. Passados 70 anos, um em cada trinta
ingleses era metodista.
As igrejas que mais crescem hoje no mundo são as igrejas que consideram
as células em sua organização. Isso acontece pela ação poderosa do Espí-
rito Santo, que está restaurando a noiva de Cristo, para ter a glória do pri-
meiro século. A maior delas, a Igreja do Evangelho Pleno de Yodo, em Seul,
na Coréia, foi a pioneira a aplicar as células em sua estrutura integral da
igreja. Em 2010 tinha 700 mil pessoas frequentando células. A igreja Elim
em El Salvador possui mais de 150 mil membros e mais de 8 mil células. É
hoje uma das igrejas com células mais influentes no mundo.
45
1. Encontro regular: a célula deve ter um local fixo para o encontro,
registrado na igreja em sistema específico.
5. Cuidado mútuo: cada pessoa orando uma pela outra, visitando, enco-
rajando, conduzindo em todas as ferramentas de crescimento da igreja.
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6. Valor à honra: lugar onde a liderança espiritual é reconhecida e
honrada. Todos nós somos ovelhas dos nossos pastores Carlito e Leila.
46
visando a expansão do Reino de Deus “até os confins da terra” através
das estratégias que o líder apresentar debaixo da orientação da igreja.
47
ESTRUTURA DE CÉLULA NA PIB
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pulado pelo pastor sênior, mas discipula seus supervisores. Essa dinâmica
se repete em toda a estrutura, conforme Figura 3.2.
Os líderes de célula têm em sua célula uma média de até 10 pessoas. En-
tretanto, seus discípulos diretos serão entre 3 e 4 pessoas, formando o seu
GDP. Se a célula é de casais, a esposa do líder cuida da esposa dos discípu-
los do seu esposo. Esses discípulos cuidam das demais pessoas que estão na
célula, promovendo assim cuidado para todos. Os discípulos recém-chega-
dos e que ainda não possuem discípulos iniciam seu GDP como um Grupo
de Amigos, ou GA. Este é um grupo com foco inicial no evangelismo, mas
que logo se transformará num GDP, multiplicando a visão. O discipulado, o
GDP e o GA na rede Infanto-Juvenil e nas células de adolescentes têm uma
dinâmica diferente que será abordada na disciplina quatro logo a seguir.
48
Figura 3.1: Organização da Rede de Células na PIB.
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49
Figura 3.3: Organização do discipulado na coordenação.
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50
Nas células, um princípio importante é o da homogeneidade. Elas precisam
ter sempre um perfil majoritário. Por exemplo: células de casais, mulheres,
homens ou de jovens. Uma célula de mulheres só poderá acolher mulheres
e uma célula de homens, acolherá apenas homens.
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2. Supervisor de Células: atua junto ao pastor de rede, cooperando
com ele para que o cuidado e orientação para a rede aconteçam;
realiza reuniões com seus coordenadores para alinhar atividades
e planejamento; realiza as entrevistas dos novos líderes e discipula
seus coordenadores.
51
ajudar e esclarecer bem nossas ovelhas; pastoreia os membros de sua
célula; recolhe os alimentos para doação e ajuda aos necessitados; rea-
liza o discipulado com três dos membros de sua célula orientando-os
no discipulado dos demais.
52
CÉLULAS E ESTAÇÕES
Deus tem nos dado, a cada ano, novos sonhos para que possamos crescer sau-
davelmente, desfrutando da satisfação em Jesus sem parar em cada estação!
Queremos estimular cada líder para, junto com sua célula, viver este grande
momento com muita alegria e disposição para ver o crescimento exponen-
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cial de pessoas transformadas por Jesus. O resultado disso será a abertura
de lares para novas células, um número cada vez maior de pessoas sendo
cuidadas e a capacitação contínua de líderes sempre em ampliação.
53
A seguir apresentamos um resumo de cada estação:
Estação do CULTIVO
• PROPÓSITO: missões.
Estação do CUIDADO
• PROPÓSITO: ministério.
Estação do CRESCIMENTO
• PROPÓSITO: discipulado.
54
Estação da COLHEITA
• PROPÓSITO: adoração.
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ambiente que caracteriza uma célula da PIB em SJCampos e ICs.
A reunião da célula não deve ser cansativa, sendo flexível, podendo termi-
nar em no máximo 10 minutos após o tempo estipulado. A abertura deve
ser sempre no horário. O líder deve gerar esse ambiente em oração. Nos
minutos que antecedem a chegada dos membros da célula, orientamos que
o líder não ligue sua TV, mas que prepare a casa para o encontro com uma
música ambiente, por exemplo, já arrumando as cadeiras e a mesa onde
serão servidos os lanches do encontro, logo no início.
55
O lanche precisa ser simples e compartilhado, para não sobrecarregar o
líder, nem o hospedeiro. Além disso, os participantes não se sentirão obriga-
dos a oferecerem lanches muito elaborados ao se tornarem líderes. Esse tem-
po de oração agradecendo pela presença, alimento e comunhão acontece no
início da reunião. Isso facilita para quem vai ao encontro direto do trabalho.
Aproveite também este início para dar avisos e dicas dos eventos da igreja.
56
Estamos aqui porque desejamos alcançar todos para Jesus! Somos uma
igreja que tem clareza do seu chamado e vamos cumpri-lo até que Jesus
volte. Tenha consciência de que quem o chamou foi o próprio Deus. Por-
tanto, submeta-se com alegria a todos os processos para os quais o Senhor
o direcionar. Deixe seu coração sempre focado na abundância, já neste iní-
cio de caminhada, pois por vezes, tudo pode logo dar certo, ou talvez haja
dificuldades no caminho. Tranquilize-se! Estamos todos em um processo
contínuo de aprendizado. Peça ajuda ao seu coordenador, seu discipulador,
supervisor e pastor de rede. Deus e a sua igreja desejam que você alcance
muitos discípulos para o Reino cumprindo a Grande Comissão:
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57
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
© Editora Inspire
58
BIBLIOGRAFIA
PAES, C. Vivendo as estações de Deus. São José dos Campos: Inspire, 2011.
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LEITURA OBRIGATÓRIA
59
4. CÉLULA INFANTIL,
JUNIOR E ADOLESCENTE
Qual desses grupos de palavras você acha que estão mais associadas com
as características de Jesus?
“Alguns traziam crianças a Jesus para que ele tocasse nelas, mas os discí-
pulos os repreendiam. Quando Jesus viu isso, ficou indignado e lhes disse:
‘Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus
pertence aos que são semelhantes a elas. Digo-lhes a verdade: Quem não
receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele’. Em se-
guida, tomou as crianças nos braços, impôs-lhes as mãos e as abençoou”.
60
Infelizmente, mesmo depois de 2 mil anos, muitos discípulos de Jesus insis-
tem em cometer o mesmo erro, impedindo crianças e adolescentes de serem
abençoados pelo Mestre! Isso acontece quando um adulto: não dá o exemplo,
criticando os líderes e a igreja, ou seja, com insubmissão, deslealdade e mur-
muração; vive uma vida superficial e religiosa, sendo uma coisa na igreja e
outra em casa, sem considerar que as palavras convencem, mas o exemplo
arrasta; considera as crianças e os adolescentes como uma categoria menor
de crente sem lembrar que Jesus pôs Suas mãos sobre as crianças e disse
que elas possuem características típicas de um cidadão do Reino dos Céus;
considera os ministérios de crianças ou de adolescentes, ministérios de baixo
escalão ao reter os líderes em potencial, considerando que tais ministérios
seja perda de tempo ou uma atividade muito insignificante para si; e coloca
seu conforto, interesse e bens materiais na frente das crianças e dos adoles-
centes, ao se recusar a cuidar deles por serem os “baderneiros”.
QUEM É A CRIANÇA?
61
Deus havia instruído Seu povo a orientar desde cedo seus filhos e o salmis-
ta relembra esse importante ensino:
É triste ver um profeta tão ungido, como o profeta Samuel, ser sucedido
por filhos tão displicentes. Ou, ver o grande e humilde rei Davi, sofrer
pela disputa de poder com seu filho Absalão; ver o sábio rei Salomão ser
sucedido pelo filho, o tolo Roboão; ou ainda, ver o rei Ezequias, tão temente
a Deus, ser sucedido pelo filho Manassés, o pior rei que Judá já teve.
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Mesmo com o passar dos tempos, muitas coisas não mudaram com rela-
ção a essa ruptura entre gerações. Muitas igrejas estão sendo vendidas
na Europa, para se transformarem em hotéis, bares ou cabarés! Isso está
acontecendo, pois uma geração inteira foi perdida e, de alguma forma,
seus pais não fizeram o que o Salmo 78 orienta, indignando o Mestre e
desprezando as crianças!
62
Elas são a igreja de hoje
Entretanto, é um grande erro achar que nossas crianças são apenas a igreja
do amanhã; que poderão fazer grandes coisas no futuro, mas, agora, tudo
que podem fazer é se preparar! Ao contrário, o texto de Atos 2.17-21 nos
mostra que o único requisito para um ser humano fazer coisas grandes,
não é a idade, o gênero ou seu status social, mas se ele possui o Espírito
Santo de Deus! Veja:
“Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos
os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão
visões, os velhos terão sonhos. Sobre os meus servos e as minhas
servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão.
Mostrarei maravilhas em cima no céu e sinais em baixo, na terra,
sangue, fogo e nuvens de fumaça. O sol se tornará em trevas e a lua
em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor. E todo
aquele que invocar o nome do Senhor será salvo!” Atos 2.17-21.
Repare que o texto faz uma aparente inversão: “Os filhos e as filhas profe-
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tizarão!” Parece-nos que seria mais coerente que o autor bíblico dissesse
que os velhos profetizariam, afinal, para muitos, profetizar é algo para
pessoas maduras na fé!
O autor também diz: “os velhos terão sonhos!”. Parece-nos, contudo, que
seria mais coerente dizer que os jovens é quem sonhariam! Afinal, quem
melhor para sonhar do que os jovens, que têm a vida inteira pela frente?
Mas o autor diz que os filhos e as filhas é que profetizariam e os velhos é
que teriam sonhos! Assim, cremos que o Espírito Santo não age de acordo
com a idade, ele simplesmente age!
As crianças não são apenas a igreja do amanhã! Elas são a igreja de hoje!
Elas podem falar em línguas estranhas, curar enfermos, expulsar demônios
e operar grandes sinais e maravilhas através de sua oração!
Aliás, é esse tipo de fruto que temos colhido no ministério infantil de nossa
igreja. Um exemplo é o caso do Vinícius, o menino de 7 anos que doou todo
o seu dinheiro para a construção do novo templo; ou a juniora que orou
pelo primo morto no ventre de sua tia e no nome de Jesus fez a criança
ressuscitar. E isso é só o começo!
63
Para que uma criança se desenvolva espiritualmente, basta que os adul-
tos saiam da frente dela! Buscar a Jesus e deleitar-se com sua presença é
algo muito natural para uma criança, mas nós adultos as impedimos com
nossos preconceitos, da mesma forma que os discípulos fizeram, trazen-
do indignação a Jesus!
