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 Phillip Kruchten – Rational Unified

Process Made Easy. Addison Wesley


 www.ibm.com (RMC)
 www.wthreex.com/rup

Introdução
Fernando Pedrosa – fpedrosa@gmail.com

Fernando Pedrosa Lopes 1 Fernando Pedrosa Lopes 2

Segundo Kruchten:  Criado por Booch, Jacobson e


 Necessidades do usuário mal Rumbaugh, e implementado pela
compreendidas Rational
 Falta de habilidade para tratar  Em seu livro, os amigos se referem a
mudanças de requisitos ele como Unified Process. RUP é o
 Descoberta tardia de problemas sérios nome comercial dado pela Rational
 Baixa qualidade de software  Em 2003 a IBM compra a Rational. RUP

 Problemas com papéis e


continua sendo, até hoje, o principal
responsabilidades framework de processos no qual as
metodologias se baseiam
Fernando Pedrosa Lopes 3 Fernando Pedrosa Lopes 4

 É uma plataforma de processos  Iterativo e Incremental


◦ Adaptável ◦ O ciclo de vida do produto é dividido em
◦ Deve ser configurada para selecionar os iterações, cada uma entregando
elementos apropriados às necessidades da incrementos (partes acabadas) do software
organização  Guiado por casos de uso
 Fornece atividades, artefatos e guias ◦ Os casos de uso conectam todas as fases e
ligados visões, sendo utilizados por todos os
stakeholders
 Às ferramentas IBM/Rational
 À linguagem UML  Centrado na arquitetura
◦ Envolve aspectos estáticos e dinâmicos
◦ Evolui a partir das necessidades do produto
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 Orientado a Objetos (CAIXA - CESPE 2010)
[45] Não se utilizam diagramas de caso de uso em projetos
◦ Componentes são construídos através de
desenvolvidos de acordo com o RUP (rational unified process).
Objetos e estes colaboram entre si para
realizar os casos de uso (CEHAP – CESPE 2009)
 Planejado por riscos [27A] O RUP foi projetado em conjunto com a UML e os processos
de negócios são modelados usando casos de uso que,
◦ Os riscos são analisados continuamente e posteriormente, serão desenvolvidos para modelar os requisitos
os de maior criticidade são tratados de sistema.
prioritariamente
(TCU – CESPE 2010)
[109] O processo unificado de software é centrado na arquitetura
e orientado por casos de uso, o que sugere um fluxo de processo
iterativo e incremental.

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Eixo
dinâmico
(PETROBRAS - CESGRANRIO 2008)
[48] Um princípio fundamental do Processo Unificado é
(A) ser centrado em arquitetura.
(B) empregar times auto-dirigidos e auto-organizados.
(C) o desenvolvimento em cascata.
(D) a programação em pares. Eixo
(E) a propriedade coletiva do código fonte. estático

(BASA – CESPE 2010)


[80] A metodologia RUP, que consiste no desenvolvimento
interativo com foco na redução dos riscos do projeto, agrega um
valor real à organização que necessita manter padrões relativos
às comunicações externas e à comunicação com a equipe de
desenvolvimento.

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O RUP tem duas dimensões (SECONT/ES - CESPE 2010)


[76] O processo unificado é estruturado em duas dimensões. A
 A primeira dimensão representa o dimensão horizontal representa o aspecto dinâmico do
aspecto dinâmico do processo processo, onde estão representadas suas fases, às quais estão
associados marcos que determinam sua finalização. Na outra
◦ Eixo horizontal dimensão estão representadas as disciplinas, que agrupam
◦ Expresso em termos de fases, marcos e logicamente as atividades. É possível haver disciplina que não
iterações esteja presente em todas as fases.

