Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURITIBA
2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
CURITIBA
2010
TERMO DE APROVAÇÃO
Curitiba
2010
RESUMO
Este trabalho, realizado sob orientação da Profª. Drª. Elizete Maria Lourenço, mostra a
aplicação da modelagem de sistemas elétricos de potência no nível de subestação para o
problema da recomposição do sistema. Serão abordadas metodologias existentes para o
problema da recomposição e chaveamento corretivo para solução de problemas de sobrecarga,
suas vantagens e a adaptação destas metodologias para a modelagem no nível de subestação.
Em seguida, serão apresentados testes com o algoritmo proposto em ferramenta MATLAB
para sistemas testes do IEEE, e os resultados das operações de chaveamento necessárias para
levar o sistema à operação normal. Pretende-se, com este trabalho, abrir caminho para uma
metodologia sólida de recomposição do sistema que leve em consideração as topologias
internas das subestações e que possa futuramente ser aplicado à operação em tempo real de
sistemas elétricos de potência.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 8
1.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 8
1.2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 9
1.3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................. 9
1.4 CONTRIBUIÇÕES ............................................................................................................ 10
1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO ....................................................................................... 10
2 METODOLOGIAS EXISTENTES ................................................................................... 11
2.1 CHAVEAMENTO CORRETIVO ORDENADO POR FATOR DE DISTRIBUIÇÃO.... 11
2.2 RESTAURAÇÃO DO SISTEMA POR REDES FICTÍCIAS ........................................... 11
2.3 MODELAGEM DE ELEMENTOS CHAVEÁVEIS COM VARIÁVEIS DE ESTADO . 12
3 METODOLOGIA UTILIZADA ........................................................................................ 13
3.1 MODELAGEM NO NÍVEL DE SUBESTAÇÃO ............................................................. 14
3.2 FLUXO DE POTÊNCIA ALTERNATIVO ...................................................................... 16
3.3 O PROCESSO DE RECOMPOSIÇÃO ............................................................................. 17
3.4 O CONCEITO DE REDES FICTÍCIAS ............................................................................ 18
3.5 ADAPTAÇÃO DO CONCEITO DE REDES FICTÍCIAS À MODELAGEM NO NÍVEL
DE SUBESTAÇÃO ...................................................................................................... 19
3.6 ADAPTAÇÃO DO CONCEITO DE CHAVEAMENTO CORRETIVO POR FATOR DE
DISTRIBUIÇÃO À MODELAGEM NO NÍVEL DE SUBESTAÇÃO ...................... 21
3.7 ALGORITMO FINAL ....................................................................................................... 22
4 SIMULAÇÕES E RESULTADOS .................................................................................... 24
4.1 SISTEMA TESTE DE 6 BARRAS .................................................................................... 24
4.1.1 Sistema teste de 6 barras, nível barra-ramo, situação de blecaute ................................... 25
4.1.2 Sistema teste de 6 barras, nível barra-ramo, situação de sobrecarga ............................... 26
4.1.3 Sistema teste de 6 barras, nível de subestação, situação de blecaute .............................. 28
4.1.4 Sistema teste de 6 barras, nível de subestação, situação de sobrecarga .......................... 31
4.2 SISTEMA IEEE 30 BARRAS ........................................................................................... 32
4.2.1 Sistema IEEE 30 barras, nível barra-ramo, situação de blecaute .................................... 35
4.3 SISTEMA IEEE 24 BARRAS ........................................................................................... 38
4.3.1 Sistema IEEE 24 barras, nível de subestação, caso 1 ...................................................... 38
4.3.2 Sistema IEEE 24 barras, nível de subestação, caso 2 ...................................................... 40
5 CONCLUSÕES FINAIS ..................................................................................................... 42
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 43
APÊNDICE A – DADOS DO SISTEMA IEEE 30 BARRAS ............................................ 45
APÊNDICE B – DADOS DO SISTEMA IEEE 24 BARRAS............................................. 47
8
1 INTRODUÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVO
Canto dos Santos (1998), que elimina a necessidade de barras de referência na solução do
fluxo de carga, inclusive em sistemas divididos em várias ilhas elétricas.