QUEM É O ADOLESCENTE?
64
não se podem esperar comportamentos adultos e tomada de decisão
como se fosse adulto. Ele ainda precisa ser guiado, e ainda precisa de
receber provisão farta para o seu “tanque emocional”, bem como limites
para continuar crescendo rumo a ser um adulto seguro.
É por isso que o apóstolo Paulo nos alerta: “... pais não irritem seus filhos”.
Se você tem um adolescente na sua família, certamente sabe que ele tem
uma característica admirável. Eles costumam ser impressionantes! As
pessoas que têm uma expectativa limitada a respeito deles, normalmente
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são surpreendidas com desempenhos acima da média em compreensão e
aptidão. Veja a reação dos doutores que conversavam com Jesus, confor-
me o texto de Lucas 2.47: “Todos os que o ouviam ficavam maravilhados com
o seu entendimento e com as suas respostas”.
65
2. Privacidade e uso do celular. A adolescência é uma fase em que a
pessoa começa a aprender a tomar decisões, mas a falta de limites é muito
danosa. Os pais precisam participar das escolhas dos filhos no sentido de
orientá-los em todos os sentidos, como o uso da chave da casa, o acesso a
equipamentos eletrônicos e à Internet, principalmente, quando o filho for
menor de idade.
66
da a criança a cada encontro; dando vida aos mais loucos sonhos de uma
criança, de uma forma que glorifique a Jesus. No caso dos adolescentes
não é muito diferente, mas há a necessidade de encontrar uma identidade
para o grupo. Isso exige criatividade, pois eles são muito relacionais.
c. Ensino Relevante: o líder precisa falar uma linguagem que seus dis-
cípulos entendam. Uma linguagem conforme a idade de cada um! É por
isso que as células se beneficiam de: divisão etária, de 4 a 8 anos (Kids),
de 9 a 12 anos (Juniores) e de 13 a 18 anos (Adolescentes); e dos gêneros
separados (meninos e meninas) para juniores e adolescentes. No que diz
respeito aos adolescentes, o ambiente da célula é perfeito para respon-
der aos questionamentos básicos e complexos, que normalmente são
feitos simultaneamente. É muito importante ouvi-lo.
1. Quem está falando isso? Foi Jesus quem disse “apascenta os meus cor-
deiros”! Antes de qualquer coisa, precisamos lembrar que os cordeiros são
de Jesus! Não são nossos!
67
2. Quem são os cordeiros? São os filhotes das ovelhas. Jesus está fazendo
uma referência clara aos mais novos na fé, pois na sequência do versículo
ele fala sobre as ovelhas, fazendo uma distinção entre cordeiros e ovelhas!
É sobre nossos pequenos que ele está falando!
3. Para quem Jesus está falando isso? Para Pedro! Ele exercia uma função
de liderança sobre os demais apóstolos, juntamente com Tiago e João
(Gálatas 2.9). É notável que Jesus tenha deixado essa responsabilidade com
Pedro e não com Maria Madalena ou um discípulo menos influente. Ou
seja, grande é a nossa função que cuidamos dos pequenos.
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PERFIL DAS CÉLULAS
Células infantis
Células de juniores
68
Células de adolescentes
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Se sua célula possui uma célula de crianças ou de juniores associada, é
preciso cadastrá-la no sistema da igreja, cuidando para que o líder tenha
passado por todas as etapas descritas anteriormente. Caso contrário,
esta célula estará na clandestinidade!
Células de adolescentes
PERGUNTAS FREQUENTES
69
prejudicar o ensino das outras. É necessário que as células com crianças
menores se organize para desenvolver um trabalho de cuidado com essas
crianças. Nossos líderes da rede infantil não estão autorizados a receber
crianças abaixo de 4 anos.
3. Sou esposa do líder de minha célula, mas não tenho habilidade com
crianças, posso terceirizar essa missão? Você pode levantar alguém para
assumir o compromisso de ministrar na célula infantil, mas isso não exime
você de sua responsabilidade que é garantir que a célula infantil aconteça.
Assim, em caso de saída da outra pessoa, a esposa do líder precisa assumir
até providenciar outra pessoa.
70
8. Qual é a idade máxima permitida para se trabalhar com células
infantis? 200 anos! Na verdade a terceira idade é muito bem acolhida pelas
crianças e juniores, basta que tenha disposição e esteja sintonizada com os
conflitos dessa geração para aconselhá-los de forma eficaz.
9. Por que uma criança ou um junior não pode assumir uma célula? Não
se trata de capacidade, mas de uma responsabilidade jurídica. É preciso ter
alguém maior de idade que possa assumir a responsabilidade pela célula.
Mas nada impede que, mediante a supervisão de um líder adulto, a criança
ou o junior ministre o estudo em um determinado dia.
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71
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2. Quem é a criança?
3. Quem é o adolescente?
© Editora Inspire
72
BIBLIOGRAFIA
PAES, C.M. Família para sempre. São José dos Campos: Inspire, 2013.
WEBGRAFIA
73
5. PROCESSO DE
DISCIPULADO NA PIB
EM SJCAMPOS
Deus nos fez à Sua imagem, que nos é então intrínseca. Ou seja, só há
humanidade com essa imagem e isso permite um relacionamento pessoal
e consciente com Deus. Desta forma, podemos afirmar que o ser humano é
uma criatura criativa, não oriunda de um processo evolutivo. A existência
humana só foi possível pela vontade e pela intenção divinas.
74
tiva de vida completamente independente de Deus. Compreendemos este
ponto como o nível do descompromisso para com Deus, seja consciente ou
inconsciente. Com isso, passando por alguns estados gradativos e inter-
mediários de compromisso, o objetivo do discipulado é que os discípulos
restaurem sua intimidade com Deus através de Sua revelação por meio de
Cristo, num nível de profundo compromisso com ele.
75
Assim, o objetivo do discipulado é que ele aperfeiçoe a todos em sua inte-
gralidade formando o caráter do discípulo; desenvolvendo uma espiritua-
lidade cristocêntrica que privilegia o servir; dando conhecimento bíblico
e teológico essencial; e moldando a liderança através da prática. É ajudar
as pessoas a se tornarem parecidos com Jesus levando-as a desenvolverem
um estilo de vida ao mesmo tempo dinâmico e dependente de Deus, tendo
como produto final pessoas criativas e satisfeitas ao se relacionar com
Deus e depender Dele como fonte de vida. Tal discipulado deve acontecer
em três eixos de formação espiritual: pessoal, através de Cristo agindo na
pessoa e gerando experiências espirituais no desenvolvimento de um ca-
ráter elevado; educacional, através do ensino de conteúdos relevantes à fé
cristã; e relacional, através da interação e do relacionamento com outras
pessoas para a edificação mútua e capacitação ao exercício do ministério.
Eixo pessoal
76
4. Agregador: entende a importância da equipe e paga o preço pelo traba-
lho em conjunto, percebendo que em equipe se vai mais longe.
6. Disponível para uma causa: luta por algo maior que ele mesmo.
Eixo educacional
© Editora Inspire
Ao decidir ser discípulo de Jesus, a pessoa traz consigo uma história de
vida. Algumas pessoas tiveram um envolvimento com a religiosidade, com
pecados escravizadores ou até com demônios. Outras se envolveram ilici-
tamente com outras pessoas através da sexualidade promíscua, alianças
comerciais ilegais, conchavos políticos etc. Além disso, há aquelas pessoas
que tiveram um ensino antibíblico ou anticristão.
77
pode ser confrontado e ter um espaço para expor suas lutas e seu dia a
dia. Além disso, é possível fazer uso dos Grupos de Discipulado Pessoal
(GDP1), que abrem espaço para o discipulado um a um, para o ensino-
-aprendizagem num nível mais pessoal e para a confrontação e prestação
de contas. O discipulado um a um é uma ferramenta muito eficiente, pois
fomenta essa formação no individual e abre espaço para o desenvolvi-
mento de uma espiritualidade autêntica.
Além do estudo bíblico, a formação teológica sólida deve fazer parte dessa
formação de discípulos abordando a História da Igreja; as técnicas de inter-
pretação da bíblia; as diferentes teologias, e o treinamento para a reflexão
teológica e a prática do ministério.
Eixo relacional
1
Este conceito será explicado na próxima subseção.
78
2
O conceito de Estados de Compromisso com Deus será apresentado mais
à frente neste capítulo.
Além do contexto da célula, como igreja, o nosso alvo central é o discipu-
lado um a um. Cremos que discipular é fazer uma transferência da vida
de Jesus para alguém e o discipulador é um instrumento de transferên-
cia. O discípulo aprende vendo, ouvindo, perguntando e praticando. O
discipulador ensina em todo o tempo, em todo o lugar, com a vida e com
a Palavra de Deus.
79
DISCÍPULOS E DISCIPULADORES
Características do discípulo
5. Participa ativamente das celebrações da igreja, pelo menos uma por se-
mana, ouvindo de Deus e, também, retribuindo seu amor com entrega
e devoção.
11. Pergunta sempre que tem dúvidas sobre a fé ou sobre algum assunto
relacionado à igreja e à vida com Jesus.
13. Procura prestar contas de seu viver, buscando ajuda para ouvir a voz
de Deus, entender Sua vontade e cumpri-la.
80
14. Caso encontre em seu discipulador alguma discordância de conduta
ou orientação com o que está na Palavra de Deus, busca falar com o
supervisor ou coordenador dele e, se não for possível, com um dos
pastores da igreja.
15. Busca ser fiel mordomo das finanças, sendo fiel dizimista e generoso
ofertante na casa de Deus.
Características do discipulador
11. Está disponível para orientar e apontar para Jesus no que diz respeito
ao viver de seu discípulo, mas não o controla, não abusa de sua
81
autoridade, muito menos ordena ou exige. O discipulador explica,
ensina e aponta para Jesus.
12. Está atento para não causar aparência do mal em nenhuma situação,
nem um mau testemunho público.
13. Ouve a Deus com extremo zelo e perseverança, a fim de orientar sem-
pre de acordo com o que Deus diz e não de acordo com seu próprio
entendimento.
16. Está sempre pronto para servir, com “sua toalha e sua bacia”.
18. Está sempre atento a ter sua vida financeira em dia diante de Deus e
da sociedade.
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Princípios do GDP
82
1. Cobertura espiritual: a proteção acontece física, emocional e espiritu-
almente. Um discipulador precisa prezar por seu discípulo, antevendo
situações perigosas e cercando-o de cuidado e proteção.
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ESTADOS DE COMPROMISSO COM DEUS
83
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84
Assim, nosso papel como igreja é ajudar as pessoas a se relacionarem com
Deus num nível profundo de intimidade com Ele. Em nossa percepção bí-
blica, esse processo pode ser organizado em cinco estados de compromisso.
Veja a seguir (as ferramentas oferecidas pelo Circuito Vida em cada estado
serão apresentadas no Capítulo 6).
Este círculo refere-se a todas as pessoas que, embora estejam em nossa ci-
dade e circunvizinhança, não estão em uma igreja, nem tomaram nenhum
posicionamento espiritual positivo a respeito do Deus que cremos descrito
na Bíblia. Mesmo assim, elas já são alvo de nossas orações e estratégias
evangelísticas.
