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PATOLOGIA GERAL

VETERINARIA
AULA 3 – MORTE CELULAR

M.V ESP RAFAELA MARTINS DE SOUZA


⦁ MORTE CELULAR EM UM ORGANISMO VIVO,
SEGUIDA DE AUTÓLISE.

⦁ Desnaturação das proteínas;


⦁ Digestão enzimática das organelas e outros
componentes do citosol.
⦁ Autólise:
degradação enzimática dos componentes da
célula por enzimas da própria célula liberadas
dos lisossomos (pode ser no indivíduo vivo ou
morto).

⦁ Apoptose:
morte no qual a célula sofre contração e
condensação de suas estruturas, fragmenta-
se e é fagocitada por células vizinhas ou por
macrófagos, não ocorrendo autólise.
⦁ MICROSCOPICAMENTE:

⦁ Picnose;

⦁ Cariorrexia;

⦁ Cariólise.
⦁ MECANISMOS:

⦁ Digestão enzimática- lise das células

⦁ Coagulação das proteínas;


⦁ TIPOS DE NECROSE:

⦁ Coagulação;
⦁ Liquefação;
⦁ Caseosa;
⦁ Gordurosa;
⦁ Causas: hipóxia , isquemia;
⦁ Rins; fígado e músculos;

⦁ Macroscopia: bordos bem definidos; área


friável, halo de demarcação, amarelado, sem
brilho.

⦁ Microscopia: manutenção da arquitetura;


picnose; esinofilia.
⦁ Principalmente no SNC;
⦁ Causas: patógenos, isquemia, toxinas
bacterianas, substâncias tóxicas;

⦁ Macroscopia: Tecido necrosado se apresenta


amolecido ou liquefeito;

⦁ Microscopia: perda da arquitetura celular;


debris celulares.
◾ LEUCOENCEFALOMALÁCIA EM EQUINO
⦁ POLIOENCEFALOMALÁCIA EM RUMINANTES
⦁ Lesão mais crônica e organizada;
⦁ Massa granulomatosa;

⦁ Macroscopia: aspecto amorfo, branco ou


amarelado, pastoso e seco (“RICOTA”).

⦁ Microscopia: perda da arquitetura; núcleos


picnóticos e cariorrexe.
⦁ Esteatonecrose;
⦁ Aspecto granuloso (“pingos de vela”)

⦁ TRAUMÁTICA: tecido adiposo é esmagado;

⦁ PANCREÁTICA: ação de lipases pancreáticas


(pancreatites).

⦁ NECROSE DA GORDURA ABDOMINAL DOS


BOVINOS: omento, mesentério... Causa
desconhecida.
⦁ EROSÃO: necrose de superfície epidérmica;

⦁ ÚLCERA: epiderme, derme, submucosa;

⦁ ESCARA: erosões extensas, formando placas e


crostas.
⦁ Substituição por tecido fibroso;

⦁ Lise da área necrosada;

⦁ Abcessos;

⦁ Gangrena ou necrose gangrenosa.


⦁ Complicação de necrose de coagulação;

⦁ SECA;
⦁ ÚMIDA;
⦁ GASOSA.
⦁ Necrose de coagulação secundária ao infarto,
seguido de mumificação;

⦁ Extremidades;

⦁ Interrupção da vascularização;

⦁ Sem contaminação;

⦁ Causas: frio extremo, toxinas, isquemia.


⦁ ERGOTISMO (Claviceps purpurea)
⦁ Área de necrose de coagulação – liquefação
por bactérias saprófitas- putrefação;

⦁ Causas: Lesão prévia e contaminação.


⦁ Pneumonia gangrenosa por falsa via em
bovino
⦁ Área de necrose por coagulação- liquefação
por bactérias anaeróbicas- putrefação-
produção de gás;

⦁ Causas: Clostridios
⦁ Morte celular programada;

⦁ Eliminar seletivamente células indesejáveis;

⦁ Perturbação mínima da células circundantes e


do hospedeiro;

⦁ Destruição de células programadas durante a


embriogênese;

⦁ Morte celular em tumores.


⦁ Características:
⦁ Retração celular;
⦁ Condensação e fragmentação da cromatina;
⦁ Formação de bolhas celulares e corpos
apoptóticos;
⦁ Fagocitose de corpos apoptóticos;
⦁ Ausência de inflamação.
Normal

CORPO APOPTÓTICO

NECROSE FAGÓCITO

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