Lourenço, Costa e Ribeiro Pinto Jr. (2010) apresentaram soluções para a modelagem
de sistemas no nível de subestação utilizando os conceitos de Monticelli e Garcia para o fluxo
de carga, analisando casos específicos em que a metodologia pode fornecer infinitas soluções
e quais as medidas necessárias no tratamento do problema para esses casos.
1.4 CONTRIBUIÇÕES
2 METODOLOGIAS EXISTENTES
x ik x il x jk x jl x d
Dm, d (2.1)
d
x x kk x ll 2 x kl m x
Onde:
m é a linha monitorada, com sobrecarga, com fluxo da barra i para a barra j;
d é a linha candidata ao desligamento, com fluxo da barra k para barra l;
Similarmente, este fator também indica se após a operação de chaveamento haverá
uma nova sobrecarga em outro ramo que não o objeto de estudo naquele instante, assim
evitando operações de chaveamento que violem restrições de operação do sistema.
Mazi, Wollenberg e Hesse (1986) utilizaram um modelo de duas impedâncias em
série, de valores iguais em módulo, mas opostos, para a representação dos elementos
chaveáveis, e para análise de chaveamento corretivo seu fator de distribuição era diretamente
aplicado a uma das impedâncias representativas do elemento chaveável, abordando operações
de chaveamento corretivo no nível de subestação.
Canto dos Santos (1998) fez grandes avanços em metodologias para restabelecimento
e recomposição do sistema elétrico baseado em fluxo de carga. Entre estas contribuições
ressalta-se o fluxo de carga linearizado alternativo, que elimina a necessidade de barras de
12
3 METODOLOGIA UTILIZADA
Desta forma, para o sistema exemplo mostrado na Figura 3.1, a matriz B’ estendida é
mostrada na Figura 3.2 (LOURENÇO, SILVA e COSTA, 2010).
Os fluxos nos ramos chaveáveis tkm são somados aos fluxos nos ramos convencionais
Pkm, estes sendo calculados pelas equações clássicas do fluxo de potência. Para o caso
linearizado, Pkm reduz-se a:
Com o uso desta modelagem com variáveis de estado, não são inseridos valores
artificiais no sistema, prevenindo problemas numéricos que possam decorrer da inserção de
tais valores. Além disso, a solução do sistema no nível de subestação reduz-se exatamente à
16
solução no nível barra-ramo caso as informações dos elementos chaveáveis sejam removidas
do sistema.
Conclui-se a partir das vantagens relatadas que esta modelagem é adequada e
recomendada para o estudo do problema de recomposição no nível de subestação.
O fluxo de carga convencional em corrente contínua (FCCC), bem como sua variante
não-linear, possui como uma de suas características a existência de barras de referência (Vθ),
cuja função é fornecer um ponto de equilíbrio para as equações do fluxo de potência. Isto
ocorre porque para todas as outras barras (barras PQ e PV), a injeção de potência ativa P é
conhecida ou especificada. Além disso, a barra Pθ fornece uma referência angular θ para o
sistema em análise.
Ocorre que, no problema de recomposição do sistema, este é frequentemente dividido
em ilhas, o que exigiria a existência de uma barra Vθ para cada ilha. Some-se a isso o fato de
cada operação de abertura ou fechamento de circuito alterar a disposição do sistema,
influenciando na quantidade e topologia de cada ilha, possivelmente exigindo a seleção de
novas barras Vθ para cada estágio da recomposição.
A solução encontrada para evitar este procedimento relativamente trabalhoso e que
poderia se tornar tendencioso foi a adoção do o fluxo de carga linearizado alternativo
publicado por Canto dos Santos (1998) e reforçado por Canto dos Santos e Garcia (2004).
Neste modelo, busca-se determinar de forma simples e eficiente os geradores mais adequados
para o atendimento de carga (CANTO DOS SANTOS, 1998). Desta forma, evita-se também
especificar injeções de potência ativa para todos os geradores do sistema ou mesmo um
processo iterativo para determinar tais injeções.