Por causa da presença de Deus e de Seu povo é possível que tais pessoas
venham a começar um compromisso, que nasce no conhecimento e no
relacionamento com Deus. Assim, um encontro com Deus acontece e elas
vão se deparar com um Deus de amor que se importa com elas. Sua visão
de mundo muda e elas passam para uma realidade espiritual de vida e de
esperança. © Editora Inspire
Características deste estado:
Este nível é formado por pessoas que tomaram a decisão por Cristo, foram
impactadas pelo convencimento do Espírito Santo e passaram a ser chama-
85
das de filhos de Deus. Entretanto, tais pessoas ainda não têm um compro-
misso com a igreja local. Elas recebem a essência da família de Cristo, mas
apenas frequentam as celebrações ou as células. Em geral, participam na
adoração, nos louvores e nas intercessões. Estão interessadas pela paz e
pela alegria que experimentamos nos ambientes de celebração. Também
percebem a igreja como um novo lugar para se estar e a cada dia vão se
vendo mais apaixonadas por ela, embora ainda apresente resistências e
ressalvas para com um maior envolvimento.
2. Objetivo: trazer para o coração desta pessoa que, uma vez que ela faz
parte desta família espiritual, é necessário que ela se permita ser cuidada.
Além disso, é importante ressaltar a importância dela quanto a servir e a
atuar com seus dons e talentos na edificação do corpo de Cristo.
86
3. Estratégia: instruir a pessoa a desenvolver seu papel dentro da igreja
e tomar uma decisão de começar a crescer e ser cuidada. O propósito
mais evidente neste estado é o de Comunhão.
Neste círculo temos pessoas que acabaram por decidir tanto estar em célu-
las, quanto servir em ministérios. Saíram das “arquibancadas” e decidiram
“jogar”. Seu compromisso agora está totalmente alinhado com a visão
da igreja local e passam do estágio de membro para discípulo. Há uma
demonstração do desejo e do chamado para cuidar de outros, podendo se
tornar um líder de ministérios e/ou de células.
2. Objetivo: que cada membro saiba seu papel no corpo através de cuidado
e direcionamentos, preparando-se servir e para cuidar de outros.
87
3. Estratégias: apoiar e potencializar a prática de um caminhar natural
de discípulos maduros com Deus por si só. O propósito mais evidente
neste estado é o de Discipulado.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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89
BIBLIOGRAFIA
PAES, C.M. Igreja brasileira com propósitos: A explicação que faltava. São
Paulo: Vida, 2012.
WARREN, R. Uma igreja com propósitos. 2ª edição. São Paulo: Vida. 2008.
LEITURA OBRIGATÓRIA
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WELLS, M. Discipulado celestial. Santo Amaro: Abba Press, 2007.
90
© Editora Inspire
91
6. CIRCUITO VIDA
92
ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Con-
verse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo
caminho, quando se deitar e se levantar” Deuteronômio 6.6-7.
Decidir se tornar cristão implica numa nova vida para quem o faz. A igreja
local tem um papel fundamental no cuidado dos que passaram pelo novo
nascimento. Ela precisa investir no crescimento das pessoas através do
ensino. De certo modo, a igreja local está reeducando um povo. Segundo
Lawrence Richards (1983), a “comunidade cristã torna-se um todo dinâmi-
co, transformador, ajudador e educador mútuo”. A igreja deve, portanto,
extrapolar o conceito tradicional de educação, onde o objetivo é apenas a
transferência de informações entre o mestre e o aluno. Todo processo de
formação espiritual precisa incluir conteúdos atitudinais, conceituais, fac-
tuais e procedimentais em todas as formas de ensinar (RICHARDS, 1983).
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COMO DISCIPULAR PESSOAS
93
Além disso, é preciso evitar o uso de siglas. Pessoas novas na igreja não
conhecem sua dinâmica e nem a sua linguagem. Não se pode focar no que
ela não fez ou em quanto tempo ela está sem participar de algo. É preciso ser
positivo: valorizar a decisão de hoje e o que ela pode aproveitar de agora em
diante. É ter sensibilidade ao que o Espírito Santo está fazendo na vida dela.
Acampib
94
Editora e Inspire Bookstore
Colégio Inspire
© Editora Inspire
de. Através dele podemos apresentar o Evangelho já através do seu Projeto
Político-Pedagógico fundamentado na Educação por Princípios Bíblicos. Seus
objetivos são: (i) oferecer formação acadêmica baseada na Educação por Prin-
cípios Bíblicos, promovendo o desenvolvimento cognitivo, emocional, físico,
social e espiritual; (ii) proporcionar formação ética e desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico; (iii) prestar serviços educacio-
nais à comunidade, preparando os educandos para o exercício da cidadania e
para o papel que desempenham na sociedade; (iv) proporcionar ao educando
a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades, com
vistas à autorrealização e ao prosseguimento nos estudos; e (v) propiciar um
ambiente educacional que possibilite o relacionamento cooperativo baseado
no respeito mútuo e na participação criadora (COLÉGIO, 2015).
95
Áreas da igreja
Sistemas computacionais
96
Gestão, produção e voluntários
97
Nossos retiros proporcionam uma pausa necessária para dedicar tempo a
Deus, à sua Palavra e ao crescimento no relacionamento com Ele. Eles são
uma oportunidade de ensino intensivo, sempre ligado à prática da vida
cristã, levando a um entendimento claro do que Deus espera de cada um de
nós e a oportunidade imediata de praticar o que Ele pede.
Estado do ENCONTRO
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1. Retiro Inspiração: é um retiro 100% evangelístico. O objetivo é alcan-
çar os não-crentes através de um final de semana focado em gerar
um encontro com Deus. A proposta é apresentar Jesus às pessoas de
maneira clara, profunda e impactante com expectativa de salvação e
integração ágil na igreja por meio das células. Neste retiro abordamos
temas como nosso relacionamento com Deus versus religião. Mostra-
mos que há uma separação entre o homem e Deus através do pecado.
Entretanto, apresentamos a graça de Deus e a possibilidade de um
retorno genuíno para Deus através do arrependimento, que precisa-
mos demonstrar, e do perdão que Deus nos concede através de Jesus.
Mostramos qual o significado de recebermos uma nova vida e perce-
ber que tudo se fez novo, esclarecendo sobre o Batismo. O retiro dá
uma oportunidade muito clara para se receber Jesus e ser batizado ao
final, se assim o participante desejar. Oferecido pela Base de Missões.
98
três faixas etárias: 08 a 13, 14 a 18 e acima de 18 anos. Há palestras pre-
ventivas, instrutivas ou voltadas para a restauração da pessoa. Além
disso, são oferecidas palestras voltadas para as famílias no que tange
à codependência. Dependendo da demanda, as palestras podem ser
únicas ou num contexto de ciclos, contemplando também a formação
de monitores (pessoas com mais de 18 anos) para lidar com um adicto
em substância psicoativa. A agenda dessas palestras depende das soli-
citações, mas a igreja mantém palestras fixas aos sábados, além de ofe-
recer atendimentos individuais. O programa pretende oferecer mais
cursos voltados para uma formação básica de como orientar, atender
e mentorear um adicto e seu familiar no assunto endêmico das drogas.
Oferecido pela Faixa Etária de Adultos.
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4. Retiro Rendição: é um retiro para os que estão frequentando o Cele-
brando Recuperação, pois no caminho dos 12 passos, o quarto é: “Farei
um minucioso e destemido inventário moral de mim mesmo.” (Roma-
nos 12.1). Este inventário propicia um momento para que a pessoa rece-
ba revelação do Espírito Santo para perdoar, compreender e amar mais.
É sua última olhada para o passado para receber cura. O retiro nasceu
em virtude de ser este passo um momento crítico na vida dos que
frequentam o CR, pois até então eles recebem conteúdo e ministrações,
sem movimentação dos participantes. Como o inventário é um trampo-
lim para uma completa recuperação e muitos desistem ou pulam esta
etapa, há uma notável diminuição nesta fase dos que frequentam o CR.
Neste retiro, temos ajuntamentos esclarecedores com liberação para a
escrita de sua história de vida, sempre incentivando, cuidando e orando
para que a pessoa sinta-se a vontade para escrever seu inventário. Para
participar é preciso ser, no mínimo, um frequentador da PIB ou Igreja
da Cidade, que esteja fazendo o CR. Oferecido pela Base de Discipulado.
Estado da CONVIVÊNCIA
2. Aliança com Deus: curso livre que aborda princípios bíblicos para o
relacionamento conjugal a namorados ou noivos com vista ao casa-
mento e a casais casados que desejam investir em seu relacionamento.
Duração de 10 encontros semanais aos domingos. É aberto para casais
não evangélicos. Oferecido pela Faixa Etária dos Adultos.
100
3. A Rede: é uma ferramenta para que os universitários cristãos possam
levar o Evangelho a seus colegas e professores de maneira contextu-
alizada e criativa. O intuito dos encontros nas faculdades é ajudar os
universitários cristãos a criar um ambiente propício para falarem dos
seus valores e estilo de vida, ou seja, de Cristo. Além disso, o objetivo
de aRede é proporcionar a criação de amizade verdadeira entre os
estudantes através de testemunho vivo. E também para instigar os não
cristãos a questionarem sua percepção de verdade e valor. Os univer-
sitários de aRede se reúnem nas universidades uma vez por semana,
geralmente (mas não obrigatoriamente) no horário do intervalo. Ofere-
cido pela Faixa Etária da Juventude.
Estado do RELACIONAMENTO
© Editora Inspire
1. Retiro e Encontro Satisfação: baseia-se nas metáforas de João 15
e ministra diretamente na identidade do que recebeu a salvação
em Cristo Jesus. Percebemos que há um pensamento norteando a
maioria dos crentes, de que é necessário um grande esforço para
chegarem a algum lugar e para crescerem. Entretanto, cremos que
uma coisa só é preciso: estar conectados à Videira para recebermos,
regozijarmos e repartirmos. Este retiro foi inspirado nos livros:
A vida que satisfaz (MCCORD, 2008); Discipulado celestial (WELLS,
2007), Problemas, oração e presença de Deus (WELLS, 2004) e Perdido
no Deserto (WELLS, 2008). Para participar a pessoa precisa ser, no
mínimo, um frequentador da PIB ou Igreja da Cidade. Oferecido pela
Base do Discipulado.
101
3. Conhecendo mais a Bíblia: este curso é livre e visa apresentar um re-
sumo do panorama bíblico com seus livros e personagens. Duração de
12 encontros semanais em diferentes dias da semana. Oferecido pela
Base de Discipulado e pelo IPE.
