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Unidade II - Confiabilidade de Sistemas

Conteúdo

Introdução ao Tema

Caro(a) aluno(a),

Iniciaremos o estudo do tema com a leitura dos três textos abaixo:

A pressão por melhores indicadores de produtividade, disponibilidade e


confiabilidade nas organizações tem aumentado a cada ano, tornando
os diversos processos de trabalho aliados neste sentido, pois todos
participam diretamente ou indiretamente no sentido de proporcionar
melhores práticas de trabalho.

Quando nos envolvemos com os ativos relacionados aos processos


produtivos, estamos a todo o momento necessitando utilizá-los da
melhor maneira possível, tendo nos indicadores já mencionados um
sinal de qual caminho estamos percorrendo para que possamos nos
alimentar de informações, com o objetivo de buscarmos práticas cada
vez mais atualizadas no sentido de obtermos resultados cada vez
melhores.

Contribuindo para atingir as melhores práticas de trabalho, temos na


metodologia de análise de falhas um aliado extremamente importante,
pois dessa maneira estaremos aplicando o que denominamos
Engenharia de Manutenção, na constante busca pela identificação da
causa do problema, determinando uma ação de bloqueio e a solução
dos problemas que interferem negativamente nos indicadores que
medem o desempenho das áreas de processo.

Esse processo de trabalho tem como característica ser realizado através


da utilização de grupos multidisciplinares. Como um dos maiores
motivadores em qualquer nível hierárquico dentro de uma organização é
o colaborador, trabalhar criativamente, com autodesenvolvimento,
envolvendo-se com o problema do ativo instalado, estamos aliando essa
metodologia com a chave natural do sucesso.

Fonte: < http://www.abraman.org.br/arquivos/192/192.pdf>

O desempenho das empresas em ambientes concorrenciais encontra-se


cada vez mais relacionado com a capacidade das empresas em
produzir, armazenar e disseminar conhecimento.

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Essa importância é intensificada quando o conhecimento é usado para a
análise de falhas, com o objetivo de evitar a ocorrência de problemas e
aumentar a confiabilidade dos sistemas.

Dentro desse contexto, o presente trabalho apresenta a aplicação da


Gestão do Conhecimento para a análise de falhas em uma empresa
distribuidora de energia elétrica.

O foco desse artigo é a apresentação de um modelo para mapeamento


de falhas e de um sistema de informação que operacionalize o método.
Tal sistema auxilia na construção das árvores de falhas, no
armazenamento de documentos, fotos e descrições relacionadas para
cada árvore de falhas desenvolvida.

Em suma, esse trabalho apresenta uma aplicação prática da Gestão do


Conhecimento que enseja uma metodologia nova e de uso comprovado.

Fonte: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
65132006000100014>

Na indústria moderna, todos os indicadores de performance são


medidos de tal forma a poder identificar as perdas naturais do processo
produtivo como um todo e, assim, constituir times de melhoria capazes
de atacar em sua causa raiz, eliminando-as.

Este trabalho apresenta os tipos de falhas existentes dentro de um


processo produtivo e suas prováveis causas, tendo o ciclo CAPDo e o
Diagrama de Ishikawa como plataformas de análise.

O mesmo foi realizado em uma indústria de bebidas da região,


especificamente em uma linha de envase e que forneceu informações
necessárias para montagem de gráficos de pareto e fluxograma,
ilustrando os percentuais de perda e o tratamento das falhas ocorridas
no equipamento que obteve maiores índices de paradas na produção no
período analisado.

Contudo, o alicerce da melhoria contínua é a TPM (Total Productive


Maintenance) que, além de aprimorar e nivelar o conhecimento, as
habilidades e as atitudes das pessoas, consegue transformar a estrutura
da empresa em termos materiais, ou seja, revitalizar máquinas,
equipamentos e ferramentas ao mesmo tempo em que reduz perdas de
matéria prima e produto.

Fonte: < http://www.admpg.com.br/revista2014_2/Artigos/6%20%20-


%20Artigo_6.pdf>

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A confiabilidade dos sistemas é um tema intimamente ligado à área de
qualidade. Os estudos seguem a temática de identificar possíveis erros
e falhas do processo que possam ser causas de perigos e danos ao
colaborador.

Leitura Obrigatória

Caro(a) aluno(a),

Perceba, na citação abaixo, a importância do processo de decisão e confiança:

Decisões complexas, onde os fatores levados em consideração não são


inteiramente conhecidos, colocam o decisor em um contexto de incerteza,
abrindo margem para a manifestação de critérios subjetivos de decisão.

Assim, a confiança em quem endossa uma determinada decisão pode mostrar-


se um elemento importante na percepção do risco envolvido na decisão e no
comportamento do decisor.

Alguns teóricos enfatizam que situações de risco criam a necessidade de


confiança, outros autores argumentam que o risco é um resultado da confiança.

É objetivo desta tese verificar a influência da confiança no grau de risco


percebido, na disposição em assumir o risco percebido e na manifestação
individual de uma decisão em um contexto complexo para seleção de
alternativas.

Assim, parte-se da relação entre controle, intenção e comportamento


estabelecida na Theory of planned Behavior (TPB) e incorporam-se os
construtos risco e confiança.

Para verificação empírica, criou-se um jogo de investimentos no mercado de


ações para observar o comportamento decisório dos participantes. No jogo, os
145 participantes qualificados foram submetidos a relatórios de três diferentes
autores (com currículos que inspiravam diferentes níveis de confiança), que
endossavam a compra de ações de três diferentes empresas.

Ao longo das atividades, os participantes eram submetidos a questionários


(validados em um estudo piloto) para mensuração (1) da sua propensão ao
risco e à confiança, (2) do seu grau de confiança no autor de cada relatório, (3)
do risco percebido na compra da ação endossada no relatório e (4) da intenção
em comprar determinada ação.

De modo a dar suporte à teoria da base, o comportamento era medido a partir


da efetiva decisão em comprar a ação de uma das três empresas
determinadas.

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Como resultado, verificou-se que a confiança tem papel importante na
formação do risco percebido somente para os indivíduos com baixa propensão
ao risco. Por meio da relação estreita entre confiança e o controle percebido
pelo decisor sobre seu comportamento, verificou-se empiricamente que a
confiança pode atuar como substituta do controle nas relações, e que o risco
afeta diretamente o comportamento.

Ao final, discute-se sobre a aderência do modelo proposto ao comportamento


verificado no jogo de investimentos e sugerem-se alguns encaminhamentos a
partir dos resultados encontrados.

Acesse o artigo no link abaixo para se aprofundar no tema:

http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/30136/000780151.pdf?sequen
ce=1

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