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A Psicologia organizacional nos Recursos Humanos

- Business Coaching

Nome: Joana Catarina Rodrigues Henriques nº 10654.


Disciplina: Psicologia Organizacional
Docente: Professora Doutora Sara Lopes Borges
Ano Letivo 2018/2019

Coimbra, Julho de 2019


Índice
Introdução……………………………………………………………………………..3
Psicologia das Organizações e Recursos Humanos…………………………………...4
O Coaching…………………………………………………………………………....6
Como Funciona?........................................................................................................7
Business Coaching………………………………………………………………….7
A importância do Business Coaching através de Profissionais de RH………………..9
A Comunicação eficaz e as organizações……………………………………………..10
O Modelo Grow……………………………………………………………………….10
Conclusão……………………………………………………………………………..12
Bibliografia……………………………………………………………………………13

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Introdução

A área da psicologia é uma imensidão de ramos e objetivos. Uma das áreas em que se pode
focar, e na qual é a definição primordial deste trabalho, consiste na psicologia das organizações.
A psicologia organizacional trata-se da ‘’ciência das pessoas no seu meio de trabalho ‘’,
dedicando-se assim, a ajudar, as organizações através de vários métodos e teorias a obter o
máximo do seu aproveitamento.
Segundo Maximiliano (1992) citado por Chaves e Nunes (2010), uma organização é formada
por um conjunto de pessoas, máquinas, recursos financeiros, entre outros. Então, acaba por ser
uma junção de todos estes fatores, orientados por um objetivo comum.
Para Mion (2007) citado por Chaves e Nunes (2010) a área de Recursos Humanos exige uma
mudança aos tradicionais moldes de antigamente, é necessário conciliar diversos
conhecimentos, transformar papeis e aplicar as teorias, com o objetivo de conseguir resultados
palpáveis e realistas nas organizações. As suas funções primordiais consistem em recrutar,
treinar e avaliar os trabalhadores, sendo muitas das suas tarefas complexas.
Uma das técnicas exercidas por um psicólogo que atua nos Recursos Humanos, chama-se
coaching. O coaching mostra ser um apontamento interessante para desenvolver neste tema,
dado a sua afluência acrescida ao longo destes anos.
A associação Portuguesa de Coaching, afirma que esta técnica é orientada para os objetivos dos
clientes e para o que o cliente está disposto a mudar no presente de forma a acalcar o
pretendido. Esta intervenção tem uma aplicabilidade em todas os setores da sociedade que
procuram melhorar o seu desenvolvimento pessoal. É de notar que esta intervenção tem uma
aplicabilidade em todos os setores e pessoas da sociedade que procurem no seu
desenvolvimento pessoal uma melhor adaptação à mudança.
Esta ferramenta torna-se imprescindível para os líderes, indivíduos, equipas e organizações que
queram atingir altos rendimentos tanto a nível profissional como pessoal.

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Psicologia das Organizações e Recursos Humanos

Segundo a Ordem dos Psicólogos Portugueses (2015), ‘’os Psicólogos podem dar um contributo
fundamental para as realidades individuais, sociais e económicas das organizações, sendo
inúmeras as evidências científicas da eficácia, do custo-benefício e dos resultados positivos da
sua ação.’’
Entre vários benefícios, a intervenção do psicólogo nesta área potência uma melhoria continua
na organização. Permitindo que, sejam alcançadas as suas metas ao mesmo tempo que a
qualidade de vida dos trabalhadores, em contexto laboral, é prevalecida e melhorada. As
funções do psicólogo do trabalho contribuem para uma maior valorização da empresa, aumento
de produtividade e volume de negócios ( OPP, 2015).

Segundo Silva (2005) citado em Chaves e Nunes (2010), o trabalho do psicólogo das
organizações tem que parar de ser individualizado e descontextualizado do ambiente onde a
organização está inserida. Deve atuar como profissional dos Recursos Humanos, desenvolvendo
atividades que sejam necessárias para a organização do contexto de trabalho, onde o capital
humano e a qualidade de vida se tornam os ponto-chave para o sucesso das organizações. Assim
sendo, é fundamental considerar as organizações como um todo, sendo a interação entre
psicólogo – empresa – trabalhador, um requisito primordial para o sucesso de uma boa
organização.