Estado da DOAÇÃO
102
2. Retiro Restauração: tem como objetivo levar as pessoas a uma auto
avaliação perante Deus, trazendo à mente o passado que ainda é
presente. A pessoa é levada a conhecer a verdade em Cristo, confiar e
acreditar no sacrifício de Jesus de modo que, tanto as pequenas, quan-
to as maiores situações em sua vida, estão sob o olhar atento do Se-
nhor Jesus. Ao reconhecermos tudo isso perante Deus, reconhecemos
e identificamos pontos relevantes em nossas vidas que precisam ser
tratados como: quebra de alianças passadas, confissão de pecados que
ainda fazem parte de nossas vidas e reconquista de relacionamentos
perdidos. É um retiro de cura interior e libertação no qual abordamos
como temas: arrependimento, orgulho, perdão, vida financeira, pater-
nidade, submissão, contaminação espiritual, pecados escravizadores,
herança geracional, Espírito Santo, e restauração de sonhos. Para
participar, a pessoa precisa ser um membro há mais de 6 meses da PIB
ou Igreja da Cidade e ter feito o Retiro Satisfação. Além disso, precisa
estar em uma célula. Organizado pela Base de Discipulado.
Estado da INTIMIDADE
103
chegamos a este nível somos Guiados Pelo Senhor (GPS) em nosso pleno
potencial para com Ele. Esta interação com o Espírito Santo acontece
também nos outros estados, durante toda a vida do cristão. No estado
de intimidade isso é plenamente natural. Neste ponto cada membro é
incentivado a fazer os devocionais da igreja, a participar das Madrugadas
de Oração, das vigílias, das 24 Horas de Adoração etc.
© Editora Inspire
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
© Editora Inspire
105
BIBLIOGRAFIA
MCCORD, C. A vida que satisfaz. São José dos Campos: Propósitos Treina-
mentos e Recursos, 2008.
LEITURA OBRIGATÓRIA
© Editora Inspire
WEBGRAFIA
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© Editora Inspire
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7. DISCIPLINA E
CUIDADO PASTORAL
A Igreja existe por causa do perdão dos pecados, que oferece ao ser huma-
no uma nova chance de se achegar a Deus. Entretanto, algumas pessoas se
esquecem desta prioridade, transformando o seguir a Jesus num fardo de
culpa e de religiosidade. São pessoas que preferem viver atualizando listas
e mais listas de pecados, sendo que o mais importante é o valor incalculá-
vel do ser humano, reflexo do sangue do Autor da vida.
A Palavra de Deus descreve a Igreja como noiva. Nunca vimos uma noiva
© Editora Inspire
desarrumada ou suja no dia do seu casamento. Neste dia, ela deve estar
adornada e enfeitada. Como líderes da Igreja, somos responsáveis pela
beleza dessa noiva. Torná-la desejável faz parte do processo de apressar a
vinda do Noivo. As bodas do Cordeiro dependem do avanço do Reino e do
aprontar da noiva. Talvez por isso, exista mesmo a sensação de um “atraso”
nesse casamento: a noiva ainda não está devidamente pronta. Mas uma
coisa pode ser afirmada: o Noivo está pronto. Precisamos, portanto, apron-
tar a noiva. Afinal, como o Espírito Santo mora nessa casa, temos tudo que
precisamos para enfeitá-la através dos mandamentos do Senhor: “Os teus
mandamentos permanecem firmes e fiéis; a santidade, SENHOR, é o ornamento
perpétuo da tua casa” Salmo 93.5.
108
palavras; isso não traz proveito, e serve apenas para perverter os ou-
vintes. Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não
tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da
verdade. Evite as conversas inúteis e profanas, pois os que se dão a isso
prosseguem cada vez mais para a impiedade” 2 Timóteo 2.14-16.
PROPÓSITOS DA DISCIPLINA
109
1. Glorificar a Deus: Mateus 18.15-19, Romanos 16.17, 1 Coríntios 5, 1 Tes-
salonicenses 5.14, 1 Timóteo 5.20, Tito 1.13; 3.10 e Apocalipse 2.14, 20.
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Em todo o Novo Testamento há um destaque especial para o ensino
das verdades de Deus. Jesus investiu muitas horas no ensino aos seus
discípulos, já que eles precisavam interiorizar as verdades de Seu
ensino, além de serem preparados para liderarem a Igreja. Percebemos
essa dedicação também em Paulo. Havia nele um anseio em apresentar
toda a verdade de Deus. A disciplina só faz sentido numa comunidade
que recebeu o bom ensino dos desígnios de Deus.
110
correção aplicada aos filhos pelo pai que ama e pressupõe a possibili-
dade do castigo. É uma expressão comum no texto de Hebreus 12.4-11
que aborda o método educacional de Deus com o seu povo. Tal método
quase sempre gera tristeza (Hebreus 12.11), pois reflete uma mudança
de curso. Aquele que está sendo educado por Deus precisa ter uma
atitude de reverência e temor (Hebreus 12.5). Toda disciplina comporta
um processo educativo, onde Deus é o único capaz de executar, apli-
cando o devido castigo ou correção para aquele que resistem uma vida
de completa rendição e santidade.
111
SITUAÇÕES QUE EXIGEM DISCIPLINA
Somos uma igreja bíblica. Isso significa que o padrão de conduta deve
estar baseado nas Escrituras. A disciplina se aplica quando há a quebra dos
padrões bíblicos na comunidade. A igreja local exerce o papel de promover
a devida correção a partir da verdade e da instrução bíblicas.
2. Quando a unidade cristã for violada por aqueles que formam facções e
dividem a igreja local: 1 Coríntios 1.10-17, Romanos 16.17, 18 e Tito 3.10.
3. Quando a lei cristã for violada por aqueles que vivem escandalosa-
mente: Tito 1.16, Mateus 15.19, 20, Romanos 13.8-14, Efésios 4.25-28,
2 Timóteo 3.2-5 e 1 Tessalonicenses 4.1-10.
4. Quando a verdade cristã for violada por aqueles que negam as dou-
trinas essenciais da fé: 1 Timóteo 1.19-20; 6.3-5, 2 João 7-11, 1 João 1.8;
3.14-17; 2.22; 4.2 e 5.5-8.
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5. Quando o nome de Cristo for blasfemado por aqueles que “naufra-
garam na fé”: 1 Timóteo 1.19-20.
112
PROCESSO DE DISCIPLINA NA IGREJA
“Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o
erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas, se ele não o ouvir,
leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação
seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’. Se ele
se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e, se ele se recusar a ouvir tam-
bém a igreja, trate-o como pagão ou publicano” Mateus 18.15-17.
A Palavra de Deus enfatiza o zelo com Deus e com a Igreja, além do cuida-
do com o ofensor como motivações para a disciplina. A forma como Paulo
trata a imoralidade da igreja de Corinto demonstra para nós um princípio
importante: o pecado deve gerar em nós indignação e certa tristeza, mas
não devemos tolerá-lo, sem causar injustiças ou exageros:
113
“Por toda parte se ouve que há imoralidade entre vocês, imoralidade
que não ocorre nem entre os pagãos, a ponto de um de vocês possuir
a mulher de seu pai. (...) O orgulho de vocês não é bom. Vocês não
sabem que um pouco de fermento faz toda a massa ficar fermenta-
da? (...) Já lhes disse por carta que vocês não devem associar-se com
pessoas imorais. Com isso não me refiro aos imorais deste mundo
nem aos avarentos, aos ladrões ou aos idólatras. Se assim fosse,
vocês precisariam sair deste mundo. Mas agora estou escrevendo
que não devem associar-se com qualquer que, dizendo-se irmão, seja
imoral, avarento, idólatra, caluniador, alcoólatra ou ladrão. Com
tais pessoas vocês nem devem comer.” 1 Coríntios 5.1, 6, 9-11.
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mas de poder, de amor e de equilíbrio”. Provérbios 14.29 declara: “O homem
paciente dá prova de grande entendimento”.
Para respeitar essa ideia, cada situação deve ser observada atentamente
com o máximo de informação possível. Cada pessoa deve ser ouvida, pois
toda história tem mais de um lado. Então, ao saber de um fato que exija
disciplina é preciso atentar para algumas considerações importantes:
114
6. Depois de um consenso, estabeleça um processo de recuperação e
alguém para acompanhar. A pessoa deve ser afastada de todas as suas
atividades ministeriais para focar na recuperação. Exemplo: participar
do CR, fazer um retiro específico, ir a um culto específico etc.
11. Toda disciplina tem prazo para acabar e posturas a serem avaliadas
posteriormente.
115
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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BIBLIOGRAFIA
LEITURA OBRIGATÓRIA
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WEBGRAFIA
117
8. PRINCÍPIOS DE
ACONSELHAMENTO
O conselheiro cristão procura levar pessoas a um relacionamento pessoal
com Jesus Cristo, ajudando-as, assim, a encontrar perdão e a se livrar dos
efeitos incapacitantes do pecado e da culpa. Como lemos em Colossenses
3.16a: “Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-
-se uns aos outros com toda a sabedoria”. O objetivo final do cristão é ajudar
outros a se tornarem discípulos de Cristo e a discipular outras pessoas.
Assim, no ambiente de célula, temos a oportunidade de usar essa ferra-
menta para que aqueles a quem Deus ama cresçam no conhecimento de
Cristo, sigam Seus passos e orientações e vivam a vida plena por Ele pro-
metida. Como lemos em 1 Tessalonicenses 3.12: “Que o Senhor faça crescer e
transbordar o amor que vocês têm uns para com os outros e para com todos, a
exemplo do nosso amor por vocês”.
118
que nos lembrar de um princípio: o maior objetivo de um aconselhamento
na célula é guiar o outro a fazer o que Jesus faria em cada situação.
Certamente, Jesus é o melhor modelo que temos, pois Ele é o nosso “mara-
vilhoso conselheiro” Isaías 9.6. Dependendo da situação, das características
da pessoa aconselhada e da natureza do problema, Jesus usava maneiras
diferenciadas de abordagem. Às vezes, Ele simplesmente ouvia com aten-
ção, sem dar nenhuma orientação direta. Em outras ocasiões, ensinava
com palavras claras e firmes. Jesus animava e amparava, mas também
questionava e contestava. Acolhia os pecadores e necessitados, mas tam-
bém requeria deles arrependimento, obediência e ação.
119
PSICOLOGIA À LUZ DA BÍBLIA
120
Durante o aconselhamento, o conselheiro deve sempre:
1. Orar.
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ajudando. “Por que está tão perturbado?” poderíamos perguntar. “Como
ele vê a situação?”. “Se eu fosse ele, como me sentiria?”. A empatia procu-
ra se colocar no lugar do outro, ver de seu ponto de vista, para daquele
ponto poder levá-lo para o que Cristo ensina.
121
vezes, os conselheiros impõem sobre si mesmos um fardo, o de acreditar
que devem ser perfeitos, saber sempre o que dizer e o que fazer, nunca
cometer erros e ter sempre o conhecimento e a habilidade necessários para
resolver qualquer problema. Conselheiros deste tipo têm dificuldade de
admitir suas próprias fraquezas e falta de conhecimento em algum assunto
ou questão. Eles ficam tão ansiosos de serem bem sucedidos que se tornam
artificiais, distantes e até pretensiosos. Fuja disso.