 A segunda dimensão representa o (EMBASA – CESPE 2009)


aspecto estático do processo [70] A primeira dimensão do RUP representa o aspecto dinâmico
◦ Eixo vertical do processo quando ele é aprovado e é expressa em termos de
fases, iterações e marcos.
◦ Expresso em termos de componentes,
disciplinas, atividades, artefatos, papéis…
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 Processo de Desenvolvimento
 Conjunto de métodos e práticas bem
definidas
◦ Com responsáveis
◦ Entradas/Saídas
◦ Ordem de precedência
 Inclui:
◦ Ferramentas, Tecnologias, Pessoas, Padrões e
guias
Quem? O quê? Como? Quando?

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Modelos, Padrões
e Guias
Equipes Treinadas  Qualidade de software
 Maior produtividade
 Maior previsibilidade
 Maior controle sobre custos e prazos

Linguagem Padrão Ferramentas

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 Fases e Iterações
Concepção Elaboração Construção Transição
 Disciplinas/Fluxo de Atividades
 Atividades/Tarefas
 Artefatos/Produtos de Trabalho Assegurar
que os
Desenvolver
de modo
 Papéis
Estabelecer principais Disponibilizar
iterativo e
o escopo, e riscos foram o Software
incremental
estimar diminuídos para seus
um produto
custos e e definir usuários
completo
riscos uma finais
para a
arquitetura
Transição
executável

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Cada fase termina com um Marco Cada passagem pela sequência
de disciplinas do projeto se
chama iteração

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(SERPRO – CESPE 2010)


Cada fase pode ser dividida em [72] O framework de processo RUP (rational unified process)
iterações organiza o ciclo de vida de um produto de software desde o
início de sua concepção até a sua aposentadoria, na seguinte
sequência de etapas: concepção, elaboração, construção e
transição

(CEHAP – CESPE 2009)


[27 C] Ao contrário do modelo em cascata, no qual as fases
coincidem com as atividades do processo, o RUP compreende
as fases de concepção, elaboração, construção e transição.

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(MPE/RR – CESPE 2008) (ANATEL - CESPE 2006)


[80] No Processo Unificado, a vida de um sistema é dividida em [86] O ciclo apresentado na figura, que compreende uma
ciclos; cada ciclo, por sua vez, é dividido em fases e, entre as execução seqüenciada das atividades de modelagem de
fases, tem-se a fase Construção, na qual as atividades visam negócios, requisitos, análise e desenho, implementação, testes,
capturar requisitos ainda não capturados na fase anterior e avaliação etc., forma o denominado ciclo de vida de software
produzir uma arquitetura executável, a ser usada na fase no modelo RUP.
Elaboração.

[81] O Processo Unificado é iterativo e incremental. Ao final de


cada iteração, a qual é um miniprojeto, os modelos que
representam o sistema encontram-se em um determinado
estado, denominado baseline. As atividades de cada fase de um
ciclo de vida podem ser distribuídas entre várias iterações.

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 São um conjunto de atividades Algumas disciplinas estão
(fluxo de trabalho) relacionadas a associadas a conjuntos
uma “área de interesse” do específicos de modelos
projeto
 Ajudam a compreender o projeto
a partir de uma perspectiva em
cascata

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Cada disciplina  Disciplinas básicas Disciplinas de suporte


possui um fluxo ◦ M odelagem de ◦ G erenciamento de Projeto
Negócios ◦ G erenc. de configuração e
de trabalho (ex: ◦ Requisitos mudanças
Análise e Design) ◦ A nálise e projeto ◦ A mbiente
◦ I mplementação
◦ Testes
◦ I mplantação

MRAITIGGA
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Definem o comportamento e as  Unidade de trabalho


responsabilidades no processo desempenhada por um papel
 Inseridas no contexto de uma
Karina Programador
Disciplina
Fábio
Íris
 Compostas de:

Luís ◦ Finalidade
Jorge
Testador
◦ Passos
◦ Entradas e saídas
◦ Papel responsável
◦ Guias e padrões
Não representam pessoas!
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 São o resultado de um processo  Papéis executam Atividades que
de trabalho geram Artefatos
 Utilizados como entradas e/ou
saídas na execução das
atividades
 Podem ser:
◦ Modelos
◦ Documentos
◦ Código fonte
◦ Executáveis, etc…

