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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

BRENNO HENRIQUE PEREIRA RODRIGUES DA MATA-2020023561

ELIAQUIM DE FARIA IZOLINO ARAUJO - 2020007933

MAYARA EMMANUELLY MORAIS - 2020030314

NATALIA CRISTINA DA FONSECA- 2020027856

RAPHAEL RICHARD VILAS BOAS - 2020011702

ITAJUBÁ

2020
BRENNO HENRIQUE PEREIRA RODRIGUES DA MATA-2020023561

ELIAQUIM DE FARIA IZOLINO ARAUJO - 2020007933

MAYARA EMANUELLY MORAIS - 2020030314

NATALIA CRISTINA DA FONSECA- 2020027856

RAPHAEL RICHARD VILAS BOAS - 2020011702

DE UM EPICENTRO A UMA PANDEMIA

Relatório submetido ao Professor Adilson da Silva


Mello como requisito parcial para aprovação na
disciplina de SOC003 -Ciência, Tecnologia e
Sociedade do curso de graduação em Engenharia
Ambiental da Universidade Federal de Itajubá.

ITAJUBÁ
2020
Introdução:

Atualmente vivemos em tempos difíceis, de modo que o ano de 2020 ficará marcado na
história, pelos diversos acontecimentos negativos que marcaram a sociedade até o momento.
E um dos principais fatos é o surgimento do vírus (SARS-CoV-2), também conhecido como
Covid-19, que afetou todo o mundo. O relatório a seguir buscará apresentar como o mundo se
portou diante do vírus, desde o surgimento até o momento atual, medidas adotadas pelas
nações para conter o avanço da epidemia, e o caso específico do Brasil. Como a nação
Brasileira se comportou diante do Vírus, sendo um país que possui um sistema de saúde
diferente de outras nações, sendo público e interligado, que em epidemias anteriores tirou
bons resultados e foi exemplo no mundo.
O relatório teve como base: fontes jornalísticas (extraídas de grandes meios de
comunicação e informação), os textos de Latour no livro Cogitamus, e o vídeo de Italo
Iamarindo em conjunto com a demógrafa Márcia Castro. Onde às fontes apresentaram a
situação da epidemia no mundo e em específico no Brasil, e os desafios que essas nações
enfrentaram ou ainda enfrentam no atual momento.
O Surgimento e o Desenvolvimento do vírus SARS-CoV-2:

O médico oftalmologista Li Wenliang foi um dos primeiros a enxergar o perigo, em


dezembro de 2019 ao saber sete casos de infecções graves, enviou mensagens para outros
médicos alertando o possível surto de um novo tipo de coronavírus, por ser uma notícia com
pouco embasamento de pesquisa na época, ele foi censurado pela polícia chinesa.
Pesquisas resultaram na identificação de sete coronavírus humanos (HCoVs): HCoV-
229E, HCoV-OC43, HCoV-NL63, HCoV-HKU1, SARS-COV (síndrome respiratória aguda
grave), MERS-COV (síndrome respiratória do Oriente Médio) e o, mais recente, novo
coronavírus SARS-CoV-2 (que causa síndromes respiratórias ainda não definidas, por se
tratar de um vírus que esta em constância mutação) esse novo é responsável por causar o
COVID-19.
A propagação da nova doença, principalmente de início no continente Asiático e depois se
espalhando para todos os continentes, gerou conclusões de que a polícia de Wuhan errou ao
censurar o médico. Em jornais asiáticos, investigações apontam que o “paciente zero” do
coronavírus poderia ter sido identificado em 17 de novembro de 2019, mais de um mês antes
do primeiro registro feito pela china na Organização Mundial da Saúde (OMS).
O registro na OMS levou o alerta para todo o mundo, no entanto de novembro ate meados
de fevereiro isso era algo pra apenas a China com ênfase a cidade de Wuhan se manter em
estado de alerta, pois os dados atualizados no dia 26 de fevereiro mostram que o numero de
mortes pelo surto chega a 2.715 e de infectados a 78.064, com o passar do tempo e pela
velocidade da transmissão da doença, que ocorre de pessoa pra pessoa por meio de gotículas
que são relativamente pesadas com isso caem rapidamente, podendo pousar em objetos e
superfícies ao redor, outros países começaram a registrar casos e consequentemente foi
decretado no dia 11 de março de 2020 pela OMS a COVID-19 como uma pandemia, esse
termo se refere à distribuição geográfica de uma doença e não à sua gravidade, reconhecendo
que existem surtos do novo coronavírus em vários países e regiões do mundo.
Desdobramento do Vírus no Mundo:
Algumas nações cientes do novo vírus circulante tomaram medidas de quarentena ou o
mais rigoroso lockdown. Antes mesmo de registrar o primeiro caso da doença o Vietnã, por
ser uma região pobre e que corria um grande risco de entrar em colapso por se localizar a
1.100 quilômetros da fronteira com a China, com a sua população de 95 milhões de habitantes
e uma estrutura precária, superou outras potencias no resultado ao combater o surto antes que
ele se espalhasse.
O Vietnã teve um surpreendente resultado de apenas 324 infectados e nenhuma vitima
fatal esse dado foi liberado no dia 20 de maio, suas medidas foram rigorosas do começo ao
fim do combate ao novo patógeno, ainda em janeiro durante as celebrações do Ano Novo
lunar o governo federal afirmou que estava “declarando guerra” ao coronavírus, com isso o
primeiro ministro Nguyen Xuan Phuc suspendeu todos os voos para a China, restringiu a
emissão de visto a estrangeiro e reforçou a passagem de fronteira, todas essas ações fizeram
que o Vietnã entra-se pro restrito clube junto com Coreia do sul, Alemanha, Nova Zelândia,
Portugal e Islândia que não permitiram o caos como o Estados Unidos, Itália e o Brasil.
Os três países citado anteriormente entraram em caos, pois apresentaram dificuldades ao
combate ao vírus, a Itália foi a primeira a registrar uma elevação progressiva no número de
mortos em tão pouco tempo, seguindo pelos Estados Unidos e posteriormente o Brasil. Ate no
dia 21 de maio a Itália tem 3992 mortos e 399392 infectados sendo uns dos países mais
estruturados a sofrerem com o vírus, no entanto mesmo adotando medidas como o lockdown
tarde, a região conseguiu superar e voltou as suas atividades normais por apresentar um índice
de contagio quase inexistente.
O Estados Unidos além de sofrer com o caos do surto epidemiológico sofre também com o
índice de desemprego, milhares de pessoas acionaram o seguro desemprego no ápice da
epidemia, a região mais afetada é Nova York que em poucos dias se destacou com os
números, e hoje dia 21 de maio tem 15.789 mortes e 195.675 infectados, deixando o país
norte americano em total espanto.
No Brasil a situação não a muito diferente com relação aos demais países, chega ate a ser
considerado pior, por apresentar um grande numero de mortos e infectados na cidade se São
Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Manaus, o país passa pelo impasse de seguir ou não a
quarentena, por se tratar de algumas regiões com um alto índice de contagio.
O Sistema de Saúde do Brasil:

Diante da situação mundial em que nos encontramos, devido a pandemia do novo


Coronavírus, o Brasil se destaca por ter um sistema de saúde público, a qual nós conhecemos
como SUS (Sistema Único de Saúde e teria vantagens para melhor enfrentar essa pandemia,
diante de países em que o sistema de saúde é privado, um exemplo seria os Estados Unidos.
O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde
pública do mundo, pois realiza desde a procedimentos simples como a avaliação da pressão
arterial, até procedimentos mais complexos como o transplante de órgãos, o que garante a
toda população brasileira um atendimento integral, universal e gratuito a saúde, e que faz jus
ao seus 3 princípios e que são eles: Universalização, Equidade e Integralidade.
O SUS sempre se mostrou o grande responsável pelo sucesso do Brasil em relação ao
combate de diversas epidemias anteriores, o que fez com que o Brasil fosse um modelo nessas
situações, como por exemplo na epidemia de Sars em 2003, a eficiência no combate ao H1N1
no ano de 2009 e também nos casos de Zika em 2015. Na live feita pelo doutor em
microbiologia Atila Iamarino, com a demógrafa Márcia Castro, ela enfatiza a importância do
papel de pesquisadores, das instituições de pesquisa e dos profissionais de saúde. Ela também
destaca que o Brasil tem um dos maiores programas de assistência básica, que são os ESF
(Estratégia da Saúde Familiar) que é responsável por atender 75% da população brasileira. E
também realça que o Brasil tinha diversas “armas” para controlar esse vírus, uma delas seria
os agentes de saúde que são responsáveis por atender uma determinada localização e com isso
poderiam fazer um melhor monitoramento dos casos confirmados, evitando assim que
ocorresse a disseminação do vírus no país.
Como pode-se observar o Brasil em questão de sistema de saúde estaria bem preparado
para o combate a essa pandemia, além do mais antes que o vírus chegasse ao seu território foi
possível acompanhar a situação de outros países, como por exemplo a Itália. Com isso era de
se esperar que o preparo seria de imediato, mas o que ocorreu foi diferente, quando finalmente
o vírus adentrou ao seu território notou-se um despreparo, pois diferentes classes de poder
estavam se contradizendo, estados tiveram que tomar medidas por si, para que a situação não
se agravasse ainda mais. Ficou evidente a desunião em que o Brasil se encontrava nesse
momento de crise, declarações e críticas feitas pelo Presidente da República dificultaram
ainda mais o sucesso das medidas árduas que estavam sendo tomadas pelo Ministério da
Saúde e pelos governadores.
O Vírus (SARS-CoV-2) no Brasil:

O Brasil começou a ter caso da doença de acordo os registros da OMS dia 17 de março de
2020, com isso medidas deviam ser tomadas para não entrar em colapso devido a péssima
infraestrutura da saúde no território inteiro, tendo regiões mais favorecidas e outras
desfavorecidas, gerando uma desigualdade no caminhar do combate.
Na live feita pelo Atila Iamarino, com a demógrafa Márcia Castro, ela enfatiza a seguinte
frase: “ninguém da saúde pública trabalha sozinho, [...], porque os problemas são complexos e
demandam várias disciplinas pra gente conseguir entender e contribuir pra resolver o
problema”, logo tendo em vistas o que os demais países passaram e estão passando para
salvar tanto sua população quanto sua economia o Brasil tem a opção de agir com segurança,
entretanto as ações destinadas pelo presidente da República não são rigorosas e entra em
conflito com seus governadores e seus secretários da saúde e da economia, o que contradiz
totalmente com a especialista no assunto, dificultando ainda mais o combate do vírus.
O estado de São Paulo registrou o primeiro caso, sendo também o primeiro da América
Latina, de um homem de 62 anos infectado que veio a óbito pelo novo coronavírus no dia 17,
e com o decorrer de 20 dias já eram mais de 500 mortes, com isso medidas dos governos
estaduais de evitar aglomerações e promover o distanciamento social tiveram que entrar em
vigor e ações para o incentivo a economia em meio ao combate ao vírus veio do governo
federal.
Em meio a todo esse caos, declarações e atitudes do presidente da República, Jair
Bolsonaro, contrariam recomendações de autoridades nacionais e internacionais de saúde,
sendo ações contramão as tomadas ao redor do mundo. Contudo, como exemplo o livro
Cogitamus de Bruno Latour, deve ser enquadrado no meio desse cenário, pois na segunda
carta, o conceito de prova assume o protagonismo da cena, tudo funciona muito bem ao seu
modo habitual e rotineiro até que, de repente, “paf, bug, gap, crise, furor”. Uma vez o
computador levado à equipe de técnicos, a indeterminação inicial começa a ser decifrada; a
fonte da perturbação é encontrada e um problema se revela progressivamente. Soluções e
hipóteses são testadas, examinadas, verificadas. Só então que, passado algum tempo, o
problema é, enfim, reparado, e o dono do computador pode usufruir de sua máquina, e
retomar o seu curso de ação. Essa alusão retrata a sociedade atual, onde tudo era “rotineiro”,
passa por um momento onde devemos acreditar na ciência, na qual assume o papel de
solucionar esse problema, chamado vírus.
No dia que a doença foi considerada uma epidemia o Distrito Federal foi à primeira
unidade a estabelecer o distanciamento social, o governador Ibaneis Rocha suspendeu por
cinco dias aulas tanto nas escolas públicas como nas privadas e também fez a suspensão de
eventos e atividades com atendimento ao público sendo elas restaurantes, bares, lojas e salões
de beleza, ficando em atendimento apenas aquelas que são de necessidade como os mercados
e drogarias. Após a primeira ação de quarentena os demais estados como São Paulo, Rio de
Janeiro entre outros também adotaram a medida na mesma semana.
Com a continuidade da quarentena o discurso do presidente da República foi condenado
por não se enquadrar as ações tomadas até então pelos 25 governadores seguindo as
recomendações do Ministério da Saúde. Com isso o discurso presidencial de que os meios de
comunicação espalham sensação de “pavor”, sendo visto por ele a doença como uma mera
gripe que pode ser tratada com cloroquina, um medicamento fortíssimo usado no tratamento
de malária desde sua descoberta em 1934, do qual pode deixar sequelas irreversíveis como
problemas na visão, danos musculares, crises epilépticas e baixa concentração de células
sanguíneas, o pedido do fim do “confinamento em massa” assim chamado por Jair Bolsonaro
foi recusado pelos governadores e os agentes de saúde e com isso um novo discurso teve que
ser feito.
Sem o fim do isolamento pelo bem da saúde, benefícios econômicos tiveram que ser
pensados para a economia não parar e os menos favorecidos não morrerem de fome, bancos
privados e bancos federais como o caixa disponibilizaram ajuda para cumprir com as ações
pensadas pelo governo, sendo elas auxilio tanto para medias empresas quanto para
trabalhadores informais, lembrando que todas essas ajudas disponibilizadas pelo governo são
de custo simbólico, não sendo um valor do qual o indivíduo recebe normalmente para
sustentar sua família.
Em meio de todo esse caos e com o número de casos aumentando governo convoca
médicos veterinários, dentistas e outros profissionais que se encontrão com formações na área
de saúde para o cadastramento do Sistema Único de Saúde (SUS) com isso se for preciso iram
trabalhar nos hospitais de campanha da pandemia.
Com ideias ainda distintas do presidente e seus secretários, o ministro da Saúde Luiz
Henrique Mandetta foi demitido após contrariar mais uma vez em uma entrevista o fim do
isolamento social, com isso o médico oncologista Nelson Teich foi o escolhido para ocupar o
cargo, mais em menos de um mês de comando ele pediu demissão por não compactuar com as
escolhas presidenciais do fim da quarentena. Portanto, Pazuello comanda o Ministério da Saúde
desde o dia 15 de maio, e foi publicado no "Diário Oficial da União" (DOU) no dia 3 de junho o
decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro, nomeando Eduardo Pazuello ministro interino da
Saúde.
De acordo com a demógrafa Márcia Castro, “[...], a gente tem a chance de oferecer ideias
para melhorar o controle, você não pode oferecer ideias se nunca foi do campo, [...], é no
campo que a gente entende as barreiras, as dificuldades de implementação”. Desse modo o
novo ministro não condiz com as recomendações da demógrafa, pois não tem formação na área de
saúde, logo será auxiliado no ministério por uma “equipe boa” de médicos, de acordo com o
presidente.
Com a progressão dos números o Brasil, vem se tornando o país epicentro da pandemia,
com casos registrados nos 26 estados e no distrito federal, o Brasil passa a representar o 2º
pais com mais casos sendo de 344.556, ficando apenas atrás dos Estados Unidos com
1.622.612, com isso as cidades que tiveram maior registro de óbito foi São Paulo, Rio de
Janeiro e Fortaleza fazendo com que seus governadores e prefeitos tomem ações mais
rigorosas como o lockdown, já implantado na última cidade citada e com planos de vigor na
cidade de São Paulo após atingir 42.973 casos e inúmeras mortes no dia 24 de maio de 2020.
Considerações Finais:

Ao chegarmos ao final desse trabalho, consideramos que ele apresenta uma tentativa de
compreensão e relação entre ciência tecnologia e sociedade e a pandemia por meio do livro
cogitamus de bruno latour e a live feita pelo Doutor em microbiologia Atila Iamarino.
Ao reviver os fatos ocorridos em Wuhan, é possível analisar como a falta de coordenação
entre ciência, política e sociedade podem acarretar problemas de escalas globais. Através de
uma intertextualidade, é possível usar o conto que Bruno Latour utiliza em sua primeira carta
do livro Cogitamus. Nesse conto Arquimedes irá procurar o rei Hierão e irá auxiliá-lo através
dos seus conhecimentos de ciência. Através desses conhecimentos foi possível produzir
tecnologias que por fim vieram a beneficiar a sociedade de Siracusa, cidade a qual estava
prestes a ser invadida pelo império romano. O livro consegue mostrar que a ciência necessita
se vincular a outras áreas para ter seus objetivos alcançados. Além disso, podemos observar a
ciência e política trabalhando em uma relação de simbiose, como ocorreu com Arquimedes e
Hierão, na imposição da quarentena para a sociedade. A iniciativa pelo lado cientifico de
recomendar a reclusão de indivíduos, tem fundamento na redução da propagação do vírus pela
sociedade para reduzir o contagio e a mortalidade causada pelo vírus. O meio político por
outro lado irá buscar evitar um colapso econômico causado pelo vírus, devido à necessidade
de se superar essa problemática o mais rápido possível.
Países como a China fizeram a utilização de mecanismos avançados para o controle de
população como o rastreamento de dispositivos celulares. Dessa forma a população sabia
onde se encontravam pessoas que eram portadoras do vírus e evitavam que uma cadeia de
transmissão fosse construída. Esse tipo de tecnologia soft, como cita Bruno Latour em seu
livro tenta facilitar, utilizando técnicas que não envolvem trabalhos braçais, mas é possível
inferir um caminho que a ciência toma com grandes riscos em relação à liberdade de cada
individuo. Aparentemente esta tecnologia é algo que avança, mas ela pode ser utilizada de
modo prejudicial à liberdade do individuo, se for utilizada do modo citado. O Vietnã acabou
destacando se ao enfrentamento do coronavírus e hoje esta retomando suas atividades
gradativamente. O país com aproximadamente 100 milhões de habitantes, mesmo com alto
índice de pobreza, conseguiu se preparar e realizar um confronto com o vírus direto graças a
uma antecipação. Mesmo sem tecnologias disponíveis como China e Estados Unidos, Vietnã
utilizou-se das forças armadas para imposição da quarentena. Foi possível observar que a
tecnologia pode auxiliar muito o combate, mas se feito uma estratégia de forma correta o país
pode conseguir enfrentar tais problemas com os recursos disponíveis. Comparando a atual
pandemia a outras ocorridas no passado, é possível analisar que em momentos de desespero
ou pane como cita Bruno Latour, o ser humano se mostra dependente dos processos
necessários para superação de problemas e as tecnologias envolvidas nestes processos.
No Brasil os impasses entre OMS (Organização Mundial da Saúde) e o governo atual de Jair
Bolsonaro, implícita o valor necessário da atividade cientifica. Ao contradizer as
recomendações de organizações respeitadas mundialmente, o atual governo expôs o país à
linha de frente da guerra sanitária. A Doutora em Demografia Márcia Castro em sua fala na
live de Atila Iamarino, enfatiza que para agir com responsabilidade em meio a este evento é
necessário você estar presente em atividade de campo, só assim é possível analisar como agir
de forma sábia. É necessário que os profissionais da saúde em aliança, juntos mostrem a
realidade ocorrida de perto às autoridades responsáveis, só dessa forma poderá ser possível
uma união entre os órgãos de saúdes e o governo atual.
Mesmo com o SUS (Sistema Único de Saúde), o Brasil no qual era referencia em combate a
crises epidemiológicas, não consegue reduzir o numero de contágios diários e mortes. Isto
mostra que nosso sistema de saúde esta andando na contramão do que esta sendo feitos por
outros países. É necessário através de todo aparelhamento brasileiro que era referencia antes,
seja utilizado de modo estratégico, como Márcia Castro pondera. Seguindo para o foco
mundial do vírus o Brasil esta a beira de um colapso sanitário, e grande parte disso é devido à
falta de correlação entre a ciência, política e sociedade.
Referencias:

 OPAS/OMS Brasil - Folha informativa – COVID-19 (doença causada pelo novo


coronavírus)-
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:co
vid19&Itemid=875
 Número de infectados no mundo pela Covid-19 passa de 3 milhões - Mundo -
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2020/04/27/interna_mundo,
848846/numero-de-infectados-no-mundo-pela-covid-19-passa-de-3-milhoes.shtml
 Da China à Itália, a diferença na quarentena do coronavírus | Nexo Jornal -
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/03/09/Da-China-%C3%A0-
It%C3%A1lia-a-diferen%C3%A7a-na-quarentena-do-coronav%C3%ADrus
 Coronavírus (COVID-19) - Google Notícias-
https://news.google.com/covid19/map?hl=pt-BR&gl=BR&ceid=BR:pt-419
 Coronavírus: veja a cronologia da doença no Brasil | Coronavírus | G1 -
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/04/06/coronavirus-veja-a-
cronologia-da-doenca-no-brasil.ghtml
 O curioso caso do Vietnã: o país pobre que derrotou a Covid-19 | VEJA -
https://veja.abril.com.br/mundo/o-curioso-caso-do-vietna-o-pais-pobre-que-derrotou-
a-covid-19/]
 Cloroquina – Wikipédia, a enciclopédia livre -
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cloroquina
 Cronologia do coronavírus no Brasil | Veja todo o conteúdo audiovisual publicado na
mediateca | DW | 07.05.2020-https://www.dw.com/pt-br/cronologia-do-
coronav%C3%ADrus-no-brasil/g-52930927
 https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/06/03/ha-quase-vinte-dias-no-cargo-
pazuello-e-oficializado-ministro-interino-da-saude.ghtml
 https://www.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude
 http://www.conass.org.br/o-brasil-tem-uma-vantagem-em-relacao-aos-outros-paises-
nos-temos-o-sus/

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