Segundo a OPP (2015) existem várias funções que podem ser desempenhadas pelo psicólogo
organizacional, estas são:
1. Avaliação Psicológica:
 Avaliação Psicológica dos Colaboradores e encaminhamento para os serviços
de Saúde Mental adequados;
 Diagnóstico Psicossocial da Organização e monitorização dos respetivos
indicadores (características do trabalho, clima, riscos psicossociais, saúde e
bem-estar)

2. Intervenção:
 Avaliação, Prevenção e Intervenção nos Riscos Psicossociais: O objetivo é
analisar o risco e determinar os fatores que possam contribuir para a ocorrência
de riscos psicossociais no trabalho, como o stress, horários excessivos, trabalho
excessivo, entre outros;

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 Promoção da Saúde Ocupacional. Compete ao Psicólogo do Trabalho:
implementação de programas de saúde no trabalho, de forma a garantir o bem-
estar em todos os indicadores do trabalhador;
 Organização e Desenvolvimento de Recursos Humanos . o Psicólogo tem várias
funções que servem para garantir a adequação entre o colaborador e as suas
funções, como: promover a mudança organizacional, reajustar a estrutura
organizativa, elaborar e implementar programas relativos à organização do
trabalho, aumentando a eficácia e reduzindo o absentismo (ausência intencional
e/ou habitual do colaborador) e o presentismo (perda de produtividade que
ocorre quando os colaboradores vão para o seu local de trabalho mas funcionam
abaixo das suas capacidades devido a doença física ou mental) e melhorar a
integração psicossocial dos colaboradores ( OPP, 2015);
 Selecção, Avaliação e Orientação de Recursos Humanos : processos de
recrutamento e seleção, apoio à tomada de decisão em matérias de recursos
humanos, programas de gestão de talento e planeamento e desenvolvimento de
carreiras. Compreende tarefas como a realização de entrevistas de avaliação e
seleção; avaliação e orientação profissional dos colaboradores; aplicação,
cotação e interpretação de provas de avaliação psicológica; realização de
dinâmicas de grupo e outras técnicas qualitativas de avaliação; processos de
adequação ao posto de trabalho; avaliação de desempenho; desenho e
implementação de programas de desenvolvimento dos recursos humanos;
 Promoção da Motivação e Satisfação Laborais: avaliar e valorizar o clima e a
satisfação laborais, elaborar e rever os sistemas retributivos;
 Melhoria dos Canais de Comunicação. Com base nos seus conhecimentos sobre
os tipos e processos de comunicação, os fatores que a influenciam e técnicas de
persuasão e comunicação eficaz ( boas práticas de condução de reuniões e
comunicação entre diferentes níveis hierárquicos), assim como na comunicação
externa da organização (por exemplo, ações de relações públicas ou assessoria
de imprensa).
 Resolução de Conflitos Laborais;
 Gestão da Qualidade;
 Investigação Comercial e Marketing
 conhecimento pode aplicar a metodologia de investigação e intervenção
psicológica ao mercado dos

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3. Formação
 Colaborar, desenvolver e implementar ações de formação, educação ou
sensibilização dirigidas aos vários níveis de intervenientes da organização;
 Organizar e gerir catividades de formação de profissionais que sejam solicitadas
internamente.

4. Coaching
 O Coaching consiste em promover o potencial de alguém, maximizando o seu
desempenho e facilitando a aprendizagem e o desenvolvimento de
competências. Foca-se na melhoria da experiência de vida, no desempenho
profissional e no bem-estar dos indivíduos, sendo uma prática comum no
psicólogo dos recursos humanos.

5. Consultadoria
 Das estruturas e processos de trabalho, ao desenvolvimento organizacional, à
mudança do comportamento organizacional, entre outros.

O Coaching

A APC define Coaching como sendo uma relação profissional que se desenrola em várias
reuniões/sessões, destinada a ajudar um determinado cliente com um objetivo previamente
definido, no sentido de produzir resultados extraordinários na sua vida, carreira, negócio e
organizações. Esta associação evidencia ainda três pontos essenciais a ter em conta nesta
relação, são eles a agenda do cliente, o seu quadro de referência e garantir a confidencialidade
de todo o processo. Este processo passa então por alguns progressos no autoconhecimento,
melhorias do desempenho e qualidade de vida, nunca descorando a importância de uma maior
abertura a novas aprendizagens e eventuais mudanças.
Esta interação Cliente-Coach gera reflexão e pretende levar o cliente à ação, enquanto o Coach
se concentra no “onde” está o cliente agora e “o que é” que está disposto a fazer para chegar ao
objetivo anteriormente acordado. Aqui inserem-se conceitos como consciencialização e
responsabilização.