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Cada disciplina tem uma visão geral dos


Cada disciplina artefatos relacionados (ex: Requisitos)
tem uma visão
geral de
atividades
executadas

Ex:
Disciplina de
Requisitos

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(MPE/RR - CESPE 2008) [32-D] Um papel é uma definição abstrata de um conjunto de


[79] No Processo Unificado, atividades são organizadas em atividades executadas e dos respectivos artefatos. Exemplos de
fluxos de atividades. Algumas atividades produzem artefatos, papéis no RUP são: analistas, desenvolvedores e testadores.
que podem ser de engenharia ou gerenciais. Entre os artefatos Explicitamente, papéis de gerentes não fazem parte dos papéis
criados, há modelos que visam especificar o sistema a partir de possíveis no RUP.
certos pontos de vista e níveis de abstração.
[32-E] As disciplinas de engenharia do RUP são: modelagem de
(TRE/MT – CESPE 2010) negócios; requisitos; análise e projeto; implementação; teste;
[32-C] As disciplinas de suporte (apoio) do RUP são: qualidade; e implantação.
gerenciamento de classes; gerenciamento de produto; e
ambiente.

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 Desenvolvimento Iterativo lida com  Aprende e melhora


mudanças ◦ As organizações podem aprender a
◦ As táticas e os requisitos variáveis são partir dessa abordagem e melhorar seus
acomodados processos
 Diminui riscos  Aumenta o reuso
◦ Os riscos são reduzidos mais cedo, pois ◦ Identificar partes comuns quando estão
os elementos são integrados parcialmente projetadas ou
progressivamente implementadas é mais fácil que
 Busca melhor qualidade identificar todas as semelhanças no
◦ A melhoria e o refinamento do produto início
são facilitados, tornando-o mais robusto
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 Incorporam um conjunto quase “Com a abordagem em cascata, tudo


seqüencial de atividades: parece bem até quase no final do
projeto; às vezes, até a metade da
integração. Aí, tudo desmorona. Com a
abordagem iterativa, é muito difícil
esconder a verdade durante muito
tempo” – cliente da Rational

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(TRE/MT - CESPE 2010)
“Jogue fora um pouco do trabalho [44-A] Uma das principais características do RUP é o uso da
iteração, que, por meio de refinamentos sucessivos, melhora o
durante o caminho, para não ter entendimento do problema.
que jogar todo o trabalho fora ao
final.” – Grady Booch [44-C] Pelo fato de o RUP ser muito complexo, seu foco evita a
redução dos riscos do projeto. Essa fase é tratada diretamente
na UML.

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 Um requisito é uma condição ou uma


restrição com a qual o sistema deverá
estar em conformidade
 O gerenciamento de requisitos é uma
abordagem sistemática para:
◦ Localizar,
◦ Documentar,
◦ Organizar e Controlar os requisitos
variáveis em um sistema.

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 Nem sempre os requisitos são  Há várias partes interessadas


óbvios e podem vir de várias fontes.  O número de requisitos pode se
 Requisitos relacionam-se entre si, tornar impossível de gerenciar se
mas deve haver consistência nos eles não forem controlados
relacionamentos  Os requisitos são alterados
 Cada requisito é diferente, eles não
são igualmente importantes ou
fáceis de entender

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 Analise o problema  Entenda a necessidade das partes
◦ Entenda o “problema por trás do interessadas
problema” ◦ Todos querem algo. Determine qual é a
◦ Estabeleça um vocabulário comum melhor “fonte”
◦ Proponha soluções em alto nível ◦ Utilize técnicas de elicitação de
requisitos
◦ Faça acordos, balanceie prioridades

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 Defina o sistema  Gerencie requisitos variáveis


◦ Defina o que sistema deve fazer, em ◦ Garanta que os requisitos tenham uma
termos gerais, utilizando linguagem estrutura que os tornem facilmente
natural e gráfica atualizáveis
 Gerencie o escopo do sistema ◦ Rastreie os requisitos
◦ O que está dentro? O que está fora?
◦ Estabeleça prioridades!

