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agravo de instrumento é um recurso previsto entre os artigos 1.015 e 1.020


do Código de Processo Civil. É utilizado contra decisões interlocutórias
(pronunciamento judicial de natureza decisória que não coloca fim ao
processo). Deve ser dirigido ao Tribunal de Justiça ou ao Superior Tribunal de
Justiça.

Nesse sentido, falo sobre o recurso em si, a quem de destina, quais são as
hipóteses de cabimento e qual a finalidade do seu manejo. Também destaco a
relevante diferença do recurso na esfera cível e na trabalhista, bem como os
elementos essenciais para a sua elaboração. Você verá sobre o prazo para
interposição e o que é o juízo de retratação. 

Além disso, trago os pontos fundamentais para a elaboração de um bom


recurso e, ainda, um modelo exclusivo para lhe auxiliar!

O que é o agravo de instrumento?


Na esfera cível, o agravo de instrumento é um recurso dirigido diretamente ao
Tribunal de Justiça ou ao Superior Tribunal de Justiça (ad quem).
É utilizado para que seja reanalisada uma decisão interlocutória Ou seja, que
seja revisto um pronunciamento judicial de natureza decisória que não coloca
fim ao processo, conforme previsto no artigo 203 §2º do CPC.
Tem previsão legal entre os artigos 1.015 e 1.020 do Código de Processo Civil.

Requisitos do agravo de instrumento no Novo CPC


Como a própria nomenclatura do recurso sugere, o agravo enseja a formação
de um instrumento.  Por isso, a petição escrita deve conter:
 Os nomes das partes;

 Exposição dos fatos e do direito;

 As razões do pedido de reforma ou da invalidação da decisão;

 O pedido;

 O nome e endereço completo dos advogados das partes.

Os documentos que acompanham a petição de interposição, e dão razão ao


instrumento, estão previstos no artigo 1.017 do CPC. São eles:
I – cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a
decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da
respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a
tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e
do agravado;
II – declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso
I, feita pelo advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade
pessoal;
III – facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis.
IV – pagamento das custas e porte de retorno se devidos.”
Se o processo for eletrônico, as peças referidas nos incisos I e II não precisam
ser juntadas ao Agravo de Instrumento, por força do § 5° do artigo 1.017 do
Código de Processo Civil. Nesse caso, faculta-se ao agravante a juntada de
outros documentos que entender pertinentes e úteis para compreensão da
controvérsia.

Agravo de instrumento no Novo CPC


Outra novidade trazida pelo Novo CPC é que se algum dos requisitos do artigo
1.017 não forem atendidos, o agravante será intimado para fazê-lo no prazo de
5 dias.  Sua inércia ensejará no não conhecimento do recurso, nos termos do
parágrafo único do artigo 932 do Código de Processo Civil.

Prazo do agravo de instrumento no Novo CPC


O prazo para interposição do recurso de agravo de instrumento no Novo CPC é
de 15 dias úteis, contados da data da intimação da decisão. Ou seja, contado
a partir do primeiro dia útil subsequente à publicação da decisão recorrida.
Há ainda outras hipóteses de termo inicial do prazo recursal, tal como o
comparecimento espontâneo em juízo. E, ainda, nos atos que devem ser
cumpridos exclusivamente pela parte, a partir do recebimento da decisão,
fazendo-se valer da regra prevista no art. 231 do CPC.

Hipóteses de cabimento do agravo de instrumento


O artigo 1.015 do Código de Processo Civil trouxe um rol de cabimento do
agravo de instrumento. Assim, cabe agravo de instrumento contra as decisões
interlocutórias que versarem sobre:
I – tutelas provisórias;
II – mérito do processo;
III – rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV – incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V – rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de
sua revogação;
VI – exibição ou posse de documento ou coisa;
VII – exclusão de litisconsorte;
VIII – rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX – admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X – concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos
à execução;
XI – redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º;
XII – (VETADO);
XIII – outros casos expressamente referidos em lei.”
No parágrafo único há também a previsão de cabimento do agravo de
instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação
de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e
no processo de inventário.

Rol taxativo
Há uma questão relevante sobre o artigo 1.015. Seria ele taxativo,
impossibilitando a interposição do recurso caso não houve previsão expressa
no artigo, ou poderia ser interpretado de forma extensiva?