Use sempre de imparcialidade e vigie para não se deixar levar por pré-
-conceitos. Há momentos em que o aconselhando precisa ser confron-
tado por causa de um pecado ou comportamento inadequado, mas isso
não é o mesmo que condenar ou pregar para a pessoa durante a sessão
de aconselhamento. Jesus nunca fez vista grossa para o pecado, mas
entendia os pecadores e sempre demonstrava bondade e respeito por
aqueles que desejam aprender, arrepender-se e mudar seu estilo de vida,
como a mulher no poço de Jacó.
122
Jamais dê ordens em vez de explicar. Este é um erro comum e pode ser
um reflexo do desejo inconsciente do conselheiro de dominar e exercer
controle. Quando os aconselhandos recebem instruções sobre o que devem
fazer, como ordens, eles acabam confundindo a opinião do conselheiro
cristão com a vontade de Deus, sentem-se culpados e incompetentes se não
seguirem o conselho recebido e raramente aprendem como amadurecer
espiritual e emocionalmente, até o ponto de decidirem tomar todas as suas
decisões sem qualquer ajuda. Assim, o conselheiro deve sempre guiar o
aconselhando ao que Jesus faria, apontar para Ele, mostrar na Palavra o
que o Senhor ensina e pemitir que o aconselhando tome as suas próprias
decisões, de maneira sadia e firme em Cristo.
Não seja impaciente, mas seja realista. Alguns deixam-se tomar pelo desâ-
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nimo quando não veem progresso imediato. No entanto, o mais comum é
levar um tempo até que o aconselhando abandone sua maneira de pensar e
seu comportamento anteriores, substituindo-os por algo novo e melhor.
123
ORIENTAÇÕES GERAIS
2. Não vamos nos colocar entre Deus e a pessoa. Se ela precisar viver o
tratamento de Deus em sua história, não vamos evitar que isso aconte-
ça sob pena da pessoa não crescer!
5. Entre o que nós achamos que deve ser e o que Deus acha, vamos sem-
pre optar pelo que Deus diz!
7. Não julgar.
8. O livre arbítrio foi entregue por Deus às pessoas e elas fazem uso
dele! É preciso permitir que pessoas usem a sua capacidade de fazer
escolhas e lembrar de que ninguém escolhe por ninguém. Nosso papel
é apontar para Jesus.
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9. Muito cuidado em dar profecias. Precisamos ter muito temor em falar
em nome de Deus, de maneira extrema. Ai de nós se falarmos algo em
nome do Senhor que não venha Dele.
11. Se a pergunta que a pessoa está fazendo tem resposta clara na Bíblia,
é o que vamos mostrar para ela. Em situações da vida em que a pessoa
precisa tomar decisões, como com quem vai se casar ou se vai vender
sua casa, é o caso de orar com ela, estudar os princípios bíblicos e per-
mitir que a pessoa escolha. Nós não somos Deus na vida das pessoas!
12. Encaminhe sem medo os casos difíceis para pessoas mais experientes
ou para as que têm instrumentos para ajudar.
124
16. Tenha em mente que Deus não é “padronizado”. Ele é criativo, amo-
roso e, para Ele, cada indivíduo é um indivíduo! No aconselhamento
também é assim.
18. Se o aconselhando trouxer para você uma situação que precisa ser
tratada e que não pode ser mantida em sigilo, você esclarecerá que
terá que levar a situação adiante. Por exemplo, se uma adolescente
está grávida, você explicará a ela que precisará falar com seus pais e
vai ajudá-la a fazer isso.
19. Lembrar que a pessoa que está à sua frente para ser aconselhada é
alguém por quem Cristo morreu na cruz. Ela é do Senhor, e não “sua”.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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BIBLIOGRAFIA
LEITURA OBRIGATÓRIA
© Editora Inspire
COLLINS, G. Aconselhamento Cristão – Edição século 21. São Paulo: Vida
Nova, 2011.
127
9. ESTUDO BÍBLICO
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É muito importante que o líder não atrapalhe o culto a Deus ministrando
estudos sem relevância e prejudiciais ao povo, conforme o conselho de
Paulo em 2 Timóteo 2.15: “Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obrei-
ro que não tem do que se envergonhar, que maneja corretamente a palavra da
verdade”. Para isso, tal líder precisa desenvolver as qualidades bíblicas que
um ministro do Evangelho deve demonstrar. É possível também aplicar
táticas para vencer o medo de falar em público e de se expressar melhor.
128
lha de um tema atraente é um fator fundamental no desenvolvimento do
estudo, pois é o assunto que ligará o ouvinte e seus problemas às verdades
bíblicas. Para isso, é fundamental ter um objetivo claro, conhecer bem o
assunto e os ouvintes, levando em conta fatores psicológicos, sociológicos
e espirituais, tudo isso seguindo um roteiro organizado.
Roy Zuck (1994) afirma que “um dos maiores motivos porque a Bíblia é um
livro difícil de entender é o fato de ser antigo”. Por isso, neste processo,
precisamos transpor as barreiras cronológicas, geográficas, culturais, lin-
guísticas e literárias. Daí a necessidade de interpretação, para removermos
os obstáculos à comunicação e ao entendimento.
129
seus leitores originais. Portanto, neste processo é o autor do texto quem
determina o que o texto bíblico significa e não o leitor.
130
às seguintes questões: Quem está presente no texto? Onde e quando ele
acontece? O que acontece? Por que e para que? Há termos enfatizados
ou repetidos? Há contrastes ou semelhanças?
131
parábola, uma metáfora ou alegoria, uma literatura profética ou
apocalíptica etc. A identificação dos diversos tipos de literatura e ex-
pressões gramaticais nas Escrituras, nos auxilia a interpretá-las com
maior precisão. O estilo literário de cada livro ajuda a transmitir a
essência do livro, de forma que versículos e parágrafos possam ser
vistos à luz do todo. Quando o contexto literário é considerado fica
mais fácil evitar o problema de tirar o versículo do seu contexto.
Prepare-se
132
1. Dependência do Espírito Santo.
2. Escolha da passagem.
Desenvolva um esboço
Todo estudo bíblico precisa ter uma estrutura ou esboço. Tal esboço
não deve conter ambiguidade; não deve conter material alheio ao tema
principal; deve apresentar continuidade de pensamento nas ideias; e deve
dirigir-se para a aplicação.
133
clara do princípio eterno da passagem principal e indica claramente o
rumo que o estudo deve tomar. O ideal é que seja uma frase afirmativa,
devendo ser específica e não apresentar ambiguidade ou imprecisão.
134
Para mais tipos de formatos de esboços de estudos e mensagens bíblicas,
leia: STANLEY e JONES (2010), PAES (2009) e MARINHO (2008). Essas fon-
tes possuem riquíssimas ilustrações e modelos.
2. Tenha Bíblias com outras traduções: NVI, Viva, NTLH, ARA, ARC etc.
7. Tenha um bom testemunho, pois ele fala mais alto que a sua voz.
135
ESTUDO BÍBLICO PARA A CÉLULA
136
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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pode ser aplicado à sua vida?
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BIBLIOGRAFIA
PAES, C.M. Como preparar mensagens para transformar vidas. São Paulo:
Vida, 2009.
LEITURA OBRIGATÓRIA
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PAES, C.M. Como preparar mensagens para transformar vidas. São Paulo:
Vida, 2009.
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10. VIDA FINANCEIRA
A Bíblia tem mais versículos sobre dinheiro do que sobre salvação. Con-
tudo, há muitas famílias lutando nessa área; você conhece algumas delas,
ou você mesmo esteja vivendo dias difíceis. Vamos, então, estudar juntos,
começando pelo que a Bíblia nos esclarece sobre o assunto.
140
para trazer destruição e desviar o nosso coração de Deus, atraindo nossa
atenção para o poder, status e dominação (RIBEIRO, 2014).
Ele conta ainda que, ao entrar em um destes postos durante a viagem, pen-
sou em comprar uma goma de mascar – uma das marcas mais conhecidas
– para ir mastigando e espantando o sono. Depois decidiu não comprar, mas,
de repente, viu no caixa que aquela marca estava realizando um sorteio de
um carro. “Oba! Vou levar”, ele pensou. E logo se deparou com uma pergun-
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ta: “Qual a chance de ganhar um carro comprando um chiclete?” Viu que,
daquela vez, a “deusa sorte” estava prestes a influenciar uma decisão.
A Bíblia diz por meio do profeta Isaías que esses tipos de influências espiri-
tuais são verdadeiros ladrões, pois desejam roubar nossa fé em Jeovah Jireh,
o Deus da Provisão.
141
Isaías também alerta sobre outro tipo de demônio, chamado aqui de deus
Destino, que podemos interpretar como o outro lado da moeda; há a sorte
de um lado, e o destino de outro. Este destino refere-se a pensamentos
recorrentemente negativos quanto à fé em nós mesmos e em nosso posi-
cionamento aliado à benção divina. Há pessoas que tendem a entregar sua
situação a um fatalismo em que creem que coisas boas não acontecerão
com elas. De nada adiantará estudar, preparar-se melhor ou ser o melhor
funcionário da empresa, porque o reconhecimento não virá. Se você reco-
nhece esse pensamento de “freio de mão puxado” na área financeira da sua
vida, pode ser que tenha se rendido à influência maligna nessa questão.
ATESTADO DE POBREZA
Em nosso país, toda uma cultura é regida pela chamada “lei de Gerson”. Na
verdade, ela é mais antiga do que o episódio que lhe deu o nome, mas foi
muito bem representada por um jogador da seleção brasileira de futebol
142
em 1970, torneio em que ganhamos definitivamente a Taça “Jules Rimet” no
México. Em um lance do jogo, um jogador do time adversário cometeu uma
falta contra o jogador brasileiro Gerson. O juiz não apitou e ele continuou
a jogada. Mas os jogadores do time contrário, reconhecendo a falta, para-
ram de jogar. O brasileiro, então, deu um passe para um gol. Os adversários
reclamaram, pois esperavam que ele parasse a bola ao invés de continuar,
levando vantagem no erro do juiz. Foi um lance muito discutido. O episódio
ficou conhecido como a “Lei do Gerson”, por conta de uma propaganda de
cigarros que, na época, apenas mostrou esta faceta da cultura brasileira: a de
sempre dar um “jeitinho” e tentar levar vantagem em tudo.
Existem pessoas que são levadas pelo pensamento de que precisam sempre
ganhar, normalmente à custa de outras pessoas. Se o outro ganha, ela sente-
-se lesionada. Este pensamento de “levar vantagem”, estar sempre ganhando,
é uma verdadeira traça, uma ferrugem que corrói vidas e relacionamentos.
ACUMULADORES
143
Houve um episódio que mostrou a história de um homem não jogava os
jornais fora, e sua casa ficou tomada por pilhas de jornais. Um dia, uma
pilha caiu em cima dele e trancou a porta. Ele ficou soterrado por dias até
que morresse, pois ninguém mais o visitava. Os vizinhos só descobriram o
ocorrido pelo cheiro de morte, depois de algum tempo.
Se você tem contas de luz ou água pagas datadas do século passado, antes de
2000, não se preocupe, pode jogá-las fora! Há uma lei que determina quantos
anos você deve guardar certos documentos (alguns até 20 anos), mas faça
uma revisão em seu guarda roupa, no seu escritório, na sua casa e na sua
mesa. Certamente há coisas das quais você pode e deve se desfazer, e outras
que vão ser benção na vida de outras pessoas; você deve doá-las, e rápido.
d. Não faça dívidas (“Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de
uns pelos outros” Romanos 13.8a).
