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QUADRO II – INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

QUADRO II – INV
PONTUAÇÃO: 2 PONTOS

Definição: O inventário é instrumento de proteção conforme previsto no artigo 216 da


Constituição Federal Brasileira de 1988 cujos efeitos, no âmbito da ICMS critério do
patrimônio cultural, estão tratados neste Quadro II.
Comentário: O IEPHA/MG, no site oficial, informa que o “inventário é uma das atividades
fundamentais para o estabelecimento e priorização de ações dentro de uma política de
preservação efetiva e gestão do patrimônio cultural. Toda medida de proteção, intervenção e
valorização do patrimônio cultural depende do conhecimento dos acervos existentes”. Diante
dessa premissa, a execução do inventário de um município permite conhecer e estabelecer
metas para a preservação de seu patrimônio e, portanto, de suas referências e raízes. O
inventário, previsto na Lei Estadual 18.030 e que será pontuado, é o inventário de proteção.
Para efeito de pontuação no ICMS – Critério Patrimônio Cultural serão listados a seguir os
procedimentos para a realização do inventário (vide “Informações Importantes”, item d, e, f,
g).

Distribuição da pontuação:
Comentário: Para cada período de ação e preservação será distribuída uma pontuação
especifica.

Item 1 – Roteiro para elaboração de Plano de Inventário de Proteção do


Patrimônio Cultural: 2 pontos.
Comentário: O município deverá seguir o roteiro estabelecido nesta DN para a
elaboração do Plano de Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural. Se aprovado,
este trabalho valerá 2 pontos.

Item 2 – Roteiro para Execução do Inventário de Proteção do Patrimônio


Cultural: 2 pontos (caso o município atenda ao cronograma de execução
proposto no Plano de Inventário).
Comentário: O município deverá seguir o roteiro estabelecido nesta DN para a
Execução do Plano de Inventário. A execução do Plano de Inventário somente deve ser
iniciada após a aprovação do IEPHA/MG. Um Plano aprovado com recomendações
poderá ter sua execução iniciada desde que observe as recomendações feitas pelo
IEPHA/MG. O cumprimento do cronograma é condição para a pontuação durante a
execução do Plano de Inventário. Por atender ao roteiro, cumprir o cronograma do
Plano de Inventário e apresentar as fichas de inventário corretamente preenchidas, o
município receberá 2 pontos.

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Itens 3 e 4 – Roteiro para execução do Plano de Divulgação e de Atualização do


Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural: 2 pontos.
Comentário Item 3 / Plano de Divulgação: O município deverá seguir o roteiro
estabelecido nesta DN para a elaboração do Plano de Divulgação do Inventário e
apresenta-lo para análise e aprovação do IEPHA/MG no ano em que terminar o
inventário para poder iniciar sua execução no ano seguinte. Por cumprir as metas e o
prazos estabelecidos no Plano de Divulgação aprovado, o município receberá 2
pontos.
Comentário Item 4 / Plano de Atualização: O município deverá seguir o roteiro
estabelecido nesta DN para a elaboração do Plano de Atualização do Inventário e
apresentá-lo para análise e aprovação do IEPHA/MG no ano em que terminar a
divulgação inventário para poder iniciar sua atualização no ano seguinte. Por
cumprir as metas e o prazos estabelecidos no Plano de Atualização aprovado, o
município receberá 2 pontos em cada ano de sua execução. O cronograma deste
plano deverá ser observado como condição de pontuação.

Informações importantes:
a) No primeiro ano de apresentação da documentação deste atributo, o
município deverá apresentar um Plano de Inventário a ser desenvolvido
conforme roteiro constante no Item 1.
b) Nos anos subsequentes, sendo aprovado o Plano de Inventário, este deverá ser
executado conforme determinações constantes do Item 2;
c) Após a finalização do Inventário, o município deverá trabalhar conforme
determinações constantes dos itens 3 e 4.
Comentário: O Plano de Inventário deverá ser encaminhado para análise no primeiro
ano de entrega da documentação. Uma vez aprovado, o município receberá 2
pontos. A cada exercício seguinte, o município receberá dois pontos por cumprir o
cronograma corretamente e encaminhar as fichas de inventário devidamente
preenchidas.
O Plano de Divulgação deverá ser encaminhado para análise no último ano de
execução do inventário, juntamente com as últimas fichas do Inventário. O prazo
máximo de execução será de dois anos (ver item 3, subitens 3.2 e 3.3).
O Plano de Atualização deverá ser encaminhado no ano em que o município estiver
concluindo a Divulgação do Inventário e sua execução terá início no ano seguinte.
Os pontos referentes aos Planos de Divulgação e de Atualização serão atribuídos
somente na fase de execução, desde que tenham sido aprovados previamente pelo
IEPHA/MG.

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d) Constitui forma de proteção ao patrimônio cultural o Inventário do


Patrimônio Cultural, nos termos do disposto no art. 216, § 1º, da Constituição
Federal, e art. 209 da Constituição do Estado de Minas Gerais.
e) Os bens materiais inventariados como patrimônio cultural gozam de especial
proteção, com vista a evitar o seu perecimento ou degradação, apoiar a sua
conservação e divulgar sua existência.
f) O inventário consiste na identificação das características, particularidades,
histórico e relevância cultural, objetivando à proteção dos bens culturais
materiais, públicos ou privados, adotando-se, para sua execução, critérios
técnicos objetivos e fundamentados de natureza histórica, artística,
arquitetônica, sociológica, paisagística e antropológica, entre outros.
g) Os municípios devem manter registro atualizado e público de todos os bens
culturais inventariados existentes em seu território.
Comentário: O Inventário é um instrumento de acautelamento. Esta especial proteção
visa a evitar a degradação ou o desaparecimento dos bens culturais inventariados
que documentam a memória local que devem ser objeto de vigilância por parte do
poder público local. Qualquer tipo de intervenção no bem cultural inventariado, até
mesmo sua demolição, deve ser aprovada pelo Conselho Municipal de Patrimônio
Cultural, podendo ser identificada a necessidade de seu tombamento.

1. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO


PATRIMÔNIO CULTURAL
1.1. Definição: O Plano de Inventário é um conjunto de documentos necessários à
execução do Inventário, composto por informações básicas sobre o município
(história, mapas, fotos antigas e atuais), caracterização de áreas a serem
inventariadas com abrangência para todo o território municipal, etapas e
cronograma de execução, além dos critérios adotados para identificação dos
bens culturais a serem inventariados nos anos subsequentes, orientados pelo
disposto no Art. 216 da Constituição Federal1.

1
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial,
tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória
dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I – as formas de expressão;

II – os modos de criar, fazer e viver;

III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas;

IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações


artístico- culturais;

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Comentário: O Plano de Inventário é a primeira etapa de conhecimento do


patrimônio cultural do município e sua programação deve ser feita em etapas, de
acordo com as possibilidades e capacidade técnica do município. O Plano é um
instrumento de orientação para as ações do poder público e das comunidades com o
objetivo de implementar e efetivar uma política cultural local, bem como de executar
ações de preservação em outras esferas de governo.
O Plano de Inventário consiste em produzir uma documentação através de
levantamento histórico, geográfico, artístico e cultural no qual constará a
metodologia adotada para investigar minuciosamente os bens culturais municipais.
Seu objetivo principal é a identificação e proteção do patrimônio cultural local. Esta
documentação produzida deverá ser objeto de uma política pública voltada para a
preservação e promoção da identidade municipal.

1.2. São partes integrantes do Plano de Inventário e devem ser encaminhadas ao


IEPHA/MG para efeito de pontuação:
1.2.1. Introdução: Texto que sintetiza o trabalho de elaboração do Plano de
Inventário onde constará a metodologia adotada para melhor investigar
os bens culturais municipais.
Comentário: A ação de inventariar inicia-se com a elaboração do Plano de
Inventário cuja execução far-se-á a partir da sua aprovação. Este Plano deverá
ser apresentado através de um texto técnico que conterá a metodologia
adotada para o cumprimento e execução das ações de inventariar e que
aponte, resumidamente, com consistência técnica, o conteúdo do trabalho que
está sendo apresentado.

1.2.2. Dados do município: Deverão constar as seguintes informações:


1.2.2.1. Dados do município e dos respectivos distritos e povoados: indicar
nome da localidade, população, características gerais e demográficas
e número estimado de edificações de todos os distritos inclusive
distrito-sede e outras localidades.
Comentário: O objetivo de solicitação da entrega de dados do município é
consignar informações minuciosas sobre densidade demográfica, número
de habitantes, edificações, áreas, povoados, localidades, distritos, sede e,
também, sobre o patrimônio cultural local, seja ele protegido ou não. Esses
dados serão fundamentais para individualizar e identificar o município.

V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,


paleontológico, ecológico e científico.

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1.2.2.2. Lista do Patrimônio protegido: quando houver, indicar a categoria


e a denominação dos bens tombados, sua localização, o acervo a que
pertence (no caso de bens móveis, integrados e arquivos), o nível de
proteção (tombamento ou registro federal, estadual e/ou municipal)
e o ano de inventário, caso exista. Os bens tombados que não ainda
foram inventariados devem ser incluídos no cronograma de
Inventário.
Comentário: Se o município já possuir bens tombados e/ou registrados em
algum dos três níveis – federal, estadual ou municipal, deverá listá-los,
informando endereço, o acervo a que pertence (no caso de bens móveis,
integrados e arquivos), o nível de proteção (tombamento ou registro
federal, estadual e/ou municipal) e o ano de inventário, caso exista. Se
esses bens tombados e/ou registrados ainda não tiverem sido
inventariados, eles deverão ser incluídos no cronograma do Inventário.