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Como Funciona?

O processo de coaching é caracterizado por encontros semanais, quinzenais ou mensais entre o


coach (profissional) e o coachee (cliente) e têm duração variável, com uma média de 1-2 horas.
(Marques, J., 2012) Este é apenas um padrão comum, não sendo necessariamente uma regra do
processo.
Na relação com o cliente, a função do coach é ajudar a identificar ou a expressar os seus valores
substanciais, desenvolvendo uma postura de integridade pessoal, com o objetivo de criar uma
visão do futuro realista e concisa de forma a ser utilizada para cumprir as suas metas no futuro.
(Marques, J., 2012) O processo de coaching auxilia o indivíduo no alcance do seu potencial
máximo em pouco tempo e a produzir resultados mais satisfatórios na sua vida pessoal e
profissional. O coaching é, por isso, uma excelente alternativa para pessoas que procuram o
aperfeiçoamento das suas habilidades individuais bem como o aumento da sua performance ou
transformação pessoal. (Marques, J., 2011)

Como observou Michael Jordan, um dos maiores e desportistas de todos os tempos,


“o coach é alguém que nos estimula a fazer o que não queremos para que possamos tornar-nos
aquilo que queremos ser”.

A autora Rosa Krausz (2006), no seu livro “Coaching executivo” distingue duas grandes áreas
de atuação do coaching:
 Iniciativa pessoal – diz respeito a questões do foro íntimo, como é o caso do
coaching pessoal, espiritual, de grupos definidos (jovens, casais, homens,
mulheres), de carreira, financeiro, entre outros;
 Atividade profissional – dá-se no contexto de uma empresa e é, na sua maioria,
por ela patrocinado, como é o caso do coaching executivo, anteriormente
referido, e empresarial.

Business Coaching
Segundo a Action Couch Portugal o objetivo do Business Coach é treinar o Empresário para que
melhore o seu negócio, orientando-o, suportando-o e encorajando-o. O Business Coach ajuda os
pequenos e médios empresários a gerir melhor o seu Marketing, Vendas, a sua Equipa e todos
os outros campos do negócio. Tal como um Treinador, o seu Business Coach vai mantê-
lo focado nos objetivos empresariais.
O mundo dos negócios move-se rapidamente e é cada vez mais competitivo.
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Marques (2010) cita que os business coaches podem ajudar a empresa a definir e esclarecer a
sua direção e metas a longo prazo, incluindo um novo alvo e estratégias de mercado. Em
conjunto, desenvolvem e delineiam soluções para os problemas da empresa, e motivações para
não os passar de novo. Este é um processo que possibilita a criação de condições para que o
indivíduo, grupo ou organização possam descobrir as suas soluções no sentido de alcançar os
objetivos estipulados. O coaching proporciona, também, um espaço seguro onde é possível
reforçar e realçar facetas de desempenho profissional menos desenvolvidas, bem como otimizar
o uso das competências, tonando o investimento de tempo, dinheiro e energia altamente
rentável. (Krausz, R., 2006).

Como lembra Drucker, (1993, p. 350-1)


«Existem grandes oportunidades, porque mudança é oportunidade. Mas não existe
previsibilidade. (…) É certo que o imprevisível acontecerá, só que é impossível prever onde,
quando e como. (…) Nessa situação, o executivo eficaz terá de ser capaz de reconhecer e
aproveitar a oportunidade para aprender e renovar constantemente a sua base de
conhecimento.»

Hudson (1999, p. 25) considera que ‘’Coaching não é dar conselhos. Não é consertar as coisas
ou resolver problemas. Coaching é estabelecer uma relação vital, durante um determinado
período de tempo, com um cliente que está à procura da clareza e das habilidades necessárias
para fazer mudanças na sua vida e nos seus sistemas humanos (casal, família, empresa,
comunidade) num futuro próximo.’’

