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Pedro e Henrique, pai e filho respectivamente, pegaram um pequeno barco a motor e

resolveram entrar em alto mar para praticarem pesca esportiva. Saíram do cais as 9h da
manhã do dia 10 de setembro de 2020, dia em que toda a região foi surpreendida com a
passagem de um ciclone, que provocou fortes ventos e também grande agitação no mar. Dia
11 de setembro, os pescadores não haviam retornado às suas casas, sendo que suas famílias
prontamente acionaram as autoridades competentes, que empenharam buscas na tentativa
de encontrarem os desaparecidos. Após cinco dias de procura, conseguiram localizar, a uma
longa distância da costa, o barco que era ocupado pelos dois passageiros, desocupado e
virando, deixando evidente a possibilidade de que tenha ocorrido um acidente grave.

Levando em consideração o caso concreto acima, responda justificada e fundamentadamente:

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1; É caso de morte presumida sem decretação de ausência .Para essa declaração tem que ser
judicial, conseguir documentos das autoridades que possam indicar data e horário prováveis
do ocorrido para convencimento do juiz, e ele indica isso na sentença.

2.Pode-se afirmar que Pedro e Henrique não mais possuem personalidade? (0,5pt)

Fim da Personalidade da Pessoa Natural , termina com o fim da existência da pessoa natural,
ou seja, com a morte (art. 6º, CC).

qual destinação deve ser dada aos bens de Pedro e Henrique?

Num primeiro momento, estabelece-se a curadoria dos bens do ausente, e na medida em que
o desaparecimento se prolonga, admite-se a abertura da sucessão provisória e, finalmente, da
sucessão definitiva, momento em que se presume a morte, nos termos do art. 6 o, CC. A
sucessão implica a transferência dos bens aos herdeiros do sujeito.

4.Cogite que a esposa de Pedro estava gravida e, em razão da forte preocupação com o seu
esposo tenha abortado espontaneamente o bebê. Neste caso, o bebê teria direito a algum
bem deixado por Pedro? (0,5pt)

Sim, se o bebê nascer vivo, ainda que após alguns minutos venha a óbito, a parte dele
estará garantida, visto que ele terá adquirido o que no Direito se chama
de personalidade jurídica, de sorte que, se falecer na sequência, seu quinhão passará à
sua genitora. (art. 1.829, II, c/c art. 2º, ambos do Código Civil).
Também tem direito à herança o filho já concebido, que nasce depois que a pessoa
morre. Se a gestação for interrompida ou o bebê nascer sem vida, não é levado em
conta na divisão da herança.

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