1.2.3. Histórico do município: Apresentar a história do município, distritos e


localidades, desde os primórdios da ocupação até os dias atuais,
relacionando aspectos sociais e características da geografia física (cursos
d’água, serras, cachoeiras, conjuntos paisagísticos) e da biodiversidade
(fauna e flora) a aspectos econômicos, políticos, antropológicos,
tecnológicos e espirituais. Relacionar as transformações urbanas e
construtivas a aspectos da legislação e infraestrutura urbanística
(saneamento, transporte, vias públicas e setor energético), dinâmica
imobiliária e empreendimentos públicos e particulares.
Comentário: Deverá ser apresentada pesquisa histórica de surgimento e
desenvolvimento do município baseada em pesquisas arquivísticas e
documentais. As citações apresentadas no texto histórico deverão ser
referenciadas de acordo com as normas da ABNT (NBR 10.520/2002). Apresentar
a história completa do município, desde sua formação até os dias atuais.
Nenhuma informação deve ser suprimida e a oralidade deve ser considerada.
Quando possível, checar a história oral em locais oficiais do município (registros
da Igreja, cartórios, arquivo da Prefeitura, etc.). Diversos aspectos devem ser
considerados na construção e aprimoramento do histórico municipal, tais como,
os aspectos sociais, econômicos, geográficos, políticos, antropológicos,
tecnológicos, espirituais, transformações urbanas, culturais, etc.

1.2.4. Objetivos do inventário: Apresentar os objetivos do inventário como


instrumento de proteção inserido na política de proteção do patrimônio
cultural do município, para poder orientar o planejamento urbano,
turístico e ambiental, a definição de áreas e diretrizes de proteção, os
planos e projetos de preservação de bens culturais e a educação

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patrimonial. Destacar as particularidades do município e as ações do


poder público local, do Conselho de Patrimônio Cultural e o envolvimento
da comunidade nas decisões relacionadas à preservação do patrimônio
cultural.
Comentário: O Inventário de Proteção Cultural tem o objetivo de identificar,
conhecer, catalogar e divulgar os bens de interesse de preservação além de
proteger os bens culturais inventariados. Neste item deverão ser apresentados
os objetivos da ação de inventariar e sua importância no contexto da política
local de preservação cultural. Deverá ser explicitado como o Inventário poderá
contribuir para o conhecimento, a pesquisa e a proteção dos bens culturais
locais. Esclarecer sobre os objetivos do inventário e seus efeitos na política
municipal em especial na de preservação de bens culturais.

1.2.5. Critérios de identificação: Indicar os critérios de identificação e seleção


dos bens culturais a serem inventariados, explicitando a forma de seleção
(técnica; indicação de agentes culturais locais; por demanda espontânea)
e a priorização das áreas e categorias a serem inventariados,
caracterizadas pelos seguintes aspectos:
1.2.5.1. Culturais – conjunto de elementos que sejam referências e
suportes físicos dos diferentes grupos sociais formadores da
sociedade local e que representem a produção e a diversidade
cultural local.
1.2.5.2. Econômicos – cultura material e imaterial que surge a partir da
instalação de atividades de trabalho e geração de renda e da
extração de matéria-prima local.
1.2.5.3. Administrativos – divisão administrativa do distrito sede, distritos,
zona urbana e zona rural.
1.2.5.4. Geográficos – elementos do meio físico e de redes de
comunicação, tais como rios, ribeirões, córregos, nascentes, clima e
vegetação, formações geológicas (serras, morros, chapadas, picos
etc.), rede rodoviária e ferroviária, urbanização etc.
Comentário: Os bens culturais identificados e selecionados para serem
inventariados não devem ser somente as edificações, conjuntos e objetos
por meio dos quais se atribui valor e significado coletivo. Devem ser,
também, aqueles referenciais da geografia física, a configuração das vias,
as formas de uso e ocupação do solo, os arquivos, etc. Devem ser,
portanto, todos os bens que documentam a continuidade histórica do
município e que contribuem para a formação e fortalecimento da memória
local e da diversidade cultural.

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1.2.6. Características histórica, descritiva e tipológica das áreas a serem


inventariadas: Indicar as características de cada área a ser inventariada,
que distinguem ou relacionam uma área/unidade às outras, a partir dos
critérios de identificação. Identificar e descrever o acervo: tipologia, época
de construção. Deve ser apresentada a descrição da delimitação da área,
evolução e formação.
Comentário: Para efeito de planejamento, todo o território do município deverá
dividido em áreas perfeitamente identificadas que serão objeto de pesquisa
sobre a existência de bens culturais que representam a memória local. A divisão
em áreas deverá ser justificada. Cada área deverá ter sua história narrada, na
qual deverão constar sua evolução urbana e demográfica, e ter sua tipologia
arquitetônica descrita.

1.2.7. Cartografia: A cartografia compõe-se de mapas e plantas cadastrais do


município, em escala legível, com legenda e colorida. Será composta por:
1.2.7.1. Planta cadastral: mapa com arruamentos do distrito sede, demais
distritos, núcleos urbanos e conjuntos paisagísticos. As áreas urbanas
de cada distrito podem ser subdivididas em bairros, seções urbanas,
quarteirões etc., com limites representados em mapa. Caso não haja
subdivisão, deverá ser encaminhada uma justificativa técnica
consistente.
1.2.7.2. Mapa completo do município: título e localização do distrito
sede, distritos e povoados, rodovias e vias secundárias, cursos
d’água, relevo e demais elementos da geografia física contendo as
áreas a serem inventariadas bem definidas, identificadas por
polígonos e manchas. A cartografia deverá ser entregue em escala
compatível que permite leitura.
Comentário: Cartografia é um conjunto de informações sob a forma de
desenho de alguma parte do globo terrestre podendo ser mapas ou planta
cadastral. Deverão ser apresentados mapas e/ou plantas cadastrais
completos do município, coloridos, legendados, datados, com localização
do distrito sede e demais distritos, povoados, comunidades, localidades e
com a identificação das áreas a serem inventariadas. A cartografia deverá
ser recente e deverá apresentar as áreas inventariadas bem definidas,
identificadas por polígonos, no contexto do município. Tais polígonos
deverão estar nomeados ou legendados. A cartografia não deverá ser
apresentada fragmentada, para não comprometer a análise nem dificultar
o entendimento técnico. É importante ressaltar que a apresentação da
área, objeto do inventário, deverá ser sempre em relação à área total do
município para localização espacial e melhor entendimento técnico do
trabalho apresentado. A cartografia deverá ser apresentada em cores e

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em impressão e escala que permita sua leitura. Recomendamos atenção à


qualidade do material impresso que está sendo enviado. Dependendo do
papel e da impressora, a cartografia enviada se apresentará ilegível,
prejudicando a análise e a pontuação do município.

1.2.8. Levantamento fotográfico das áreas e seções: Deverá ser entregue o


levantamento fotográfico de todas as áreas e seções a serem
inventariadas (mínimo de seis fotos de cada área ou seção) de modo a
fornecer o panorama da paisagem e do acervo existente em cada uma
delas. As fotos devem ser coloridas, datadas e possuir legendas
identificando os elementos apresentados e apresentadas por distrito e/ou
localidade.
Comentário: Este material deverá abranger todo o território municipal (sede,
distritos, vilas e povoados) e todas as categorias de bens culturais (Estruturas
Arquitetônicas e Urbanísticas, Bens Móveis e Integrados, Bens Móveis, Arquivos
Documentais, Patrimônio Arqueológico, Patrimônio Espeleológico, Patrimônio
Imaterial, Sítios Naturais, Conjuntos Paisagísticos). É importante ressaltar que
todas as áreas a serem inventariadas deverão ser objeto de registro fotográfico
com o intuito de fornecer à análise um panorama da paisagem e do acervo
cultural do município. Recomendamos atenção à qualidade do material
impresso que está sendo enviado. Dependendo do papel e da impressora, a
cartografia enviada se apresentará ilegível, prejudicando a análise e pontuação
do município.

1.2.9. Lista de bens a serem inventariados: Deverá ser entregue uma


listagem de todos os bens a serem inventariados, inclusive os que
estiverem tombados, mas que não tenham tido sua ficha de inventário
preenchida ainda. Esta listagem consistirá em resultado de uma
investigação criteriosa realizada pelo município para a eleição dos bens
passíveis de inventariamento.
1.2.9.1. Recomenda-se incluir as seguintes áreas temáticas entre os
critérios de identificação, guardadas as especificidades de cada
localidade:
a) Patrimônio rural (modos de fazer, saberes e celebrações,
arquitetura de fazendas e anexos funcionais, conjuntos
paisagísticos etc.);
b) Patrimônio ferroviário (caminhos, estações ferroviárias, áreas de
manutenção e entreposto, caixas d’água etc.);
c) Patrimônio hospitalar (santas casas, casas de saúde de tratamento
da saúde mental, hanseníase e tuberculose etc.);

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d) Patrimônio industrial (incluindo atividades de siderurgia, fabricação


têxtil etc.);
e) Patrimônio da mineração e de atividades siderúrgicas;
f) Pequenas usinas hidrelétricas;
g) Patrimônio das escolas;
h) Patrimônio religioso e espaços do sagrado;
i) Espaços de cultura, incluindo cinema, dança, fotografia, artes
plásticas, teatro e outras expressões;
j) Lugares de comércio (mercados, feiras etc.);
k) Lugares de vivência da população ribeirinha; portos, embarcações,
fazeres relacionados à pesca etc.;
l) Mitos e lendas;
m) Celebrações;
n) Modos de fazer;
o) Saberes e ofícios;
p) Áreas de implantação de empreendimentos para fins de
licenciamento ambiental, incluindo a área diretamente afetada,
área de influência direta e área de influência indireta.