Segundo a Associação Portuguesa Learn to Be, que conjuga uma equipa de psicólogos na
atuação empresarial, definem os tópicos abordados em Business Coaching:

 Definição de novas metas;


 Conquista de novos mercados;
 Elaboração de diferentes estratégias;
 Motivação pessoal e interpessoal;
 Valorização pessoal;
 Ajuda a procurar um novo emprego;
 A planear uma nova carreira;
 Melhorar o C.V. e a página de LinkedIn;
 Treino para entrevista de emprego;

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 Treino baseado em liderança;
 Estímulo à eficiência para obtenção de melhores resultados;
 Implementação de metas;
 Autoconsciência de suas ações e consequências;
 Autodisciplina para pensar antes de agir,
 Empatia para entender o outro;
 Habilidades sociais para criar redes de relacionamentos com maior facilidade;
 Uma oportunidade de reflexão sobre suas inseguranças, temores e desafios.

A importância do Business Coaching através de Profissionais de RH

Nos dias de hoje, para garantir o sucesso de qualquer negócio, é essencial promover uma
relação de confiança com os clientes e uma entrega de valor constante e estruturada a estes, de
forma a aprofundar e solidificar as relações comerciais e empresariais e construir um sistema
solido de apoio confiável e sustentável. Para isso é necessário ter em conta os pontos fortes e
pontos fracos do negócio atual e dos seus profissionais, de forma a melhorar cada vez mais a
estratégia, às técnicas e os processos utilizados, criando assim um sistema sólido e estruturado,
que irá garantir o sucesso.
Ter um Business Coach do seu lado, permite-lhe ter a autonomia e claridade de pensamento,
que não conseguira ter com mais ninguém.
Isto porque, o seu Coach, será alguém isento de sentido critico, isento de autocentramento,
isento de emoções ruidosas como inveja, carência ou ressentimento, e estará totalmente focado
em si e no seu sucesso profissional, com o intuito de promover e desenvolver o seu sucesso
profissional e pessoal.
Porras (2010) diz que não existe melhor profissional como o psicólogo dos recursos humanos
para atuar na área de gestão de pessoas e motivação, porque dominam a área comportamental,
individual e grupal, colocando esta ligação na mais importante para o sucesso do Business
Coaching.

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A Comunicação eficaz e as Organizações

Todo o profissional deve ter como um de seus princípios básicos a boa comunicação dentro da
empresa (Marques, J., 2016)
Esta é uma ferramenta que promove relações saudáveis e rentáveis entre a empresa e os
funcionários, permitindo que estes acompanhem as suas principais ações e consigam verificar o
impacto do seu trabalho espelhado na obtenção dos resultados e nos objetivos cumpridos. Com
isto, os colaboradores ficam mais motivados e predispostos para contribuir para o sucesso da
empresa e do grupo. Mesmo quando os funcionários demonstram interesse em cumprir as suas
tarefas, se não estiverem bem informados sobre os objetivos da empresa, a vontade de dar o
máximo de si é reduzida. Assim, torna-se importante a implementação de uma comunicação
interna eficaz, permitindo a interação e integração de todo o grupo. (Marques, J., 2016).As
empresas precisam de apostar no desenvolvimento de uma cultura baseada no diálogo e na troca
de ideias, impressões e sentimentos para que lhes seja possível manter um bom funcionamento
organizacional.

O Modelo Grow

John Whitmore (2004) , autor do livro ‘’Coaching para Perfomance’’, foi responsável por
desenvolver um método chamado GROW — O termo GROW é uma mnemónica proveniente da
combinação das quatro primeiras letras das palavras da língua inglesa: Goal (meta), Reality
(realidade), Options (opções) e What, When e Who (o que, quando e quem vai fazer).

Objetivo: Auxiliar e apoiar o coachee a estabelecer especificamente o que ele pretende


alcançar. Exige que o coach seja capaz de estimular a motivação do coachee para fazer
determinadas coisas que nem sempre são fáceis para ele, mas que o levarão até à sua meta.

Goal (Metas)

É importante incentivar o cliente a ser o mais detalhista possível, pois uma meta bem
estruturada é específica, mensurável, realista e possui um prazo para ser atingida.

 Onde quer chegar no processo final de Coaching? O que o trouxe até aqui?
 Qual assunto ou questionamento que deseja trabalhar? Quais são as suas metas?
 Quais os objetivos a curto, médio e longo prazo? Onde você quer estar daqui a 1, 3, 5,
anos?

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 Quais são os resultados que espera atingir até o final desta sessão? O que procura de
diferente na sua vida?

