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RESUMO
Com a crescente disputa pelo mercado consumidor, torna-se cada vez mais importante
para as empresas a existência de um diferencial competitivo, os consumidores estão mais
exigentes e sentindo a necessidade de gestões responsáveis, que preocupem-se não só com o
lucro, mas com todo o ambiente interno e externo da empresa, também a sociedade na qual
estão inseridas. Os recursos naturais, antes abundantes, tornaram-se escassos, devido à falta
de interesse das organizações em poupar o meio ambiente dos danos causados pela sua gestão,
porém, esta realidade vem mudando a cada dia. A população está mais atenta aos problemas
ambientais, e por isso, passaram a cobrar das empresas uma postura de responsabilidade
sócio-ambiental. Para atender a essa postura, surge um novo ramo na contabilidade, de cunho
ambiental, que procura mensurar os custos que as empresas devem dispensar à preservação do
meio ambiente e à possível reversão dos danos a ele causados. Essa contabilidade ambiental
favorece a população, protegendo o meio ambiente e às empresas, ajudando na tomada de
decisões para atender a essa nova necessidade competitiva de desenvolvimento sustentável.
Este estudo traz o tema contabilidade ambiental como problemática de pesquisa, buscando
evidenciar as características e estágio de desenvolvimento da Contabilidade Ambiental no
Estado do Rio Grande do Sul. O estudo, de caráter dedutivo, classifica-se como pesquisa
bibliográfica, descritiva, documental, e estudo de campo. Este estudo encontra-se em fase de
desenvolvimento.
1 INTRODUÇÃO
A partir da década de 90, com a abertura dos mercados na busca pelo crescimento
econômico, começou a surgir a globalização. Anos depois, ela passou a ter uma desenfreada
aceleração, e trouxe consigo o aumento da competitividade entre as empresas, fazendo com
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que elas não visassem somente o lucro, mas passassem a se preocupar com a qualidade e com
os problemas sociais para ganharem a confiança dos clientes.
Surgiu então, a contabilidade ambiental, uma maneira das empresas registrarem seus
fatos ambientais, como os investimentos para a preservação do meio ambiente e os custos e
despesas para a reversão de fatos a ele prejudiciais. Além disso, as informações desse ramo
contábil auxiliam a administração na tomada de decisões, bem como a mostrar ao mercado
consumidor e aos stakeholders sua responsabilidade social, agindo também como marketing e
diferencial competitivo.
Diante do exposto, este estudo traz o tema contabilidade ambiental como problemática
de pesquisa, buscando evidenciar as características e estágio de desenvolvimento da
contabilidade ambiental no Estado do Rio Grande do Sul.
O estudo da contabilidade ambiental torna-se relevante para diferenciação dos
conceitos de gastos, despesas e investimentos, na tentativa de melhorar o meio ambiente e
garantir boas condições de nossos recursos naturais às gerações futuras.
2 CONTABILIDADE AMBIENTAL
Contabilidade
Ambiental
Melhoramento da imagem
Identificação, alocação e
Controle do uso dos da organização perante a
redução dos custos
recursos naturais. parte interessada ou
ambientais.
interveniente
Os ativos ambientais, conforme Tinoco e Kraemer (2008, p.181): "são bens adquiridos
pela companhia que tem como finalidade controle, preservação e recuperação do meio
ambiente".
São exemplos de ativos ambientais os estoques de insumos, peças, acessórios e tudo
aquilo ligado ao processo de eliminação ou redução dos níveis de poluição, os investimentos
em máquinas, equipamentos, e demais utilitários produzidos na intenção de amenizar os
danos causados ao meio ambiente, gastos com pesquisas e tudo mais que possa beneficiar a
companhia nos exercícios seguintes.
Tinoco e Kraemer (2008) explicam que as despesas ambientais que ocorrem nas
empresas são aquelas ocasionadas pela prevenção de contaminação relacionada em seu
processo produtivo; tratamento de resíduos e vertidos; tratamento de emissões;
descontaminação e restauração; materiais auxiliares e de manutenção de serviços; depreciação
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Tinoco e Kraemer (2008) explanam que as receitas ambientais são aquelas decorrentes
de prestação de serviços especializados em gestão ambiental; venda de produtos elaborados
de sobras de insumos do processo produtivo; venda de produtos reciclados; receita de
aproveitamento de gases e calor; redução do consumo de matérias-primas; redução do
consumo de energia; redução do consumo de água; participação no faturamento total da
empresa que se reconhece como sendo devida a sua atuação responsável com o meio
ambiente.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
figurar como documentos que não receberam nenhum tratamento analítico ou como
documentos que, de alguma forma, já foram analisados.
Cervo e Bervian (1983) definem a pesquisa bibliográfica como a que explica um
problema a partir de referenciais teóricos publicados em documentos, podendo ser realizada
independentemente, ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental, ambos os casos
buscando conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes
sobre um determinado assunto, tema ou problema.
Por fim, tem-se a tipologia de pesquisa quanto à abordagem do problema, que neste
caso, classifica-se como pesquisa qualitativa, Beuren e Raupp (2006, p. 92) descrevem que
“na pesquisa qualitativa concebem-se análises mais profundas em relação ao fenômeno que
está sendo estudado”, não observadas por meio de um estudo quantitativo.
A população objeto de estudo desta pesquisa constitui-se nas empresas gaúchas, tendo
como amostra as indústrias de transformação localizadas na cidade do Rio Grande, sul do
Estado do Rio Grande do Sul.
4 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
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CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica: para uso dos
estudantes universitários. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
RAUPP, Fabiano Maury; BEUREN, Ilse Maria. In: BEUREN, Ilse Maria (org. e colab.).
Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
Moura, Osni Ribeiro. Contabilidade de Custos Fácil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.