Comentário: O município deverá estender a varredura sobre seu


patrimônio cultural por todo o território municipal (sede, distritos, vilas,
comunidades e povoados) e por todas as categorias de bens (Estruturas
Arquitetônicas e Urbanísticas, Bens Móveis e Integrados, Bens Móveis,
Arquivos Documentais, Patrimônio Arqueológico, Patrimônio
Espeleológico, Patrimônio Imaterial, Sítios Naturais, Conjuntos
Paisagísticos).
O Inventário, além de ser de proteção, é de identificação dos bens
culturais. Esta etapa da descoberta dos bens culturais deverá ser bem
dimensionada para determinar o tempo de execução do inventário e o
volume de trabalho. A listagem de bens identificados deverá ser
apresentada com o nome e localização de cada bem. A inserção de
fotografias é opcional. Na fase de execução do inventário essa listagem
poderá ser alterada.
Os bens listados para serem protegidos são e deverão sempre ser os bens
de relevância cultural, artística, histórica, espeleológica, científica e/ou
arqueológica para toda a coletividade. Os bens deverão possuir
significados coletivos e demonstrar a diversidade cultural local, ou seja,
devem ser os elementos que são peculiares a cada grupo formador da
sociedade local. O item 1.2.9.1, acima, recomenda apenas incluir as

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áreas temáticas entre os critérios de identificação, guardadas as


especificidades de cada localidade. Não há necessidade de especificar
todas as categorias, mesmo porque nem todo município apresenta todas
as áreas temáticas listadas.

1.2.10. Cronograma: O cronograma deverá prever as atividades a serem


executadas em períodos de até três meses, com indicação das datas de
início e término de execução de cada etapa do Plano. Recomenda-se
priorizar os bens culturais em risco de desaparecimento. São orientações
para estabelecer um cronograma:
Comentário: O cronograma deverá prever atividades a serem executadas em
períodos trimestrais ou menores, com prazo de início e término de sua
execução. Este cronograma deverá ser subdivido por áreas e/ou seções, sendo
que cada área deverá contemplar todas as categorias de bens culturais
(Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas, Bens Móveis e Integrados, Bens
Móveis, Arquivos Documentais, Patrimônio Arqueológico, Patrimônio
Espeleológico, Patrimônio Imaterial, Sítios Naturais, Conjuntos Paisagísticos),
independente de existirem ou não. Caso alguma dessas categorias não seja
encontrada, deverá ser entregue uma justificativa técnica, ano a ano, na fase
de execução do inventário. É importante ressaltar que o não cumprimento do
cronograma implica o não recebimento da pontuação do QII, pelo fato deste
item ser estruturador da análise. Sendo o Inventário um instrumento de
proteção e, também, de identificação dos bens culturais do município, a
descoberta e identificação dos bens deverá ser um fator determinante de
tempo e duração do Inventário. A prática mostra que o cronograma de
inventário depende do número de bens culturais a serem inventariados e do
tamanho da equipe que executará o trabalho. Quanto maior o número de bens
a serem inventariados, maior o tempo de sua execução. Quanto menor o
número de pessoas envolvidas, maior o tempo do inventário.

1.2.10.1. Deverá ser subdividido em áreas e seções urbanas, constituindo


as etapas do Plano.
Comentário: Para planejar a execução do Inventário, o cronograma deverá
ser desenvolvido por distritos ou regiões geográficas subdivididos em áreas
e/ou seções urbanas. Somente após explorar e inventariar uma região, o
município deve iniciar a execução em outra.

1.2.10.2. Cada área deverá contemplar todas as categorias de bens


culturais a serem inventariados, a saber:
a) Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas;

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b) Bem Móvel;
c) Bem móvel e integrado ou bem móvel e arte aplicada
d) Arquivos documentais;
e) Patrimônio Arqueológico;
f) Patrimônio Espeleológico;
g) Patrimônio Imaterial;
h) Sítios Naturais;
i) Conjuntos Paisagísticos.
Comentário: Na categoria “Arquivos documentais”, item d, deverão ser
inventariados, somente, os arquivos públicos e os privados de interesse
público (pessoais e/ou de empresas particulares). Arquivo é o conjunto de
documentos produzidos, recebidos e acumulados por uma instituição
pública, pessoa física ou jurídica no exercício de suas atividades que
devem ser catalogados, conservados e armazenados corretamente para
permitir o acesso do público à informação existente. Ressalta-se que
biblioteca não é Arquivo. Sendo assim, somente deverão ser inseridos na
ficha de inventário dados referentes a Arquivos. Os documentos
arquivísticos deverão ser inventariados na sua totalidade, não sendo
aceita a descrição individual de peças do conjunto.

1.2.10.3. Período de elaboração dos inventários com o consequente


preenchimento de fichas de inventário.
1.2.10.4. Caso alguma categoria de bem não seja encontrada na fase de
execução, deve-se informar que não existe.
Comentário: Quando uma categoria de bem cultural estiver prevista para
o período de ação e preservação e não for encontrada, deverá ser feita
uma justificativa informando que a categoria foi pesquisada, mas não
encontrada. Essa observação pode estar contida no próprio cronograma.

1.2.11. Ficha Técnica: Deverá ser entregue uma Ficha Técnica com nome,
formação profissional e assinatura de todos os participantes responsáveis
pela execução das atividades, recomendando-se incluir o nome dos
integrantes do Setor de Patrimônio Cultural da Prefeitura que
acompanharem todo o processo.
1.2.11.1. A Ficha Técnica é uma listagem de nomes de todos os técnicos
que participaram da elaboração do Plano de Inventário com suas
respectivas assinaturas, profissões, cargos dentro da estrutura da
prefeitura e da função desempenhada na elaboração do Plano.

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Comentário: A ficha da Equipe Técnica deverá relacionar o nome de cada


profissional que participou dos trabalhos, seguido da respectiva formação
profissional e assinatura Os integrantes do Setor de Patrimônio Cultural da
Prefeitura que tiverem efetivamente participado do inventário deverão
constar da ficha técnica bem como os profissionais terceirizados que
eventualmente possam ter participado dele também, A assinatura do
chefe do setor deve ser aposta sempre, pois será o corresponsável perante
o IEPHA/MG pelo trabalho desenvolvido e apresentado pelo município
devendo conhecer e aprová-lo já que é realizado sob sua supervisão.

1.2.12. Ata de reunião do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural


aprovando o Plano de Inventário, com o trecho comprovando a aprovação
marcada com marca-texto, como exigência para efeito de pontuação.
Comentário: A documentação enviada ao IEPHA/MG, referente ao Plano de
Inventário, deverá ser conhecida e aprovada pelo Conselho Municipal de
Patrimônio Cultural. Após receber e apreciar o documento, o Conselho votará e
registrará em ata as decisões tomadas. Esta ata deverá ser encaminhada ao
IEPHA/MG juntamente com o Plano de Inventário. A redação das atas deverá
observar a técnica indicada no Quadro I e a parte de seu texto aprovando o
Plano deverá ser marcado com caneta marca texto.

2. ROTEIRO PARA EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO


CULTURAL
2.1. Diretrizes para execução do Plano de Inventário:
2.1.1. O inventário deve ser realizado com rigor técnico, o que exige
conhecimento sobre o patrimônio cultural do município, sobre a
categoria de bem cultural em processo de inventário e domínio sobre o
vocabulário a ser adotado.
Comentário: Além do objetivo principal de proteção do patrimônio cultural do
município, o Inventário é um instrumento de orientação para as ações do poder
público e das comunidades na implementação e efetivação de uma abrangente
política de proteção ao patrimônio cultural local, bem como para execução de
ações de preservação em outras esferas de governo. É importante, portanto, que
todas as informações constantes da documentação enviada para análise tenham
consistência técnica e embasamento teórico suficientes para subsidiar a ação de
inventariamento dos bens considerados referenciais para o município.

2.1.2. Aprovação do Plano de Inventário: Após a aprovação pelo IEPHA/MG


do Plano de Inventário, o mesmo deverá ser executado nos anos

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subsequentes e de acordo com as etapas e prazos constantes no seu


cronograma.
2.1.2.1. O Plano de Inventário está aprovado quando ele for pontuado.
Caso não tenha recebido a pontuação, o município deverá revê-lo de
acordo com as orientações do IEPHA/MG, constantes da respectiva
ficha de análise e reapresentar o novo Plano de Inventário com as
correções indicadas.
Comentário: O Inventário será objeto de uma Ficha de Análise do
IEPHA/MG devendo ser atendidas as orientações nela relacionadas. Esta
Ficha esclarece todos os pontos sobre os quais a análise teve dúvidas,
apresenta orientações técnicas, podendo solicitar complementações e/ou
adequações. Estas orientações deverão ser atendidas no exercício seguinte
por ser este item estruturador no trabalho desenvolvido. Caso o Plano
tenha sido aprovado e pontuado, mesmo com a necessidade de correções,
o município deverá iniciar a sua execução para ser pontuado no exercício
seguinte.

2.1.2.2. O município que não apresentar documentação comprobatória


por dois anos consecutivos deve reelaborar e reapresentar novo
Plano de Inventário.
Comentário: A reapresentação de um novo Plano de Inventário deve se dar
nos casos em que o município deixar de apresentar trabalhos por dois anos
consecutivos ou não tiver suas fichas de inventário aprovadas, deixando,
por isso, de ser pontuado em igual período. Neste caso, o novo Plano de
Inventário deverá ser refeito em atenção ao item 1.2 e seus subitens. Este
novo Plano será analisado e poderá ser pontuado com 2 pontos. O
IEPHA/MG passará a exigir seu cumprimento nos anos seguintes.

2.1.2.3. Para ser pontuada, a execução do Inventário deverá seguir


rigorosamente o cronograma, parte integrante do Plano. Além disso,
as fichas de inventário deverão estar preenchidas correta e
completamente.
Comentário: A entrega e cumprimento do cronograma são estruturadores
para pontuação do Inventário.

2.1.2.4. O cronograma pode ser reavaliado e modificado, mediante


justificativa e desde que não sejam alteradas as atividades previstas
para o exercício vigente. Portanto, o cronograma modificado deve
ser apresentado no ano anterior ao ano que passará a ser adotado e

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somente poderá ser posto em prática após aprovação pelo


IEPHA/MG.
Comentário: Qualquer alteração no cronograma, o município deverá
seguir os itens abaixo relacionados no ano em que desejar alterar o seu
ritmo:
 Cumprir o cronograma do Plano de Inventário ou último
cronograma aprovado.
 Apresentar, para serem pontuadas, as fichas de inventário
devidamente preenchidas, em atenção ao cronograma até então
aprovado.
 Anexar na pasta do Quadro II o novo cronograma pretendido,
acompanhado das justificativas para a mudança, além da ata de sua
aprovação pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural.
Para ser observado, o novo cronograma deverá ser aprovado pelo
IEPHA/MG.