No modelo convencional, a barra de referência é necessária também para que o
sistema possua solução numérica; a matriz de susceptâncias do fluxo de carga convencional
em corrente contínua é singular caso não seja selecionada uma referência angular. Já no fluxo
de carga alternativo não há esta referência.
O conceito do fluxo de carga alternativo é de representar os geradores do sistema
como reatâncias inversamente proporcionais à suas capacidades de injeção de potência,
expresso pela equação abaixo:
17
1
xg (3.4)
Pg max
Pg 0 0 g Bg 0 (3.5)
Como o nó terra foi definido como referência angular, θ0 é nulo e a equação se reduz
a:
Pg g Bg (3.6)
Uma característica marcante da recomposição do sistema é que ela pode ser vista
como um problema multiestágio, com o objetivo do restabelecimento rápido das cargas, que
18
por sua vez envolve a minimização do tempo de restabelecimento e maximização das cargas
atendidas em cada estágio (WU e MONTICELLI, 1988).
No escopo deste trabalho, o processo de recomposição é abordado em duas situações
distintas: a primeira envolve o restabelecimento do sistema partindo de uma situação de
blecaute, buscando o atendimento às cargas através de uma sequência de operações de
chaveamento, que frequentemente possui como solução um sistema em configuração radial.
Para esta situação o conceito utilizado é o de redes fictícias conforme apresentado por Canto
dos Santos (1998).
A segunda situação abordada consiste na reconfiguração de um sistema partindo de
uma situação não-ótima de operação, mais especificamente a existência de sobrecargas em
ramos ou barras de geração. Neste caso a busca por uma configuração ótima baseia-se no uso
do fator de distribuição utilizado por Mazi, Wollenberg e Hesse (1986), citado anteriormente
neste trabalho.
Finalmente, as situações abordadas por este trabalho resumem-se a duas: não
atendimento de cargas e sobrecarga nos elementos do sistema elétrico. As duas situações
podem ocorrer simultaneamente, e em qualquer dos casos o objetivo final é alcançar uma
configuração do sistema tal que estes dois problemas sejam eliminados, com o mínimo de
operações de chaveamento e, consequentemente, com mínimo de tempo necessário.
O problema da recomposição, como abordado por Canto dos Santos (1998), utiliza-se
do conceito de redes fictícias. Neste tratamento, ramos desligados são representados por
impedâncias maiores em algumas ordens de grandeza em relação às suas impedâncias reais.
Com esta abordagem, solucionam-se alguns subproblemas da recomposição. Um deles
é a divisão do sistema em ilhas. Com o uso dos ramos fictícios, o sistema sempre será conexo,
evitando o aparecimento de linhas ou colunas nulas na matriz de susceptância.
Outra vantagem da rede fictícia é que, ao utilizar um fator constante para a
multiplicação das impedâncias reais para torná-las fictícias para o modelo, a rede representa
indiretamente o sistema real em pleno funcionamento. Assim, os ramos fictícios com fluxo de
potência considerável são tratados como necessários à operação do sistema no caso em que
foram analisados, e são religados no algoritmo de recomposição.
O ramo fictício é representado pelo modelo π fictício (CANTO DOS SANTOS, 1998).
19
Foi adotado o fator de 104 para multiplicação das impedâncias reais para representá-las
como impedâncias fictícias, como sugerido no trabalho de Canto dos Santos (1998). As
susceptâncias shunt são divididas por 104, comparativamente.
Após a modelagem da rede com os ramos fictícios e o cálculo do fluxo de carga, é
verificada a existência de fluxo considerável nos ramos fictícios. Tipicamente, fluxos maiores
que 10-4 p.u. são considerados significativos. Dentre os ramos com fluxo considerado
significativo, é religado o ramo que apresentar maior fluxo fictício, e o sistema é reavaliado.
O processo repete-se até que não sejam detectados fluxos fictícios significativos.
4 SIMULAÇÕES E RESULTADOS
Para a primeira simulação e teste do algoritmo proposto, será utilizado o sistema teste
de 6 barras utilizado por Canto dos Santos (1998). Os dados do sistema teste são descritos a
seguir.
