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ROTEIRO 06 10 Religiões Brasileiras que vc não sabia que existiam

INTRODUÇÃO (CÂMERA FECHADA)

SAUDAÇÕES TEOLOGICAS TUPINIQUIM

EU SOU O GIGIO.

EU SOU O THIAGO.

(CÂMERA ABERTA)

E ESSE É O CANAL DOS DOIS

TODO MUNDO CONHECE A DIVERSIDADE CULTURAL PRESENTE NO BRASIL, SEJA ÉTNICA,


MUSICAL, CULINÁRIA E COM A FÉ NÃO SERIA DIFERENTE. O BRASIL ESTÁ ENTRE OS PAÍSES
MAIS RELIGIOSOS DO MUNDO, É O 3º PAÍS ONDE MAIS SE ACREDITA EM DEUS OU EM UM SER
SUPREMO, ATRÁS APENAS DA INDONÉSIA E DA TURQUIA.

OU SEJA, TODA ESSA MISTURA CULTURAL, GEROU O SINCRETISMO RELIGOSO QUE SE FAZ
PRESENTE NO DIA A DIA DO BRASILEIRO. QUEM NUNCA, MESMO QUE POR FORÇA DE
EXPRESSÃO, FALOU QUE PRECISA TOMAR UM BANHO DE SAL GROSSO PRA TIRAR ENERGIA
NEGATIVA? OU ENTÃO MESMO QUE POR BRINCADEIRA NUNCA USOU A EXPRESSÃO “TÁ
AMARRADO” TÃO PRESENTE NOS CULTOS NEO PENTECOSTAIS.

O SINCRETISMO ACOMPANHA O BRASIL PRATICAMENTE DESDE O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO,


AINDA NO SÉC XV COM O SURGIMENTO DA SANTIDADE, A PRIMEIRA EXPRESSÃO RELIGIOSA
SINCRÉTICA DO BRASIL, QUE MISTURA CRENÇAS E PRÁTICAS INDIGENAS COM O
CATOLICISMO. O TEMPO PASSOU E SURGIRAM RELIGIÕES BRASILEIRAS COMO A UMBANDA, O
CANDOMBLÉ E O DAIME. PORÉM, ESSAS NÃO SÃO AS ÚNICAS E HOJE, VAMOS CONHECER 10
RELIGIÕES BRASILEIRAS QUE VOCÊ NÃO SABIA QUE EXISTIAM. MAS ANTES, CURTA O VÍDEO,
COMPARTILHE E SE INSCREVA NO CANAL, NOS AJUDE A TRANSCENDER O ALCANCE DESSE
VIDEO, PARA JUNTOS ALCANÇARMOS A ILUMINAÇÃO.

EITA, FALOU DIFÍCIL AGORA.

DESENVOLVIMENTO

1. Xambá - O povo Xambá habitava a região norte da região de Ashanti (em Gana) e a região
do Planalto de Adamawa (parte de Camarões e da África Central). É similar ao Candomblé,
porém o nome Candomblé é mais conhecido com os cultos das nações Nagô, Jeje e Bantu,
além disso o Xambá tem diferença nas liturgias, assentamento de orixás, entre outros
detalhes. Se faz mais presente em Olinda, Pernambuco, porém sua origem foi em Maceió,
Alagoas. Infelizmente está quase extinta.

2. Xangôs do Nordeste – Também conhecido como Xangôs de Pernambuco ou Xangôs do


Recife. Xangô é conhecido como o Orixá da Justiça, dos raios e trovões. Isso sim é um deus
do trovão raiz e não um loirinho Nutella, divindade africana que foi rei de Oyó na Nigéria.
Mas nesse caso, Xangô diz respeito a um culto afro-brasileiro da nação nagô Ebá presente
principalmente nas regiões da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe. Devido a
popularidade desse orixá, as roças de Candomblé eram chamadas de Xangô. Mas essa
nomenclatura foi dada por aqueles que estavam fora da religião, mas acabou pegando o
nome. Embora o Xangô tenha liturgias e crenças que diferem de outras práticas e dão uma
identidade única para esse culto.

3. Batuque – O Batuque Gaúcho, como o próprio nome diz é uma Religião surgida no séc XIX
no Rio Grande do Sul que se estendeu para países vizinhos como o Uruguai e a Argentina.
O culto é dividido em nações: Ijexá, Jeje, Jeje-Ijexá Cabinda e Oyó. Lembrando que o
conceito de nação para a África pré-colonial, era mais ligado ao grupo étnico cultural, do
que o espaço geográfico em si. O batuque tem ritos e liturgias próprios que assim como o
Xambá e o Xangô que os diferencia da religião irmã mais famosa, o Candomblé.

4. Tambor de Mina – Essa Religião também de matriz africana surgiu na região do Grão Pará
no séc XIX. Oriunda do reino de Daóme do povo Jeje, onde hoje se localiza o Benim e parte
do Togo. Cultuam os Voduns, divindades oriundas dessa região, equivalente aos orixás do
povo Iorubá. Algumas casas têm culto aos encantados, seres que na verdade, não
morreram, mas deixaram o plano físico em matéria, mas não é comum encontrar culto a
entidades de Umbanda, como Caboclos e Exus. Essa religião surgiu com a chegada da
Rainha Daomeana Nã Agotimé, que ficou conhecida aqui como Maria Jesuína e fundou a
Casa das Minas em meados do séc XIX.