Reality (Realidade)

Estas perguntas visam esclarecer a realidade do coachee e, para isso, elas devem incentivá-lo a
pensar, estudar e analisar sua situação atual. O foco precisa ser descritivo e sem julgamentos

 Qual é o seu estado atual em relação ao ponto que deseja chegar? Está perto ou longe
da sua meta? Onde se encontra neste momento?
 O que está a acontecer? Quais são os fatores mais importantes neste momento presente?
 Qual a perceção que as pessoas têm de ti? O que gostaria de compartilhar comigo com
relação à sua realidade?

Options (Opções)

Este é o momento de incentivar o coachee a encontrar soluções para seus problemas, levando-o
a desenvolver seu potencial criativo. É importante que o coachee tenha a capacidade de
apresentar um vasto número de alternativas, pois as soluções mais originais geralmente
aparecem após o esvaziamento das opções que estão mais à vista.

What, When e Who (O que, quando e quem)

A fase final consiste em estabelecer as ações que serão desenvolvidas. A partir das opções
identificadas, o cliente deve estabelecer um plano de ações claro, relatando de forma detalhada
o que será feito, em qual momento e de que maneira. As perguntas desta etapa incentivam o
comprometimento:

 Que diferentes maneiras tem para abordar a questão?


 Quais são os próximos passos? Qual daria o melhor resultado?
 Quando é que vai agir? Que apoio precisa? Como vai conseguir esse apoio?
 O que pode bloquear seu caminho? O que pretende fazer para ultrapassar as barreiras?
 Qual o nível de comprometimento que sente, em uma escala de 1 a 10, para agir? O que
impede de ser 10?

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Conclusão

Hoje em dia é cada vez mais preciso um especialista da psicologia a trabalhar na área de
recursos humanos, com tantos estímulos que existem é muito fácil haver formas de conflito
exageradas, stress excessivo, cansaço, confusão à cerca das metas e objetivos e o mais
importante, perder-se no seu propósito.
O Psicólogo das organizações consegue dominar esta área de forma a prevenir ou atuar nos os
pontos ditos acima com variadas ferramentas e com o coaching.
Concluí que seria necessária uma aplicabilidade do psicólogo nos Recursos Humanos com
técnicas como o coaching, não só business, mas também o geral. As empresas precisam de
coaches que possam contribuir para que a organização aprenda e cresça no que diz respeito às
questões mais críticas e difíceis que surgem diante de indivíduos e grupos no decorrer da ação.
(Hargrove, 1995, p.16)
Nunca é demais lembrar que a comunicação, quando realizada de forma eficaz, favorece o
envolvimento do colaborador nos princípios da empresa, reforçando os seus valores perante os
concorrentes, ajudando também a comunicação fundamental entre empregador e empregado.
Além disso, esta é uma ferramenta essencial que promove a energia e motivação para alcançar
os resultados pretendidos.
Aliado a isto, o Coaching torna-se um método único, acelerador de resultados, estabelecido a
partir de uma parceria entre Coach e Coachee, que nos ajuda a traçar um objetivo claro, a
conhecer os recursos e as ameaças no cenário. (Marques, J., 2011).

Bibliografia
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Bastos, A., & Galvão-Martins, A. (2019). O que pode fazer o psicólogo organizacional.

Business Coaching - Ferramentas e Estratégias. (2019). Acedido a 3 de Julho em


https://actioncoachportugal.pt/ferramentas-e-estrategias

Business Coaching - Online - Lisboa - Oeiras - Porto - Portimão. (2019). Acedido a 3 de julho
em https://www.psicologiaecoaching.pt/businesscoaching.html

Nunes, R., & Chaves, N. (2010). O papel do psicólogo na gestão de recursos humanos das
organizações. Revista Científica Electrónica De Psicologia, 14.

Marques, J. (2016) A importância da comunicação eficaz nas organizações. Acedido a 5 de


Julho em http://www.ibccoaching.com.br/portal/artigos/importancia-da-comunicacao-eficaz-
nas-organizacoes/#

Marques, J. (2016) Coaching para profissionais de administração. Acedido a 7 de Julho em


http://www.ibccoaching.com.br/portal/artigos/coaching-para-profissionais-da-administracao/

http://www.ibccoaching.com.br/portal/artigos/coaching-como-estilo-de-vida-2/
Associação Portuguesa de Coaching (2017) O que é o Coaching. Acedido a 5 de Julho em
http://www.apcoaching.pt/pt/go/o-que-e-o-coaching

O Perfil dos Psicólogos do Trabalho. (2015). Ordem Dos Psicólogos Portugueses.

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