Tabela 4.3 – Injeção de potência nas barras do sistema de 6 barras em operação normal
Barra Pg – Pd (MW)
1 29,3
2 23,8
3 -20,0
4 -25,0
5 24,0
6 -32,0
Tabela 4.4 – Fluxo de potência nos ramos do sistema de 6 barras em operação normal
Neste caso analisado, todos os ramos do sistema teste de 6 barras estão inicialmente
desligados. Consideram-se todos os geradores e as linhas disponíveis para operação.
26
Tabela 4.6 – Injeção de potência nas barras do sistema de 6 barras após restauração
Barra Pg – Pd (MW)
1 29,2
2 23,6
3 -20,0
4 -25,0
5 24,2
6 -32,0
Tabela 4.7 – Fluxo de potência nos ramos do sistema de 6 barras após restauração
Observa-se que neste caso a solução encontrada foi o religamento sucessivo dos ramos
5-6, 4-6, 3-4, 2-3 e 1-3, enquanto o ramo 2-5 permanece desligado ao término da
recomposição. Durante o processo de recomposição, há sobrecarga temporária no gerador 5 e
no ramo 5-6, situação que é eliminada na 4ª operação de chaveamento, quando o gerador 2 é
ligado à rede.
Neste caso, o ramo 2-3 está desligado e indisponível para religamento, simulando uma
situação como a queda de uma torre de transmissão. A falta no ramo 2-3 causa sobrecarga do
27
ramo 5-6, que passa a conduzir um fluxo de potência de 47 MW, 17,5% acima do limite de
operação do ramo que é de 40 MW.
Barra Pg – Pd (MW)
1 30,0
2 23,2
3 -20,0
4 -25,0
5 23,8
6 -32,0
Barra Pg – Pd (MW)
1 42,6
2 -
3 -20,0
4 -25,0
5 34,7
6 -32,0
28
Tabela 4.12 – Fluxo de potência final nos ramos do sistema teste 6 barras na situação sobrecarga
Neste caso a solução encontrada foi desligar o ramo 2-5, desconectando o gerador da
barra 2 do restante do sistema, reconfigurando a rede de tal forma que a distribuição de fluxos
de carga elimina a sobrecarga no ramo 5-6. O caso analisado nesta seção representa de forma
simples uma situação solucionada pelo chaveamento corretivo.
Para a simulação desta seção, considera-se situação similar à da seção 4.1.1. Todos os
disjuntores estão abertos mas disponíveis para religamento, e os geradores também estão
todos disponíveis. A solução é descrita nas Tabelas 4.16 a 4.18.
Tabela 4.17 – Injeção de potência nas barras do sistema de 6 barras após restauração
Barra Pg – Pd (MW)
1 29,2
2 23,6
3 -20,0
4 -25,0
5 24,2
6 -32,0
31
Tabela 4.18 – Fluxo de potência nos ramos do sistema teste 6 barras após restauração
Pode-se verificar comparando os resultados das tabelas acima com os da seção 4.1.1,
que os resultados finais são iguais como esperado, mas neste caso a solução com a
modelagem dos elementos chaveáveis reduziu a quantidade de iterações até o resultado final,
ao interpretar um conjunto de disjuntores a serem ligados em uma mesma etapa.
Nesta seção o caso analisado é idêntico ao da seção 4.1.2, mas com a modelagem no
nível de subestação e as adaptações no sistema aplicadas na seção 4.1.3. O ramo 10-11 está
desligado, assim como as chaves 2-10 e 3-11, que estão indisponíveis para religamento,
lembrando que na modelagem por nível de subestação aplicada neste trabalho apenas os
disjuntores podem ser ligados ou desligados.
Barra Pg – Pd (MW)
1 42,4
2 -
3 -20,0
4 -25,0
5 34,6
6 -32,0
32
O sistema teste IEEE 30 barras (FRERIS e SASSON, 1968) foi utilizado como objeto
de simulação neste trabalho, no nível barra-ramo para teste do algoritmo de recomposição,
devido à sua dimensão comparativamente maior que o sistema teste de 6 barras e por ser um
sistema abordado em vários trabalhos e com características bastante conhecidas. O sistema
representa uma parte do sistema elétrico norte-americano no estado da Virgínia. Os dados do
sistema IEEE 30 barras são apresentados no Apêndice A, sendo os limites operativos
utilizados iguais aos do trabalho de Canto dos Santos (1998).