2.2. Documentação a ser enviada para efeito de pontuação na fase de execução


do inventário em atenção ao Plano do Inventário:
2.2.1. Cópia da Ficha de análise do IEPHA/MG do último exercício no qual o
município enviou a documentação relativa a este quadro, e cumprimento
de todas as recomendações desta ficha quando for o caso, independente
de alteração da Deliberação Normativa em vigor e independente do
tempo de seu encaminhamento ao município.
Comentário: A frente e o verso de todas as páginas da Ficha de Análise deverão
ser copiados e entregues em fotocópia legível. É importante salientar que o
cumprimento de suas recomendações técnicas é condição de atribuição da
pontuação.

2.2.2. Introdução: Texto contendo descritivo sobre o trabalho que está


sendo entregue, abordando as dificuldades e soluções durante a execução
do inventário e contendo a relação dos bens materiais e imateriais
identificados e os critérios de exclusão daqueles que foram identificados,
mas não foram inventariados.
Comentário: O texto introdutório descreverá o processo vivido pela equipe
técnica para a realização do Inventário devendo constar todas as informações
técnicas que elucidem e contribuam para o entendimento e a análise do
trabalho encaminhado. Para exemplificar, citamos as dificuldades de acesso às
informações e ao bem cultural, os critérios de seleção dos bens culturais, a
logística para a realização do trabalho, etc. Se for o caso, deverá ser relatada e

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justificada a inexistência de bens a serem inventariados em alguma das


categorias indicadas no item 1.2.10.2 deste Quadro.

2.2.3. Cronograma: Cronograma completo de execução do Inventário,


detalhando o que foi realizado no período de ação e preservação.
Comentário: O cronograma do Plano de Inventário (ou, se for o caso, o novo
cronograma que o substituiu e que foi aprovado pelo IEPHA/MG) deverá ser
apresentado. Nele deverão estar marcadas com cores e/ou identificadas de
forma diferenciada o período de execução do inventário cujas fichas estão
sendo entregues, as etapas já realizadas e as futuras. Desta forma, teremos, a
cada ano, um mapa atualizado de todo o processo do inventário municipal.

2.2.4. Nomes das áreas inventariadas: Relação completa com nome das
áreas e seus respectivos bens culturais inventariados no período e em
períodos anteriores, se houver listagem anterior.
Comentário: Deve ser apresentada uma lista, ou quadro, com a relação dos
nomes das áreas e respectivos bens culturais inventariados no período e em
períodos anteriores, com as respectivas datas de inventariamento. A inserção
de fotos dos bens já inventariados, nesta relação, é facultativa. Caso o
município opte pela apresentação de fotos, deverá fazê-lo para todos os bens
culturais até então inventariados. É importante frisar que essa apresentação
deverá ser feita da forma mais didática e simples possível para não
comprometer a análise e nem a pontuação.

2.2.5. Planta cadastral: Planta cadastral e/ou mapa(s) da(s) área(s)


inventariada(s) no período de ação e preservação com título e com a
indicação dos nomes e localização dos bens inventariados identificados
por legenda. A planta cadastral e/ou mapa(s) deverá ser colorida, ter boa
resolução de imagem e sua escala permitir fácil leitura técnica.
2.2.5.1. Os bens inventariados no período de ação e preservação devem
ser locados em plantas e/ou mapa(s). Caso o município opte por
enviar uma única planta e/ou mapa, localizando também os bens já
inventariados em anos anteriores, deverá indicar por meio de cores
diferentes os bens inventariados em cada período, destacando
aqueles cujo inventário está sendo apresentado no atual exercício,
facilitando assim a identificação dos mesmos na análise do
IEPHA/MG.
Comentário: Deverá ser apresentada uma planta cadastral (colorida,
legendada, datada) da área urbana ou rural que foi objeto do inventário.

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QUADRO II – INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

Esta planta deverá ser apresentada em escala legível, com boa resolução
gráfica, contendo identificação clara e precisa da localização dos bens
inventariados no período de ação e preservação. Esta planta cadastral
deverá ser recente. Dever ser apresentado, também, o mapa e/ou planta
cadastral de todo o município (colorido, legendado, datado) constante do
Plano de Inventário (item 1.2.7 e seus subitens), onde deverá estar
indicada de forma diferenciada a área objeto do inventário no período de
ação e preservação. Desta forma, o município poderá acompanhar e
documentar, por meio de informação gráfica, o desenvolvimento dos
trabalhos do inventário ano a ano. Recomendamos atenção à qualidade
do material impresso que deve permitir boa leitura para não prejudicar a
análise do IEPHA/MG nem a pontuação do município.

2.2.6. Ficha do inventário: Ficha de inventário de cada bem cultural


preenchida de acordo com os modelos do IEPHA/MG publicado no site
www.iepha.mg.gov.br. As fotos coloridas, parte integrante das fichas,
deverão identificar o bem cultural clara e completamente, em número
suficiente para atender a esta determinação.
Comentário: As fichas deverão apresentar informações sobre os bens culturais
inventariados com consistência técnica e baseadas em pesquisa documental e
histórica, além da contextualização municipal da importância do bem cultural
para a memória local. Fontes orais serão aceitas, devendo ser citado seus
nomes e a sua relação com o bem cultural. A quantidade de fotos deverá ser
tantas quantas forem necessárias para a clara identificação dos bens,
principalmente dos bens móveis e integrados. As fotos deverão ser coloridas e
estar datadas e legendadas. Sugere-se que seja apresentado um croqui
esquemático e/ou levantamento cadastral dos imóveis, com a descrição do
interior e da área externa das edificações.
É importante informar, em cada ficha, a motivação do inventário do referido
bem cultural. O objetivo principal do Inventário é, como o próprio nome afirma,
a proteção do patrimônio cultural do município. Os bens listados para serem
protegidos deverão ser os bens significantes para a história local e que
demonstrem e identifiquem a individualidade cultural local, ou seja, elementos
que são peculiares em cada comunidade.
Prestar atenção à qualidade do material impresso que deve permitir boa leitura
para não prejudicar a análise do IEPHA/MG nem a pontuação do município.

2.2.7. Ficha Técnica: A pasta contendo a documentação de execução do


inventário deverá trazer, em folha específica, a ficha técnica de quem
participou do trabalho. A Ficha Técnica é uma listagem de nomes de todos
os técnicos que participaram da elaboração do Plano de Inventário com

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QUADRO II – INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

suas respectivas assinaturas, profissões, cargos dentro da estrutura da


prefeitura e da função desempenhada na execução do inventário.
Comentário: A ficha da Equipe Técnica deverá relacionar o nome de cada
profissional que participou dos trabalhos, seguido da respectiva formação
profissional e assinatura Os integrantes do Setor de Patrimônio Cultural da
Prefeitura que tiverem efetivamente participado do inventário deverão constar
da ficha técnica bem como os profissionais terceirizados que eventualmente
possam ter participado do trabalho, A assinatura do chefe do setor deve ser
aposta sempre, pois será o corresponsável perante o IEPHA/MG pelo trabalho
apresentado pelo município devendo conhecer e aprovar o trabalho que é
realizado sob sua supervisão.

2.2.8. Ata de reunião do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural


aprovando o Plano de Inventário, com o trecho comprovando a aprovação
marcada com marca-texto.
Comentário: A documentação enviada ao IEPHA/MG, referente ao item ICMS –
Patrimônio Cultural/Inventário deverá ser objeto de análise, votação e
aprovação do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural. Para tanto, após
apreciar o assunto sob o ponto de vista das diretrizes da política municipal de
proteção ao patrimônio cultural local, o Conselho registrará em ata os
comentários de cada conselheiro e as decisões tomadas e encaminhará ao
IEPHA/MG uma cópia desta ata junto à pasta do Quadro II. O trecho da ata
onde está indicada a aprovação do Conselho deve vir destacado com marca
texto.

3. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE DIVULGAÇÃO DO INVENTÁRIO DE


PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL E SUA EXECUÇÃO
3.1. Diretrizes: A Divulgação do Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural tem
como finalidade atender aos princípios da Constituição Federal Brasileira de
1988 que diz, em seu artigo 37, que “a administração pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência (...)”. Isso significa dizer que a listagem de
todos os bens inventariados deverá ser divulgada conforme previsões do Plano
de Divulgação do Inventário.
Comentário: O Plano de Divulgação objetiva dar publicidade/divulgação, junto à
sociedade local, sobre a relação de bens culturais inventariados para que cada
cidadão possa dar sua contribuição de proteção aos mesmos, além dos demais
setores da prefeitura que trabalham com a gestão municipal. Os efeitos do
inventário dependem dessa divulgação: sem o conhecimento de quais bens culturais

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QUADRO II – INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

estão inventariados, a Prefeitura poderá decidir por sua demolição sem a devida
consulta ao Conselho Municipal de Patrimônio Cultural incorrendo em erro e
podendo ser compreendida como improbidade administrativa do prefeito. Isso
significa dizer que todas as fichas e/ou os campos definidos em reunião pelo
Conselho de Patrimônio deverão ser divulgados e constar do Plano de Divulgação.

3.1.1. A divulgação do inventário dar-se-á no prazo máximo de 2 anos, a partir


do término da Execução, na forma definida no Plano de Divulgação do
Inventário ou poderá ser feita ano a ano, imediatamente após o término
da execução de cada etapa do inventário de cada período de ação e
preservação.
Comentário: No ano em que o município encaminhar, para análise, as últimas
fichas de inventário, isto é, no ano em que encaminhar a documentação
referente à última etapa do cronograma de execução do Inventário, o
município deverá encaminhar seu Plano de Divulgação para ser analisado.
Caso haja aprovação, o município iniciará, no ano seguinte, a execução do
Plano de Divulgação. Veja também “Comentário Item 3 / Plano de
Divulgação” sobre a distribuição de pontuação (primeira página).