144
a. Dízimos e ofertas programadas:
“Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do
campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Sa-
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lomão,emtodooseuesplendor,vestiu-secomoumdeles.SeDeusvesteassim
a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no fogo, não vestirá
muito mais a vocês, homens (e mulheres) de pequena fé?” Mateus 6.28-30
a. Dívidas;
145
a nossa: “Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o
Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor” Jó 1.21.
“Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o
amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo – a cobiça da
carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens – não provém do Pai,
mas do mundo. O mundo e sua cobiça passam, mas aquele que faz a
vontade de Deus, permanece para sempre” 1 João 2.15-17.
b. Tentar usar o dinheiro para comprar coisas que não podem ser com-
pradas tais como amor, paz de espírito, segurança, amizades etc.
146
como alimento e roupas. Tudo o que recebemos além disso comprova
a abundância de Deus em nossas vidas. “Pois nada trouxemos para este
mundo e dele nada podemos levar, por isso, tendo o que comer e com que
vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos.” 1 Timóteo 6.7-8.
É certo que existem muitas coisas além do alimento e roupa que
podem tornar a vida mais agradável e produtiva, como casa própria,
um carro confortável para a família, a possibilidade de uma viagem
a passeio etc. No entanto, é importante fazer uma distinção entre a
necessidade e o desejo. Está aí um ponto central da questão. Grande
parte dos problemas da vida financeira nascem da dificuldade de fazer
esta distinção. A maioria das pessoas que sofrem por dívidas, está en-
dividada por conta de desejos, e não de necessidades. Percebemos, pela
Palavra de Deus, que Ele tem prometido suprir as nossas necessidades
(comida e roupa), mas, não está comprometido com os nossos desejos
que podem, inclusive, estar contaminados pela “cobiça da carne, a cobi-
ça dos olhos e a ostentação dos bens” 1 João 2.16. Deus não nos assina um
“cheque em branco”, mas credita a nós o que será preciso para suprir
nossas necessidades e, como é um Pai amoroso, eventualmente atende
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desejos na medida que abençoamos pessoas que Ele deseja abençoar.
Esta afirmação pode ser confirmada na leitura do Salmo 37.
“Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo
de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja
com fome, tendo muito, ou passando necessidade.” Filipenses 4.12
147
“Lembrem-se: aquele que semeia pouco também colherá pouco,
e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente.
Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar
ou por obrigação, pois Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é
poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que
em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário,
vocês transbordem em toda boa obra.” 2 Coríntios 9.6-8.
SAÍDAS
148
Veja uma sugestão abaixo de como poderia se organizar este orçamento:
149
vérbios 22.7b. Por isso, é a orientação bíblica: “Não devam nada a ninguém,
a não ser o amor de uns pelos outros...” Romanos 13.8.
4. Avalie-se honestamente
© Editora Inspire
É importante, em primeiro lugar, avaliar porque a crise se instalou e qual
a razão pela qual seus meios, aparentemente, não têm sido suficientes
para seus gastos. Talvez houve descontrole nos gastos, com coisas supér-
fluas; talvez haja alguma raiz de pecado envolvida ou mesmo um cenário
espiritual mais abrangente familiar. Talvez Deus esteja testando sua fé ou
preparando você para mudanças. Busque a ajuda do Espírito Santo e de sua
igreja para responder a estas questões.
Você pode utilizar esta tabela a seguir para avaliar suas dívidas. Se necessá-
rio, faça isso com a ajuda de seu discipulador. Primeiro, liste todas as suas
dívidas e valores. Depois, responda ao questionário.
150
AVALIAÇÃO FINANCEIRA
1. Faça uma relação de todas as dívidas
Devo
Dinheiro Juros Quantia Avaliação
Compras vender?
que devo a anuais total
SIM NÃO
Pode ser substituído por algo Não pode ser substituído por
mais barato. algo mais barato.
151
COMO ORIENTAR NA CÉLULA SOBRE FINANÇAS
1. Como líder, tenha sempre uma vida financeira equilibrada. Seu exem-
plo falará mais alto!
3. Use o livro Derrote Mamom (Ed. Inspire, 2011) como referência de estu-
do, o que pode ser feito individual ou coletivamente.
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7. Interceda! Deus é o Deus da provisão para todas as necessidades.
152
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
© Editora Inspire
153
BIBLIOGRAFIA
LEITURA OBRIGATÓRIA
154
© Editora Inspire
155
11. BATALHA ESPIRITUAL
Você não deve ter medo, pois tem uma aliança com Jesus e está debaixo da
proteção do Seu sangue. Portanto, revista-se da armadura de Deus (Efésios
6). Lembre-se: “Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que
está em vocês é maior do que aquele que está no mundo” 1 João 4.4.
BUSCANDO O EQUILÍBRIO
156
expulsos. Algumas chegam a colocar uma pessoa endemoninhada em cima
do altar, fazem perguntas, deixam-no falar no microfone, expõem-na em
programas de TV etc. Entretanto, esquecem-se de que o Diabo é o pai da
mentira; além de mentir numa circunstância assim, também está expondo
a pessoa ao constrangimento.
“Há dois erros iguais, mas opostos, nos quais nossa raça pode cair, com
respeito aos demônios. Um deles é descrer em sua existência. O outro, é
crer neles e sentir por eles um interesse doentio. Os próprios demônios
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sentem-se bem, igualmente, quando esses erros ocorrem, e saúdam um
materialista ou um mágico com o mesmo deleite.” C. S. Lewis
“Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo
Diabo. Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. O
tentador aproximou-se dele e disse: Se és o Filho de Deus, mande que es-
tas pedras se transformem em pães. Jesus respondeu: Está escrito: Nem
só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca
de Deus. Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o na parte mais
alta do templo e lhe disse: Se és o Filho de Deus, joga-te daqui para bai-
xo. Pois está escrito: Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, e com
as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra.
Jesus lhe respondeu: Também está escrito: Não ponha à prova o Senhor,
o seu Deus. Depois, o Diabo o levou a um monte muito alto e mostrou-
-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor. E lhe disse: Tudo isto te
157
darei, se te prostrares e me adorares. Jesus lhe disse: Retire-se, Satanás!
Pois está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto. En-
tão o diabo o deixou, e anjos vieram e o serviram” Mateus 4.1-11.
CONCEITOS IMPORTANTES
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A Bíblia nos revela alguns aspectos importantes acerca de batalhas espirituais:
• Batalha espiritual é vencer as aflições do mundo pela fé: “Eu lhes disse
essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão
aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” João 16.33.
158
• Batalha espiritual é livrar pessoas da morte: “Liberte os que estão
sendo levados para a morte; socorra os que caminham trêmulos para a
matança” Provérbios 24.11.
159
Nível 3: Guerra espiritual
Como líder de uma célula que está em uma cidade, é muito importante
que você compreenda que sua família e célula fazem parte da estratégia de
Deus dada à nossa igreja para conquista desta cidade para o Senhor Jesus.
© Editora Inspire
O exemplo de Josué nos relembra acerca deste posicionamento.
Como líder de célula você deve ter uma vida de constante oração e ado-
ração a Deus. Lembre-se de orar em seu lar e inspirar sua célula a orar
também. Participe dos movimentos de oração convocados pela igreja, tais
como 24h de Oração e Adoração e as Madrugadas de Oração. Você faz par-
160
te de um santo exército levantado por Deus para proclamar Seu Reino aqui
na terra. Não precisamos ter medo do Diabo, mas precisamos ter consciên-
cia das ciladas que ele procura armar contra todos nós.
Além disso, você deve desenvolver os frutos do Espírito, tendo uma vida
de santidade e lealdade. Esteja atento a comportamentos de pessoas que
confrontam os valores bíblicos; saiba diferenciar dúvida de combate. Há
pessoas que não conhecem a Palavra de Deus, mas sempre se posicionam
contra o que a Bíblia diz.
Cuidado com a deslealdade. Há uma diferença entre ter uma opinião dife-
rente e se posicionar contra um direcionamento dado a igreja por nossa li-
derança. Essas pequenas ações refletem a necessidade de oração específica.
Cuidado também com pessoas que tentam atingir suas emoções, fazendo-o
se sentir desqualificado para liderar, deixando-o com baixa autoestima.
Às vezes o inimigo usa pessoas para nos desequilibrar e nos enfraquecer
espiritualmente, portanto, tenha uma consciência clara de quem você é
em Jesus. Sua identidade firmada em Jesus não permitirá que você sofra
ataques em sua mente.
© Editora Inspire
Cuidado com o ambiente da sua casa. Objetos que faziam parte de uma
aliança espiritual fora da presença de Deus devem ser deixados para trás.
Converse sobre isso com seus pastores. Seja sábio e equilibrado sempre,
nunca tomando decisões sozinho, mas sempre alinhado com seu coordena-
dor, supervisor e pastor de rede.
A leitura bíblica e devocional são ações simples e poderosas que nos auxi-
liam em nossas batalhas diárias. Comece seu dia sempre entregando suas
primícias ao Senhor Jesus em oração e leitura da Palavra. Tenha hábitos
de orar em sua casa, pelos seus filhos, ungindo-os, tendo a adoração em
família como um estilo de vida.
OS ADVERSÁRIOS
As pessoas precisam saber que o Diabo existe, assim como seus demônios.
Não devem se manter na passividade, fazendo de conta que ele não atacará
os filhos de Deus. Podemos comprovar sua existência e a de seus liderados
(demônios) pela Palavra de Deus. Mas entenda que Deus não os criou, tudo
começou pelo orgulho e rebelião. Veja o texto bíblico:
161
“Você estava no Éden, no jardim de Deus; todas as pedras preciosas
o enfeitavam: sárdio, topázio e diamante, berilo, ônix e jaspe, safira,
carbúnculo e esmeralda. Seus engastes e guarnições eram feitos de ouro;
tudo foi preparado no dia em que você foi criado. Você foi ungido como
um querubim guardião, pois para isso eu o designei. Você estava no
monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes. Você era
inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se
achou maldade em você. Por meio do seu amplo comércio, você encheu-
-se de violência e pecou. Por isso eu o lancei em desgraça para longe do
monte de Deus, e eu o expulsei, ó querubim guardião, do meio das pedras
fulgurantes. Seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e
você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor. Por isso eu o
atirei à terra; fiz de você um espetáculo para os reis” Ezequiel 28.13-17.
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medíocre, pobre, infeliz e fracassada. A batalha espiritual acontece contra
cada um dos adversários daqueles que creem:
162
postura em nossas decisões, ética e em nossas ações. 1 João 5.19 afirma que
“o mundo todo está sob o poder do Maligno”. Paulo, em 2 Coríntios 4.4 diz: “O
deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do
evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” 2 Coríntios 4.4.
Tudo que o Diabo quer é ganhar este mundo trazendo sua influência
para alcançar aqueles que não estão abertos para Cristo e até mesmo os
cristãos. “Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está
vindo, e agora já está no mundo” 1 João 4.3b. As pessoas precisam saber
que o Diabo não brinca de ser Diabo, então, os filhos de Deus não podem
brincar de “serem crentes”.