5. Catimbó – Também chamado de Culto a Jurema Sagrada é uma expressão religiosa que
data do séc XVI. Com raízes muito fortes em Alhandra na Paraíba, essa religião absorveu
muito da Pajelança e da Encantaria, porém sem muita influência africana, no Catimbó, não
são cultuados Orixás, apenas os Mestres Juremeiros, que também são seres encantados.
Caracteriza-se pelo uso do Cachimbo como instrumento mágico, normalmente feito de
angico ou jurema. Além da bebida feita desta planta, o vinho de jurema, que dizem ter
propriedades enteógenas. O famoso Zé Pelintra é uma entidade originária do Culto de
Jurema que posteriormente foi adotado também pela Umbanda.

6. Terecô – Palavra de origem Bantu (povo da região do Congo e Angola) significa celebrar
com tambores é uma outra religião de matriz afro presente no norte do país. Essa é a
religião que era praticada pelo famoso Bita do Barão de Codó no MA, pai de santo falecido
em 2019. Pode ser considerada uma variação do Tambor de Mina por ter as mesmas
origens, porém agregou outras influências como a da Umbanda, da Encantaria. Tem como
padroeira Santa Barbara que é Sincretizada com Oyá (Iansã).

7. Babaçuê – Assim como o Terecô, o babaçuê também é uma variação do Tambor de Mina.
Tanto que a palavra Babaçuê é possivelmente uma variação de Barbara Soeira, Rainha da
Família do Lençóis da Encantaria Maranhense e como é chamado o Terecô no Maranhão.
Presente também no norte do País em especial no Amazonas e Pará. E apesar de citarmos
algumas vezes a Encantaria, embora alguns considerem como, ela não é uma religião em
si, mas sim uma prática espiritual que foi sendo absorvidas por essas religiões. Caso você
queira saber mais sobre a Encantaria e os Encantados, deixa aqui nos comentários.

8. Cabula – Religião surgida no Espírito Santo nas primeiras décadas do século 19, por
quilombolas Bantu e Malês (Seguidores do Islã) que teve muita influência da Maçonaria. A
cabula seguia uma estrutura de apoio social, dando condições através de comércio para
que suas crianças libertas recebessem estudos e foram estes que posteriormente
ingressaram na Maçonaria, trazendo alguns de seus ritos para o culto, bem como o sigilo e
discrição de suas práticas. Tanto que é dito que o nome, cabula deriva de Cabala, não a
Kabbalah Judaíca, mas Cabala no sentido de grupo secreto. A Umbanda teve muitas
influências da Cabula em sua formação.

9. Jarê – O Jarê também é de matriz africana, com fortes influências da Pajelança, está
presente na região da Chapada Diamantina. Nas regiões de Iraquara, Lençóis, Mucugê,
Palmeiras, dentre outras que fazem parte do mesmo território. Mais simples do que o
Candomblé e a Umbanda, configurando amálgama resultante de processo de fusão que
implica elementos de cultos das nações bantu e nagô, aos quais se somam aspectos do
catolicismo rural, da umbanda e do espiritismo kardecista. jarê é termo de origem iorubá
significando “quase cair ao solo” ou “cortar através”. Outra possibilidade é que seja a
corruptela de "njale", palavra que designava uma cerimônia de habitantes das atuais
regiões da Nigéria e Benim.

10. Macumba Carioca – A palavra mais conhecida de 10 entre 10 religiosos de qualquer seara
em todo Brasil. Afinal, qual, padre, pastor, rabino nunca disse, isso pode é Macumba. Mas
você sabe o que realmente é Macumba?
Macumba é uma arvore da mesma família do Jequitibá, da madeira dessa arvore eram
feitos instrumentos musicais, principalmente uma espécie de reco-reco que também levou
o nome de macumba.
No Rio de Janeiro do século 19, surgiu essa expressão religiosa que pode ser considerada
mãe da Umbanda. As sessões dessa religião eram normalmente realizadas em locais
abertos, como em encruzilhadas por exemplo. As pessoas passavam e viam essas pessoas
tocando macumba.... daí que surgiu o nome associado pejorativamente como feitiço,
magia.
Com o surgimento da Umbanda no século 20, a Macumba Carioca foi sendo Incorporada
pela Umbanda e pela Quimbanda

CONCLUSÃO

BOM GALERA, ESSA FOI A NOSSA LISTA DE 10 RELIGIÕES BRASILEIRAS QUE VOCÊ
PROVAVELMENTE NÃO CONHECIA.

OU TALVEZ CONHECIA, NÉ? CASO VOCÊ CONHEÇA OUTRA RELIGIÃO QUE NÃO FALAMOS
AQUI, DEIXA AI NOS COMENTÁRIOS. NÃO ESQUEÇA DE CURTIR O VÍDEO E SE INSCREVER NO
CANAL, SENÃO A GENTE VAI MANDAR UMA MACUMBA PRA VOCÊ...PERA AÍ, É O
INSTRUMENTO, GALERA!

VOCÊ DISSE INSTRUMENTO? HEHEHE

PUTZ!!! DEPOIS DESSA, FALOU GALERA!

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