Em dezembro de 2018, foi proferida pelo Supremo Tribunal de Justiça, por 7


votos a 5, no recurso especial processado pelo rito dos recursos repetitivos,
admitindo que o rol do artigo 1.015 do CPC tem a sua taxatividade
mitigada e admite a interposição de agravo de instrumento quando verificada
urgência. (REsp 1.696.396/MT e REsp 1.704.520/MT, ambos da relatoria da
Min. Nancy Andrighi, publicado em 19/12/2018)
De acordo com a Ministra Nancy Andrighi:

A taxatividade do artigo 1.015 é incapaz de tutelar adequadamente todas as


questões em que pronunciamentos judiciais poderão causar sérios prejuízos e
que, por isso, deverão ser imediatamente reexaminadas pelo segundo grau de
jurisdição”
Um pouco antes dessa decisão, porém, a Segunda Turma do STJ foi instada a
se pronunciar sobre as hipóteses de cabimento do parágrafo único do art.
1.015. Em que pese o julgamento da Corte Especial acima suscitado não
tivesse finalizado, firmou-se naquele acórdão que:

É certo que as hipóteses de Agravo de Instrumento trazidas pelo art. 1.015 do


CPC de 2015 são taxativas, principalmente quando tratar do Processo de
Conhecimento, localizado no Livro I da parte especial, mas também é correto
que o exegeta pode valer-se de interpretação extensiva em decorrência das
especificidades de cada caso.”
A tendência dos tribunais caminha no sentido de que nos casos em que se
verificar a relevância e urgência que torna primordial a revisão por instância
superior e, não havendo como aguardar a análise de recurso de apelação ou
mesmo nos casos em que a decisão tornar impossível o manejo da
apelação, há possibilidade de interposição do agravo de instrumento. Isso
porque decorre da inutilidade em se aguardar a apelação.

Ocorrência de preclusão de decisões


Contudo, outra questão surge nesse cenário.  Não sendo o caso de previsão
expressa do artigo 1.015 do CPC, havendo a possibilidade de a decisão
interlocutória gerar gravame e ter urgência na sua decisão, se a parte não
agravar, haveria a ocorrência da preclusão?
Nesse sentido, se destaca a análise da relatora Ministra Nancy Andrighi no
REsp 1704520-MT:

Não há dúvida de que o novo CPC modificou substancialmente o regime


de preclusões do processo. Pelo novo regime, apenas precluem as decisões
que possuam o conteúdo descrito nas hipóteses previstas no art. 1.015 do
CPC e que não tenham sido impugnadas por agravo de instrumento, ficando
todas as demais questões imunizadas pelo sistema até momento futuro –
prolação da sentença – ocasião em que as questões, até então imunes,
deverão ser impugnadas pela parte no recurso de apelação ou em suas
contrarrazões, sob pena de, a partir desse momento, tornarem-se indiscutíveis.
Diante desse cenário, faz sentido a preocupação externada pela doutrina, no
sentido de que o alargamento das hipóteses de cabimento do agravo pela via
da interpretação extensiva ou analógica implicaria significativo rompimento
com o modelo de preclusões inaugurado pelo CPC/15, com 41 potenciais e
nefastos prejuízos às partes, pois, se porventura fosse adotada essa
interpretação, a conclusão seria de que o agravo de instrumento era
interponível desde logo até mesmo para as hipóteses não literalmente
previstas no rol do art. 1.015, de modo que o jurisdicionado que, confiando na
taxatividade restritiva e literal do referido rol, não impugnou a decisão cujo
conteúdo seria dedutível por extensão ou analogia, teria sido atingido pela
preclusão temporal.
Esse problema, todavia, sequer se verifica se for adotada a tese jurídica que se
propõe: taxatividade mitigada pelo requisito da urgência. De fato, admitindo-se
a possibilidade de impugnar decisões de natureza interlocutória não previstas
no rol do art. 1.015, em caráter excepcional, tendo como requisito objetivo a
urgência decorrente da inutilidade futura do julgamento diferido da apelação,
evidentemente não haverá que se falar em preclusão de qualquer espécie. Não
haverá preclusão temporal porque o momento legalmente previsto para
a impugnação das interlocutórias – apelação ou contrarrazões – terá sido
respeitado.
A tese jurídica proposta não visa dilatar o prazo, mas, ao revés, antecipá-lo,
colocando-se, em situação excepcional, a possibilidade de reexame de certas
interlocutórias em momento anterior àquele definido pela lei como termo final
para a impugnação.
Também não haverá preclusão lógica, na medida em que, nos termos da lei, a
decisão interlocutória fora da lista do art. 1.015, em tese não impugnável de
imediato, está momentaneamente imune. Nessa perspectiva, somente por
intermédio de uma conduta ativa da parte – ato comissivo – e que se poderá,
eventualmente e se preenchido o seu requisito, desestabilizar a questão,
retirando-a do estado de espera que a própria lei a colocou e permitindo que
seja ela examinada imediatamente. Ademais, igualmente não há que se falar
em preclusão consumativa, porque apenas haverá o efetivo rompimento do
estado de inércia da questão incidente se, além da tentativa da parte
prejudicada, houver também juízo positivo de admissibilidade do recurso de
agravo de instrumento, isto é, se o Tribunal reputar presente o requisito
específico fixado neste recurso especial repetitivo, confirmando que a questão
realmente exige reexame imediato.
Dito de outra maneira, o cabimento do agravo de instrumento na hipótese de
haver urgência no reexame da questão em decorrência da inutilidade do
julgamento diferido do recurso de apelação, está sujeito a um duplo juízo de
conformidade: um, da parte, que interporá o recurso com a demonstração de
seu cabimento excepcional; e outro, do Tribunal, que reconhecerá a
necessidade de reexame com o juízo positivo de admissibilidade. Somente
nessa hipótese a questão, quando decidida, estará acobertada pela preclusão.
Significa dizer que, quando ausentes quaisquer dos requisitos acima
mencionados, estará mantido o estado de imunização e de inércia da questão
incidente, possibilitando que seja ela examinada, sem preclusão, no momento
do julgamento do recurso de apelação”
Sobreleva destacar que nem toda decisão pode ser atacada pelo agravo de
instrumento. Quando não houver urgência a parte pode, sem que ocorra a
preclusão do ato, suscitá-las em preliminar de apelação ou contrarrazões.
Tire suas dúvidas sobre a impugnação ao cumprimento de sentença.