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A batalha contra Satanás
1. Ele deseja que as pessoas não creiam na sua existência. Existem pesso-
as que creem que Satanás é um mito inventado pela religião. Admitir
sua existência é necessário para combatê-lo.
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POSSESSÃO DEMONÍACA
• Jovens: “Essa moça seguia a Paulo e a nós, gritando: Estes homens são
servos do Deus Altíssimo e lhes anunciam o caminho da salvação. Ela
continuou fazendo isso por muitos dias. Finalmente, Paulo ficou indigna-
do, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo eu lhe ordeno que
saia dela! No mesmo instante o espírito a deixou” Atos 16.17-18.
164
• Adultos: “Enquanto eles se retiravam, foi levado a Jesus um homem ende-
moninhado que não podia falar. Quando o demônio foi expulso, o mudo
começou a falar” Mateus 9.32-33.
Quem expulsar demônios deve apenas usar o nome de Jesus com autorida-
de. Não se deve “entrevistar” estes espíritos malignos, tudo o que falarem
não tem nenhum valor, já que eles são mentirosos e enganadores. Repeti-
mos que Satanás é conhecido como pai da mentira. Quem usa a autoridade
que há no nome de Jesus para expulsar demônios não precisa agredir o en-
165
demoninhado, nem nada parecido. Jesus não entrava em luta corporal com
o possesso, apenas usava Sua autoridade. Tudo deve ser feito com a maior
discrição e muito respeito ao ser humano pelo qual Jesus morreu na cruz.
ORIENTAÇÕES PRÁTICAS
• Mande pegar tudo o que pertence a ele e que vá para o lugar onde
Jesus determinar.
• © Editora Inspire
Se estiver com mais de uma pessoa o acompanhando, apenas uma
ministra, as outras intercedem.
166
colocar toda sua suficiência em Jesus Cristo porque você é povo adquirido,
sacerdócio santo de Deus: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real,
nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que
os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” 1 Pedro 2.9. Deus tem um
imenso prazer em tornar pessoas livres, salvas e plenas. Além disso, servi-
mos a um Deus Todo-Poderoso: o Senhor é um homem de guerra (Êxodo
15.3); Deus é o Senhor dos exércitos (Zacarias 4.6b, 1 Samuel 1.11); o Senhor
peleja pelo seu povo (Êxodo 14.14) e a guerra é do Senhor (1 Samuel 17.47b).
Você ainda pode ler o livro Cobertura Espiritual (Ed. Inspire), do nosso
Pr. Carlito Paes, material que fornecerá mais informações sobre como
proteger sua casa, seus filhos e seu lar das ações malignas. Esse livro é uma
importante ferramenta para sua formação espiritual nesta área.
Louvado seja o Senhor pela vitória que Ele mesmo nos concedeu, pela Sua
graça e Seu poder. Sigamos as orientações bíblicas e, destemidamente, denun-
ciemos as obras das trevas para a liberdade de todos os que amam a Jesus.
© Editora Inspire
167
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
© Editora Inspire
168
BIBLIOGRAFIA
© OBRIGATÓRIA
LEITURA Editora Inspire
169
12. GESTÃO DE PESSOAS
Lidar com pessoas é uma tarefa árdua, mas necessária em todas as esferas
da vida humana. Não fomos criados para viver sozinhos! Estamos cercados
de pessoas em casa, no trabalho, na escola ou no trânsito. Relacionar-se
é uma ação intrínseca a todos nós. É verdade que nos relacionamentos
existem diferentes graus de intimidade e que vivemos neles grandes dores,
mas também grandes alegrias. Como líderes, aprender a nos relacionar
bem e a fomentar bons relacionamentos é um de nossos maiores e mais
importantes desafios.
Algumas pessoas podem pensar que nascem com o talento natural para
cuidar, mobilizar e atrair pessoas; outras, porém, podem se sentir grande-
mente desafiadas. Ser um líder é pastorear pessoas e isso certamente re-
quer certas habilidades, dons e talentos. Eles podem vir mais naturalmente,
mas também, podem e devem ser ampliados e enriquecidos por meio de
© Editora Inspire
treinamentos, leituras e capacitações.
170
livremente” Tiago 1.5a. De fato, isso não deve ser feito de qualquer forma,
mas deve ser alvo de nosso esforço e atenção! “Procure obter sabedoria; use
tudo o que você possui para adquirir entendimento” Provérbios 4.7.
1. O exemplo de Barnabé
171
fé e menos esforço; se pessoas são o que há de mais importante, elas vão
requerer grande esforço de nossa parte.
2. O exemplo de Eliseu
“Em seguida, Elias lhe disse: Fique aqui, pois o Senhor me enviou ao rio
Jordão. Ele respondeu: Juro pelo nome do Senhor e por tua vida que não te
deixarei ir só! Então partiram juntos. Cinquenta discípulos dos profetas
os acompanharam e ficaram olhando a distância, quando Elias e Eliseu
pararam à margem do Jordão. Então Elias tirou o manto, enrolou-o e com
172
ele bateu nas águas. As águas se dividiram, e os dois atravessaram em chão
seco. Depois de atravessar, Elias disse a Eliseu: O que posso fazer em seu
favor antes que eu seja levado para longe de você? Respondeu Eliseu: Faze
demimoprincipalherdeirodeteuespíritoprofético.DisseElias:Seupedido
é difícil; mas, se você me vir quando eu for separado de você, terá o que pe-
diu; do contrário, não será atendido. De repente, enquanto caminhavam e
conversavam, apareceu um carro de fogo e puxado por cavalos de fogo que
os separou, e Elias foi levado aos céus num redemoinho” 2 Reis 2.6-11.
A liderança de Eliseu nos mostra que um bom líder ensina por meio de seus
exemplos e atitudes. Suas ações têm poder maior que suas palavras! Na tare-
fa de ensinar valores e princípios a outros, um líder eficaz precisa, antes de
tudo, ter essas mesmas práticas em sua vida.
Também aprendemos com Eliseu que bons líderes possuem bons mentores. “Só
os tolos não aprendem com os bem sucedidos”, diz Carlito Paes. Mentores
ou discipuladores são pessoas que encorajam, dão cobertura espiritual e
impulsionam a seguir os passos de Jesus. Todo bom líder deve, antes de tudo,
ser um excelente liderado, um aprendiz convicto e um discípulo atento.
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Eliseu nos mostra que o liderado acompanha o seu líder. Eliseu tinha um
compromisso com Elias; havia em seu coração uma predisposição a ir
com seu mestre. Precisamos estar perto de pessoas que nos inspirem e nos
permitam, em humildade, a aprender com elas. Por isso, o discipulado é
um processo maior que afinidade pessoal. Por vezes, temos muitos amigos,
mas nem todos eles são uma inspiração para nós. Ter um discipulador e
discipular está numa esfera maior que a amizade, pois é uma tarefa espiri-
tual. Se você é um líder que busca crescer por meio do exemplo de pessoas
cheias de Deus, seus liderados também serão inspirados pelo seu exemplo.
Outra lição que aprendemos com Eliseu é que o liderado tem experiências
sobrenaturais com seu líder. Como lemos: “Quando o SENHOR levou Elias aos
céus num redemoinho, aconteceu o seguinte: Elias e Eliseu saíram de Gilgal, e no
caminho disse-lhe Elias: Fique aqui, pois o SENHOR me enviou a Betel. Eliseu,
porém, disse: Juro pelo nome do SENHOR e por tua vida que não te deixarei ir
só” 2 Reis 2.1-2. No Reino de Deus não há espaço para carreira solo. Jesus
sempre esteve cercado de pessoas. Quantas experiências Seus discípulos
tiveram ao Seu lado! Quando lideramos e mobilizamos pessoas, vivemos
experiências que nunca poderíamos experimentar sozinhos.
173
Eliseu também nos ensina que a liderança passa pela prestação de contas.
Eliseu reconhecia o poder de Deus na vida de Elias e buscava a ele como
seu mentor. Como líderes, devemos ter o valor da prestação de contas e
então compartilhá-la com nossos liderados. A partir do exemplo, teremos
autoridade para ouvir aqueles que estão nosso seu cuidado. O líder respeita
e almeja a unção de seu mentor. Precisamos ter uma visão clara dele: todo
homem de Deus é suscetível a falhas; porém, isto não deve ferir o princí-
pio do respeito e da busca por chegar até onde alguém já chegou. Apenas
recebemos da unção que respeitamos. Veja o pedido de Eliseu: “Depois de
atravessar, Elias disse a Eliseu: O que posso fazer em seu favor antes que eu seja
levado para longe de você? Respondeu Eliseu: Faze de mim o principal herdeiro
de teu espírito profético” 2 Reis 2.9.
Quando você honra aqueles por quem é liderado, você inspira aqueles que
lidera. Filhos que tratam bem seus pais, viram seus pais tratarem bem seus
avós. Quanto mais você honrar aquele que lhe dá cobertura espiritual, mas
confiantes com sua liderança ficarão seus liderados. Contudo, não se es-
queça de que pessoas são imperfeitas, todos somos crentes em recuperação!
Quando focamos nas falhas, esquecemo-nos do poder de Deus sobre aquela
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pessoa. Ao levarmos isso em oração a Deus, certamente essa será a atitude
de nossos liderados quando eles tiverem de lidar com nossas falhas.
ESTILOS DE LIDERANÇA
O líder visionário tem em mente uma imagem clara do que o futuro pode tra-
zer. Prega visões poderosas deste futuro e possui um entusiasmo incansável
para tornar essas visões em realidade. Não sente qualquer inibição em convi-
dar qualquer pessoa a fazer parte desta visão. O líder visionário é idealista e
174
cheio de fé e não é facilmente desencorajado ou dissuadido. Coloque-o diante
de um grande número de pessoas, e ele exibirá a visão para todo mundo.
Pode ou não possuir habilidade natural para formar equipes, alinhar talentos,
estabelecer metas ou administrar o progresso em caminho. Por vezes, terá de
achar outras pessoas que possam ajudá-lo, ou terá de trabalhar arduamente
para desenvolver as habilidades que não lhe são naturais. O líder visionário
transmite a visão, atrai pessoas a ela e morrerá tentando realizá-la.
Este estilo de liderança tem a habilidade, dada por Deus, para escolher
o caminho certo para uma organização quando ela chega a um impasse
decisivo. Avalia cuidadosamente os valores da organização, a missão, os
pontos fortes e os fracos, os recursos, o pessoal e a capacidade de aceitação
para mudanças. Com extraordinária sabedoria, o líder direcional coloca a
igreja ou um ministério na direção certa. É uma liderança extremamente
importante, pois erros em momentos decisivos podem arruinar organiza-
ções. Líderes direcionais podem ou não ser conhecidos em uma organiza-
© Editora Inspire
ção; podem ter ou não a capacidade de enfrentar o público e se destacar em
uma liderança pública.
O líder estratégico tem a habilidade, dada por Deus, de tomar uma empol-
gante visão e fragmentá-la em uma série de fases alcançáveis e sequenciais.