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 Um caso de uso define um conjunto


 O RUP recomenda a utilização de de cenários
Casos de Uso como método para a
 Cada cenário descreve o
organização dos requisitos
comportamento do sistema em
funcionais
termos de sequências de ações
 Em vez de fazer uma lista de
 Um caso de uso deve produzir um
requisitos, organize-os na visão de
resultado de valor observável para
como o usuário poderá utilizar o
um ator
sistema
◦ Atores são as entidades que interagem
◦ Utilize Casos de Uso!
com o sistema
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 Clientes  Testadores
◦ Para entenderem o comportamento do ◦ Utilizam os casos de uso como base para
sistema e aprovar o fluxo de eventos gerar casos de teste
 Arquitetos de Software  Gerentes
◦ Para identificar características da ◦ Para planejar e acompanhar o progresso do
arquitetura projeto
 Analistas, Projetistas, Desenvolvedores  E outras partes interessadas...
◦ Para entender o comportamento do sistema  Por isso se diz que o RUP é guiado por
e refiná-lo Casos de Uso

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(EMBASA – CESPE 2010)


[72] No RUP, os manuais dos sistemas e as rotinas de teste são
definidos a partir dos casos de uso. Entretanto, os elementos
da arquitetura e a estratégia de implantação do sistema, por se
relacionarem com a infraestrutura e não com os requisitos
funcionais, não são definidos com base nos casos de uso.

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Segundo a IEEE: Arquitetura de Software inclui:


 “O conceito de mais alto nível de  As decisões significativas sobre a
um sistema em seu ambiente” organização de um sistema
 A arquitetura de um sistema é a sua  A seleção de elementos
organização ou estrutura de estruturadores e suas interfaces
componentes significativos que  A especificação do comportamento
interagem através de interfaces dos elementos do sistema e como
eles colaboram entre si

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 Não se preocupa apenas com  O que são?
estrutura e comportamento, mas ◦ Grupos coesos de código fonte ou
também com: executável com interfaces e
◦ Funcionalidade comportamentos bem definidos
◦ Desempenho ◦ Fornecem forte encapsulamento de
conteúdo
◦ Segurança
◦ Substituíveis
◦ Reuso
◦ Exemplos: módulos, pacotes,
◦ Manutenibilidade subsistemas, componentes OTS
◦ Decisões tecnológicas e econômicas, ...

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<<Segurança>> <<Relatórios>>

Como estes
 Permite reuso em grande escala
Autorizar
componentes
colaboram Impressão  Permite gerenciar a complexidade
Autenticar
...
entre si? Geração de
planilhas
do projeto e manter a integridade
... do sistema
<<Serviços>>  Identifica, isola, projeta,
desenvolve e testa “pedaços” bem
formados do sistema
Quais são suas Log Aonde eles
interfaces? Monitoramento
...
estão  Possibilita usar componentes de
localizados?
prateleira (off the shelf)

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 No RUP a arquitetura é representada


por uma série de visões de
arquitetura diferentes
 Em sua essência, as Visões são
fragmentos que ilustram os
elementos “significativos em termos
de arquitetura”
 É conhecido como o modelo de
visão 4+1

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 Contém Casos de Uso e cenários
que abrangem comportamentos
significativos em termos de
arquitetura, classes ou riscos
técnicos
 É uma visão obrigatória do
documento de arquitetura de
software

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 Contém as classes de projeto mais


importantes e sua organização em
pacotes e subsistemas, e a
organização desses pacotes em
camadas
 É uma visão obrigatória do
documento de arquitetura de
software

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 Contém uma visão geral do Modelo de  Contém a descrição das tarefas


