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Aluno do curso de especialização em engenharia de segurança do trabalho na FATEP – adriano@sistem.eng.br.
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Professor Doutor do curso de especialização em engenharia de segurança do trabalho na FATEP
RESUMO
Este artigo teve por objetivo demonstrar e apontar todas as necessidades de utilização de EPI
´s, EPC´s e quais profissionais podem ou não intervir nas cabines de energia para a realização
de manutenções e operações de acordo com as normas ABNT NBR 5410 (2004), ABNT NBR
14039 (2005) e NR-10 (2019). Os resultados apresentados foram obtidos através de inspeções
visuais nas instalações elétricas e por informações fornecidas pelos envolvidos, através de
documentação e esclarecimentos de seus prepostos. Ao final, foi concluído que todos os
profissionais que irão atuar em serviços no interior das cabines devem ser profissionais
qualificados, capacitados e autorizados, com os treinamentos de NR-10 (2019) e SEP
atualizados, além, é claro de estarem portando todos os EPIs, EPCs e ferramentais necessários
para cada tipo de atividade que será desenvolvida.
ABSTRACT
This article aims to demonstrate and point out all the needs for the use of PPE's, CPE's and
which professionals can and cannot intervene in the energy booths to carry out maintenance
and operations in accordance with ABNT NBR 5410 (2004), ABNT NBR 14039 (2005) and
NR-10 (2019). The results presented were obtained through visual inspections in the electrical
installations and through information provided by those involved, through documentation and
clarifications from their representatives. At the end it was concluded that all professionals
who will work in services inside the cabins must be professionals, qualified, trained and
authorized, with updated NR-10 (2019) and SEP training, in addition, of course, they are
carrying all PPE, EPC´s and necessary tools for each type of activity that will be developed.
KEYWORDS: NR-10, NBR-14039, NBR-5410, SEP, training, low voltage, medium voltage,
safety, power cabins.
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1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A NR 10[ CITATION Bra15 \l 1046 ] cita os pontos necessários para que os serviços
sejam realizados de maneira correta e segura conforme os itens 10.1.1 e 10.1.2 que se seguem:
“10.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e condições
mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo,
incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações
elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas
técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as
normas internacionais cabíveis.”
Abordando de maneira prática a NR-10 (2019) cita os pontos necessários para que os
serviços na área elétrica sejam realizados de maneira correta e segura, desde a concepção do
projeto, até a manutenção do sistema, correlacionando esta norma com as normas ABNT
NBR 5410 (2004) e ABNT NBR 14039 (2005).
Conforme é possível se verificar no item 1.1 da ABNT NBR-5410 (2004):
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“1.1 Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações
elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens.”
E no item 1.1 da ABNT NBR-14039 (2005) conforme exposto a seguir:
“1.1 Esta Norma estabelece um sistema para o projeto e execução de instalações
elétricas de média tensão, com tensão nominal de 1,0 kV a 36,2 kV, à frequência industrial, de
modo a garantir segurança e continuidade de serviço.”
Essas normas sendo correlacionadas estabelecem os padrões e critérios que garantem a
segurança completa de uma instalação, tratando os projetos com os critérios de
dimensionamento e aumentos de estrutura, a execução das instalações e manutenções durante
todo o tempo do trabalho com energia, procedimentos e processos de trabalho durante as
manutenções corretivas, preditivas e emergenciais.
É possível observarmos muito claramente a preocupação com a segurança dos
trabalhadores no item 5 da ABNT NBR-5410 (2004), o que corrobora com as afirmações
anteriormente expostas:
“5 Proteção para garantir segurança
5.1 Proteção contra choques elétricos
5.1.1 Introdução
5.1.1.1 Princípio fundamental
O princípio que fundamenta as medidas de proteção contra choques especificadas
nesta Norma pode ser assim resumido:
- partes vivas perigosas não devem ser acessíveis; e
- massas ou partes condutivas acessíveis não devem oferecer perigo, seja em condições
normais, seja, em particular, em caso de alguma falha que as tornem acidentalmente vivas.
Deste modo, a proteção contra choques elétricos compreende, em caráter geral, dois
tipos de proteção:
a) proteção básica (ver 3.2.2) e
b) proteção supletiva (ver 3.2.3).
NOTAS
1 Os conceitos e princípios da proteção contra choques elétricos aqui adotados são
aqueles da IEC 61140.
