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A primeira estrofe descreve a beira tranquila do Rio Ipiranga, em São Paulo, por onde

Dom Pedro I percorria seu trajeto quando proclamou a Independência do Brasil. O autor
fala no eco do grito do heroico do Imperador como representante de todo o povo
brasileiro, e em como o país tornou-se iluminado pela liberdade, por não ser mais uma
colônia portuguesa e ser enfim uma nação. O uso de expressões ligadas à luz pode ser
relacionado ao Iluminismo, corrente de pensamento que defendia o poder pela razão.
Na segunda estrofe senhor neste contexto é entendido enquanto garantia, direito. Então
diz-se do direito de igualdade enquanto Estado conseguido com firmeza pelos
comandantes do Brasil. E no âmago desta liberdade, está o coração desafiado à morte
pelo feito. Esta última parte pode remeter à frase "Independência ou Morte", que teria
sido dita pelo Imperador D. Pedro I.
Na terceira estrofe fala sobre uma saudação ao país adorado e venerado por sua gente.
Na quarta estrofe fala sobre que o país é um sonho realizado, como um raio de luz que
traz às pessoas que ali vivem amor e esperança. No céu belo, claro e que dá esperanças
está a constelação do Cruzeiro do Sul, que brilha absoluta. A palavra risonho, neste
contexto, é relativa a promessas e não a sorrisos.
Na quinta estrofe fala sobre, devido à sua geografia e sua grande extensão, é um
território bonito, que mostra resistência natural e é um gigante destemido. E terá nos
dias que se seguem toda esta grandeza refletida.
Na sexta estrofe, Entre todos os outros lugares do mundo, é o Brasil o mais amado por
quem vive nestas terras.
Na sétima estrofe, o Brasil é como uma mãe generosa para todos os brasileiros que
adoram sua pátria.
Na oitava estrofe, o berço é uma metáfora para onde o Brasil, uma pátria jovem, deita-
se. E este seria a América Latina, um continente grandioso. As forças da natureza, como
o céu e o mar, estão presentes, e fazem parte do cenário deste que é o adorno, um
enfeite, para a América, e brilha ao ser iluminado pelo sol desta da zona dos
descobrimentos.
Na nona estrofe, os vistosos campos do Brasil oferecem promessas e possibilidades,
além de serem decorados com muitas flores. O que dá mais vida às terras, e junto com
essa vida oferece acolhimento a quem vive em seu meio.

Na decima estrofe, as aspas originais em "Nossos bosques têm mais vida", "nossa vida"
e "mais amores", servem para marcar trechos emprestados do poema Canção do Exílio,
de Gonçalves Dias.

Na décima primeira estrofe, fala que a bandeira do país, ornamentada com as estrelas
que representam seus estados, seja um símbolo de comprometimento e fidelidade de seu
povo. E que o verde e amarelo das suas cores represente as conquistas passadas e um
futuro de paz. Aqui, o termo verde-louro quer dizer verde e amarelo, pois a cor louro era
associada a uma tonalidade amarelo-acastanhada da folha quando começava a secar.
Na décima segunda, fala que no caso de um futuro nem tão pacífico, e precisar levantar
armas em prol da justiça para o seu povo. O país pode contar com os brasileiros, que
enfrentam as dificuldades e não desistem de lutar por seus direitos, e não têm medo de
morrer por amor ao seu país.

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