3.1.2. Para efeito de pontuação dos exercícios seguintes, os Planos de


Divulgação deverão ser cumpridos de acordo com o respectivo
cronograma.
Comentário: A entrega e cumprimento do cronograma são estruturadores
para a pontuação da Execução do Plano de Divulgação. O descumprimento
dos prazos implicará na perda da pontuação no exercício. Para retomar a
pontuação, o município deverá cumprir, no exercício seguinte, todas as metas
estabelecidas nos 2 anos ou reencaminhar novo cronograma do Plano de
Divulgação. Neste último caso [encaminhamento de novo cronograma] não
será atribuída pontuação.

3.2. Opção 1 de Plano de Divulgação do Inventário: Os municípios que optarem


por fazer a divulgação do inventário imediatamente após o término da
execução de cada etapa do inventário de cada período de ação e preservação
deverão indicar esta atividade no cronograma do inventário e encaminhá-lo
como novo cronograma a ser seguido nos próximos exercícios.
Comentário: Para esta opção, o município deverá encaminhar novo cronograma
mesclando a execução do inventário com sua respectiva fase de divulgação.
Destaca-se que para qualquer alteração de cronograma na Execução do Inventário,
o município deve observar o que está indicado no item 1.2.10 deste Quadro. Por se
tratar de divulgação, também devem ser observados os itens 3.3.1 ao 3.3.5 deste

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QUADRO II – INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

mesmo Quadro.

3.3. Opção 2 de Plano de Divulgação do Inventário: Os municípios que optarem


por um Plano de Divulgação do Inventário após o término da execução do
inventário, deverão encaminhá-lo no ano em que o município estiver enviando
as últimas fichas previstas no cronograma da Execução do Inventário e deverá
constar de:
Comentário: No ano em que o município encaminhar para análise e aprovação das
últimas fichas de inventário, isto é, no ano em que encaminhar a documentação
referente à última etapa do cronograma do Plano de Inventário ou o que o
substituiu, o município deverá encaminhar seu Plano de Divulgação para ser
analisado. Caso haja aprovação, o município inicia, no ano seguinte, sua execução.
Fica ressaltado que a divulgação do Inventário (opção 2), a cada ano, deverá seguir
os trâmites desta Deliberação com o cumprimento de todos dos itens 3.3.1 ao item
3.3.5. Não há pontuação de Planos de Divulgação. Caso o município não o
encaminhe ao término da execução do Inventário, deverá fazê-lo no exercício
seguinte para aprovação, não cabendo neste caso qualquer pontuação. Esta [a
pontuação] somente se dará na fase de cumprimento das metas estabelecidas no
cronograma do Plano de Divulgação.

3.3.1. Cópia da Ficha de análise do IEPHA/MG do último exercício no qual o


município enviou a documentação relativa a este quadro, e cumprimento
de todas as recomendações desta ficha quando for o caso, independente
de alteração da Deliberação Normativa em vigor e independente do
tempo de seu encaminhamento ao município.
Comentário: A Ficha de Análise deverá ser entregue completa, isto é, a cópia
deverá ser feita da frente e do verso da folha e em fotocópia legível. É
importante salientar que o cumprimento das recomendações técnicas é
condição de atribuição da pontuação no exercício vigente.

3.3.2. Meio de denúncia: Deverá ser prevista e comprovada a indicação de


um, ou mais, meio de denúncia sobre ameaças aos bens culturais
municipais, sejam eles inventariados ou tombados.
Comentário: Este item objetiva salvaguardar os bens inventariados e
conhecidos pelo município e deverá ser encaminhada a comprovação desta
atividade através de uma declaração firmada pelo prefeito municipal
informando todos os detalhes sobre este(s) meio(s). Várias são as possibilidades
de criação de um meio de denúncia. Dentre outros, citamos dois: a criação de
um endereço eletrônico específico e/ou um disque denúncia, cujos

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gerenciamentos deverão ser do Setor Municipal de Patrimônio Cultural.

3.3.3. Cronograma: O cronograma deverá prever as atividades a serem


executadas por períodos trimestrais com indicação dos prazos de início e
término de execução da divulgação, conforme capacidade técnica do
município, contendo minimamente as seguintes atividades:
Comentário: O cronograma da Divulgação deverá estar completo e ter duração
máxima de dois anos, contemplando todas as ações de divulgação. Deverão ser
elencadas, de forma detalhada e clara, as ações de divulgação do Inventário
executado, bem como os meios que serão utilizados, como por exemplo,
publicações, sites, meios de denúncia em suas fases de criação e
funcionamento, etc. Para os municípios que fizerem a ‘Opção 1 de Divulgação
do Inventário’, simultaneamente com a fase de divulgação das fichas, após
cada etapa de realização do inventário, o item ‘Divulgação’ deverá ser incluído
no cronograma de execução. Caso esta opção seja feita por municípios cujo
Inventario já estiver em andamento, este deverá enviar novo cronograma com
o acréscimo do item ‘Divulgação’ para aprovação e controle do IEPHA/MG. Fica
ressaltado que a divulgação do Inventário, a cada ano, deverá seguir os
trâmites desta Deliberação, com o cumprimento de todos dos itens 3.3.1 ao
item 3.3.5. Veja também o comentário do item 3.2 deste Quadro. A entrega e
cumprimento do cronograma são estruturadores para efeito de pontuação.

3.3.3.1. Reunião(s) do Conselho, juntamente com o Setor Municipal de


Patrimônio Cultural, para definição sobre a forma de divulgação dos
bens inventariados e quais campos das fichas serão disponibilizados
para pesquisadores e quais serão destinados ao público em geral.
Comentário: O Conselho Municipal deve apreciar, votar e aprovar o Plano
de Divulgação do Inventário, lembrando que o mesmo deve alcançar todas
as fichas de inventário, quais campos serão divulgados e disponibilizados
para o público em geral e quais serão disponibilizadas somente para
pesquisadores. O município deverá enviar, na pasta do Quadro II, a cópia
da ata na qual constam essas decisões com a parte que trata do assunto
destacada com marca-texto.

3.3.3.2. O município deverá atentar para o fato de que, caso opte pela
divulgação das fichas de inventário, cada proprietário deve autorizar
sua publicidade.
Comentário: Independente da escolha da ‘Opção 1’ ou da ‘Opção 2’ de
Plano de Divulgação do Inventário, o proprietário de cada bem
inventariado precisa autorizar o município a divulgar ao público os dados
sobre sua propriedade, na forma definida no Plano de Divulgação

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aprovado pelo Conselho Municipal. Caso não haja autorização, o


IEPHA/MG aceitará, como divulgação, a publicidade da lista dos bens
inventariados, constando o nome do bem cultural. Para ser pontuado
neste caso, o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural deverá se reunir,
apreciar, votar e aprovar a nova forma de divulgação, constando em ata
os motivos da alteração da forma de divulgação prevista no Plano de
Divulgação.

3.3.3.3. Produção e distribuição do material de divulgação (publicações,


catálogos, folders, banners, exposições, sites eletrônicos etc.; em
bibliotecas, escolas etc.).
3.3.3.4. Criação, implantação e efetivo funcionamento do meio de
denúncia sobre ameaças aos bens culturais municipais.
Comentário: O material de divulgação e os meios utilizados para a sua
disponibilização ao público deverá estar previsto no Plano de Divulgação.
O município poderá usar de diversos meios de divulgação, como: palestras
nas escolas, cartazes com incentivo à preservação, exposições, confecção e
veiculação de guias sobe o patrimônio cultural inventariado, entrega às
lideranças locais e/ou aos representantes da sociedade civil da cópia das
fichas de inventário, publicação em site da prefeitura, etc. Caso haja um
site oficial do município, este deverá ser citado no trabalho encaminhado.

3.3.4. Ficha Técnica: Deverá ser entregue uma Ficha Técnica com nome,
formação profissional e assinatura de todos os participantes responsáveis
pela elaboração do Plano de Divulgação do Inventário, recomendando-se
incluir o nome dos integrantes do Setor de Patrimônio Cultural da
Prefeitura que acompanharem todo o processo.
Comentário: A ficha da Equipe Técnica deverá relacionar o nome de cada
profissional que participou dos trabalhos, seguido da respectiva formação
profissional e assinatura. Os integrantes do Setor de Patrimônio Cultural da
Prefeitura que tiverem, efetivamente, participado do Inventário deverão
constar desta ficha técnica, bem como os profissionais terceirizados que
eventualmente possam ter dele participado, também. A assinatura do chefe do
setor deve ser aposta sempre, pois será o corresponsável perante o IEPHA/MG
pelo trabalho desenvolvido e apresentado pelo município devendo conhecer e
aprová-lo, já que é realizado sob sua supervisão.

3.3.5. Ata de reunião do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural


aprovando o Plano de Divulgação do Inventário, com o trecho

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comprovando a aprovação marcada com marca-texto, como exigência


para efeito de pontuação.
Comentário: O Plano de Divulgação deverá ser discutido, votado e aprovado
pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural. O Conselho registrará em ata
as decisões tomadas. Uma cópia desta ata deverá ser encaminhada ao
IEPHA/MG, dentro da pasta do Quadro II, com a parte da ata que trata do
assunto destacada com marca texto.

3.4. Execução do Plano de Divulgação do Inventário após o término do inventário


No caso da opção 2 para o Plano de Divulgação do Inventário, este será
executado no ano seguinte à aprovação pelo IEPHA/MG. Como condição de
atribuição de pontuação, a documentação enviada deverá ser:
Comentário: Encaminhado o Plano de Divulgação junto às fichas de inventário do
último ano de sua execução e, sendo este aprovado pelo IEPHA/MG, o município
deverá iniciar, no ano seguinte, as atividades para o cumprimento das metas nele
estabelecidas em observação ao seu cronograma, para continuar sendo pontuado
no atributo ‘Inventário’.

3.4.1. Ficha de análise do IEPHA/MG: Cópia da ficha de análise do


IEPHA/MG do último exercício no qual o município enviou a
documentação relativa a este quadro e cumprimento de todas as
recomendações desta ficha, independente de alteração da Deliberação
Normativa em vigor.
Comentário: A frente e o verso de todas as páginas da Ficha de Análise deverão
ser copiados e entregues em fotocópia legível. É importante salientar que o
cumprimento de suas recomendações técnicas é condição de atribuição da
pontuação.