2 Os conceitos de proteção básica e de proteção supletiva correspondem,
respectivamente, aos conceitos de proteção contra contatos diretos e de proteção contra
contatos indiretos vigentes até a edição anterior desta Norma.
3 Exemplos de proteção básica:
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- isolação básica ou separação básica;
- uso de barreira ou invólucro;
- limitação da tensão;
4 Exemplos de proteção supletiva:
- eqüipotencialização e seccionamento automático da alimentação;
- isolação suplementar;
- separação elétrica.”
O que deixa extremamente claro que os trabalhadores do ramo elétrico estão expostos
constantemente a riscos e perigos inerentes ao trabalho que necessitam desenvolver
demonstrando a clara necessidade da busca constante por processos e padrões para garantir
uma maior segurança na execução das tarefas.
2.1. Definições.
2.1.1. Perigos.
Segundo a ABNT NBR 21101 (2014) perigo é uma fonte ou situação com potencial
para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade, dano ao meio ambiente
do local de trabalho, ou uma combinação destes, como por exemplo a função de carga e
descarga de materiais pesados ou explosivos, trabalho em fornos de pintura, torno mecânico,
processos de soldagem e todas as demais funções que oferecem riscos aos trabalhadores.
2.1.2. Riscos.
3. MATERIAIS E MÉTODOS.
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não-elétricos para veículos automotores não compreendidos nas demais subclasses (rodas,
radiadores, tanques de combustível, pára-choques, pedais, tubos de escape, etc.)”
A empresa compreende em seu sistema elétrico a baixa e a média tensão, composta na
média tensão de uma cabine de medição e quatro cubículos de transformação e na baixa
tensão o QGBT (Quadro Geral de Baixa Tensão) que faz a proteção do secundário do
transformador e alimenta os demais quadros de energia da empresa.
Levando em consideração os perigos e riscos da operação de quem irá intervir no
sistema.
No interior da cabine de energia se encontram os medidores da CPFL e os cubículos
de proteção e distribuição para as demais cabines, estas de transformação. Ao todo são 4
cabines espalhadas pela empresa, cada uma locada estrategicamente no “site” para
alimentação das cargas existentes em baixa tensão.
As cabines de transformação contêm cubículos blindados em seu interior e
transformadores a óleo, a alimentação dos transformadores, entrada e saída é realizada através
de cabos, próprios para o primário e secundário do transformador.
Os QGBT´s (Quadros Gerais de Baixa Tensão) no interior das cabines estão locados
próximos aos transformadores e com espaço para manutenções e manobras.
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Tabela 1 - Competência de pessoas (Fonte: ABNT NBR 14039, 2005)
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serviços no interior das cabines conforme o item 10.2 da NR-10 (2019) que são as medidas de
controle.
Para isso deve ser realizada uma análise de risco pontual, para cada tipo de serviço,
estipulando exatamente o trabalho que a ser executado, os responsáveis e as etapas desde o
preparo, desligamento, execução do trabalho, conferência e religação. A partir daí poderão ser
definidos os ferramentais, os equipamentos de proteção coletiva e individual dos profissionais
envolvidos.
Abaixo modelo do procedimento de segurança e análise de risco adotados:
“Esse procedimento e os detalhes do projeto devem ser passados um dia antes (no
mínimo) junto com o responsável do serviço e, modificado de acordo com o tipo do trabalho a
ser realizado.
No dia do serviço esse processo deve ser passado pelo responsável para a equipe que
realizará o serviço (Tabela 2) e o respectivo procedimento.
1. Uniforme antichamas (calça e jaleco) – Classe 2. Óculos de proteção;
conforme determinação;
3. Bota de segurança para eletricista; 4. Viseira de proteção;
5. Luva de raspa; 6. Conjunto de aterramento
7. Luva de borracha – Classe 15kV; 8. Vara de manobra;
9. Capacete com jugular; 10. Detector de tensão
Tabela 2 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA (Fonte: Autor)
PROCEDIMENTO:
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a. Verificação dos trabalhos executados;
b. Retirada das ferramentas manuais;
c. Retirada dos materiais (sobras);
d. Retirada dos equipamentos de análises e medição;
e. Limpeza do local;
f. Reconexão dos cabos e barramentos nos equipamentos;
Grau Impacto
Probabilidade
Qualitativa
Descrição da Tarefa Riscos Análise Responsável
Supervisor de
Acesso a área
Choque elétrico e arco elétrico, Engenharia e
classificada, longo 4 4 Alto
morte Supervisor de
período de permanência
Manutenção
Manobra em
Choque elétrico e arco elétrico, Eletricista 1 e
equipamentos 3 5 Alto
morte Eletricista 2
energizados
Supervisor de
Choque elétrico, rompimento das
Testes nos equipamentos Engenharia e
isolações dos equipamentos, 3 5 Alto
da instalação Supervisor de
lacerações, queimaduras
Manutenção
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Limpeza da área ao Todos os
Curto circuito 3 5 Alto
término dos serviços envolvidos
Supervisor de
Choque elétrico e arco elétrico, Engenharia e
Religação da cabine 4 4 Alto
morte Supervisor de
Manutenção
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risco, verificação da reconexão de todos os pontos (devido aos
testes, limpezas e reapertos), realzar check list de execução de
todas as etapas do serviço conforme documento "Procedimento de
segurança"
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.
