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A Teoria Do Apego No Contexto Da Produção Científica Contemporânea
A Teoria Do Apego No Contexto Da Produção Científica Contemporânea
NO CONTEXTO
DA PRODUÇÃO
CIENTÍFICA
CONTEMPORÂNEA
Adriana de Albuquerque Gomes
Lígia Ebner Melchiori
A teoria do apego
no contexto da
produção científica
contemporânea
Conselho Editorial Acadêmico
Responsável pela publicação desta obra
A teoria do apego
no contexto da
produção científica
contemporânea
© 2011 Editora UNESP
Cultura Acadêmica
Praça da Sé, 108
01001-900 – São Paulo – SP
Tel.: (0xx11) 3242-7171
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feu@editora.unesp.br
G612t
Gomes, Adriana de Albuquerque
A teoria do apego no contexto da produção científica contemporânea / Adriana
de Albuquerque Gomes, Lígia Ebner Melchiori. - São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012.
396p. : il.
Apêndice
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7983-189-8
Editora afiliada:
Sumário
Agradecimentos 7
Apresentação 9
Apêndice 133
Agradecimentos
3 Bowlby (1969).
22 Adriana de A. Gomes e Lígia E. Melchiori
do corpo da mãe, faz com que o colo nessa posição se torne mais
aconchegante para a criança, transmitindo-lhe segurança e conforto
(Harris; Almerigi, 2005).
Na década de 1970, Palmqvist (1975), pesquisador da Universi-
dade de Copenhagen, visando verificar os efeitos do som das batidas
de coração de um adulto no ganho de massa corpórea de bebês, acom-
panhou 175 crianças nascidas em uma mesma maternidade, situada
no subúrbio da capital da Dinamarca. Palmqvist dividiu as crianças
em dois grupos. No grupo experimental, 92 recém-nascidos foram
expostos ao som das batidas de coração de um adulto 12 horas por dia,
em um período de seis dias seguidos. No grupo controle, 83 crianças
não foram expostas a essa mesmo estimulação. Não foi encontrada uma
diferença significativa no aumento de peso dos bebês dos dois grupos.
Contudo, Tomaszycki e cols. (1998) correlacionaram a preferência
de filhotes de macacos Rhesus pela mama esquerda da mãe à hipótese
do batimento cardíaco, ou seja, por ouvir, desde a gestação, o som do
batimento cardíaco da mãe, o filhote, ao nascer, buscaria – pelo meca-
nismo de imprinting – esse estímulo auditivo. Tal preferência decresce
ao longo das cinco primeiras semanas de vida desses animais. Para a
pesquisa, foram observados 41 pares mãe-filhote criados em cativeiros
do Yerkes Regional Primate Research Center, em Lawrenceville, nos
Estados Unidos. Esses pares foram acompanhados nas seis semanas
subsequentes ao parto da mãe. As observações eram feitas três vezes
por semana, com duração de uma hora para cada sessão. Verificou-se,
também, que, quando andavam nos ambientes abertos do cativeiro,
as genitoras carregavam seus filhotes Rhesus com o braço esquerdo.
Decerto o apego em símios apresenta suas especificidades, mas, mesmo
em ambientes naturais, os macacos Rhesus crescem sob os cuidados
maternos, estabelecendo uma relação de grande proximidade com
suas genitoras. Contudo, na puberdade, as fêmeas mantêm o apego
à figura materna, permanecendo em seu grupo de origem, enquanto
os machos rompem o vínculo estabelecido com suas mães, migrando
para outros grupos sociais (Suomi, 2005).
54 Adriana de A. Gomes e Lígia E. Melchiori
enquanto a base Eric ficou com cinco. Assim sendo, o volume total
de artigos encontrados nas quatro bases reduziu-se para 194. Desses
trabalhos, 107 foram lidos integralmente e 87 no formato de resumo.
Os resultados dessa investigação são apresentados a seguir.
7
Caracterização geral
dos artigos analisados
180
160 153
140
120
Frequência
100
80
60
40 30
20 6 5
0
PsycInfo Scielo Lilacs Eric
Base de dados
60
50
50
40 35
33
Frequência
31
30 25
20
20
10
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010
Espanha 5
Colômbia 5
Canadá 5
Itália 6
Portugal 7
França 7
Países
Holanda 8
Alemanha 10
Israel 11
Chile 12
Brasil 13
Reino Unido 22
Estados Unidos 66
0 20 40 60 80
Frequência de trabalhos publicados
Historiográficos
7%
Revisão
de literatura
10%
Revisão
bibliográfica
83%
estudos
quantitativos
90%
Caracterização da população-alvo
das pesquisas empíricas
masculino
e feminino
78%
BLOCOS TEMÁTICOS
Desenvolvimento humano
N = 90
46%
Saúde
N = 46
24%
Educação
Figura 9.1 Frequência e N = 14
7%
porcentagem de trabalhos sobre
Outros
apego inseridas nas principais N=8
4%
temáticas de pesquisa da área.