3.4.2. Cronograma: Cronograma completo de execução do Plano de


Divulgação do Inventário, destacando o que está sendo realizado para o
período de ação e preservação, conforme capacidade técnica do
município.
Comentário: Em cada ano de desenvolvimento das metas do Plano de
Divulgação, deverá ser reencaminhado o cronograma apresentado no Plano de
Divulgação, com indicação das ações realizadas no período, utilizando cores
e/ou marcações diferenciadas. O cronograma deverá, sempre, ser apresentado
completo, isto é, com duração de dois anos e contemplando todas as ações de
divulgação.

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3.4.3. Ata do Conselho: O município deverá encaminhar cópia da (s) ata (s) de
reunião do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, juntamente com o
Setor Municipal de Cultura, com aprovação dos seguintes itens:
3.4.3.1. Quais os campos das fichas de inventário serão disponibilizados
para o público em geral e quais serão disponibilizados para
pesquisadores. Definição sobre a forma de divulgação dos bens
inventariados.
3.4.3.2. Cópia da 2ª via do documento através do qual o proprietário
autoriza a divulgação do bem cultural de sua propriedade.
3.4.3.3. Caso ocorram intervenções nos bens já inventariados, estas
ações, registradas em ata(s), deverão ser norteadas por parecer
técnico firmado por especialistas, pelo Conselho Municipal do
Patrimônio e pelo Setor da Prefeitura. Cópia desta ata (s) deverá ser
encaminhada para análise.
Comentário: O Conselho Municipal deve apreciar e aprovar as atividades
de divulgação do inventário, no período de ação e preservação, em
atenção ao que foi por ele mesmo definido na fase do Plano de Divulgação,
informando sobre o cumprimento do cronograma. A cópia da ata na qual
constam essas decisões deverá ser enviada na pasta do Quadro II. Caso
não haja autorização do proprietário de algum bem inventariado, deverá
ser dada publicidade somente de uma listagem de nomes dos bens
culturais inventariados.

3.4.4. Material de Divulgação: O município deverá encaminhar a


documentação, a saber:
3.4.4.1. Cópia do material ou comprovação das atividades de divulgação
e disponibilização dos bens culturais inventariados (publicações,
catálogos, folders, banners, exposições, sites eletrônicos etc.; em
bibliotecas, escolas etc.).
3.4.4.2. Arquivo digital, cd-rom, na extensão pdf, da totalidade das fichas
de Inventário, com fotos e mapas. Estas fichas deverão ter sido
previamente corrigidas segundo as recomendações das análises
anteriores do IEPHA/MG.
3.4.4.3. A comprovação de ter publicado a listagem dos bens já
inventariados.
Comentário: Um exemplar de cada material de divulgação produzido pelo
município deverá ser encaminhado ao IEPHA/MG para efeito de
comprovação da ação. Este material deverá ser entregue também em

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meio digital na extensão pdf, em CD-Rom identificado externamente por


etiqueta, na qual conste o nome do município. No caso de atividades de
divulgação, como palestras ou encaminhamento de cópias do inventário,
estas deverão ser comprovadas, citando-se o local onde foram realizadas e
o público atingido. No caso de divulgação através de sites, enviar uma
cópia impressa da página eletrônica onde as mesmas se encontram,
informando sobre seu endereço na Internet. Para atender à recomendação
de comprovação da divulgação da listagem dos bens inventariados, deve
ser enviada uma declaração firmada pelo prefeito que esclareça sobre a
forma e a data da divulgação.

3.4.5. Meio de denúncia: Deverá ser enviada a comprovação da indicação de


um, ou mais, meio de denúncia sobre ameaças aos bens culturais
municipais, sejam eles inventariados ou tombados.
Comentário: Este item objetiva salvaguardar os bens inventariados e
conhecidos pelo município e deverá ser encaminhada a comprovação desta
atividade através de uma declaração firmada pelo Prefeito Municipal
informando todos os detalhes sobre este(s) meio(s). Várias são as possibilidades
de criação de um meio de denúncia. Dentre outros, citamos dois: a criação de
um endereço eletrônico específico e/ou um disque-denúncia, cujos
gerenciamentos deverão ser do Setor Municipal de Patrimônio Cultural.

3.4.6. Ficha Técnica: Deverá ser entregue uma Ficha Técnica com nome,
formação profissional e assinatura de todos os participantes
responsáveis pela execução das atividades. Inclusive o nome dos
integrantes do Setor de Patrimônio Cultural da Prefeitura que
acompanharam todo o processo.
Comentário: A ficha da Equipe Técnica deverá relacionar o nome de cada
profissional que participou dos trabalhos, seguido da respectiva formação
profissional e assinatura Os integrantes do Setor de Patrimônio Cultural da
Prefeitura que tiverem efetivamente participado da divulgação do Inventário
deverão constar da ficha técnica, bem como os profissionais terceirizados que
eventualmente possam ter participado do trabalho. A assinatura do chefe do
setor deve ser aposta sempre, pois será o corresponsável perante o IEPHA/MG
pelo trabalho apresentado pelo município devendo conhecer e aprovar o
trabalho que é realizado sob sua supervisão.

3.4.7. Ata de reunião do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural


aprovando a execução do Plano de Divulgação do Inventário, com o

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QUADRO II – INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

trecho comprovando a aprovação marcada com marca-texto, como


exigência para efeito de pontuação.
Comentário: A documentação enviada ao IEPHA/MG, referente ao
cumprimento do Plano de Divulgação, deverá ser conhecida, discutida, votada e
aprovada pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural. Para tanto, após
apreciar o assunto, o Conselho registrará em ata as decisões tomadas. Cópia
dessa ata deverá ser encaminhada ao IEPHA/MG dentro da pasta do Quadro II,
com a parte da ata que trata do assunto destacada com marca-texto.

4. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE ATUALIZAÇÃO DO INVENTÁRIO DE


PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL E EXECUÇÃO
4.1. Definição: a atualização do inventário do município tem por objetivo atualizar
as informações sobre o bem cultural já inventariados e a inclusão de novos
bens culturais que ainda não tenham sido inventariados. Não serão aceitas
exclusões de nenhum bem cultural da lista de bens culturais já inventariados
pelo município.
Comentário: Entende-se por atualização a atividade relacionada à
complementação das fichas iniciais de inventário, visando a acrescentar
informações novas sobre o estado do bem cultural na data de sua atualização.
Todos os bens inventariados devem ser atualizados, devendo-se incluir um campo
sobre intervenções realizadas no período entre a data do inventário e a data de
atualização. A Atualização do Inventário é uma etapa muito importante como
medida de salvaguarda do patrimônio cultural inventariado e da memória do
município, desde que ela ocorra periodicamente. A periodicidade deve estar
prevista no cronograma do Plano. O intervalo entre as atualizações deve ser
coerente com a realidade municipal e definido pelo Conselho Municipal de
Patrimônio Cultural com assistência da equipe do Setor da Prefeitura.

4.2. O Plano de Atualização deverá contemplar a atualização de todos os bens já


inventariados, independente de os bens culturais terem ou não sofrido
alterações e/ou intervenções, podendo prever atualizações periódicas,
respeitada a divisão de áreas apresentada no Plano de Inventário. Recomenda-
se atualizar o inventário na mesma ordem em que as áreas foram sendo
inventariadas. A periodicidade da atualização das fichas deve ser definida no
Plano de Atualização e propiciará o diagnóstico do real estado de conservação
dos bens para planejar atividades que resultem na preservação dos mesmos.
Esta periodicidade deverá ser prevista no cronograma.
4.2.1. Os municípios somente receberão pontuação referente a esta etapa no
ano em que houver trabalhos de atualização do inventário com a
apresentação das fichas devidamente atualizadas.

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QUADRO II – INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

Comentário: A pontuação dos trabalhos de atualização das fichas somente


será atribuída quando a atualização tiver ocorrido e as fichas forem
apresentadas com as novas informações técnicas. A data da ficha de
inventário original deve constar como um campo da ficha de atualização. A
data da ficha atualizada será a do dia de sua atualização. É importante
ressaltar que o Plano de Atualização deverá contemplar a atualização de todos
os bens inventariados anteriormente, mesmo que os bens culturais não
tenham sofrido alterações e/ou intervenções. Recomenda-se planejar a divisão
do trabalho usando as mesmas áreas usadas no planejamento do Plano de
Inventário. O município deverá atentar que estamos considerando atualização
como a adaptação das informações constantes das fichas iniciais a uma nova
realidade, quando, então, constarão informações que mostrem a situação do
bem cultural na data de atualização da ficha. Exemplos de novas informações:
intervenções realizadas no período ente a data do preenchimento das fichas
originais e a data de preenchimento da ficha de atualização, estado de
conservação no presente, novo proprietário, dentre outros, além, logicamente,
do preenchimento de informações que não constavam na ficha inicial,
adaptando-as ao modelo do IEPHA/MG.

4.2.2. Para efeito de pontuação dos exercícios seguintes, o Plano de


Atualização deverá ser cumprido em atenção ao seu cronograma,
devendo ser encaminhadas as fichas de inventário atualizadas e um
relatório de acompanhamento de implementação de medidas de proteção
e salvaguarda dos bens culturais inventariados.
Comentário: No cronograma do Plano de Atualização devem estar previstas
atualizações de todas as fichas já inventariadas pelo município, em todos os
exercícios, respeitada a divisão de áreas elaborada no Plano de Inventário. O
próprio ato de atualizar as fichas já é considerado uma ação de salvaguarda
por se equiparar a uma ação fiscalizadora que garantirá a promoção do
patrimônio cultural local. Há ainda outras atividades ou instrumentos que
garantem a salvaguarda dos bens culturais inventariados como a fiscalização
rotineira dos técnicos do setor municipal de patrimônio cultural, a adoção dos
instrumentos do Estatuto da Cidade, a articulação da proteção do patrimônio
cultural com a legislação urbanística, etc.