4.1. Aplicação:
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tensão; luva de raspa; aterramento provisório; diagrama unifilar atualizado, disponível no
interior da cabine e placas de advertência e sinalização de perigos.
Vale ressaltar que as classes de tensão dos EPIs e EPCs devem ser condizentes com a
tensão que chega no primário do transformador, por exemplo se estas forem de 11,9kV,
13,8kV, deve-se considerar uma classe de 15kV.
A NR-10 (2019) trata em seu anexo II as zonas livres, controladas e de risco para que
sejam analisadas as utilizações dos EPIs e EPCs em cada situação, trata também as distâncias
de segurança conforme a tensão encontrada no local de trabalho em kV (quilovolts).
Levando-se em consideração as determinações de zona livre, controlada e zona de
risco para as cabines de energia, podemos determinar que no caso de cabines com cubículos
blindados as áreas ao seu entorno são zonas livres, ao contrário das cabines convencionais
aonde ao adentrar já estamos na zona controlada, devido à ausência de proteção mecânica.
Entretanto devemos levar em consideração que as cabines são zonas controladas,
mesmo com cubículos blindados, sendo assim pessoas com a definição de BA1 não podem
adentrar as mesmas, consequentemente sendo obrigatórias as observações de perigo e controle
de acesso nas portas.
As portas devem conter trancas com chaves que ficam apenas com as pessoas do tipo
BA4 e BA5, além da possibilidade de uma falha, por exemplo se a porta de um cubículo ou
do QGBT não estiver totalmente fechada ou vedada o trabalhador que estará realizando a
vistoria se aproximará da zona controlada e de risco sem os EPI´s corretos, não sendo
aconselhável o acesso ao interior das cabines sem a utilização dos corretos EPC’s e EPI’s.
Para tornar as atividades elétricas sempre seguras, é importante que as empresas
sempre tenham os itens acima tratados como mínimos para seu quadro de colaboradores e,
para quando forem realizadas as contratações de empresas prestadoras de serviço na área
elétrica, que tenham como processo interno e apliquem entre seus profissionais as seguintes
rotinas:
Dar sempre atenção especial ao bloqueio de fontes de energia elétrica, reforçando
sempre entre os eletricistas o uso obrigatório do Cartão de Impedimento, Cadeados de
Segurança e Travas de Seccionamento elétrico; este sistema visa diminuir o risco de
energização acidental durante a manutenção de máquinas, equipamentos e redes elétricas
principalmente quando mais de um profissional está trabalhando nessa máquina e/ou
equipamento. NR 10 (2019) item 10.3.2.5.2 e ABNT NBR 5410 (2004) item 5.6.4.2.3.
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Quando da realização de serviços em locais úmidos ou encharcados bem como o piso oferecer
condições propicias para a condução da corrente elétrica, sempre utilizar extensões elétricas
alimentadas por transformador de segurança ou por tensão elétrica não superior a 24 volts
para prevenir contra choques por contatos indiretos (ABNT NBR 5410, 2004).
Quando o serviço for executado em local isolado e confinado, principalmente à noite,
por medida de segurança deverão trabalhar sempre 02 eletricistas juntos, ambos treinados em
técnicas de salvamento por respiração artificial.
Importante ressaltar que a definição de instalação elétrica desenergizada é dado pelo
item 10.5 da NR 10 (2019), conforme o descrito abaixo, devendo ser seguido na íntegra.
As vestimentas de trabalho dos eletricistas, tanto terceiros como os fixos, deverão ser
adequadas às atividades, devendo contemplar a proteção contra emissão de arcos elétricos.