88 Adriana de A. Gomes e Lígia E. Melchiori
A) Desenvolvimento Humano
No bloco Desenvolvimento Humano, foram incluídos trabalhos
que abordaram diferentes aspectos do desenvolvimento psicossocial
pré e pós-natal, incluindo apego e gestação, relação entre casal pa-
rental e filhos, relação entre mãe e filhos, relação entre pai e filhos,
relações fraternas, relações românticas, representações internas de
apego, entre outros. A Tabela 9.1 apresenta os temas elencados e a
frequência de trabalhos incluídos nesse bloco.
B) Saúde
O bloco Saúde agrupou artigos que abordaram temas vinculados
a intervenções preventivas e curativas nas relações de apego, bem
como à interdependência existente entre vínculos de apego e diver-
sas psicopatologias. A Tabela 9.2 apresenta os temas elencados e a
frequência de trabalhos incluídos nesse bloco.
SAÚDE FREQUÊNCIA
Intervenções terapêuticas nas relações de apego 26
Psicopatologia dos vínculos de apego 20
TOTAL 46
Terapia cognitiva-
Terapia sistêmica 4%
-interpessoal
Psicoterapia breve 4% 4%
Terapia ambiental
4%
Terapia de casais 4%
Ludoterapia
8%
Relação
Atendimento de adultos
terapeuta-cliente
12%
15%
Autismo Estresse
Transtorno de 5% 5%
ansiedade
5%
Depressão
Transtorno de 25%
apego reativo
5%
Depressão e abuso
de substância Transtornos
5% psiquiátricos
Transtorno 15%
psicossomáticos
10%
TDAH Transtornos alimentares
10% 15%
FUNDAMENTOS, HISTÓRICO E
FREQUÊNCIA
MEDIDAS PSICOLÓGICAS
A relação da Teoria do Apego com outras teorias 11
A relação de Bowlby com outros autores 11
Conceitos da Teoria do Apego 8
Estudos de análise e de validação de instrumentos de avaliação
6
psicológica
TOTAL 36
D) Educação
O bloco Educação agrupou trabalhos sobre processos de ensino e
de aprendizagem, bem como sobre a relação que se estabelece entre
educador e educando. A Tabela 9.4 apresenta os temas elencados e
a frequência de trabalhos incluídos nesse bloco.
EDUCAÇÃO FREQUÊNCIA
Relação educador-educando 7
Desenvolvimento de líderes 3
Desenvolvimento da criança em ambiente de creche 2
Intervenções psicológicas no contexto escolar 2
TOTAL 14
E) Outros
Os trabalhos que não se encaixaram nesses agrupamentos foram
alocados no bloco Outros. A Tabela 9.5 apresenta os temas elencados
e a frequência de trabalhos incluídos nesse bloco.
OUTROS FREQUÊNCIA
Apego e religiosidade 2
Comportamentos altruísticos 2
Apego a animais 1
Performance do atleta 1
Reação a estímulos dolorosos 1
Aspectos evolutivos do apego inseguro 1
TOTAL 8
Relação educador-educando 7
SAÚDE
15, 17, 19, 26, 32, 39, 63, 68, 69, 91,
Psicopatologia dos vínculos de apego 97, 98, 153, 167, 170, 172, 177, 186,
187, 189
a teoria do apego no contexto da produção científica 95
A relação da Teoria do Apego com 40, 42, 80, 112, 126, 127, 128, 143, 148,
outras teorias 176, 182
44, 50, 58, 72, 83, 85, 86, 110, 114, 150,
A relação de Bowlby com outros autores
159
Conceitos da Teoria do Apego 1, 89, 95, 113, 115, 118, 121, 164
EDUCAÇÃO
Relação educador-educando 71, 99, 141, 149, 191, 192, 194
Desenvolvimento de líderes 56, 57, 70
Desenvolvimento da criança em
48, 103
ambiente de creche
OUTROS
Apego e religiosidade 54, 142
Comportamentos altruísticos 53, 175
Apego a animais 96
Performance do atleta 88
Reação a estímulos dolorosos 104
Aspectos evolutivos do apego inseguro 47
Áreas do conhecimento
Abordagens teóricas
Outras
2%
TA +
T. Sistêmica
3%
TA + Cognitivo-
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4%
TA + T. da Neurociência 4%
TA + Psicanálise 21%
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a teoria do apego no contexto da produção científica 131
FICHA No 1
FICHA No 2
pele a pele com sua mãe logo após o parto. A idade das mulheres
variou entre 17 e 38 anos, sendo uma delas solteira, duas divor-
ciadas e oito casadas. Do total da amostra, cinco estavam tendo
seu primeiro filho; três mulheres, o segundo; duas, o terceiro;
e uma delas, o sétimo filho. Seis mencionaram que a gravidez
atual havia sido planejada. O número de participantes não foi
previamente determinado.