4.3. Plano de Atualização: O Plano de Atualização deverá ser encaminhado no ano


em que o município estiver concluindo os trabalhos de divulgação, isto é, no
segundo ano de execução do Plano de Divulgação do Inventário. Para efeito de
pontuação, o município deverá encaminhar a seguinte documentação:

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Comentário: O Plano de Atualização deverá ser encaminhado no ano em que o


município estiver concluindo a Divulgação do Inventário e sua execução dar-se-á a
partir do ano seguinte. Os pontos referentes aos Planos de Divulgação e
Atualização serão atribuídos exclusivamente à execução dos Planos aprovados pelo
IEPHA/MG; daí a necessidade de seu encaminhamento no ano anterior ao do início
de sua execução. Caso o município não o encaminhe nesse “timing”, deixará de
pontuar neste atributo até que os apresente ao IEPHA/MG, inaugurando assim um
novo ciclo de atividades.

4.3.1. Cópia da Ficha de análise do IEPHA/MG do último exercício no qual o


município enviou a documentação relativa a este quadro, e cumprimento
de todas as recomendações desta ficha quando for o caso, independente
de alteração da Deliberação Normativa em vigor e independente do
tempo de seu encaminhamento ao município.
Comentário: A frente e o verso de todas as páginas da Ficha de Análise
deverão ser copiados e entregues em fotocópia legível. É importante salientar
que o cumprimento de suas recomendações técnicas é condição de atribuição
da pontuação.

4.3.2. Cronograma: O cronograma do Plano de Atualização deverá ser


readequado por áreas a exemplo do Plano de Inventário, e deverá
contemplar todas as categorias de bens já inventariados. O cronograma
deverá prever as atividades a serem executadas em períodos trimestrais e
o prazo de execução dependerá da capacidade técnica do município,
devendo ser minimamente no mesmo ritmo do Plano de Inventário. A
periodicidade da atualização das fichas deverá ser prevista no
cronograma. Este cronograma passará a ser o compromisso de trabalho
para os anos seguintes. As atividades a seguir também devem ser
incluídas no cronograma:
4.3.2.1. Levantamento e estudo e inventário de novos bens, caso ocorra;
4.3.2.2. Inclusão de áreas não inventariadas e que adquiriram
importância para serem inventariadas;
4.3.2.3. Previsão de atualização das informações gerais do município.
Comentário: O cronograma do Plano de Atualização deverá
prever a atualização de fichas de todas as categorias em todos os
exercícios, mesmo que os bens não tenham sofrido alterações
e/ou intervenções. O cronograma do Plano de Atualização deverá
estar dividido por trimestres na linha do tempo. Na primeira
coluna deverá estar indicada a divisão territorial escolhida para a
execução da atualização, distrito, bairro, seção urbana, quadra,

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rua, por exemplo, recomendando-se que seja mantida a mesma


divisão adotada no Plano de Inventário. Possivelmente setores
urbanos novos não inventariados anteriormente irão constar do
Plano de Atualização. Se for este o caso do município,
recomendamos que estas áreas novas sejam as primeiras a serem
inventariadas. Em cada divisão territorial deverão estar listadas
todas as atividades necessárias para a atualização das
informações prestadas na ficha de inventário de cada bem
cultural inventariado. A atualização do inventário por áreas, além
de ser mais didático, funciona como medida de salvaguarda, pois
a atualização das fichas permitirá o diagnóstico sobre o estado
de conservação dos bens inventariados. Sugerimos ainda que o
ritmo da atualização seja o mesmo do Plano de Inventário, o que
significa que o intervalo entre fichamento e atualização das
fichas será o mesmo para todos os bens inventariados no
município. Quanto ao prazo total de execução, recomenda-se
levar em conta a necessidade de inventariar outros bens culturais
que não o foram anteriormente em razão do município entender
que adquiriram significado no decorrer do tempo. O cronograma
deverá apresentar a execução compatível com a capacidade
técnica do município.

4.3.3. Áreas e bens culturais inventariados: O município deverá apresentar


um quadro com a relação dos nomes das áreas, respectivos bens culturais
já inventariados e suas respectivas datas de atualização já prevista no
cronograma.
Comentário: Deve ser apresentada a relação dos nomes das áreas e
respectivos bens culturais atualizados no período e em períodos anteriores,
com as respectivas datas. A inserção de fotos dos bens atualizados é
obrigatória.

4.3.4. Planta cadastral: Deverá ser entregue mapa completo e atualizado do


município com a localização de distrito sede, distritos e povoados,
rodovias e vias secundárias, cursos d’água, relevo, com escala legível,
contendo as áreas já inventariadas, identificadas por polígonos e
manchas, conforme a Execução do Plano de Inventário. A planta cadastral
e/ou mapa(s) deverá ser em cores, ter boa resolução de imagem e sua
escala permitir fácil leitura técnica.
Comentário: Deverá ser apresentada uma planta cadastral (colorida,
legendada, datada) da área urbana ou rural que for objeto da atualização do
Inventário. Esta planta deverá ser apresentada em escala legível, com boa
resolução gráfica, contendo identificação clara e precisa da localização dos

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bens inventariados e atualizados no período de ação e preservação. Esta


planta cadastral deverá ser recente. Dever ser apresentado, também, o mapa
e/ou planta cadastral de todo o município (colorido, legendado, datado)
constante do Plano de Inventário (item 1.2.7 e seus subitens), porém
atualizado, onde deverá estar indicada, de forma diferenciada, a área objeto
da atualização do Inventário no período de ação e preservação. Desta forma, o
município poderá acompanhar e documentar por meio de informação gráfica
o desenvolvimento dos trabalhos de atualização do inventário ano a ano.
Recomendamos atenção à qualidade do material impresso que deve permitir
boa leitura para não prejudicar a análise do IEPHA/MG nem a pontuação do
município.

4.3.5. Medidas de Proteção e Salvaguarda: O município deverá listar medidas


de proteção e salvaguarda adequadas às demandas de preservação dos
bens culturais inventariados 2, a exemplo de:
a) Produção de conhecimento (pesquisas espontâneas, acadêmicas e
de registro audiovisual);
b) Registro documental histórico e preservação de acervos
documentais;
c) Indicação de inventários temáticos ou regionais;
d) Planejamento municipal;
e) Institutos tributários e financeiros, tais como imposto sobre a
propriedade predial e territorial urbana – IPTU, contribuição de
melhoria, incentivos e benefícios fiscais e financeiros;
f) Criação de linha de financiamento com benefícios para os
proprietários de bens culturais protegidos pelo tombamento e pelo
inventário;
g) Institutos jurídicos e políticos3;

2
O Estatuto da Cidade 10 de julho de 2001, que regulamenta os artigos da constituição federal que
estabelecem diretrizes gerais da política urbana, indica em seu artigo 2° as diretrizes gerais de política urbana para
o ordenamento do pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana. Os bens
inventariados, assim, deverão cumprir sua função social de guardar a memória local. Para tanto, é necessário
estabelecer medidas de proteção e salvaguarda.
3
Os institutos jurídicos e políticos são os elencados no art. 4°, inciso v, do Estatuto da Cidade: a)
desapropriação; b) servidão administrativa; c) limitações administrativas; d) tombamento de imóveis ou de
mobiliário urbano; e) instituição de unidades de conservação; f) instituição de zonas especiais de interesse social; g)
concessão de direito real de uso; h) concessão de uso especial para fins de moradia; i) parcelamento, edificação ou
utilização compulsórios; j) usucapião especial de imóvel urbano; l) direito de superfície; m) direito de preempção; n)
outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso; o) transferência do direito de construir; p) operações
urbanas consorciadas; q) regularização fundiária; r) assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e
grupos sociais menos favorecidos; s) referendo popular e plebiscito.

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h) Ações de conservação física, restauração e qualificação urbana;


i) Medidas de mitigação de processos de esvaziamento;
j) Adequação a novos usos;
k) Registro de Patrimônio Imaterial e Planos de Salvaguarda;
l) Vigilância, promoção e Educação Patrimonial.
Comentário: O município deverá enviar um relatório listando as
medidas de proteção e salvaguarda listadas acima, além de outras que
possa adotar. Deverá incluir informações sobre a eficácia destas
medidas e quando as mesmas foram utilizadas nas fichas de
atualização. Assim como um horizonte para a implementação de novas
medidas de salvaguarda.

4.3.6. Nível de proteção proposto pelo município: O município deverá indicar


o nível de proteção proposto para os bens culturais, isto é, manutenção
do inventário ou futuro tombamento.
Comentário: Este dado deverá constar na ficha de atualização de cada bem
cultural, não devendo ser esquecido que o inventário, por ser instrumento de
acautelamento, promove a proteção dos mesmos.

4.3.1. Ficha Técnica: Deverá ser entregue uma Ficha Técnica com nome,
formação profissional e assinatura de todos os participantes responsáveis
pela elaboração do Plano de Atualização do Inventário, recomendando-se
incluir o nome dos integrantes do Setor de Patrimônio Cultural da
Prefeitura que acompanharem todo o processo.
Comentário: A ficha da Equipe Técnica deverá relacionar o nome de cada
profissional que participou dos trabalhos, seguido da respectiva formação
profissional e assinatura. Os integrantes do Setor de Patrimônio Cultural da
Prefeitura, que tiverem efetivamente participado da elaboração do Plano de
Atualização do Inventário, deverão constar desta ficha técnica, bem como os
profissionais terceirizados que eventualmente possam ter dele participado
também. A assinatura do chefe do setor deve ser aposta sempre, pois será o
corresponsável perante o IEPHA/MG pelo trabalho desenvolvido e apresentado
pelo município devendo conhecer e aprová-lo já que é realizado sob sua
supervisão.