Juízo de retratação do agravo de instrumento


O juízo de retratação do agravo de instrumento no novo CPC está previsto
no artigo 1.018. Possibilita ao Juiz que proferiu a decisão agravada modificar
o seu entendimento, levando em consideração as razões contidas no agravo.
Para isso, a parte deve comunicar ao juízo a interposição do recurso, juntando
cópia do agravo de instrumento, comprovante de interposição, bem como
informar as peças que seguiram com o agravo.

Se o juiz reformar a decisão, o agravo perderá seu objeto e o relator o


considerará prejudicado.
Contrarrazões do agravo de instrumento
O artigo 1.019, II prevê a intimação do agravado para que apresente resposta
no prazo de 15 dias úteis, facultando-lhe, igualmente, a juntada de peças que
entender necessárias.
Saiba mais sobre juntada de petição aqui no blog da Aurum.

Efeito suspensivo do agravo de instrumento


O recurso de Agravo de Instrumento no novo CPC não é dotado de efeito
suspensivo automático (ope legis) ficando a critério do julgador a atribuição
de efeito suspensivo ao recurso (ope judicis).
Assim, distribuído o agravo de instrumento ao Tribunal, o recurso será sorteado
ao relator. Ele poderá, liminarmente, atribuir efeito suspensivo ao recurso,
ainda que a outra parte não tenha se manifestado, ou deferir tutela total ou
parcial, comunicando de imediato ao juiz a sua decisão.
.

Princípio da dialeticidade
Criticar a decisão impugnada é uma característica dos recursos.
Obrigatoriamente, todo recurso deve atacar os fundamentos da decisão
hostilizada. É o princípio da dialeticidade.
Tenha ele sempre em mente ao elaborar um bom recurso de agravo de
instrumento, para evitar a mera reprodução ou remissão a determinada petição
constante no processo.

Modelo grátis de agravo de instrumento no novo CPC


Por fim, compartilho um modelo gratuito de agravo de instrumento no Novo
CPC para você que tem alguma dúvida de como começar a elaborar a peça.

A ideia é que, com ele, você tenha uma base para elaboração do seu recurso –
seguindo as dicas acima e o seu conhecimento prévio. Espero que ajude você!

Para ter acesso e fazer o download do modelo grátis, é só clicar abaixo:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO


EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
FULANO DE TAL, brasileiro, profissão, portador do RG nº XX.XXXX.XXX e
inscrito no CPF/MF sob nº XXXXX.XXXXX.XXXX residente e domiciliado sito a
Rua das Flores, 1234, , Bairro Florido, CEP 12345-678, vem respeitosamente
por sua advogada, inconformados com a decisão de fls. xxx nos autos do
processo nº xxxxxx, em trâmite perante à xxxª Vara Cível do Foro XXXXX São
Paulo/SP, movido por SICRANA DE TAL brasileira, estado civil, profissão,
portadora do RG n° xx.xxx.xxxx, CPF/MF sob n° xxx.xxx.xxx.-xx, residente e
domiciliada sito a Rua das árvores, 5678, CEP10111-213, São Paulo-SP,
interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO, com fulcro no artigo 1.015, (inciso) do
Código de Processo Civil, conforme razões anexas.