Considerações do trabalho: A proposta de investigar os senti-
mentos relatados pelas mães durante o contato íntimo com os
filhos, logo após o parto, reforçou o pressuposto que os primeiros
momentos que se seguem ao nascimento evidenciam uma eta-
pa precursora de apego, a qual consiste em uma oportunidade
preciosa para a mãe ser sensibilizada pelo seu bebê. Observou-
-se, pelos resultados, que as mães sentem-se aliviadas ao ouvir o
choro do recém-nascido. Mesmo que possa refletir um grito de
dor para o bebê, essa manifestação é recebida pelas mães com
imensa satisfação, visto que o choro é notado como um indicador
de saúde satisfatória da criança. Evidenciou-se que o recebimento
da criança é um momento importante e crucial porque, além de
propiciar o reconhecimento entre mãe e filho, estimula os sistemas
sensórios do bebê, pois as respostas que o recém-nascido oferece
diante dos estímulos que a mãe provoca são de redução ou aumen-
to da atividade motora, aumento do movimento ocular e direcio-
namento da face ao ouvir a voz materna. As mães, ao verem seus
filhos pela primeira vez, sentem vontade de tocá-lo, e os bebês, ao
se sentirem acariciados, acalmam-se e começam a perceber com
tranquilidade o novo mundo. Os estímulos sensoriais que um
provoca no outro faz emergir um ciclo, em que a mulher interage
com o bebê e ele corresponde a ela, fazendo que a mãe se sinta
mais segura e continue a estimulá-lo ainda com mais vontade.
Algumas mulheres, durante o contato com o bebê, demonstram
certa apreensão com as características apresentadas por ele logo
a teoria do apego no contexto da produção científica 137
FICHA No 3
FICHA No 4
Ano: 2009
FICHA No 5
FICHA No 6
FICHA No 7
FICHA No 8
FICHA No 9
FICHA No 10
Ano: 2008
FICHA No 11
FICHA No 12
FICHA No 13
FICHA No 14
FICHA No 15
Ano: 2007
FICHA No 16
FICHA No 17
FICHA No 18
FICHA No 19
FICHA No 20
FICHA No 21
FICHA No 22
FICHA No 23
Ano: 2006
FICHA No 24
FICHA No 25
FICHA No 26
FICHA No 27
FICHA No 28
Ano: 2005
FICHA No 29
FICHA No 30
Ano: 2009
FICHA No 31
Ano: 2007
FICHA No 32
FICHA No 33
Ano: 2006
FICHA No 34
FICHA No 35
Ano: 2005
FICHA No 36
Base PsycInfo
Ano: 2010
FICHA No 37
FICHA No 38
FICHA No 39
FICHA No 40
FICHA No 41
FICHA No 42
FICHA No 43
FICHA No 44
FICHA No 45
FICHA No 46
FICHA No 47
FICHA No 48
FICHA No 49
FICHA No 50
FICHA No 51
FICHA No 52
Ano: 2009
FICHA No 53
FICHA No 54
FICHA No 55
FICHA No 56
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Ano: 2007
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FICHA No 119
FICHA No 120
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FICHA No 122
FICHA No 123
FICHA No 124
FICHA No 125
FICHA No 126
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Ano: 2006
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FICHA No 169
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FICHA No 183
FICHA No 184
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FICHA No 186
FICHA No 187
FICHA No 188
FICHA No 189
Ano: 2009
FICHA No 190
Ano: 2008
FICHA No 191
FICHA No 192
Ano 2007
FICHA No 193
Ano: 2005
FICHA No 194
EQUIPE DE REALIZAÇÃO
Coordenação Geral
Arlete Zebber
ISBN 978-85-7983-189-8
9 788579 831898