4.3.2. Ata de reunião do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural


aprovando o Plano de Atualização Inventário, com o trecho comprovando

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a aprovação marcada com marca-texto, como exigência para efeito de


pontuação.
Comentário: A documentação enviada ao IEPHA/MG, referente ao Plano de
Atualização, deverá ser discutida, votada e aprovada pelo Conselho Municipal
de Patrimônio Cultural. Para tanto, após apreciar o assunto, o Conselho
registrará em ata as decisões tomadas. Uma cópia desta ata deverá ser
encaminhada ao IEPHA/MG, dentro da pasta do Quadro II, com a parte da ata
que trata do assunto destacada com marca-texto.

4.4. Execução do Plano de Atualização: O Plano de Atualização terá seu início de


execução no ano seguinte à aprovação pelo IEPHA/MG. Para efeito de
pontuação, o município deve encaminhar a seguinte documentação:
Comentário: O Plano de Atualização, no caso da ‘Opção 2 de Plano de Divulgação
do Inventário’, ou seja, a divulgação do Inventário após o término da execução,
deverá ser encaminhado no ano em que o município estiver concluindo a
Divulgação do Inventário e sua execução dar-se-á no ano seguinte. Caso contrário,
no ano seguinte, o município não obterá pontuação. Caso o município opte pela
‘Opção 1 de Plano de Divulgação do Inventário’, ou seja, a divulgação do Inventário
imediatamente após o término da execução de cada etapa em cada período de
ação e preservação, deverá encaminhar o Plano de Atualização no ano em que
estiver enviando as últimas fichas de Execução do Inventário. Caso contrário, no
ano seguinte, o município não obterá pontuação. A pontuação referente ao Plano
de Atualização será atribuída exclusivamente quando houver execução do Plano
que deverá ter aprovação prévia do IEPHA/MG.

4.4.1. Cópia da Ficha de análise do IEPHA/MG do último exercício no qual o


município enviou a documentação relativa a este quadro, e cumprimento
de todas as recomendações desta ficha quando for o caso, independente
de alteração da Deliberação Normativa em vigor e independente do
tempo de seu encaminhamento ao município.
Comentário: A frente e o verso de todas as páginas da Ficha de Análise
deverão ser copiados e entregues em fotocópia legível. É importante salientar
que o cumprimento de suas recomendações técnicas é condição de atribuição
da pontuação.

4.4.2. Ficha de informações gerais do município: Deverá ser entregue


documentação com informações gerais atualizadas do município para
contextualizar o trabalho e subsidiar tecnicamente a análise.

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Comentário: Deverá ser entregue documentação com informações gerais


atualizadas do município, tratando-se de informação importante para
contextualizar o trabalho no momento presente e subsidiar tecnicamente a
análise. O município conhece bem todas suas características e particularidades
e deverá repassar estas informações para o processo. A ficha de informações
gerais do município, atualizada, deverá ser enviada em todos os exercícios.

4.4.3. Cronograma: Cronograma detalhado de execução do Plano de


Atualização, destacando o que está sendo realizado no período de ação e
preservação, conforme capacidade técnica do município e comprovando o
atendimento ao proposto no cronograma inicial.
Comentário: O cronograma deverá ser apresentado completo em cada
exercício com a identificação das ações já realizadas em cores e/ou marcações
diferenciadas.

4.4.4. Áreas e bens culturais inventariados: Quando da ação de atualizar o


Inventário, o município deverá apresentar a relação dos nomes das áreas
e respectivos bens culturais atualizados no período e em períodos
anteriores, com as respectivas datas.
Comentário: Deve ser apresentada uma tabela com a relação dos nomes das
áreas e os respectivos bens culturais atualizados no exercício e em exercícios
anteriores, com as respectivas datas. A inserção de fotos na tabela com a
relação dos bens a serem atualizados é facultativa. É importante frisar que
essa apresentação deverá ser feita de forma didática para não comprometer a
análise técnica nem a atribuição de pontuação.

4.4.5. Planta cadastral: Planta cadastral e/ou mapa(s) da(s) área(s)


atualizada(s) no período de ação e preservação com título e com a
indicação dos nomes e localização dos bens atualizados, identificados por
legenda. A planta cadastral e/ou mapa(s) deverá ser a cores, ter boa
resolução de imagem e sua escala permitir fácil leitura técnica.
4.4.5.1. Os bens atualizados no período de ação e preservação devem ser
situados em planta e/ou mapa(s). Caso o município opte por enviar
uma única planta e/ou mapa(s), localizando também os bens já
atualizados em anos anteriores, deverá indicar, destacadamente,
aqueles cuja atualização está sendo executada no atual exercício,
facilitando assim a identificação dos mesmos. Recomenda-se usar
legenda em cores.

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Comentário: Toda cartografia deverá ser referente a um levantamento


cadastral recente, constando o crédito da fonte de sua obtenção. Por
exemplo: se a planta tiver sido obtida junto à Cemig, esta será a sua
fonte. Deverá ser apresentado, também, um mapa e/ou planta cadastral
do município em cores, legendado e datado, com a identificação das
áreas já inventariadas. Estas áreas deverão ser identificadas por meio de
polígonos preenchidos com cores diferentes para cada ano de execução.
A legenda deverá trazer o ano em que foi realizada a atualização do
inventário da área e o nome da área. A data deverá ser a da confecção da
planta. Por exemplo: se o mapa tiver sido feito sobre um
aerofotogramétrico de 2010, esta deverá ser a data do mapa. Deverá ser
apresentada uma planta cadastral da área que é objeto de atualização
do inventário colorida, legendada e com a data de sua confecção. Quanto
à data, temos o mesmo exemplo: se a planta cadastral for feita sobre um
aerofotogramétrico de 2010, esta deverá ser a data dela. As cores
deverão indicar a divisão territorial usada para a realização do inventário
e a legenda deverá trazer os nomes da divisão e a data em que a
atualização tiver ocorrido. Esta planta deverá estar em escala legível,
bem definida, com identificação clara e com locação precisa dos bens
atualizados no exercício. O objetivo de se apresentar os mapas visa ao
entendimento da localização das áreas e seus bens culturais no contexto
do município e, também, dos bens atualizados no contexto das
respectivas áreas. Atenção à qualidade do material impresso que está
sendo enviado. Dependendo da qualidade do suporte físico da
documentação (papel) e da impressora, os mapas (e/ou planta cadastral)
enviados se apresentam ilegíveis, impossibilitando uma boa leitura e
prejudicando a análise e a pontuação.

4.4.6. Fichas atualizadas: O município somente receberá pontuação quando


entregar e apresentar as fichas atualizadas, conforme cronograma
constante do Plano de Atualização.
4.4.6.1. Quando for o caso, deverão ser enviadas fichas de inventário de
novos bens que não tenham sido inventariados anteriormente.
Comentário: Em todas as fichas atualizadas, deverá ser destacado o
campo que informa sobre o estado atual de conservação do bem cultural,
uma vez que esta fase é de atualização de dados. Estes deverão informar
sobre intervenções e/ou alterações e/ou modificações ocorridas nos bens
culturais a partir da data de fichamento do bem cultural. O município não
pode confundir a ação de revisar as fichas com a ação de atualizá-las.
Atualização implica em acréscimo de informações, como por exemplo,
novas intervenções realizadas, estado de conservação, dentre outros. As
datas das atualizações, que devem ser periódicas, (terminado um período
de atualização deve ser iniciado novo ciclo em seguida) deverão constar

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nas fichas, assim como as datações dos levantamentos iniciais,


inventariação e revisões, pois todo o processo constrói o histórico dos
bens. É necessário existir um campo para apresentação de um croqui e/ou
planta esquemática e/ou um levantamento arquitetônico dos imóveis
inventariados além do campo para inserção das fotos. Será necessário
prestar atenção à qualidade do material impresso que está sendo enviado.
Dependendo da qualidade do suporte físico da documentação (papel) e da
impressora, as imagens se apresentam ilegíveis, impossibilitando uma boa
leitura e prejudicando a análise e a pontuação.

4.4.7. Relatório de acompanhamento de implementação de medidas de


proteção e salvaguarda: O município deverá enviar um relatório de quais
medidas de proteção e salvaguarda estão sendo adotadas visando à
preservação dos bens culturais inventariados e atualizados.
4.4.7.1. Em cada ficha de atualização deverá constar um item, no
mínimo, que contemple a implementação de medidas específicas de
proteção e salvaguarda adequadas ao bem cultural.
Comentário: O município deverá enviar um relatório sobre as medidas de
proteção e salvaguarda constantes do item 4.3.5 que foram executadas
visando à preservação dos bens culturais inventariados e atualizados.
Estas informações deverão constar da pasta do Quadro II na fase de
execução da atualização do inventário.

4.4.8. Ficha Técnica: Deverá ser entregue uma Ficha Técnica com nome,
formação profissional e assinatura de todos os participantes responsáveis
pela execução das atividades, recomendando-se incluir o nome dos
integrantes do Setor de Patrimônio Cultural da Prefeitura que
acompanharem todo o processo.
Comentário: A ficha da Equipe Técnica deverá relacionar o nome de cada
profissional que participou dos trabalhos, seguido da respectiva formação
profissional e assinatura Os integrantes do Setor de Patrimônio Cultural da
Prefeitura que tiverem efetivamente participado do inventário deverão constar
desta ficha técnica bem como os profissionais terceirizados que eventualmente
possam ter dele participado também, A assinatura do chefe do setor deve ser
aposta sempre, pois será o corresponsável perante o IEPHA/MG pelo trabalho
desenvolvido e apresentado pelo município devendo conhecer e aprova-lo já
que é realizado sob sua supervisão.

4.4.9. Ata de reunião do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural


aprovando a execução do Plano de Atualização do Inventário, com o

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trecho comprovando a aprovação marcada com marca-texto como


exigência para efeito de pontuação.
Comentário: A documentação enviada ao IEPHA/MG, referente à execução do
Plano de Atualização, deverá ser discutida, votada e aprovada pelo Conselho
Municipal de Patrimônio Cultural. Para tanto, após apreciar o assunto, o
Conselho registrará em ata as decisões tomadas. Uma cópia desta ata deverá
ser encaminhada ao IEPHA/MG dentro da pasta do Quadro II com a parte da
ata que trata do assunto destacada com marca-texto.

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