Implementação e sua organização em (processos e threads) envolvidas,
termos de módulos em pacotes e suas interações e configurações e a
camadas
alocação dos objetos e classes de
 Detalha os pacotes e módulos da Visão projeto em tarefas
Lógica (detalhes “físicos”)
 É uma visão opcional do documento de
 É uma visão opcional do documento
arquitetura de software de arquitetura de software
◦ Deve ser usada apenas se a implementação ◦ Só precisa ser usada se o sistema tiver
não for derivada diretamente do modelo de alto grau de paralelismo
projeto (isto é, há detalhes adicionais)

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Caixa Eletrônico
 Contém a descrição dos vários nós
físicos do sistema e a alocação de
tarefas atribuídas a eles
 É uma visão opcional do documento
de arquitetura de software
◦ Só precisará ser usada se o sistema
estiver distribuído em vários nós físicos

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(TRE/BA - CESPE 2010)


[62] Na engenharia de software baseada em componentes, na
qual se supõe que partes do sistema já existam, o processo de
desenvolvimento concentra-se mais na integração dessas
partes que no seu desenvolvimento a partir do início. Essa
abordagem é baseada em reúso para o desenvolvimento de
sistemas de software.

(SAD/PE - CESPE 2010)


[35-D] É desejável que o valor da coesão e o do acoplamento,
duas importantes propriedades da arquitetura de um software,
sejam maximizados durante a engenharia de software.

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 Fazer uso de notação de design


gráfica e visual para capturar o
projeto do software
 Permitir que o nível de abstração
seja aumentado
 Capturar requisitos com precisão
 Melhorar a comunicação da equipe
(acabando com a ambiguidade)

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 UML – Unified Modeling Language UML
◦ Notação padrão para modelagem de •Melhoria da comunicação
•Elevação da abstração
Software
◦ Oferece múltiplas perspectivas de um
problema Processo
◦ Mantém projeto e implementação •Melhores práticas Ferramenta
consistentes •O que fazer
•Como fazer
•Produtividade
•Responsabilidades

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(TCU - CESPE 2010)


[108] UML (unified modeling language) é uma tecnologia
concorrente com o processo unificado, no que diz respeito ao
apoio à prática de engenharia de software orientada a objetos.

(TJ/CE - CESPE 2008)


[90] O modelo de ciclo de vida prescrito pela metodologia RUP
é iterativo, incremental, direcionado por riscos, adota as áreas
de processos de gerência de processos prescritas pelo modelo
CMMI e é baseado em modelagem visual com UML e
ferramentas CASE.

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 Para as finalidades do RUP, é  Controle da Qualidade


definida como: ◦ Tem foco no produto, e em encontrar
“...a característica de ter demonstrado a defeitos específicos
realização da criação de um produto que ◦ Preza pelos resultados do seu trabalho
atende ou excede os requisitos
acordados, conforme avaliado por
 Garantia da Qualidade
medidas e critérios acordados, e que é ◦ Tem foco nos processos e como eles
criado em um processo acordado” estão sendo executados
◦ Garante que você está fazendo as
coisas de maneira correta

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Qualidade é multidimensional
 O custo sobe exponencialmente...
 Andamento: progresso do projeto
 Verificar a qualidade durante o ciclo
 Variação: diferença entre planejado
de vida é essencial!
e executado
 Confiabilidade: robustez
 Funcionalidade: casos de uso
implementados
 Desempenho: tempo de execução
em diversas situações reais
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(TRE/BA - CESPE 2010)


[53] Uma falha comum em projetos de sistemas
computacionais é não assegurar a qualidade do software.
Normalmente, essa questão é discutida após o término dos
projetos, ou a qualidade fica sob a responsabilidade de equipe
diferente da equipe de desenvolvimento. O RUP, proposto pela
IBM, é um processo que provê uma solução disciplinada sobre
como assinalar tarefas e responsabilidades dentro de uma
organização de desenvolvimento de software, porém, não
auxilia no controle do planejamento e verificação da qualidade.