(i) Pressupostos recursais: juízo de admissão.

CABIMENTO: A teor do disposto no artigo 1.015, inciso XX do Código de


Processo Civil:

“Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que


versarem sobre:

XX - XXXXXXX;

No caso, trata-se de decisão interlocutória proferida nos autos n°


xxxxxxxxxxxxx.

TEMPESTIVIDADE: Segundo consta dos artigos 1.003, §5º e 1.070 ambos do


CPC/2015, o prazo para interpor recurso de agravo é de 15 (quinze) dias úteis
(art. 219, CPC/15), que flui a partir da intimação das partes.

Conforme se verifica nos autos de origem, a decisão agravada foi


disponibilizada no Diário Oficial no dia xx.xx.xxxx (terça-feira), publicando-se,
por consequência, no dia xx.xx.xxxx (quarta -feira). Desta forma, considerando
que o prazo recursal somente se inicia no dia útil posterior à publicação, temos
que os quinze dias fluíram a partir de xx.xx.xxxx (quinta-feira), tendo o seu
esgotamento, portanto, no dia xx.xx.xxxx (quinta-feira), já excluindo neste
interregno recursal, os dias xx.xx.xxxx em razão do PROV. xxxxxxx, ora anexo
ao presente.

Sendo assim, é manifesta a tempestividade do presente recurso de agravo de


instrumento.

PATRONOS DAS PARTES: Os Agravantes têm seus interesses patrocinados


pela advogada BELTRANA, OAB/SP XXX.XXX com escritório na XXXXXX.

A Agravada têm seus interesses patrocinado pelo advogado TÍCIO, OAB/SP nº


XXX.XXX, com escritório na Rua XXXXXX.
INSTRUMENTO DO RECURSO: o presente recurso é instruído com cópia
integral dos embargos a execução, eis que são peças essenciais à instrução do
recurso (art. 1.017 CPC) e decisões atinentes à questão a ser debatida,
consoante documento anexo. Declara, ainda, que todas as cópias dos
documentos juntados conferem com o original.

Dessa forma, acaso Vossa Excelência entenda pela falta da cópia de qualquer
peça ou no caso de algum outro vício que comprometa a admissibilidade do
agravo de instrumento, requer-se a aplicação do disposto no §3º do art. 1017
do CPC, possibilitando ao Recorrente a devida instrução no prazo de 05 (cinco)
dias.

Por derradeiro, requer a juntada da inclusa guia de custas.

Nesses termos,

pede deferimento.

São Paulo, XX de XXXX de XXXX.

BELTRANA

OAB/SP N° XXX.XXX

RAZÕES DE AGRAVO NA MODALIDADE INSTRUMENTO

AGRAVANTE: FULANO DE TAL

AGRAVADA: SICRANA DE TAL

PROCESSO n° xxxxxxxxxxxxxxx

JUÍZO A QUO: à xxª Vara Cível do Foro xxxxx

Egrégio Tribunal,

Douta Câmara,

(i) Preambulo introdutório.

Esclarecimento essencial acerca dos fatos que ensejaram o presente


recurso
Tratou-se inicialmente de uma ação proposta em xxxxxxxxxxxxxxxxxx,
pleiteando XXXXXXXXX. No curso do processo (relatar os fatos relevantes e a
decisão agravada),

Diante da decisão e por todos os argumentos trazidos, recorrem o Agravante


para reforma da decisão.

(ii) Do mérito recursal.

Nobres desembargadores, o Agravante requer a xxxxxxxxxxx. Suscintamente,


demonstramos a evidência do direito do Agravante, o que possibilitaria
xxxxxxxxxxxx

Expor toda as razões do pedido de reforma ou da invalidação da decisão.

(iii) Da conclusão

Da análise de todo o evidenciado nos presentes, infere-se que a


xxxxxxxxxxxxx.

(iv) Dos pedidos.

Do exposto, requer-se que seja recebido o presente recurso, bem como esse
Egrégio Tribunal, por sua Colenda Câmara, dê in totum provimento ao agravo
para que xxxxxxxxx (relatar os pedidos).

Por fim, requer que todas as publicações e intimações do caso sejam feitas em
nome da patrona BELTRANA, OAB/SP XXX.XXX.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

São Paulo, XX de XXX de XXXX.

BELTRANA

OAB/SP XXX.XXX

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