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1. Introdução
2. Definição da Morte
3 Negação da Morte
É o paciente que traz seu limite, sinalizando até onde se pode falar
sobre a doença. Muitas vezes, o médico esclareceu tudo a respeito
do diagnóstico, falou abertamente sobre seu estado de saúde, mas
de alguma forma o paciente filtra suas palavras e escuta apenas o
que lhe “convém” naquele momento (KUBLLER-ROSS, 1998).
Após esta fase vem à aceitação parcial, a maioria dos pacientes não
se utiliza da negação por muito tempo, é um estado temporário do
paciente do qual ele se recupera gradualmente á medida que vai se
acostumando com a sua realidade, ele reage. Alguns pacientes
utilizam da negação perante alguns membros da equipe hospitalar e
até mesmo são exigentes na escolha dos familiares que podem ficar
a par do seu real estado, para tanto se utilizam da negação
principalmente diante daqueles familiares que ele considera mais
vulneráveis a sua perda e diante de membros da equipe hospitalar
que não passam confiança para o paciente (KUBLLER-ROSS, 1998).
Esse estágio, embora difícil, deve ser encarado como mais uma
etapa, a fim de que se possa reestruturar uma forma cristalizada de
lidar com o mundo, com a vida e, nesse momento, com a doença. É
hora de propiciar a expressão de um sentimento até então
“esquecido”. Isso fortalece o paciente e o libera para melhor lidar
com as frustrações e contrariedades da vida. Significa que a raiva,
assim como outros sentimentos tidos como “positivos”, deve ser
expressa e vivenciada. Assumir a existência da raiva pode ser um
bom começo para a elaboração de um novo olhar e um melhor
entendimento de si próprio como ser humano (KUBLLER-ROSS,
1998).
3.4 Barganha
3.5 Depressão
3.6 Aceitação
3.7 Esperança
Mas o que se argumenta é que tudo isso não passa de mais uma
função do cérebro que está morrendo. Todos os cérebros morrem da
mesma maneira, dizem os céticos. É por isso que toda EQM tem os
mesmos elementos. Não é porque a pessoa que está morrendo viaja
para um além bonito, mas porque os neurotransmissores no cérebro
estão criando as mesmas ilusões, já que fisiologicamente todos são
iguais (SOUZA, 2009).
Outra teoria popular é que a EQM não tem nada a ver com a morte,
mas com memórias do nascimento. A pessoa estaria lembrando-se
do momento do nascimento, ou seja, saindo do útero e chegando ao
ambiente da sala de parto. Isto explicaria a passagem pelo túnel e a
luz logo depois, a lembrança também da acolhida pela equipe
médica e pela mãe ainda na sala de parto, seria a sensação de amor
e calor (SOUZA, 2009). Portanto, segundo essa teoria, o que o
acorre no momento da morte é somente uma memória armazenada
do que aconteceu quando o indivíduo nasceu. Mas em um artigo de
Susan Blackmore (1983) é explicado que tanto as pessoas que
nasceram de parto normal quanto às de cesárea relatam a mesma
experiência do túnel, contradizendo esta teoria, pois os nascidos de
cesárea deveriam ter outro tipo de memória armazenada.
Todas essas teorias que explicam a EQM podem ser reduzidas a três
paradigmas:
Diante de tudo que já foi exposto sobre a EQM, busca-se ainda por
meio de pesquisas e de literatura especializada, explicações a
respeito das modificações que ocorrem após a pessoa ter vivenciado
uma EQM. Dentre essas mudanças há os efeitos orgânicos da EQM,
quando Melvin Morse menciona que Atwater foi a primeira
pesquisadora a afirmar que a EQM altera a fisiologia cerebral. E
também quem primeiro observou que a EQM transforma
significativamente os campos eletromagnéticos que circundam a
pessoa humana (MORSE, 1998).
a) raiva, por terem sido revividos e forçados a sair de onde quer que
estejam; b) culpa, por não sentir falta nem se preocuparem com as
pessoas que lhes são caras; c) desapontamento, pela descoberta de
que estão novamente revestidos pelos seus corpos físicos e que
terão novamente de respirar, comer e ir ao banheiro; d) horror, se
suas experiências foram assustadoras ou infernais ou
desagradáveis; e) embaraço, quando querem falar,mas não
conseguem ou têm medo; f) depressão, quando percebem que agora
devem retomar suas vidas anteriores e têm de encontrar um meio de
levar adiante suas vidas comuns, independentemente do que
aconteceu com eles (ATWATER 1998, p. 4).
6. Considerações Finais
Sobre o Artigo:
KELLY, E.F.; Kelly, E.W.; Crabtree, A.; Gauld, A.; Grosso, M.;
Greyson, B. – Irreducible mind: toward a Psychology for the 21st
century. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers, 2007.
KOVÁCS, M.J. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1992.