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 Vários desenvolvedores  Uma entidade que satisfaz algum


 Diferentes equipes propósito para o usuário final e que
pode ser unicamente identificada
 Diferentes locais
 Podem ser
 Várias iterações, releases, produtos,
plataformas ◦ Arquivos-fonte, Executáveis, DLLs, etc.
◦ Planos, especificações, modelos, etc.
Na ausência de controle disciplinado,
o processo de desenvolvimento ◦ Casos de teste, manuais, documentação
de apoio, etc.
rapidamente se transforma no caos!
 Estão sob a Gestão da Configuração

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 Gerência de Mudanças é o processo No RUP, abrange as atividades de:
de avaliar, coordenar e decidir sobre  Coordenação de atividades e artefatos
a realização de mudanças propostas ◦ Procedimentos repetíveis para gerenciar
a itens de configuração (IC’s) mudanças sobre os artefatos

 Apenas mudanças aprovadas são


 Coordenação de iterações e releases
implementadas nos IC’s e nos ◦ Mantém o controle sobre os releases ao final
de cada iteração (baselines)
dados e documentos relacionados
 Controle de mudanças no software
◦ Mantém uma estrutura bem definida para
gerenciar mudanças no software

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(TRE/MT - CESPE 2010) (BNDES - CESGRANRIO 2009)


[32-B] O RUP promove o uso de seis melhores práticas: [51] A gerência de desenvolvimento de sistemas de uma
desenvolva iterativamente; gerencie requisitos; use arquiteturas empresa está reformulando seu processo de software. Para
de componentes; modele visualmente (UML); verifique isso, deseja criar uma metodologia de desenvolvimento
qualidade de software continuamente; e gerencie mudanças. baseada no Processo Unificado. A respeito desse processo, é
INCORRETO afirmar que o(a)

(A) desenvolvimento é iterativo, incremental e orientado por


casos de uso.
(B) caso de uso mais crítico deve ser atacado,
preferencialmente, no final.
(C) fase de transição envolve treinamento de usuários e
assistência no uso do produto.

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(D) arquitetura se desenvolve a partir das visões do usuário


expressas em casos de uso.
(E) arquitetura, na fase de construção, é estável, ainda que
possa ser evoluída.

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Casos de Uso
Risco Importância
Após levantados os É feita uma matriz,
principais requisitos que estabelece uma UC001 3 7
(fase de Iniciação), relação entre a UC002 4 7
UC001 UC002 UC003
por onde devo importância dos UC003 8 9
começar? requisitos e o quão
“arriscados” eles são UC004 9 8

UC004 UC005 UC006 UC005 3 5

Casos de Uso UC006 3 8


“arriscados” UC007 10 10
UC007 UC008 UC009 UC008 5 5
UC009 2 7
UC010 1
UC010 UC011 UC012 UC011 1 7
UC012 8 10

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 Segundo o RUP, as funcionalidades mais  [1] - [45] E, [27A] C, [109] C, [48] A, [80] C (E)
“arriscadas” e importantes devem ser  [2] - [76] C, [70] C
implementadas primeiro  [3] - [72] E, [27 C] C, [80] E, [81] C, [86] E
◦ Elas devem ser “estabilizadas” já nas iterações da  [4] - [79] C, [32-C] E, [32-D] E, [32-E] E
fase de Elaboração
 [5] - [44-A] C, [44-C] E
 Ao final da fase de Iniciação, já existe o  [6] - [72] E
planejamento (de alto nível) do projeto feito
 [7] - [62] C, [35-D] E
◦ O detalhamento das funcionalidades é feito apenas
 [8] - [108] E, [90] E
para aquelas que serão feitas na próxima iteração
 [9] - [53] E
 Este ciclo de re-planejamento se dá ao longo
das iterações, até o produto estar completo  [10] - [32-B] C, [51] B

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