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Estatística Básica

Prof. Dr. Carlos Ugrinowitsch

Tipos de Estudo
n Observacionais

n Randomizados/Experimentais

n Qual a diferença entre estudos observacionais e


randomizados (experimentais)?

Estudos Observacionais
n Estudos observacionais não manipulam a
realidade. Eles apenas observam a mesma da
maneira que se apresenta

n Há muitos estudos indicando a relação entre


inatividade física e doenças cardiovasculares

n Contudo, os resultados desses estudos não


indicam uma relação de causa e efeito

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Coeficiente de correlação
–1 £ r £ 1
1: x e y estão
totalmente
relacionados 0:
x e y não estão
correlacionado
-1: x e y estão
inversamente
relacionados
Slide by Marcos Duarte, EEFE, USP

Correlação

n Uma boa maneira de se verificar a


fragilidade de estudos observacionais é
demonstrar como correlações entre testes
mudam após um período de treinamento

Estudos Observacionais
n O estabelecimento de causa e efeito nem
sempre é o objetivo do estudo
n O estabelecimento de causa e efeito pode ser
feito de outras maneiras
n Os pesquisadores japoneses contavam aberrações
cromossômicas em sobreviventes do ataque nuclear e
as comparavam com pessoas não afetadas pela
radiação
n A análise de dados observacionais pode levar a
teorias causais e ditar direções de pesquisas
futuras

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Estudos Randomizados

n Inferências para populações podem ser


feitas através de estudos com amostras
aleatórias, mas não o contrário
n As amostras aleatórias garantem que
todas as sub-populações estão
adequadamente representadas na amostra

Estudos Randomizados

n Inferência é uma conclusão de que há


padrões nos dados que estão presentes
em um contexto mais amplo
n Inferência estatística é justificada por um
modelo probabilístico que associa os
dados a um contexto mais amplo

Tipos de Estudo
n Observacionais

n Qual o escopo das conclusões obtidas por


estudos observacionais?

n Inferenciais

n Qual o escopo das conclusões obtidas por


estudos inferenciais?

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Design de Pesquisa
n Desenvolvimento das hipóteses de pesquisa

n Design de tratamento – verificar as hipóteses de


pesquisa

n Design do experimento – escolha destinada a


permitir uma coleta de dados eficiente

Kuehl, 2000

Experimento

n Investigações que determinam uma série


de circunstâncias específicas, para um
determinado protocolo, com o objetivo de
avaliar as implicações das observações
resultantes

Tratamentos

n Número de circunstâncias criadas para um


experimento em resposta às hipóteses de
pesquisa

n São desenvolvidos para abordar questões


de pesquisa e hipóteses específicas que
aparecem no programa da pesquisa

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Tipos de variáveis

n Discretas – os valores respostas não


podem assumir qualquer valor

∞ 0 ∞

n Contínuas – os valores resposta podem


assumir qualquer valor
∞ 0 ∞

Tipo de Variáveis
n Nominal

n Ordinal

n Intervalar

n Razão

Variáveis Categóricas

n Binária/dicotômica
n Exemplo: estudante versus não estudante

n Nominal/não há ordem e há mais do que duas


respostas
n Exemplo: Raça

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Variáveis Ordinais

n Várias respostas ordenadas


n Exemplo: Escalas de Likert
n 1=Concordo fortemente, 2=Concordo, 4=Não sei,
5=Discordo, 6=Discordo fortemente

Variáveis Métricas
n Intervalar
n A distâncai entre os pontos tem significado
n Exemplo: Temperatura emFahrenheit

n Razão
n A distância entre os pontos tem significado, da
mesma forma que o valor zero (0).
n Exemplo: Glicemia

Propriedades e Medidas

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MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL


Nome Lucro 1 Lucro 2
Britânia 220.000,00 220.000,00
n Média –
JVC 165.000,00 165.000,00
Sony 189.000,00 189.000,00
Panasonic 245.000,00 245.000,00
n Qual o significado dessa Toshiba 223.000,00 623.000,00
fórmula? LG 207.000,00 207.000,00
Sansung 182.000,00 182.000,00
n Ela é muito influenciada
por valores extremos? Aiko 176.000,00 176.000,00
Philips 194.000,00 194.000,00
n Ela funciona como um Philco 169.000,00 169.000,00
centro de gravidade
Arquivo3.xls

Medidas de Tendência Central


n Mediana - é o valor que ocupa a posição central
de um conjunto de dados ordenados

n Para determiná-la devemos ordenar os dados.

n Ela não é influenciada por valores extremos

Medidas de Tendência Central

n Mediana

n n é ímpar, a mediana é o valor numérico


de posição (n+1)/2, na amostra ordenada.

n n é par, a mediana é a média das duas


observações do
n meio da amostra ordenada.