O gerador conectado à barra 1, que é o de maior capacidade no sistema IEEE 30
barras, corresponde à usina termelétrica a carvão de Glen Lyn, enquanto o gerador da barra 2
corresponde à usina hidroelétrica de Claytor. No escopo deste trabalho não foram
consideradas as características intrínsecas de cada tipo de geração, como por exemplo o
tempo necessário para a entrada da geração termelétrica e seu limite mínimo de operação.
Os parâmetros do sistema IEEE 30 barras para operação normal (todas as linhas em
operação) são mostrados nas Tabelas 4.22 e 4.23.
33
Tabela 4.22 – Injeção de potência nas barras do sistema IEEE 30 em operação normal
Barra Pg – Pd (MW)
1 201,3
2 43,5
3 -2,4
4 -7,6
5 -94,2
6 -
7 -22,8
8 -30,0
9 -
10 -5,8
11 -
12 -11,2
13 -
14 -6,2
15 -8,2
16 -3,5
17 -9,0
18 -3,2
19 -9,5
20 -2,2
21 -17,5
22 -
23 -3,2
24 -8,7
25 -
26 -3,5
27 -
28 -
29 -2,4
30 -10,6
34
Tabela 4.23 – Fluxo de potência nos ramos do sistema IEEE 30 em operação normal
Ramo Fluxo de Potência (MW)
1-2 133,7
1-3 69,0
2-4 44,0
3-4 67,5
2-5 77,1
2-6 58,7
4-6 65,3
5-7 -15,8
6-7 37,9
6-8 28,3
6-9 26,4
6-10 15,1
9-11 -
9-10 26,4
4-12 39,6
12-13 -
12-14 7,2
12-15 15,6
12-16 5,7
14-15 1,0
16-17 2,2
15-18 5,3
18-19 2,1
19-20 -7,4
10-20 9,6
10-17 6,8
10-21 14,3
10-22 6,6
21-22 -3,2
15-23 3,0
22-24 3,4
23-24 -0,2
24-25 -1,8
25-26 3,5
25-27 -5,3
28-27 18,3
27-29 6,1
27-30 6,9
29-30 3,7
8-28 -0,6
6-28 17,8
35
Nota-se que na suposta operação normal do sistema, o ramo 1-2 está levemente
sobrecarregado (3,7 MW acima da capacidade de 130 MW). A solução, para um problema de
fluxo de carga convencional, seria especificar a geração de um dos geradores a fim de corrigir
essa sobrecarga. No caso deste trabalho, em que foi usado o fluxo linearizado alternativo, o
algoritmo de reconfiguração fornece a solução para esse sistema com a abertura dos ramos
2-4 e 6-7.
Para o sistema IEEE 30 barras foi simulada a recomposição a partir de uma situação
de blecaute. Os resultados são apresentados nas Tabelas 4.24 e 4.25 a seguir.
36
O sistema teste IEEE 24 barras foi publicado inicialmente em 1979 pelo IEEE,
revisado em 1996 e republicado em 1999 pelo órgão. O sistema possui 24 barras e 36 ramos
convencionais, sendo que cada uma das 24 barras representa uma subestação, podendo
portanto ser estendida à modelagem no nível de subestação explicitando seu arranjo e
elementos chaveáveis.
Os dados do sistema IEEE 24 barras são apresentados no Apêndice B.
~ 21 ~ 22 ~
18
17
23
16 ~ ~
19 20
Sync.
15
~ Cond. 13
~
14
~
24 11 12
230 kV
3 9 10 138 kV
8
7
4
~
1 5 6
2
~ ~
Figura 4.2 – Sistema teste IEEE 24 barras
É importante relembrar que não são considerados limites operativos para os elementos
chaveáveis – isto é, supõe-se que as chaves possuem capacidade suficiente para fornecer a
potência necessária.
5 CONCLUSÕES FINAIS
REFERÊNCIAS