Possibilita a uma organização marchar de forma consciente para a concre-
tização de sua missão. Forma um plano estratégico que todos podem com-
preender e no qual todos podem participar. Ele, então, desafia os membros
da equipe a realizar o plano. Esforça-se para alinhar os vários subgrupos de
uma organização, de forma que toda a energia da organização se concentre
na realização da visão.
175
“água na boca” ao pensar em trazer ordem ao caos. Sente profunda satis-
fação em monitorar e em ajustar processos, motivando os membros da
equipe ao estabelecer as devidas marcações pelo caminho, até chegarem
ao objetivo final.
O líder motivacional é o que tem a habilidade, dada por Deus, de manter seus
companheiros de equipe empolgados. Está à procura de “ombros encurvados
e olhos embotados” e é rápido em injetar o tipo certo de inspiração naque-
les que mais precisam dela. O líder motivacional possui um senso aguçado
sobre quem precisa de reconhecimento público e quem precisa apenas de
uma palavra de encorajamento em particular. Percebe que mesmo nossos
melhores companheiros de equipe ficam cansados e se desconcentram. Ele
não fica amargo ou vingativo quando a moral do grupo afunda.
Este líder possui uma percepção sobrenatural acerca de pessoas, o que lhe
permite ter êxito em achar e desenvolver pessoas certas, com habilidades
certas, o caráter certo e a apropriada combinação com os outros membros.
Em seguida, sabe como dispor essas pessoas nas posições corretas, pelos
motivos corretos, liderando-os assim para que produzam os resultados
176
certos. O ponto forte do formador de equipe é o seu completo domínio da
estratégia e uma arguta percepção sobre as pessoas. Isso permite que ele
coloque pessoas certas nas posições de liderança mais críticas. Encontrar
pessoas certas para as tarefas certas, em concordância com seus melhores
talentos, é a marca inconfundível do estilo do líder que forma equipes.
Este líder possui uma enorme flexibilidade; é um diplomata, com uma habili-
dade sobrenatural inspirada para contemporizar e negociar. É especialmente
talentoso para ouvir, compreender e raciocinar de forma ampla. Ama o
desafio de se relacionar com diversos grupos de pessoas e sente-se mais em-
polgado a enfrentar o desafio de unir e satisfazer as necessidades de vários
grupos. Lidar com a complexidade é o ponto forte do líder consensual, o que
faz deste líder uma contribuição importante para grandes organizações.
177
COMO VIABILIZAR PROJETOS
A palavra “projeto” vem do latim projectus, que refere-se a algo lançado para
a frente. Um projeto pensa acerca de uma realidade que ainda não aconte-
ceu e traz ideias de como torná-la real. Projetar é analisar o presente como
oportunidade para realizar o futuro. Dentro de um projeto, existe um plane-
jamento de como antecipar esta realidade, contudo, teremos sempre de lidar
com imprevistos, mudanças e as variáveis de um trabalho em equipe.
• Seus prazos. Quanto tempo espera-se para cada etapa e qual o prazo
para a conclusão de seu objetivo?
Formulação de um Projeto
178
2. Justificativa. Apresenta o porquê da existência deste projeto e qual
problema ele visa endereçar.
Como líder de célula, uma das ações em que você experimentará o desafio de
mobilizar e liderar pessoas são os atos de bondade. Um ato de bondade pode
acontecer individual ou coletivamente, porém acontece de forma especial
por meio das células, com o intuito de abençoar pessoas que estão à nossa
volta. Como descreve Carlito Paes, no ato de bondade “Serviremos indepen-
dentemente de religião às pessoas da nossa comunidade, como fez Jesus nos-
so Salvador, Senhor e Mestre. Ir ao encontro dos que mais precisam é nossa
missão!” (Revista Felizcidade, Pastoral, Semana 28 de 10 a 16 de julho, 2011).
Existem muitas formas e ideias para realizar um ato de bondade com a sua
célula. Um fator em comum a todos eles é que você, como líder, tem recur-
sos e tempo limitado para fazê-lo. É aqui que sua criatividade, mobilização
e liderança serão colocados à prova. Lembre-se de que as melhores ideias
surgem quando os recursos são limitados!
179
Diante deste desafio, alguns passos são muito importantes antes da concep-
ção e da realização de um ato de bondade:
180
08. Fazer o enxoval de uma gestante carente.
11. Promover um dia especial para crianças e suas famílias em uma região
carente da cidade (brinquedos, jogos, lanches e roupas).
12. Organizar uma visita especial para o centro de tratamento com pacien-
tes psiquiátricos (com toda a orientação do pastor da área).
17. Promover um evento para que os vizinhos tragam seus pets e repartir o
© Editora Inspire
amor do Deus com eles.
18. Fazer um cine especial para levar princípios cristãos com as crianças
da vizinhança.
181
28. Oferecer serenatas para os vizinhos.
33. Colocar corações de papel com uma mensagem “Você é especial para
Deus. Lembre-se disso!” e prenda nos para-brisas dos carros estaciona-
dos na faculdade.
35. Ligar ou visitar para uma pessoa que está longe de casa e não vê a
família há muito tempo.
36. Decidir elogiar e agradecer pelo menos uma pessoa por dia.
40. Dar uma gorjeta generosa com uma mensagem “Jesus te ama” para o
garçom, frentista e outros.
41. Descobrir uma necessidade de alguém que presta serviço a você e sur-
preendê-lo, suprindo esta necessidade.
182
43. Pagar para a pessoa que estiver atrás de você na fila do cinema. Se
ela perguntar o motivo, diga a ela que foi Deus quem pediu para
você fazer isso.
44. Deixar uma nota de valor expressivo no bolso de alguém que você sabe
estar passando por dificuldade financeira.
45. Enviar uma cesta de café da manhã para uma família necessitada, com
um cartão feito por cada pessoa da sua família ou célula.
49. Deixar um “crédito extra” em uma lanchonete para aquela pessoa que
estiver perto, aparentemente sem condições.
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50. Distribuir 40 livros que trará benefícios para a vida das pessoas (Suges-
tões da Editora Inspire: Quebre os mitos que te fazem sofrer, Palavras de
Maria, Código JMR).
55. Conversar com sua célula e fazer uma semana para perdoar dívidas.
Cada um deve perdoar uma dívida.
183
56. Matricular um adolescente carente no Colégio Inspire e custear um
ano de estudos.
64. Visitar pessoas que estão afastadas da igreja que estejam em seu raio
de convívio.
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65. Dar um suporte maior aos órfãos e viúvas de nossa igreja/comunidade.
Fazer uma compra e levar roupas novas a viúvas, crianças, juniores e
adolescentes órfãos.
67. Fazer um encontro com professores da rede pública para dar um su-
porte físico e espiritual. Entregar algo que demonstre gratidão a eles.
68. Chegar mais cedo em seu trabalho e deixar um bombom com um reca-
do inspirador na mesa de cada colega.
69. Abençoar com palavras de fé as pessoas nos elevadores, nas filas etc.
70. Comprar presentes como livros, CDs ou DVDs e esperar na porta do Re-
começo (ministério que recebe novos convertidos após as celebrações)
para presentear alguém que aceitou Jesus.
72. Colocar em sua rede social pelo menos 03 frases inspiradoras por dia
durante 15 dias.
184
73. Organizar visitas a Casas de Recuperação para levar amor e suprimen-
tos (com orientação do pastor da área).
77. Ficar com os filhos de amigos para que o casal tenha uma noite especial.
78. Levar uma família amiga, que precisa de um descanso, para um fim de
semana de viagem e entretenimento.
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81. Adotar uma praça perto da sua célula (procure orientação na Prefeitura).
84. Doar um dia de beleza e higiene para o pet (cão, gato) do seu vizinho.
85. Comprar pão e leite pelo menos três vezes na semana para um vizinho.
87. Emprestar o seu carro reserva para alguém que não tenha carro para
passear com sua família.
89. Ajudar durante uma semana uma mãe com bebê recém-nascido (dar
todo suporte).
185
91. Promover um chá da tarde para mulheres.
94. Demonstrar gratidão aos times de São José dos Campos (Futsal, Vôlei,
Basquete etc.) pela campanha nos campeonatos. Levar presentes aos
jogadores e literatura de espiritualidade.
95. Fazer uma carreata de oração com sua célula pela cidade.
97. Dar uma oferta exponencial para alguém (peça para Deus lhe mos-
trar a pessoa).
103. Fazer pedalada musical. Com sua célula, convidar amigos para andar
de bicicleta e cantar canções durante o trajeto.
105. Fazer um dia de lava carro gratuito para as pessoas do seu condomínio.
106. Fazer um café da manhã para as pessoas da rua onde acontece sua célula.
108. Montar uma tenda na praça ou centro da cidade e oferece livros cris-
tãos gratuitos às pessoas.
186
109. Pagar a compra de supermercado de um idoso em bairro carente.
110. Organizar ajuda orfanatos, asilos, creches e convidar amigos não cren-
tes para “Dia do Serviço Amigo”.
111. Organizar encontros para integrar amigos não crentes na célula (fute-
bol, noite da pizza, churrasco).
114. Organizar com usa célula a doação de 1 semana das férias em ação
missionária (Lar Batista-orfanato, Haiti, Senegal etc.).
Uma coisa é certa: Jesus e Seus discípulos são modelos realmente con-
fiáveis para o trabalho em equipe eficaz. Ainda que a Bíblia esteja cheia
de ilustrações de líderes individuais, Jesus distingue-se porque escolheu
desenvolver uma equipe. Com apenas três anos para completar Sua obra,
Jesus optou pela árdua tarefa de formar uma equipe como método primor-
dial de Seu ministério. Certamente, poderia ter uma velocidade maior tra-
balhando sozinho, pois Ele é Deus. Porém, optou por cumprir Sua missão
por meio de uma equipe.
O exemplo de Jesus nos ensina que pessoas estão acima das tarefas. Ele não
deixou de cumprir as tarefas, mas deu muito valor àqueles que estavam
perto. Ao liderar e mobilizar pessoas, nunca se esqueça de que pessoas
estão acima de projetos, metas e números. Como sempre falamos em nossa
igreja, os eventos passam, as pessoas ficam. Elas são nosso maior investi-
mento e o seu mais alvo como líder.
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Cristo na Terra. Como Jesus nos ordenou: “Portanto, vão e façam discípulos
de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com
vocês, até o fim dos tempos” Mateus 28.19-20. Formar novos líderes está no
coração de nossa missão.
John Maxwell nos lembra que “formar uma equipe é uma tarefa dura, mas
rende grandes resultados” (MAXWELL, 2008). A equipe de Jesus é o melhor
exemplo desta máxima, e este também pode ser o exemplo de sua célula. O
trabalho em equipe e a formação de novos líderes realizados Jesus gerou o
avanço do Reino, uma multiplicação do fruto de Sua ação. Portanto, seja
intencional e persistente ao liderar pessoas e formar novos líderes.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
a. Barnabé
b. Eliseu
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BIBLIOGRAFIA
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LEITURA OBRIGATÓRIA
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