NR 10 (2019) item 10.2.9.2 e NR-6 (2018), dimensionados em conformidade com o cálculo
de incidência de arcos elétricos (ATPV).
4.3. Recomendações:
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Efetuar periodicamente a medição da resistência de aterramento do sistema de
aterramento, ou seja, painel de energia e aterramento da cabine, mantendo programa de
medição periódica, conforme ABNT NBR 5419 (2015) e ABNT NBR 5410 (2004);
Efetuar periodicamente a revisão nas instalações de cabos no interior de canaletas e
bandejamentos de maneira a eliminar cabos expostos, grandes densidades e acúmulo de
resíduos, principalmente onde os cabos estiverem nas áreas de contenção ou drenagem de
óleo dos transformadores;
Embutir fiações expostas em eletrodutos, calhas ou outros meios que protejam as
mesmas de agressões à isolação, evitando também possíveis contatos de pessoas;
Efetuar o aterramento de novos equipamentos que estejam sem o devido sistema;
Procurar instalar sempre, chaves secionadoras com fusíveis ou disjuntores
termomagnéticos individuais, em todos os circuitos que não possuam seccionamento e
proteções independentes;
Nas operações em que haja a exposição direta às redes ou outras em que haja o
contato dos funcionários com partes condutoras de corrente, quando da realização da
atividade de manutenção, mesmo estando estas desenergizadas, proceder sempre o
aterramento temporário, garantindo a segurança dos trabalhadores, de acordo com o
procedimento do item 10.5 da NR 10 (2019);
Manter controle periódico quanto à efetiva utilização do procedimento de segurança
para a execução de trabalhos de manutenção em instalações elétricas (Permissão de Trabalho),
conforme itens 10.5 e 10.6 da NR 10 (2019);
Utilizar sempre norma de segurança específica para atividades com energia elétrica;
Utilizar sempre os bloqueios de energia por meio de cadeados trava nas chaves de
seccionamento elétrico. Este sistema visa eliminar a possibilidade de energização acidental
durante a manutenção de máquinas, equipamentos e redes elétricas, principalmente quando
mais de um profissional está trabalhando na mesma máquina. ABNT NBR 5410 (2004) item
5.6.4.2 e NR 10 (2019) item 10.5;
Verificar se os eletricistas contratados estão reciclados periodicamente em primeiros-
socorros. Todos os eletricistas autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar
primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardiorrespiratória.
item 10.12.2 da NR 10 (2019), além é claro dos treinamentos de NR-10 e SEP;
Os painéis elétricos de Força e Comando, os cubículos, as portas das cabines e etc.
devem possuir sinalização de advertência do risco de Eletricidade e tensão de trabalho.
5. CONCLUSÃO
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Os profissionais que irão atuar em serviços no interior das cabines devem ser
profissionais, qualificados, capacitados e autorizados, com os treinamentos de NR 10 (2019) e
SEP atualizados, além, é claro de estarem portando todos os EPIs, EPCs e ferramentais
necessários para cada tipo de atividade que será desenvolvida.
Juntamente a isso, deve ser executado um trabalho em conjunto a área de segurança
do trabalho e o responsável pela manutenção da empresa no momento das manutenções,
acessos e operações a elaboração da análise de risco e da permissão de trabalho. Onde será
visto pontualmente todos os riscos envolvidos na atividade.
Com as recomendações acima expostas, o planejamento dos trabalhos e
gerenciamento de seus riscos, todos os envolvidos nos trabalhos tem uma maior
confiabilidade e segurança no caso de uma intervenção no sistema, sem causar danos
colaterais, por acidentes, atrasos e futuros defeitos que poderiam ser sanados.
Apresentando por meio das normas quais devem ser as documentações, os
equipamentos de proteção (individuais e coletivos) e os profissionais que podem operar ou
não,
As empresas que possuem cubículos blindados, QGBTs em conformidade com a
NR-10 (2019) e cabos isolados, a proteção é considerada completa e o acesso é livre,
entretanto, por se tratar de uma área restrita, mesmo que o acesso possa ser feito sem EPIs o
acesso das pessoas tipo BA1, ainda não é possível bem como a operação dos sistemas que
continua restrita aos profissionais autorizados, conforme podemos observar nos itens 6.3.3.1 e
9.1.6 da ABNT NBR 14039 (2005).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______NBR 5419: Proteção Contra descargas atmosféricas Parte 01, Parte 02, Parte 03 e
Parte 04. Rio de Janeiro (2015).
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