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Medidas de Tendência Central

n Moda é o valor que ocorre com maior


freqüência

n Um conjunto de dados pode ter mais de


uma moda

n Qual seria a forma mais adequada de se


determinar a moda?

Medidas de Tendência Central

Medidas de Dispersão

n Indicam como um conjunto de valores se


distribui em torno de um determinado
ponto.

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Medidas de Dispersão
n Desvio padrão

n Variância

n Quanto maior o desvio padrão e/ou a variância,


maior vai ser o intervalo onde os valores de um
determinado conjunto podem cair.

Amplitude

n Diferença entre o valor máximo e o valor


mínimo

n Mede a dispersão total em um conjunto de


dados

Coeficiente de Variação
n É uma medida de dispersão relativa

n É sempre calculada em percentual

n Mostra a variação relativa à média

n Se a média for próxima de zero não há


razão em se determinar o CV

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Medidas de Dispersão

Curva Normal – Estatística Paramêtrica

Teste de Hipóteses em Estudos


Experimentais
n O seu desenho experimental irá
determinar o tipo de estatística que
você irá utilizar

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Unidade Experimental

n É a entidade física ou sujeito exposto ao


tratamento, independentemente das
outras unidades experimentais

Erro Experimental

n Descreve a variação entre unidades


experimentais idênticas, mas tratadas
independentemente

Fontes de erro experimental


n Variação natural entre as unidades
experimentais
n Variabilidade na medida da resposta
n Incapacidade de reproduzir as condições exatas
do tratamento de uma unidade experimental
para outra
n Interação entre as unidades experimentais e os
tratamentos
n Qualquer fator externo que influencia as
características medidas

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Qual seria então a função do grupo


controle na determinação do erro
experimental?
n Ele é essencial na determinação da
efetividade dos tratamentos experimentais
n Exemplo:
n Testes de força motora têm um elevado
“learning effect”
n Sem um grupo controle poderíamos
considerar um efeito de aprendizagem
como um efeito de treinamento

Grupo Controle

n Alguns tratamentos requerem a


manipulação das unidades experimentais
n A manipulação por si só pode produzir
uma resposta
n O grupo placebo controla o efeito dessa
manipulação

Grupo Controle

n Alguns experimentos necessitam de


“duplo controle”.
n Um grupo sem tratamento nenhum
n Um grupo com placebo

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Controle Local do Erro


Experimental
n Comparações precisas e exatas entre
tratamentos são os objetivos principais de
um experimento
n A redução da variância do erro
experimental aumenta a possibilidade de
atingir tais objetivos

Controle Local do Erro


Experimental
n Controle local descreve as ações que o
investigador utiliza para reduzir ou controlar o
erro experimental
n Técnica
n Seleção das unidades experimentais
n Utilizando blocos ou assegurando a paridade de
informação entre todos os tratamentos
n Escolha do design experimental
n Medidas de covariáveis

Técnica

n Medição precisa

n Preparação do meio

n Pipetagem de soluções

n Calibração de instrumentos

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Desenho Experimental

n Organização do desenvolvimento da
pesquisa para que ela possa responder
aos seus objetivos

n É o meio pelo qual o pesquisador mostra a


organização lógica do seu estudo para os
leitores

Desenho Experimental - Estatística

n A análise estatística depende do desenho


experimental que foi elaborado

n Assim, desenho experimental e estatística


devem estar extremamente relacionados

Fatores e Níveis
n Fatores – variável categórica explicativa
n Tipo de treinamento, droga, tempo
n Níveis – categorias individuais
n 5-RM, 10-RM e controle
n Salina e insulina

n Vocês seriam capazes de criar três estudos


com 2 fatores e 3 níveis em cada fator?

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Desenho Experimental - Estatística

Desenho Experimental - Estatística

Desenho Experimental
n A hipótese central do presente estudo era de que
bailarinas que treinassem força com uma resistência
elástica proporcionando maior sobrecarga no final da
ADM de fexão de quadril teriam incrementos superiores
no desempenho dos testes cinéticos (avaliação do
torque máximo) e cinemáticos (amplitudes passiva e
ativas, bem como ângulo e tempo de sustentação da
maior ADM) comparadas as bailarinas que realizaram
apenas a rotina habitual de aulas de “ballet”.

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Desenho Experimental

n Para verificar o efeito do treinamento nas


variáveis investigadas foi usada ANOVA de
um fator (grupo) com medidas repetidas
no tempo. Os desdobramen- tos dos
dados foram investigados direto na sintaxe
do programa nas combinações de
interesse por meio de testes de
comparação LSD.

Desenho Experimental

Fui utilizado uma análise estatística de um fator para comparer os dados pré-pós em
cada grupo

n OBRIGADO!!!!

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